Babilonia e a Igreja Católica

Ontem e Hoje.....

 

 Babilônia  antiga...

 

 Babilônia moderna...

 

( Babilônia  =  Confusão )

Torre de Babél

Ao longo dos anos, os juízos de DEUS têm se cumprido cabalmente sobre babilônia terrena. Ler: Is 13:01,22.

Is.14:01,20 - Is 21: 01,10 - I s 47:01,03 - Jr 50:01,46

Hoje não é diferente.

Vemos o Iraque – antiga Babilônia ser massacrada. Muitos não entendem o porquê de tantas matanças e destruição. Mas o que se esperar de um lugar, onde tentaram edificar uma cidade e uma torre que chegasse até o céu,  Gn 11: 04?

Foi nesse lugar que se deu o início da confusão de línguas, Gn 11: 07,09.

Desde Babel; passando por Nabucodonosor; e culminando em Saddam Hussein; Babilônia tem sentido o peso da mão de DEUS. Veja hoje o caos instalado no Iraque!

Caiu Saddam Hussein, caiu Babilônia terrena. E a Babilônia espiritual? 

Digo: tão certo como vive o SENHOR DEUS da bíblia, Babilônia espiritual está prestes a cair; junto com todo sistema religioso, político e comercial que está unido com ela.

No que tange ao religioso, faço questão de enfatizar, o ecumenismo.

Não tenho dúvidas em afirmar que a igreja católica apostólica romana é a babilônia espiritual. O que é dela está guardado. Sua hora está chegando...!

Existem muitos salvos na Babilônia espiritual. Pois ouvirão a palavra do evangelho da verdade; arrepender-se-ão e receberão JESUS CRISTO ressuscitado... Glória a DEUS!

Temos que pregar as boas novas. Aproveitar as oportunidades que o ESPÍRITO SANTO nos dá...

Agradeço a DEUS, por ter confiado esse espaço a mim o menor de todos.

Sei que o evangelho, só pode ficar encoberto para os que se perdem. Pois o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, 2 Co 4: 3,4...

Não devemos nos espantar com a carnificina no Iraque; não tinha como não acontecer. Assim como era certo o dilúvio; e a destruição de Sodoma e Gomorra...!

Lembremo-nos, que um maior juízo está por vir sobre toda terra, que está sendo entesourada para fogo, estando reservados para o Dia do juízo e destruição dos homens (povos) ímpios, 2 Pe 3: 7

Deixo para a igreja de DEUS esses versículos: Temos, assim, tanto mais CONFIRMADA a palavra PROFÉTICA, e fazeis bem em atendê-la, como a uma CANDEIA QUE BRILHA em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a ESTRELA DA ALVA nasça em vossos corações; sabendo, PRIMEIRAMENTE, isto: que NENHUMA PROFECIA DA ESCRITURA VÉM DE PARTICULAR ELUCIDAÇÃO; porque nunca, jamais, qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto HOMENS [santos] falaram da PARTE DE DEUS MOVIDOS pelo ESPÍRITO SANTO, 2 Pedro 1: 19,23. 

GUIA-ME

Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória. Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti“. Salmos 73: 24,25. O título pode paracer um contrassenso, porém é o que ocorre, e muito, dentro das igrejas, em nosso trabalho e em nossa parentela.

Não comecei com uma música, como costumo fazer em meus textos, pois música é emoção, sentida com a alma e este tipo de pessoas, por mais santas que aparentem ser, são desprovidas de temor a Deus e de sentimentos verdadeiros.É assustador ver como essas pessoas transitam nas igrejas, as vezes ocupam cargos, mas na verdade são ímpios, porque rejeitam a Palavra de Deus, considerando sua filosofia de vida, de máxima vantagem em tudo, a regra de suas vidas.Mas não para aí sua impiedade. Além disso, levam em si uma carga espiritual negativa, isto é, uma legião em si mesmas, que se camufla facilmente nos ambientes evangélicos, que muitas vezes está cheio de teatralidade com pouca ou nenhuma unção.A tudo isto junta-se a falta de temor a Deus. Como não conhecem a Deus, ou o conhecem distorcidamente, fruto dos ensinamentos errados em suas igrejas, continuam assim até que Deus as liberte ou se percam de uma vez por todas.A igreja não é um hospital ou clínica psquiatrica, mas Jesus Cristo tem poder para transformar os mais severos psicopatas em pessoas curadas e restauradas. Aqui entra a responsabilidade ministerial da igreja em ajudar.Vemos na história de José o comportamento errado de seus irmãos. Um comportamento de personalidades amorais, que se repete em nossos dias atuais. Não é mera coincidência.Dentro dos níveis variados de gravidade (leve, moderado e grave)  os vemos nas Sagradas Escrituras.  O psicopata leve trapaceia, aplica golpes mas não suja a mão de sangue, como Jacó.O moderado também trapaceia, não sente culpa ou remorso e até chega a usar da falsa morte para atingir seu objetivo, como os irmãos de José.

Já o psicopata severo bota a mão na massa, mata de verdade, não sente remorso e até sente prazer no que está fazendo, como no caso de Caim.A desinformação ou ingenuidade de alguns irmãos torna-os presas fáceis a ação dos psicopatas psudo-evangélicos. Uma das armas que possuimos é aprender com a experiências de outros, afim de reconhecê-los para sair de perto.Como são inteligentes, com sua parte racional funcionando plenamente, sabendo o que estão fazendo milimetricamente, talentosos em sua arte de representar e convencer as pessoas, são capazes de arruinar vidas, ministérios, destruir sonhos e levar almas para o inferno juntamente com eles.Creio que Deus interviu na vida de José e retirou-o do meio de seus irmãos daquela forma trágica, não apenas para formar o carater de José através das agruras e prepará-lo para o propósito Dele, mas para poupá-lo de ser realmente morto.Pois para quem finge a morte de alguém, matá-lo é apenas um passo de distância para acontecer de verdade.Como disse, vemos coisas semelhantes ao nosso redor. O que está escrito na Palavra de Deus muitas vezes ocorre em nosso meio, mostrando que a Palavra não é um conto de carochinha. A humanidade é a mesma, apenas o tempo cronológico foi que passou.Mas fica a certeza, que Asafe também teve no seu Salmo dos “Por quês”:Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores“. Salmo 73: 18,19.E também de que as obras do Diabo não prevalecerão contra os salvos e lavados no sangue do Cordeiro. Amém.

IGREJA CATÓLICA  -  A prostituta do Apocalipse

"Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo: «Vem cá e te mostrarei a sentença contra a grande prostituta, a que está sentada sobre muitas águas. Com ela fornicaram os reis da terra, e os habitantes da terra se têm embriagado com o vinho de sua fornicação». Levou-me no Espírito ao deserto, e vi a uma mulher sentada sobre uma besta escarlata cheia de nomes de blasfemia, que tinha sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e escarlata, enfeitada de ouro, pedras preciosas e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundicie de sua fornicação. Em sua fronte tinha um nome escrito, mistério: «Babilonia a grande, a mãe das prostitutaes e das abominações da terra . Vi à mulher embriagada com o sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesús. Quando a vi fiquei assombrado com grande assombro", Apocalipse 17:1-6.   A profecia fala de uma mulher chamada Babilonia, e diz que ela está sentada sobre a besta de sete cabeças e dez chifres. Que tem que A ver com o império católico nascido no ano 380 d.C., e com Babilonia, império destruído no 53a.C.  Igualmente São João, no Apocalipse, confirma: “Vi uma mulher sentada sobre o tapete escarlate, repleto de nomes blasfemos... Vestida estava a mulher de púrpura e escarlate, ricamente adornada de ouro e de pedras preciosas e de pérolas. Em sua mão segurava um cálice de ouro transbordante de abominações e de sujeiras de sua prostituição. Vi a mulher  embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus... As sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher se senta... João, Apocalipse, 17:1,18   

Pois bem, um destes símbolos, mais especificamente da passagem citada é o nome Babilônia, que queria referir-se à Roma pagã. Sabemos que a Roma pagã por sua devassidão moral era comparada à antiga Babilônia.Antes do Apocalipse, São Pedro em sua primeira epístola utilizou-se do mesmo termo para referir-se à Roma, 1Pd 5:13. Como Deus não é um Deus de confusão, o Anjo do Senhor fornece mais detalhes que facilitam a identificação da Prostituta, a inimiga de Deus. Vejamos o restante do trecho:
“O Anjo, porém, me disse: ‘Por que estás admirado? Explicar-te-ei o mistério da mulher e da Besta com sete cabeças e dez chifres que a carrega’. A Besta que viste existia, mas não existe mais; está para subir do Abismo, mas caminho para a perdição. Os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, ficarão admirados ao ver a Besta, pois ela existia, não existe mais, mas reaparecerá.   Aqui é necessário a inteligência que tem discernimento: as sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher está sentada.” Ap 17:07,09 
Pois bem!  É incorreto dizer que a prostituta que está sentada sobre os sete montes (que ficam na parte oriental) de Roma é a Igreja Católica, pois na época em que São João Evangelista redigiu o Apocalipse quem ali estava estabelecido era o Império Romano, que oprimia o povo de Deus.São João estava, justamente, transmitindo a mensagem do Anjo ao povo de Deus, a fim de informar que a vitória dos cristãos contra o Império Romano era iminente:“[os reis que a Prostituta possui, ou seja, os Imperadores Romanos] Farão guerra contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque ele é Senhor dos senhores e Rei dos reis, e com ele vencerão também os chamados, os escolhidos, os fiéis.”, Ap 17:03. Então o anjo me levou em espírito a um deserto, e vi uma mulher montada numa besta escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.

A "Santa Madre" Igreja

A mulher de Apocalipse 17 é a igreja mãe com suas filhas apóstatas.:

Apocalipse 17: 5     Somente a Igreja Católica Romana proclama ser a " MÃE " das igrejas Cristãs.

Além disso, para controlar espíritos desenfreados, ele [O Concílio de Trento ] decretou que ninguém pode confiar em seu próprio julgamento em assuntos de fé e moralidade, os quais os quais estão relacionados com a edificação cristã, torcendo a Bíblia conforme suas próprias concepções, e presumir que possa interpretar ao contrário daquilo que já foi estabelecido pela "Santa Igreja Mãe", a quem pertence a responsabilidade de Julgar o verdadeiro sentido das escrituras..  Os santos Pais, assim como nos concílios gerais em seus escritos e ações, tem chamado a Santa Igreja Romana A MÃE UNIVERSAL, aceitando e servindo com grande veneração a besta.     Eu reconheço a "Santa Igreja Católica Romana" como a mãe e ensinadora de todas as igrejas e o pontífice romano como sucessor do abençoado Pedro, chefe dos apóstolos e vigário de Jesus Cristo, eu prometo e juro obedecer verdadeiramente.

Mistério

Esta auto proclamada Igreja mãe é também a Misteriosa Babilônia, a Igreja apóstata de mistérios e fornecedora das doutrinas confusas de Babilônia. Note este texto de João Paulo II do serviço de imprensa do Vaticano. Datado de 17 Setembro, 1997.  Graças a maior atenção ao mistério da Igreja e a relação de Maria com ela, a Virgem começou a freqüentemente ser invocada mais como 'a Mãe da Igreja.

Mistério também é o termo usado pela Igreja Católica Romana para recorrer à Missa, especificamente a transubstanciação do pão e do vinho no corpo e sangue de Cristo. É uma parte fundamental do dogma católico. Estas são as palavras do Papa em latim.

O católico também está bem familiarizado com muitos "mistérios" pela recitação do rosário. Há 15 grupos de 10 rezas, (150 recitações) e durante cada grupo de 10 rezas, o católico contempla os "mistérios" da igreja como segue:

Os Quinze Mistérios do Rosário são divididos em três grupos: Os gozosos, os dolorosos, e os gloriosos.

  • Os 5 MISTÉRIOS GOZOSOS

    • O mistério da Anunciação

    • O mistério da visitação

    • O mistério do nascimento do Senhor

    • O mistério da apresentação no templo

    • O mistério do encontro de Jesus no Templo

  • Os 5 MISTÉRIOS DOLOROSOS

    • O mistério da agonia no Jardim

    • O mistério do pilar de açoites

    • O mistério da Coroação de espinhos

    • O mistério de Jesus carregando a Cruz

    • O mistério da Crucificação.

  • OS 5 MISTÉRIOS GLORIOSOS

    • O mistério da ressurreição

    • O mistério da ascensão de nosso Senhor

    • O mistério da descida do Espírito Santo

    • O mistério da ASCENSÃO da bendita virgem

    • O mistério da coroação da bendita virgem como Rainha dos Céus

O MAIOR  E MAIS PERNICIOSO DE TODOS OS MISTÉRIOS DA IGREJA CATÓLICA CHAMA-SE: A SANTÍSSIMA TRINDADE

O mistério da Trindade é a doutrina central da fé católica.

Sobre ele estão baseados todos os outros ensinamentos da Igreja.

A Igreja estudou este mistério com grande solicitude e, depois de quatro séculos de investigações, decidiu expressar a doutrina deste modo: Na unidade da Divindade há três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo – realmente distintas uma da outra.

Assim nas palavras do Credo de Atanásio: “O Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espirito Santo é Deus, e no entanto não são três deuses, mas um só Deus

 

A Igreja Perseguidora Embriagada com Sangue

Apoc. 17: 6   

Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando a vi, admirei-me com grande espanto.

A prostituta embriagada em sangue:

Espírito de Cristo, santifica-me.
Corpo de Cristo, salva-me.
Sangue de Cristo, embriaga-me.
Agua do lado de Cristo, lava-me..

A Igreja Católica Romana durante a idade média foi responsável pela perseguição e morte de milhares de cristãos que ousadamente liam a Bíblia, traduziam a Bíblia, ou pregavam usando a Bíblia e abandonaram as doutrinas e dogmas católicos tais quais a transubstanciação.  O fato de que a Igreja Católica Romana foi compelida a pedir perdão por seus pecados pela perseguição feita no passado, confirma uma mãe perseguidora e apóstata responsável pelo sangue dos santos descritos no apocalipse.

  A Cidade das Sete Montanhas

A mulher de apocalipse 17 esta sentada sobre sete montanhas.Apoc 17:9 ...As sete cabeças são sete montes sobre os quais a mulher esta assentada.Alguns apologistas da Igreja Romana tentam aplicar esta passagem como sendo Jerusalém. Não obstante, esse verso fala uma Igreja apóstata e perseguidora de Cristãos sediada em uma cidade de sete montanhas. Não há Igrejas Cristãs que tenham sua sede administrativa em Jerusalém, logo é muito fácil desfazer a possibilidade de que a profecia estivesse falando de Jerusalém. acrescente-se ainda que:Apocalipse 17:18 A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.Logo devemos procurar por uma igreja cristã perseguidora que reine sobre os reis da terra a partir de uma grande cidade conhecida por ter sete montanhas,.Devemos então considerar a  "Grande e eterna cidade de Roma", Sede da Igreja Católica Romana.   Procure em várias enciclopédias e você vai verificar que Roma é conhecida por " cidade das sete montanhas" . Estas sete montanhas são : Capitolina, Quirinal, Viminal, Esquilina, Celina (coelian), Adventina e Palatima. Aqui esta uma moeda na coleção do museu britânico, cunhada em 71 A.D. durante o reinado de Vespasiano ( 69-79A.D.) declarando-o como pontífice máximo ( titulo que depois foi adotado pelo Papa), A qual descreve a cidade de Roma, Como uma deusa sentada em sete montes e como uma loba alimentando Rômulo e Remo.( logo acima do R da palavra Roma na moeda)

Histórias

Babilônia  (Confusão)

Enquanto Harpago devastava os territórios da baixa Ásia, o próprio Ciro fazia o mesmo com a alta Ásia, subjugando todos os povos sem exceção alguma. Omitiremos sua maioria, mas mencionaremos os que deram mais trabalho a Ciro e mais merecem ser lembrados.

Depois de reunir sob sua hegemonia a totalidade do continente, Ciro atacou os assírios.

Há sem dúvida na Assíria muitas cidades importantes, mas a mais famosa e a mais forte era a Babilônia, onde após a destruição de Nínive o poder real tinha a sua sede.

Diremos a seguir o tipo de cidade que ela é.

Ela está situada em uma vasta planície, é quadrada e mede cento e vinte estádios de cada lado; sendo assim, o perímetro da cidade é de quatrocentos e oitenta estádios ao todo. Embora fosse grande a extensão da Babilônia, não conhecemos qualquer outra cidade cuja organização tenha igualado a sua.

Em primeiro lugar, há em toda a sua volta um fosso profundo e largo, cheio d’água. Depois, há uma muralha com a largura de cinquenta côvados reais e com a altura de duzentos côvados reais (o côvado real é três dedos mais longo que o côvado comum).

Devo mencionar além disso o que foi feito com a terra retirada do fosso e como a muralha foi construída. À proporção que o fosso era escavado, a terra retirada dele era transformada em tijolos; depois de pronto um grande número de tijolos, eles eram cozidos em fornos;

em seguida, usando-se asfalto quente como argamassa e intercalando-se a cada trinta camadas de tijolos uma camada de caniços, foi feito o primeiro revestimento do fosso, e depois a própria muralha de maneira idêntica. No alto da muralha e sobre seus bordos foram construídos compartimentos de um só pavimento, defronte uns dos outros; o espaço deixado livre entre esses compartimentos era o necessário para o trânsito de uma quadriga. Ao longo da muralha há cem portas de bronze maciço (da mesma forma que suas vergas e seus alizares).

Existe outra cidade a oito dias de marcha de Babilônia; ela se chama Is e deságua no Eufrates. Das nascentes desse rio saem juntamente com a água coágulos de asfalto, e de lá veio o asfalto para a muralha da Babilônia.

Assim foi construída a muralha da Babilônia. A cidade se compõe de dois lados, pois é dividida ao meio por um rio, cujo nome é Eufrates, vindo do território dos armênios; trata-se de um rio caudaloso, profundo e de curso veloz, cuja foz é no mar Eritraios. Em ambas as margens a muralha se prolonga até o rio; a partir daí se estende ao longo de cada barranco um muro de contenção, feito de tijolos cozidos, sem argamassa. A cidade propriamente dita é cheia de casas de três ou quatro pavimentos; as ruas que a cortam, principalmente as transversais, são retas. No ponto em que estas chegam à margem do rio existem portas baixas no muro de contenção, em número igual ao das ruas; essas portas são também de bronze e se abrem para o rio.

Essa muralha é então a couraça da cidade; existe ainda outra muralha interna, quase tão reforçada quanto a primeira, porém mais estreita. E em cada um dos lados da cidade havia um recinto central fortificado; num deles ficava a residência real, cercada por uma muralha alta e reforçada; no outro ficava o templo de Zeus Belos com suas portas de bronze, existente ainda no meu tempo; ele forma um quadrado com dois estádios de extensão em todos os lados.

No centro do templo foi construída uma torre maciça, com o comprimento e a largura de um estádio; no topo dessa torre foi construída outra, e no topo dessa foi construída ainda outra, e assim sucessivamente até completar oito torres; a rampa de acesso é construída externamente, em espiral em torno de todas as torres mais ou menos a meia altura há um patamar e bancos para repouso, onde se sentam as pessoas que sobem. Na última torre há um grande templo, e nesse leito há um grande leito com belos adornos. Nenhuma estátua de divindade foi posta naquele local, e nenhum dos mortais passa a noite lá, à exceção de uma única mulher dos arredores – uma escolhida entre todas pelo deus, segundo dizem os caldeus sacerdotes do deus.

Eles dizem ainda – quanto a mim, não creio em suas palavras – que o próprio deus vem ao templo e repousa no leito, à semelhança do que se passaria em Tebas no Egito (segundo dizem os próprios egípcios, pois lá também uma mulher se deita no templo de Zeus Tebano, e nenhuma das duas tem relações sexuais com homem algum). Acontece também o mesmo em Patara, na Lícia, com a profetisa do deus enquanto ela está em atividade (não há um oráculo aberto ininterruptamente naquele lugar); mas quando ele está em atividade, então ela se encerra com o deus no interior do templo durante as noites.

Existe também no templo da Babilônia, em baixo, num santuário, uma grande estátua de ouro de Zeus sentado, e perto dela há uma grande mesa de ouro; o pedestal e o trono são de ouro; tudo isso, segundo dizem os cladeus, foi feito com oitocentos talentos de ouro. Fora do templo há um altar de ouro, e existe ainda um outro grande altar onde são sacrificadas as rezes adultas, pois sobre o altar de ouro somente é permitido sacrificar animais não desmamados. Sobre o altar maior os caldeus queimam também mil talentos de incenso na oportunidade da celebração da festa desse deus.

Naquele tempo ainda havia nesse santuário uma estátua com doze côvados de altura, em ouro maciço (eu mesmo não a vi, mas repito as palavras dos caldeus).

Dareios, filho de Histaspes, que tinha planos a respeito da estátua, não se atreveu a apoderar-se dela, mas Xerxes, filho de Dareios, se apoderou, matando o sacerdote que tentava impedí-lo de removê-la. São esses os objetos que adornam o tal templo, e nele também existem muitas oferendas consagradas por particulares.

Babilônia PB ou Babilónia PE foi a capital da antiga Suméria e Acádia, no sul da Mesopotâmia (hoje no moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdá). O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel ( בבל ), que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.
A cidade de Babilónia, que teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundada por volta de 3800 a.C.. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.
Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. O rei assírio Assurbanípal venceu a luta em 648 a.C., e foi sucedido por Nabucodonosor II.
A Babilônia teve início com o declínio do império de Sargão I. Era a capital dos amoritas (semitas, vindos do deserto da Arábia), que até então, era uma pequena cidade do Eufrates. Graças ao enfraquecimento dos Acadianos e posteriormente dos Sumérios, a Babilônia cresceu e evoluiu, tornando-se então, um império e um cobiçado centro comercial.

De entre os seus soberanos, o mais famoso foi Hamurabi (1792 a 1750 a.C.). O mais antigo e completo código de leis que a história registra foi de realização sua. Hamurabi também nomeou governadores, unificou a língua, a religião e fundiu todos os mitos populares em um único livro: a Epopéia de Marduk - que era lido em todas as festas de seu reino. Também cercou sua capital, fortificando-a.
A expansão dessa cidade se iniciou por volta de 1800 a.C., logo, o rei Hamurabi unificou toda a região que ia da Assíria (no norte), à Caldéia (no sul). A partir dessa unificação, surgiu o Primeiro Império Babilônico.
A Babilônia entrou em declínio após a morte de Hamurabi; o poderio da cidade foi balançado por invasões de povos indo-europeus, vindos da Ásia Central. Destacavam-se os cassitas, hititas e mitanos. Os cassitas estabeleceram-se nas margens do rio Tigre.
O poder cai nas mãos dos cruéis assírios, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a.C., até 612 a.C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos (povo que vivia no planalto iraniano), atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente.

Teve um extraordinário progresso econômico, o que permitiu por exemplo a construção de zigurates, as torres dos templos onde os sacerdotes observavam os astros.
"" O poder cai nas mãos dos cruéis assírios, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a.C., até 612 a.C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos (povo que vivia no planalto iraniano), atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente ""
Esses crueis Asirios foram comandado pelo lider Shutruk Nahunte, desconhecido pela historia, que comandou e levou o Elan ao seu apogeu de 1180-1155a.C aproximadamente.
Invadiu o imperio babilonico,que estava sob o comando de Nabucodonosor I, e roubou o codigo de Hamurabi, dando como oferenda ao seu deus Inshushinak.

História e Etimologia da Torre de Babel

Como a Babel Consultoria busca elevar o crescimento de seus clientes, a origem do nome da Babel Consultoria é uma homenagem a histórica Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis:   “Foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para que não fossem espalhados sobre toda a terra. Deus parou este projeto ao confundir a sua linguagem e espalhar o povo sobre toda a terra. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e raças diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre o Rio Tigre e Eufrates, atual Iraque, uma região estrategicamente boa por ser muito fértil.”

A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para que não fossem espalhados sobre toda a terra. Deus parou este projeto ao confundir a sua linguagem e espalhar o povo sobre toda a terra.

Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e raças diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.Segundo o Antigo Testamento a Torre de Babel foi construída na Babilônia pelos descendentes de Noé, com a intenção de eternizar os seus nomes. A decisão era fazê-la tão alta que alcançasse o céu. Isto provocou a ira de Deus que, para castigá-los, confundiu-lhes as línguas e espalhou - os por toda a Terra.

 

                                                                             Construção da Torre de Babel

A história é encontrada em Gênesis 11:1-9:
1 Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras.
2 Emigrando do Oriente, os homens encontraram uma planície na terra de
Sinar e nela se fixaram.
3 Disseram uns para os outros: «Vamos fazer tijolos, e cozamo-los ao fogo.» Utilizaram o tijolo em vez da pedra, e o betume serviu-lhes de argamassa.
4 Depois disseram: «Vamos construir uma cidade e uma torre, cujo cimo atinja os céus. Assim, havemos de tornar-os famosos para evitar que nos dispersemos por toda a superfície da terra.»
5 O SENHOR, porém, desceu, a fim de ver a cidade e a torre que os homens estavam a edificar.
6 E o SENHOR disse: «Eles constituem apenas um povo e falam uma única língua. Se principiaram desta maneira, coisa nenhuma os impedirá, de futuro, de realizarem todos os seus projectos.
7 Vamos, pois, descer e confundir de tal modo a linguagem deles que não consigam compreender-se uns aos outros.»
8 E o SENHOR dispersou-os dali por toda a superfície da Terra, e suspenderam a construção da cidade.
9 Por isso, lhe foi dado o nome de Babel, visto ter sido lá que Deus confundiu a linguagem de todos os habitantes da Terra, e foi também dali que os dispersou por toda a Terra.

 

Modelo proposto pela História

Babel, capital do Império babilônico, era uma cidade-estado extremamente rica e poderosa. Era um centro político, militar, cultural e econômico do mundo antigo. Tal qual cidades como Nova York e Paris, nos dias atuais, ela recebia grande número de imigrantes de diversas nacionalidades, cada qual falando um idioma diferente.O plano interno da Babilônia — seus bairros e ruas principais — tinha sido estabelecido muito antes do império neobabilônio. Na área residencial do cômoro Merkez, onde se obteve acesso aos níveis mais antigos, o padrão de ruas tinha mudado muito pouco ao longo dos séculos desde a ocupação cassita. Os reis assírios, em especial Esarhadon, tinham contribuído para a beatificação da cidade — sobretudo Esagila, o principal santuário de Marduk —, revestindo algumas ruas com reboco e reparado as defesas. Entretanto, o projeto de converter a Babilônia numa metrópole suficientemente grandiosa para representar as aspirações de um império foi iniciado por seu pai, Nabopolassar. Ele iniciou o trabalho no Palácio Sul, sua residência, construiu um templo para Ninurta, as muralhas do cais do Arahru (como o Eufrates era então chamado) e em 61O a.e.c., iniciou o mais ambicioso de todos os empreendimentos arquitetônicos, a reconstrução de Etemenanki, “Fundação do Céu e da Terra”, como a “Torre de Babel” ou zigurate era chamada.

"A Confusão das Línguas" por Gustave Doré (1865)”

A forma grega do nome, Babilônia, é do Acadiano Bāb-ilu, que significa "Portão de Deus". Isto sumaria corretamente o propósito religioso das grandes torres-templo (os zigurates) da antiga Suméria (Sinar bíblica, no sul do Iraque moderno). Estes templos enormes, quadrados e com escadas eram vistos como portões para os deuses virem à terra, escadas literais para o céu. ("Alcançando o céu" é uma inscrição comum nas torres-templo.) Este é o tipo de estrutura referida na narrativa bíblica, apesar de artistas e estudiosos bíblicos a imaginarem de diferentes maneiras. O retrato influente de Pieter Brueghel é baseado no Coliseu de Roma, enquanto que as representações cónicas da torre mais tardias (como na ilustração de Doré) se assemelham muito a torres Muçulmanas tardias observadas por exploradores do século XIX na área. O artista flamengo também faz uma pintura alegórica, talvez a nova construção européia do Imperador para a Cristandade.Os Zigurates estão entre as maiores estruturas religiosas alguma vez construídas, e o seu uso remonta aos princípios da História.Para os judeus adquiriu o significado de "confusão" em harmonia com Gênesis 11:9. Moisés terá derivado o nome Babel, em hebraico Bavél, da raiz do verbo ba.lál, que significa "confundir". Curiosamente, Bab e El sugere uma combinação do acadiano Bab ("porta", "portão") com o hebraico El ("Deus", abreviatura usada para Elóhah e Elohím). Segundo o Gênesis, seria Nimrod ou Ninrode (Ninus), filho de Cus, que teria mandado construir a Torre-templo de Babel. Alguns acreditam que tenha sido Cus quem iniciou a sua construção, antes da confusão das línguas (idiomas). Após isso, seu filho Nimrod, teria continuado a urbanização do local, dando origem à futura cidade de Babilônia.

Segundo a Hipótese documental, a passagem deriva da fonte Javista, um escritor cujo trabalho está cheio de Paranomásias, e como muitas das outras paranomásias no texto Javista, o elemento da história que se refere à confusão das línguas é visto por muitos como uma pseudo-etimologia para o nome Babel, relacionado com uma história mais histórica do colapso de uma torre.A Linguística histórica luta há muito tempo contra a ideia de uma linguagem única original (Língua adâmica). Tentativas de identificar esta língua com uma língua actual têm sido rejeitadas pela comunidade académica. Foi este o caso do Hebreu, e do Basco (como foi proposto por Manuel de Larramendi). Ainda assim, o bem documentado ramo de linguagens com antepassados comuns (como as modernas línguas europeias vindas do antigo Indo-Europeu) aponta na direcção de uma única língua ancestral.O tema principal da disputa é a data, que muitos estudiosos poriam vários milhares de anos antes da própria data da Bíblia para o fim da Torre de Babel.Um grande projecto de construção no mundo antigo pode ter usado trabalho forçado de diversas populações conquistadas ou súbditas, e o domínio que cobria a Babilónia teria tido algumas línguas não Semitas, como o Hurrita, o Cassita, o Sumério, e o Elamita, entre outros.Amar-Sin (2046-2037 a.C.), terceiro monarca da Terceira dinastia de Ur, tentou construir um zigurate em Eridu que nunca foi terminado. Tem sido sugerido que Eridu seria o local onde teria estado a torre de Babel, e que a história teria sido mudada mais tarde para a Babilónia Enmerkar (i.e. Enmer o Caçador) rei de Uruk, sugerido por alguns como sendo o modelo para Nimrod, foi também um constructor do templo de Eridu.Há uma história parecida à da Torre de Babel na Mitologia suméria chamada Enmerkar e o Senhor de Aratta, na qual os dois deuses rivais, Enki e Enlil acabam por confundir as línguas de toda a humanidade como efeito colateral da sua discussão.Em Gênesis 10, diz-se que Babel era parte do reino de Nimrod. Apesar de não ser especificamente mencionado na Bíblia, Ninrode é frequentemente associado com a construção da torre noutras fontes. Uma teoria recentemente proposta por David Rohl associa Nimrod com Enmerkar, e propõe que as ruínas da Torre de Babel são na verdade as ruínas muito mais velhas do zigurate de Eridu, a sul de Ur, em vez de Babilónia. Entre as razões para esta associação estão o grande tamanho das ruínas, a idade mais velha das ruínas, e o facto de um título de Eridu ser NUN.KI ("lugar poderoso"), que mais tarde se tornou um título da Babilónia.

Tradicionalmente, os povos enumerados no capítulo 10 do Gênesis (a Tabela das Nações) são vistos como tendo-se espalhado pela Terra a partir do Sinar apenas após o abandono da Torre, que é uma explicação da diversidade cultural. Alguns, contudo, vêem uma contradição entre a menção em Génesis 10:5 que diz "5Deles nasceram os povos que se dispersaram por países e línguas, por famílias e nações." E a seguinte história de Babel, que começa da seguinte maneira "1Em toda a Terra, havia somente uma língua, e empregavam-se as mesmas palavras." (Genesis 11:1).

 

O Etemenanki: o zigurate da Babilónia

Dur-Untash, ou Choqa Zanbil, construído no século XIII a.C. por Untash Napirisha e localizado perto de Susa, Irã é um dos mais preservados zigurates do mundo.

Em 440 a.C. Heródoto escreveu:

A parede exterior da Babilónia é a principal defesa da cidade. Há, contudo, uma segunda parede interior, de menor espessura que a primeira, mas não muito inferior a ela [parede exterior] em força. O centro de cada divisão da cidade era ocupado por uma fortaleza. Numa ficava o palácio dos reis, rodeado por um muro de grande força e tamanho: na outra estava o sagrado recinto de Júpiter (Zeus) Belus, um cerco quadrado de 201 m de cada lado, com portões de latão sólido; que também lá estavam no meu tempo. No meio do recinto estava uma torre de mampostería sólida, de 201 m em comprimento e largura, sobre a qual estava erguida uma segunda torre, e nessa uma terceira, e assim até oito. A ascensão até ao topo está do lado de fora, por um caminho que rodeia todas as torres. Quando se está a meio do caminho, há um lugar para descansar e assentos, onde as pessoas se podem sentar por algum tempo no seu caminho até ao topo. Na torre do topo há um templo espaçoso, e dentro do templo está um sofá de tamanho invulgar, ricamente adornado, com uma mesa dourada ao seu lado. Não há estátua de espécie alguma nesse sítio, nem é a câmara ocupada de noite por alguém a não ser por uma mulher nativa, que, como os Caldeus, os sacerdotes deste deus, afirmam, é escolhida para si próprio pela divindade, de todas as mulheres da terra.Pensa-se que esta Torre de Júpiter Belus se refere ao deus acadiano Bel, cujo nome foi helenizado por Heródoto para Zeus Belus. É provável que corresponda ao gigantesco zigurate a Marduk (Etemenanki), um antigo zigurate que foi abandonado, caindo em ruínas devido a abalos sísmicos, e relâmpagos a danificar o barro. Este enorme zigurate, e a sua queda são vistos por muitos académicos como tendo inspirado a história da Torre de Babel. Contudo, também se encaixaria bem na narrativa Bíblica — dando algum suporto arqueológico para a história. Mais provas podem ser recolhidas daquilo que o Rei Nabucodonosor inscreveu nas ruínas do seu zigurate.Em 570 a.C., Nabucodonosor II da Babilónia, procurando restaurar o zigurate, escreveu sobre o seu estado arruinado:Um antigo rei construiu o Templo das Sete Luzes da Terra, mas ele não completou a sua cabeça. Desde um tempo remoto, as pessoas tinham-no abandonado, sem a ordem a expressar as suas palavras. Desde aquele tempo terremotos e relâmpagos tinham dispersado o seu barro secado pelo sol;os tijolos da cobertura tinham-se rachado, e a terra do interior tinha sido dispersada em montes.Merodach, o grande senhor, excitou a minha mente para reparar este edifício. Eu não mudei o local, nem retirei eu a pedra da fundação ? como tinha sido feito em tempos anteriores. Por nisso eu fundei-a, eu fi-la; como tinha sido em dias antigos, assim eu exaltei o topo.

A destruição

Não é mencionado no relato do Gênesis que Deus destruiu directamente a torre; contudo, os relatos no Livro dos Jubileus, em Cornelius Alexandre (frag. 10), Abydenus (frags. 5 and 6), Flávio Josefo (Antiguidades Judaicas 1.4.3), e os Oráculos Sibilinos (iii. 117-129) atestam a tradição de que Deus derrubou a torre com um grande vento.

Jubileus

O Livro dos Jubileus, que se sabe ter sido usado entre pelo menos 200 a.C. e 90 d.C., contém um dos relatos mais detalhados alguma vez encontrados sobre a Torre.E eles começaram a construir, e na quarta semana fizeram tijolos com fogo, e os tijolos serviram-lhes para pedra, e o barro com que os cimentaram juntos era asfalto que vem do mar, e das fontes de água na terra de Sinar. E eles construíram-no; a sua largura era de 203 tijolos, e a altura [de um tijolo] era o terço de um; a sua altura era de 5433 cúbitos e 2 palmos, e [a extensão de uma parede era] treze estádios [e da outra trinta estádios]. (Jubileus 10:20-21, tradução de Charles em 1913) Note que um estádio equivale a 185,4 metros e um cúbito a pouco mais de 0,5 metros.

Midrash

A Literatura Rabínica oferece muitos relatos diferentes sobre outras causas para a Torre de Babel ter sido construída, e sobre as intenções dos seus construtores. Na Mishná era vista como uma rebelião contra Deus.

Uns midrash mais tardios registam que os construtores da Torre, chamados "a geração da secessão" nas fontes Judaicas, disseram: "Deus não tem o direito de escolher o mundo superior para Si próprio, e de deixar o mundo inferior para nós; por isso iremos construir uma torre, com um ídolo no topo segurando uma espada, para que pareça como se pretendesse guerrear com Deus" (Gen. R. xxxviii. 7; Tan., ed. Buber, Noah, xxvii. et seq.).A construção da Torre foi feita para desafiar não só Deus, mas também Abraão, que exortava os construtores a reverenciar. A passagem menciona que os construtores falavam palavras afiadas contra Deus, não citadas na Bíblia, dizendo que uma vez em cada 1656 anos, o céu abanava para que a água chovesse para a terra, por isso eles iram suportar isso com colunas para que não pudesse haver outra inundação (Gen. R. l.c.; Tan. l.c.; similarmente Flávo Josefo, "Ant." i. 4, § 2).Alguns entre essa geração pecaminosa até queriam pelejar contra Deus no céu (Talmude Sanhedrin 109a.) Eles foram encorajados nesta tarefa impensável pela noção de que setas que eles atiravam para o céu caíam a pingar com sangue, por isso o povo acreditava mesmo que podiam guerrear contra os habitantes dos céus (Sefer ha-Yashar, Noah, ed. Leghorn, 12b). Segundo Josefo e Midrash Pirke R. El. xxiv., foi principalmente Nimrod quem persuadiu os seus contemporâneos a construir a Torre, enquanto que outras fontes rabínicas afirmam, pelo contrário, que Nimrod estava separado dos construtores.

Apocalipse de Baruque

O terceiro livro de Baruque, ou, Apocalipse de Baruque (3 Baruque), conhecido apenas de cópias Gregas e Eslavas, parece aludir à Torre, e pode ser consistente com a tradição Judaica. Nele, Baruque é primeiro levado (numa visão) a ver o local de repouso das almas "daqueles que construíram a torre da discórdia contra Deus, e o Senhor baniu-os." A seguir é-lhe mostrado outro lugar, e lá, ocupando a forma de cães,

Aqueles que deram a sugestão de construir a torre, por aqueles que vós vistes conduzirem multidões de ambos homens e mulheres, a fazerem tijolos; entre quem, uma mulher que fazia tijolos não era autorizada a ser libertada na hora do parto, mas trazida à frente enquanto estava a fazer tijolos, e carregava o seu filho no seu avental, e continuava a fazer tijolos. E o Senhor apareceu-lhes e confundiu a sua fala, quando eles tinham construído a torre à altura de quatrocentos e sessenta e três cúbitos. E eles pegaram numa broca, e procuraram perfurar os céus, dizendo, Veja-mos se o céu é feito de barro, ou de latão, ou de ferro. Quando Deus viu isto Ele não os permitiu, e castigou-os com cegueira e confusão da fala, e tornou-os no que vistes. (Apocalipse grego de Baruque, 3:5-8)

Alcorão e tradições Islâmicas

Embora não mencionada pelo nome, o Alcorão tem uma história com parecenças com a história Bíblica da Torre de Babel, embora localizada no Egipto de Moisés. Em Sura 28:38 e 40:36-37 o Faraó pede a Haman para lhe construir uma torre de barro para que ele possa subir até ao céu e confrontar o Deus de Moisés.

Outra história em Sura 2:96 menciona o nome de Babil, mas dá poucos detalhes adicionais sobre isso. Contudo, o conto aparece mais completo em escritos Islâmicos de Yaqut (i, 448 f.) e de Lisan el-'Arab (xiii. 72), mas sem a torre: os povos foram varridos por ventos até à planície que foi depois chamada "Babil", onde lhes foram designadas as suas línguas separadas por Alá, e foram depois espalhados da mesma forma.

Na [História dos Profetas e Reis pelo historiador Muçulmano Tabari do século XIX, é dada uma versão mais completa: Nimrod faz a torre ser construída em Babil, Alá destrói-a, e a língua da humanidade, previamente o Siríaco, é então confundida em 72 linguagens. Abu al-Fida, outro historiador Muçulmano do século XIII, relata a mesma história, adicionando que o patriarca Éber (um antepassado de Abraão) tinha sido autorizado a manter a língua original, neste caso o Hebraico, porque ele não participava na construção.

Outras tradições

Várias tradições similares à da Torre de Babel são encontradas na América Central. Uma diz que Xelhua, um dos sete gigantes salvos do dilúvio, construiu a Grande Pirâmide de Cholula para desafiar o Céu. Os deuses destruíram-no com fogo e confundiram a linguagem dos construtores. O Dominicano Diego Duran (1537-1588) disse ter ouvido este relato de um sacerdote com 100 anos em Cholula, pouco depois da conquista do México.Outra lenda, atribuída pelo historiador nativo Don Ferdinand d'Alva Ixtilxochitl (c. 1565-1648) aos antigos Toltecas, diz que depois dos homens se terem multiplicado após um grande dilúvio, eles erigiram um alto zacuali ou torre, para se preservarem no caso de um segundo dilúvio. Contudo, as suas línguas foram confundidas e eles foram para diferentes partes da terra.

Outra lenda ainda, atribuída aos Índios Tohono O'odham ou Papago, afirma que Montezuma escapou a uma grande inundação, depois tornou-se mau e tentou construir uma casa que chegasse ao céu, mas o Grande Espírito destruiu-a com relâmpagos.Rastos de uma história um pouco parecida também têm sido citados entre os Tarus do Nepal e do Norte da Índia (Relatório do Census de Bengal, 1872, p. 160); e de acordo com David Livingstone, os Africanos que ele conhecera e que viviam junto ao Lago Ngami em 1879 tinham uma tradição assim, mas com as cabeças dos construtores a serem "partidas pela queda do scaffolding" (Missionary Travels, cap. 26)O mito Estónio " do Cozinhado das Línguas " (Kohl, Reisen in die 'Ostseeprovinzen, ii. 251-255) também tem sido comparado, assim como a lenda Australiana da origem da diversidade das falas (Gerstacker, Reisen, vol. iv. pp. 381 seq.).

Altura e largura

A altura da torre é matéria de especulação, mas visto que a torre pode ser simbolicamente considerada uma precursora do desejo do homem de construir edifícios altos pela História, a sua altura é um aspecto significativo do seu mythos. A Torre histórica encomendada por Nabucodonosor a cerca de 560 a.C. na forma de um zigurate de oito níveis é vista pelos historiadores como tendo cerca de 2089 metros de altura e 100 de largura.A Torre de Babel Bíblica contudo, teria sido construída 2000 anos antes. A narrativa no livro do Génesis não menciona a altura da torre, e por isso não tem sido um grande tema de debate entre fundamentalistas Cristãos. Há, porém, pelo menos duas fontes extra-canonicais que mencionam a altura da torre.O Livro dos Jubileus menciona a altura da torre como sendo de 5433 cúbitos e 2 palmos (2484 metros de altura). Isto seria aproximadamente quatro vezes mais alto do que as estruturas mais altas do mundo de hoje e em toda a história humana. Tal afirmação seria considerada mítica para a maioria dos estudiosos, visto que construtores em tais tempos antigos seriam considerados incapazes de construir uma estrutura de quase 2,5 quilómetros de altura.A outra fonte extra-canonical é encontrada no Terceiro Apocalipse de Baruch; menciona que a 'torre da discórdia' alcançava uma altura de 463 cúbitos (212 metros de altura). Isto seria mais alto do que qualquer outra estrutura construída no mundo antigo, como a Pirâmide de Quéops em Gizé, Egito e mais alta do que qualquer estrutura construída na história humana até à construção da Torre Eiffel em 1889. Uma torre de tal altura no mundo antigo teria sido tão incrível ao ponto de merecer a sua reputação e menção na Bíblia e outros textos históricos.Após isso, os povos foram espalhados pela terra cada um conforme sua língua.(Gênesis Cap-11) Daí se explica fato de existir muitos idiomas, isso tornou necessário por que o propósito do criador era que a humanidade se espalhasse por toda a terra, essa idéia de construir tal torre tinha o objetivo de manter todas as pessoas num só lugar.

A Profecia das Nações

Daniel Capítulo 2 - Anunciando a Volta de Jesus

Mais de 2500 anos atrás, em torno de 600 antes de Cristo, Nabucodonosor, Rei da Babilônia, que havia feito grandes conquistas; almejava estender as fronteiras do seu reino até as extremidades da Terra. No entanto, certa noite teve um sonho notável. Seu espírito ficou perturbado e perdeu o sono. Apesar de ter ficado impressionado com o que havia sonhado, ao acordar não pode se lembrar do sonho. Perplexo, ele convocou os sábios, os astrólogos, os adivinhos e os feiticeiros do seu reino para consultá-los. Ele queria que estes dissessem qual foi o seu sonho e a respectiva interpretação. Logicamente que os sábios não puderam desvendar o sonho, então o Rei Nabucodonosor enfurecido expediu um decreto mandando exterminar todos os sábios de seu reino. Esse decreto atingia também o jovem Daniel que era um escravo hebreu que servia na corte, bem como seus 3 companheiros. Daniel, de forma prudente, solicitou que o rei adiasse a sentença de morte porque ele iria buscar auxílio ao Deus de seus pais. Então Deus revelou a Daniel, em visão, o sonho de Nabucodonosor e disse que cada parte da grande estátua simbolizaria um grande império que surgiria desde a época do reino da Babilônia até o estabelecimento do Reino de Deus. Dessa forma, Deus salvou a vida de Daniel e seus amigos; e Daniel foi elevado a condição de governador da Babilônia.

 

DANIEL 2: 27- 45.   A REVELAÇÃO DO FUTURO DA HUMANIDADE

“Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser. E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente.

Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro. Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra. Este é o sonho; e também à sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”.

A REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADOS DO SONHO E DA VISÃO

Resumo: Ouro: Babilônia 608-538 a.C.; Prata: Medo-Pérsia 538-331 a.C.; Bronze: Grécia 331-168 a.C.; Ferro: Império Romano 168-476 d.C. Pés: Por fim, entre 351 e 476 temos a invasão do Império pelos bárbaros e sua conseqüente divisão em 10 Reinos ou a Europa ocidental até hoje...

A Resposta de Deus:

Daniel 7: 1-8 Quatro Monarquias Universais

No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Os acontecimentos aqui preditos são paralelos aos que haviam sido mostrados, anos antes o Rei Nabucodonosor, de Babilônia mediante uma estátua simbólica em sonho. na segunda representação desses eventos, através de Leviatãs ou animais simbólicos, foram apresentados mais detalhes relativos a esses reinos e a segunda vinda de Cristo.O profeta ficou espantado diante do que vira e pedindo explicações, lhe foi dito que os 4 grandes animais simbolizavam 4 Reinos poderosos que se levantariam sucessivamente. Daniel 7:17. Na Bíblia, animais simbolizam Reinos. Mar ou águas representam povos (Apocalipse 17:15). Ventos são guerras que provocam mudanças políticas (Jeremias 4:11, 25:32 e Habacuque 1:11). O quadro apresentado a Daniel mostra que os povos seriam agitados pelas guerras e que 4 reinos alcançariam o domínio mundial. O interessante é que o versículo 2 diz que as guerras agitavam o mar grande, que incrivelmente é o nome antigo do mar mediterrâneo. Assim, nesta área geográfica surgiria tais reinos.

O Primeiro Império

“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem”. (Daniel 7:4).

O primeiro Reino, Babilônia é simbolizado por um leão com asas. O profeta Jeremias prevendo suas conquistas declarou: " Um Leão subiu da sua ramada e um destruidor das nações, ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação ( jeremias 4:7). As asas devem designar a rapidez das suas conquistas. Disse o Senhor por meio do Profeta Habacuque (1:6-8):“6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. 7 Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade. 8 E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe; voarão como águias que se apressam a devorar”.Os Babilônios mantiveram o domínio de todo o mar mediterrâneo desde 608 AC até aproximadamente 538 AC guando foram vencidos pelos Medos-Pérsas.

O Segundo Império

“Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”. Dan 7:5. O segundo reino, a Média e a Pérsia são representados por um urso. O urso é mais fraco e lento que o Leão, porém mais voraz. Assim, também os exércitos Medo- Persa se bem que mais fracos e lentos nas conquistas que os babilônios, foram mais sanguinários que estes e de fato devoraram muita carne. As três costelas que o Urso tinha entre os dentes se referem as suas presas principais: Babilônia, Lídia e Egito.

O Terceiro Império

“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio”. Daniel 7: 6.

O terceiro Reino, o Império Grego é simbolizado por um Leopardo com 4 cabeças e 4 asas. Em 331 AC, Alexandre Magno, soberano da Grécia arrebatou o domínio dos Medos e Persas. O leopardo já é por si, mais ágil, e as 4 asas lhe dão ainda maior agilidade. Temos, pois aqui um símbolo adequado das espantosas conquistas gregas. Alexandre, meu quase xará, percorreu com seu exército em menos de 8 meses, uns 8.200 KM.Que incomparável marcha triunfal!!! História Universal Toma I P. 216. Após a morte de Alexandre, o Reino foi dividido entre os 4 de seus principais generais: Cassandro, Seleuco, Lísimaco e Ptolomeu em cumprimento das 4 cabeças simbólicas do animal. Essa sucessão de reinos também foi mostrada a Daniel no capítulo 8 de seu livro na qual um carneiro com 2 pontas representa a Média e a Pérsia e um Bode representa a Grécia. O Bode vence o pobre Carneiro pisando o com os pés! Veja abaixo a confirmação do anjo Gabriel:20 Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei;Na divisão do Grandioso Reino de Alexandre, Cassandro ficou com a Macedônia, Ptolomeu com o Egito, a Síria e a Palestina, Seleuco com o extremo oriente até a Índia, e Lísimaco obteve a Trácia e a Ásia menor ou a atual Turquia. O Império Grego, enfraquecido por causa da divisão se tornaria presa fácil para o reino que veria o nascimento do messias; O Império Romano.

O Quarto Império

“Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 23 Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços...”. Daniel 7: 7 e 23.Em Daniel cap. 8 de uma das 4 pontas do Bode, o profeta viu sair uma ponta mui pequena, que cresceu para o oriente e para a terra formosa ( Israel)... E se engrandeceu até o Príncipe dos príncipes e foi por ele retirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. Daniel 8:9-11. Fala-se aqui de Roma em todas as suas fases. Ela de fato conquistou a terra formosa e se levantou contra Cristo, o Príncipe dos príncipes no ano 31 DC. O império Romano também destruiu o Templo de Jerusalém, o Santuário Terrestre em 70 DC, acabando com o sacrifício judaico de cordeiros. As profecias se cumpriram com exatidão fantástica!O quarto Reino é representado por um animal espantoso, uma Besta-Fera que tinha unhas de metal. Daniel 7:20. De fato, o Império Romano foi o mais carniceiro de todos. Além de ter destruído Israel, acabou perseguindo os cristãos por quase 3 séculos até o Edito de Tolerância em 311 DC. Mas a profecia não acaba por aqui; O profeta vê surgir 10 chifres da cabeça do animal e o terrível Chifre Pequeno, o representante de Satanás na Terra! Para salvar o seu povo, O FILHO DO HOMEM APARECE NAS NUVENS DO CÉU COM PODER, GLÓRIA E MAJESTADE.

 

 

 

RESUMO: QUADRO COMPARATIVO ENTRE O SONHO E A VISÃO

Interpretação básica

Daniel 2

Daniel 7

  

1-Babilônia

(608-538 AC)

Cabeça de ouro

(versos 32, 37,38)

Leão (versos 4,7)

Duas asas e mente de homem

 

2-Medo-Pérsia

(538-331 AC)

Peito e braços de prata

(versos 32,39)

Urso (versos 5,17)

3 costelas na boca, firmou-se em um lado

  

3- Grécia-Macedônia

(331-168 AC)

Ventre e quadris de cobre

(versos 32,39)

Leopardo (versos 6,17)

4 asas, 4 cabeças

 

4- Império Romano

(168-476 DC)

Pernas de ferro

(versos 33,40).

Animal terrível (versos 7, 17, 19, 23)

 4.1- Reinos subseqüentes

(351-476)

Pés de barro e ferro (versos 33,41-43): reinos fracos e fortes, tentariam se unir mediante casamentos.

  Os 10 Chifres do quarto animal (versos 7, 8, 20, 24)

  Os 3 Chifres caem.

  1-Germanos = Alemanha; 2-Francos = França; 3-Burgundos = Suíça; 4-Suevos = Portugal; 5-Anglo-saxões = Inglaterra; 6-Lombardos = Itália, 7-Visigodos = Espanha. 8-Os Hérulos; 9-Os Vândalos e os 10-Ostrogodos não se  tornaram nações européias.

5- Reino de Deus

 

  Pedra (versos 34, 35, 44, 45).

Ferro, cobre, prata e ouro destruídos.

“Toda a Terra, não passará a outro povo”.

   Filho do homem (versos 8- 14, 18, 26- 28).

Animais e chifre pequeno destruídos.

Reino dado aos santos.

Reino eterno, jamais será destruído.

 

 

 

A Igreja Católica Romana é a Babilônia Apocalíptica?

Isaías 18 (sobre a Babilônia apocalíptica):Uma leitura, mesmo que desatenciosa, pode revelar a identidade deste império como sendo a religião Católica. Romana e o Vaticano que desde sua ascensão a partir de Constantino afligiu o mundo durante toda a idademédia, lançando milhões a fogueira e outros tipos de morte; o Vaticano tem sido a sede deste poder; o v. 16 narra de maneira clara, características desta babilônia “Ai! Ai da grande cidade, que estava vestida de linho finíssimo, de púrpura, e de escarlata, adornada de ouro, e de pedras preciosas, e de pérolas, porque, em uma só hora, ficou devastada tamanha riqueza!”; neste versículo vemos a ostentação e a luxúria, por outro lado nos é apresentado, como no cap. 17,vestida de púrpura e escarlata demonstrando uma suposta autoridade sacerdotal.

 

Babilônia: A Grande Meretriz (Apocalipse 17:1-18)

As sete taças já foram derramadas. As forças da natureza e os poderes políticos serviram para castigar os adoradores da besta. Agora um dos sete anjos do capítulo 16 leva João para ver de perto a Babilônia e sua destruição. Este capítulo é de grande importância na determinação da data do Apocalipse e na identificação da aplicação principal de algumas das profecias deste livro. Entre outras coisas, procuramos aqui entendimento das cabeças da besta e da meretriz montada nela.

Quem é a Meretriz?

Um dos pontos mais polêmicos no estudo do Apocalipse é a identidade da grande meretriz. As interpretações mais comuns são quatro, envolvendo duas cidades:

               Roma, como cidade principal do império romano, ou o poder comercial e econômico dela

               Roma, como cidade principal da Igreja Romana Católica

               Jerusalém como existia antes da destruição de 70 d.C.

               Jerusalém futura como sede do suposto reino terrestre de Jesus

Proponentes das várias interpretações oferecem seus argumentos. Nossa interpretação deve respeitar as evidências bíblicas e históricas, rejeitando explicações que contradizem o próprio livro, mesmo quando tais explicações sejam populares e muito difundidas.

Podemos já rejeitar a segunda e a quarta das interpretações acima, pois contradizem o próprio Apocalipse. João recebeu uma revelação de coisas que iam acontecer “em breve” (1:1; 22:6), pois o tempo já estava “próximo” quando Jesus as revelou (1:3; 22:10) e prometeu vir em julgamento “sem demora” (22:12,20). As interpretações futuristas são sensacionais e fascinantes e certamente vendem muitos livros e enchem os bancos de muitas igrejas, mas não respeitam as evidências internas.

As interpretações que identificam o Vaticano e alguns dos aspectos mais tristes da história da Igreja Católica ganharam muitos adeptos desde a Reforma Protestante, e ainda têm seus defensores hoje. Mas o desenvolvimento do catolicismo demorou séculos, enquanto João escreve sobre poderes existentes na sua época. Há muitos motivos justos para criticar a igreja católica, mas não devemos adotar interpretações forçadas de textos bíblicos. Tais abordagens não fortalecem o caso para ajudar católicos verem os problemas na sua igreja.Os debates mais sérios sobre a identidade da grande meretriz focalizam na primeira e terceira interpretações. Vários estudiosos afirmam que a grande meretriz é Jerusalém, aguardando a sua destruição profetizada por Jesus e realizada por Tito no ano 70 d.C. Estas interpretações respeitam os limites de tempo citados acima, sugerindo que o livro fosse escrito durante o reinado de Nero e cumprido na destruição de Jerusalém dois anos depois da morte dele. Outros identificam a meretriz com Roma ou algum aspecto do poder de Roma, como sua influência econômica no mundo do primeiro século. Muitas pessoas que aplicam o texto a Roma aceitam uma data no reinado de Domiciano (imperador de 81 a 96), e outras defendem uma data durante o reinado de Vespasiano (69 a 79).A tabela abaixo apresenta alguns contrastes entre as opções 1 e 3 de uma forma resumida. Como pode observar, há características que podem se aplicar tanto a Roma como a Jerusalém. Embora respeito as opiniões e os argumentos daqueles que defendem a aplicação desta profecia à destruição de Jerusalém em 70 d.C., acredito que as evidências favorecem a primeira explicação – que a grande meretriz era Roma ou seu poder econômico, pois ela foi a sede da economia mundial no primeiro século.

 

A Grande Meretriz: Roma ou Jerusalém? (Apocalipse 17 - 18)

Característica

Roma

Jerusalém

Sentada sobre muitas águas (17:1)

Seu poder vinha dos povos dominados

Procurava manter uma certa independência

Com quem se prostituíram os reis da terra (17:2)

Dominava os reis de muitos países; Descrição da Babilônia antiga (Jeremias 51:7)

Relativamente insignificante; Alguma vez foi descrita como a fonte do pecado das nações?

Vinho de sua devassidão (17:2)

Conhecida por sua imoralidade e excessos

Cidade rebelde, mas não conhecida por impureza exagerada (1 Pedro 4:3-4 –

 

gentios)

Montada na besta do poder romano (17:3; cf. 13:1-8)

Roma e sua economia dependiam do poder romano

Foi dominada pelos romanos

Vestida de púrpura, escarlate, ouro, pedras preciosas, etc. (17:4; 18:16)

Luxo, nobreza, sedução; os soldados da Babilônia antiga se vestiam de escarlata (Naum 2:3)

Jerusalém antiga foi descrita assim (Jeremias 4:30)

Cálice de abominações e imundícias (17:5)

A Babilônia foi o cálice que causou as nações a enlouquecerem (Jeremias 51:7)

O cálice da ira vem de Jerusalém (Zacarias 12:2,5,9), mas o cálice da imundícia??

A mãe das meretrizes (17:5)

Cidades gentias como meretrizes e prostitutas (não como adúlteras) – Isaías 23:13-18; Naum 3:4

Jerusalém como adúltera ou prostituta (Jeremias 13:27), comete adultério com as nações (Ezequiel 23:4-5)

Embriagada com o sangue dos santos e das testemunhas (17:6; 18:20,24)

Perseguia os cristãos, especialmente nos reinados de Nero, Domiciano, etc.

Perseguia os santos e profetas (Lucas 11:48-51), incluindo testemunhas de Jesus (Atos 7:51-52,58-60)

Sete montes (17:9)

Cidade de sete montes

Cidade de sete montes

Sete reis – 5 -1 - 1 - 1

8º é a besta (17:9-11)

Se começar com Augusto, aplica-se a Domiciano

Se começar com Júlio, aplica-se a Tito

A mulher é grande cidade que domina sobre os reis da terra (17:18)

Roma dominava os reis da terra na época de João

Jerusalém dominava como soberana de Deus e lugar do templo (Salmo 68:29) – agora é meretriz ou mulher fiel????

Destruição interna (17:16-17)

História do declínio de Roma (cf. Daniel 2:42-43)

Destruída pelos romanos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nos comentários sobre a grande meretriz, procurarei mostrar significados relevantes a Roma. Também mostrarei, nesta lição, por que eu acredito que João tenha escrito o livro durante o reinado de Vespasiano.

17:1 – Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas. Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo: A queda da grande meretriz já foi anunciada em 14:8, e ela recebeu o cálice da ira de Deus quando a sétima taça foi derramada (16:19). Agora um dos anjos que derramaram as taças mostra mais detalhes para João. Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas: As águas referem-se aos povos ou nações. A besta, o poder do governo romano, surgiu do mar (13:1). A grande meretriz – a cidade e seu poder econômico – se acha sentada sobre as nações. A grandeza dela dependia dos povos dominados pelo império romano.Ap.17:02 – com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra.

Com quem se prostituíram os reis da terra: A prostituição entre nações é uma figura que sugere alianças. Encontramos linguagem quase igual na condenação de Nínive, a antiga cidade principal do corrupto império assírio (Naum 3:4-5), e nas críticas feitas a Tiro, a cidade que dominava o comércio no mar mediterrâneo no tempo de Isaías (Isaías 23:15-18). Roma, na época de João, mantinha suas relações com diversos reis, dominando todos os países da região mediterrânea.Com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra: Esta mesma acusação foi feita pela segunda voz (14:8). Roma corrompeu outras nações, envolvendo-as na sua libertinagem. Os excessos de Roma, e especialmente de alguns dos imperadores, são bem documentados na história do período. Países que estabeleceram relações favoráveis ao comércio com Roma lucraram como fornecedores de bens consumidos neste contexto materialista. A mesma descrição pode incluir outros aspectos da corrupção romana – ganância, idolatria, imoralidade, etc.Como já observamos em outras citações, “os que habitam na terra” são os ímpios (cf. os comentários sobre 13:6 e 8 na lição 22).Ap.17:3 – Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres.Transportou-me o anjo, em espírito: 600 anos antes desta visão de João, o profeta Ezequiel foi levantado pelo Espírito e levado a ver as condições da cidade de Jerusalém para ajudá-lo a entender e comunicar os motivos do castigo de Judá (Ezequiel 3:12,13; 8:14,16; 11:1,24). Aqui, João é levado à Babilônia para ver os planos de Deus de castigar a cidade mundana.A um deserto: João já viu uma mulher levada ao deserto para ser protegida (12:6,14). Desta vez, é uma mulher totalmente diferente no deserto. Ela está sendo protegida, temporariamente, pela besta. Esta mulher é a grande meretriz. A profecia de Isaías contra a Babilônia é descrita como “sentença contra o deserto do mar” (Isaías 21:1,9).Uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres: A mulher está montada na besta do mar (13:1), que representa o poder imperial de Roma. A grande meretriz depende do poder de Roma para sua sobrevivência.Ap.17:4 – Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição.Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas: Já sabemos que ela é uma meretriz (17:1), mas ela se veste como se fosse uma mulher rica, de nobreza ou realeza.Tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição: A Babilônia dera às nações “o vinho da fúria da sua prostituição” (14:8). Da mesma maneira que a Babilônia histórica, cidade principal de sua época, deu seu vinho às nações e causou a loucura delas (Jeremias 51:7), a Babilônia simbólica, Roma, deu de seu cálice às nações de seu tempo.Todas queriam participar do “sucesso” da grande cidade mundana, e iam participar, também, do castigo que viria sobre ela. Mesmo ela sendo bem-vestida e atraente às nações, Deus viu o seu cálice cheio de abominações e imundícias, coisas repugnantes ao Santo Senhor.Ap.17:5 – Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a Grande, a Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra.Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: Babilônia, a Grande, a Mãe das Meretrizes e das Abominações da Terra: A mulher não esconde a sua verdadeira identidade. As características da Babilônia são encontradas em Roma, e o nome passa a representar esta cidade e sua influência como prostituta corrompendo as nações. Isaías chamou Tiro de meretriz, dizendo que “ela tornará ao salário da sua impureza e se prostituirá com todos os reinos da terra” (Isaías 23:15-17). Uma profecia contra Nínive disse: “Tudo isso por causa da grande prostituição da bela e encantadora meretriz, da mestra de feitiçarias, que vendia os povos com a sua prostituição e as gentes, com as suas feitiçarias” (Naum 3:4). Roma, por sua influência sobre as nações do mundo, é descrita como a mãe das meretrizes.Ap.17:6 – Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto.Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus: Ela deu aos outros a beber, mas ela também ficou embriagada. A “bebida” da meretriz é o sangue dos servos do Senhor. São os mesmos que pediram a justiça divina no quinto selo (6:9-11), aqueles que não amaram a própria vida quando encararam a morte (12:11), e que se mostraram fiéis até à morte (2:10). A grande meretriz cairia por causa da perseguição aos discípulos de Jesus.E, quando a vi, admirei-me com grande espanto: Que cena horrível e assustadora! A mulher embriagada com sangue – o sangue dos conservos de João.Ap.17:7 – O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher:O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste?: O anjo viu a reação de João, e imediatamente começa a responder à preocupação do profeta.Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher: O entendimento do significado desta visão, implicitamente, aliviará o espanto de João. O anjo promete uma explicação sobre a meretriz e sobre a besta. Esta explicação se segue nos próximos versículos.

Ap.17:8 – a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.A besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo: Sabemos que a besta representa o poder do império romano e, também, os seus reis ou imperadores (cf. 17:11). Este versículo coloca a revelação dada a João entre dois reis descritos como “a besta” e durante o reino de um outro, que não agia como a besta. Já sabemos de algumas características da besta, conforme a apresentação no capítulo 13 e alguns comentários posteriores. A besta recebeu sua autoridade do dragão e aceitou a adoração dos homens, que o tratavam como se fosse Deus. Ele agia com arrogância e blasfêmia contra Deus, difamando o tabernáculo (o povo do Senhor).Pelejou contra os santos e os venceu. Os que recusavam a adorar a besta sofriam discriminação econômica, e alguns deles foram mortos. Juntando estas informações, entendemos que os imperadores identificados como “a besta” são reis que perseguiam os santos de Deus. Um perseguidor já era. Seria a cabeça “golpeada de morte” (13:3). Mas essa ferida foi curada, e o poder romano não acabou (13:3). João escreve durante um período de relativa tranqüilidade (a besta “não é”), mas um outro perseguidor ia emergir do abismo. Como já veremos, estes comentários do anjo ajudam na datação do livro, colocando-o entre os perseguidores Nero e Domiciano. Mais detalhes se seguem nos versículos 10 e 11.E caminha para a destruição: O poder imperial, a besta, caminha para a destruição. A palavra traduzida destruição aparece no Apocalipse somente aqui e no versículo 11, embora seja comum em outros livros do Novo Testamento (veja Mateus 7:13; João 17:12; Atos 8:20; Romanos 9:22; Filipenses 1:28; 3:19; 1 Timóteo 6:9; Hebreus 10:39; 2 Pedro 2:1-3; 3:7,16; etc.). Uma cabeça já foi golpeada, mas sobreviveu. Outra virá e será destruída. Antes de emergir do abismo, o seu destino já foi selado!E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá: Novamente, encontramos “aqueles que habitam sobre a terra”. São os ímpios, os adoradores da besta. Estes se admirarão que a besta voltou. Os que habitam no céu, aqueles cujos nomes estão no Livro da Vida, não se admiram, pois sabem que Deus está controlando tudo e que o poder da besta não durará. Para mais informações sobre o Livro da Vida, veja os comentários sobre 3:5 e 13:8. Desde a fundação do mundo, Deus preparou seu plano para a salvação dos fiéis. Ele planejou a vinda de Jesus, sua vida, morte e ressurreição. Preparou a revelação do evangelho. Estabeleceu os termos de admissão ao seu reino. Ao longo da história, ele veio anunciando, aos poucos, este plano, até chegar à revelação de Jesus e do evangelho no Novo Testamento. Agora, aqueles que decidem servir a Jesus têm seus nomes escritos no Livro da Vida.Ap.7:9 – Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis. Aqui está o sentido, que tem sabedoria: O anjo já prometeu explicar o significado da visão, e agora chama a atenção de João aos pontos principais.As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada: A meretriz está sentada sobre sete montes. Várias cidades foram conhecidas, ao longo da história, como cidades de sete montanhas ou colinas. As pessoas que aplicam as profecias sobre a grande meretriz à cidade de Jerusalém oferecem algumas citações de Jerusalém como uma cidade de sete montes.Mas a aplicação natural desta expressão no contexto do Apocalipse é à cidade de Roma, bem conhecida na época de João como a cidade de sete colinas. Esta interpretação se ajusta aos outros aspectos da descrição desta cidade que dominava “sobre os reis da terra” (17:18).São também sete reis: Na linguagem simbólica da Bíblia, duas imagens diferentes podem representar uma idéia ou personagem. Por exemplo, Jesus é um Cordeiro e um Leão (5:5-6) e o diabo é um dragão e uma serpente (12:9). Aqui uma imagem representa duas idéias diferentes. As sete cabeças são sete montes, e também são sete reis. Nos versículos seguintes, torna-se evidente que são sete reis específicos. Esta mensagem comunica aos santos na época de João informações sobre o passado e o futuro, identificando a conjuntura histórica em que eles se encontraram.Ap.17:10 –  dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco.Dos quais caíram cinco: Os primeiros cinco imperadores romanos já caíram. Este fato nos ajuda a determinar uma data do livro depois do suicídio de Nero, que aconteceu em 68 d.C.

Nota: Algumas interpretações se baseiam numa lista diferente de imperadores, tipicamente começando com Júlio César e citam algumas referências históricas (Flávio Josefo, etc.) para apoiar esta explicação. Os mesmos comentaristas reconhecem, porém, o perigo de se justificar com base em alguma referência histórica que contradiz as informações bíblicas. Eles rejeitam, como eu também faço, as interpretações que dão mais peso às referências históricas do que às evidências internas quando se trata da datação do livro. Apesar de textos extra-bíblicos que datam o Apocalipse no final do reinado de Domiciano, as evidências internas favorecem uma data anterior. No caso de determinar um ponto de partida para a lista dos reis, tanto as evidências internas como a maioria das citações históricas favorecem a posição usada neste estudo, de que Augusto foi o primeiro imperador romano. Entre as observações históricas sobre esta questão, devemos observar dois fatos:

➊ Júlio César se declarou ditador durante o período da República Romana (um erro político que provocou o seu assassinato), mas Augusto foi o primeiro reconhecido pelos romanos como imperador. Caio Júlio César Otaviano, conhecido como César Augusto, tinha 18 anos de idade quando seu tio e pai adotivo, Júlio César, foi assassinado em 44 a.C. Nos anos seguintes, a instabilidade política em Roma levou ao fim da República e a Augusto foi dado poder absoluto pelo Senado em 27 a.C.

➋ Não houve uma sucessão direta, como seria o caso de passar a autoridade de imperador de pai para filho. Augusto conseguiu consolidar o poder em 31 a.C., e seu reinado como imperador começou 17 anos depois da morte de Júlio, em 27 a.C.

Respeito as opiniões ao contrário, mas acredito que as evidências favorecem uma contagem de “reis” a partir de Augusto, o primeiro imperador de Roma. Assim, o anjo declara que Augusto, Tibério, Gaio Calígula, Cláudio e Nero já caíram.Nero foi o último imperador da dinastia Júlio-Claudiana. A revolta de Galba e a rejeição de Nero pelo Senado forçou o imperador a fugir. Seu suicídio em 68, sem deixar filhos, foi o fim de sua linhagem e o golpe mortal de uma das cabeças da besta, citado em 13:3. Um existe: Depois da morte de Nero, houve guerra civil em que quatro homens tentaram se estabelecer como sucessores de Nero (este período é conhecido como o ano dos quatro imperadores). Galba, Otão e Vitélio fracassaram. Vespasiano estabeleceu a próxima linha de imperadores, conhecida como a dinastia Flaviana, que inclui o próprio Vespasiano e seus dois filhos, Tito e Domiciano. Para identificar aquele que “existe” quando João escreve, precisamos comparar a profecia dele com a de Daniel 7. Na visão de Daniel, os reis foram representados pelos dez chifres do quarto animal. Quando subiu o décimo-primeiro, três foram arrancados (Daniel 7:8), deixando um total de oito. Da mesma maneira que os quatro animais de Daniel se transformaram em uma besta para João (veja os comentários sobre 13:2 na lição 22), os 11 reis de Daniel são oito para João, pois estes três insignificantes já foram, e Vespasiano se estabeleceu como o sexto rei. Se João tivesse escrito o livro na época de Nero, como alguns afirmam, ele teria a mesma perspectiva de Daniel, ainda aguardando aparecer estes três reis. Escrevendo depois de Vitélio, ele nem menciona os três que fracassaram entre Nero e Vespasiano. Apesar de alguns comentários feitos nas décadas e séculos depois colocando o exílio de João e o Apocalipse no reinado de Domiciano, eu acredito que a evidência interna favorece uma data entre 69 e 79, durante o reinado de Vespasiano.O outro ainda não chegou; e quando chegar, tem de durar pouco: O próximo imperador seria Tito, o filho de Vespasiano, que reinou de 79 e 81. Assim foi cumprida a profecia que “tem de durar pouco”. Interpretações que sugerem que o livro fosse escrito durante o reinado de Nero e que o oitavo rei fosse Tito enfrentam algumas dificuldades aqui. Primeiro, teriam que explicar em que sentido Cláudio pode ser entendido como a besta que foi ferida mortalmente, desde que não há registro de perseguição aos cristãos pelos romanos na época de Cláudio. Segundo, teriam que explicar como Vespasiano seria o outro que ainda não chegou e ia durar pouco, quando o reinado dele foi bem maior do que o reinado de Tito. E ainda oferecendo alguma explicação para estas questões, teriam que mostrar o seu caso mais forte conforme as evidências internas e as comparações com Daniel.Ap.17:11 – E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete: Depois das perseguições do reinado de Nero (a besta que era), os servos de Deus passavam por alguns anos mais tranqüilos (não é), mas ainda teriam mais sofrimento pela frente. A besta ia surgir de novo na forma do oitavo rei, Domiciano. Em dois sentidos, pode afirmar-se que ele “procede dos sete”: Era filho de Vespasiano, e também ressuscitou a política de perseguição de Nero. João, escrevendo durante o reinado de Vespasiano, disse que a besta estava “para emergir do abismo” (17:8). Daniel falou sobre este rei (o décimo-primeiro do seu ponto de vista): “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Daniel 7:25-26). À besta do mar “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses” (13:5).E caminha para a destruição: Aqui vem o conforto oferecido aos santos. A besta emergiria do abismo e perseguiria os servos do Senhor. Mas o seu tempo seria limitado (42 meses, ou três anos e meio, representa um tempo limitado de angústia) e seu destino já foi determinado pela justiça de Deus – “Caminha para a destruição” (17:8); “Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada” (13:10); “Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Daniel 7:26). A comparação destes trechos reforça o entendimento que este oitavo rei caminha para sua própria destruição, e não que destrói outros (como alguns sugerem quando aplicam a profecia a Tito, o filho de Vespasiano que destruiu Jerusalém antes de se tornar imperador).Ap.17:12 – Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora: Durante uma boa parte do império romano, foi usado um sistema conhecido como “rei-cliente”, em que reis subordinados ao imperador governavam províncias do império. Os Herodes, que governavam a Judéia, servem como exemplo deste tipo de rei subordinado, ou rei fantoche. Os reis-clientes durante o reinado de Domiciano, reinariam “com a besta”, mas o seu tempo seria curto – “durante uma hora”. Em contraste, os servos do Senhor que não adoraram a besta, foram prometidos o privilégio de reinar “com Cristo durante mil anos” (20:4). Os vencedores receberiam “autoridade sobre as nações e com cetro de ferro as regerá” (2:26-27). Não precisamos entender uma hora literal, nem mil anos literais, para apreciar o contraste. É melhor ser um servo de Cristo do que um rei no império romano!Ap.17:13 – Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem: São meramente fantoches. Não têm poder próprio, pois todo o seu poder é dado à besta. Já observamos que a besta surge do mar e depende das nações, da sociedade humana, para seu poder e a sua existência. O imperador romano mantinha seu poder por dominar as nações e seus reis.Ap.17:14 – Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá: A besta usará todos os seus recursos, até os reis subordinados, para resistir o poder de Jesus e afligir os santos. Já sabemos que os reis da terra seriam reunidos para uma batalha em Armagedom (16:14,16). Sabemos, também, que servem à besta e ajudarão na perseguição dos fiéis. Mas mais importante de tudo, sabemos que a vitória será do Cordeiro!Pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis: A certeza da vitória está na natureza divina do Cordeiro. Não é questão do tamanho do exército ou da estratégia dos guerreiros. Ele vencerá porque é o Senhor dos senhores! Este título é mais uma prova da divindade de Jesus, pois a Bíblia afirma que Deus (YHWH) é o Senhor dos senhores: “Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível” (Deuteronômio 10:17; cf Salmo 136:3; 1 Timóteo 6:15). No Apocalipse, este título é aplicado a Jesus (17:14; 19:16). Os reis da terra podem receber autoridade da besta para reinarem durante uma hora (17:12), mas tanto a besta como os reis cairão. Podem olhar para a meretriz como “a grande cidade que domina sobre os reis da terra” (17:18), mas o destino dela já foi anunciado (14:8). Jesus é o Soberano, o verdadeiro Rei dos reis! Vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele: Os servos fiéis participam da vitória do Cordeiro. Os servos do Senhor venceram o diabo “por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (12:11).A garantia da vitória está na lealdade ao verdadeiro Soberano. Aqueles que confiam na besta serão derrotados, enquanto os servos do Cordeiro têm certeza da vitória final. As cartas nos capítulos 2 e 3 prometem recompensas aos vencedores, dizendo que receberiam autoridade para dominar as nações com cetro de ferro (2:27). Aqueles que foram comprados com o sangue do Cordeiro “reinarão sobre a terra” (5:10). As almas dos decapitados “reinaram com Cristo durante mil anos” (20:4). Na Nova Jerusalém, os servos de Cristo “reinarão pelos séculos dos séculos” (22:5).

Ap.17:15 – Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas: A besta surgiu do mar, tomando sua força das nações (13:1). A meretriz, Roma, e seu poder econômico dependem das nações e das relações comerciais no império. O mar e o comércio são ligados um ao outro no castigo da segunda trombeta, que atinge a terça parte da vida no mar e um terço das embarcações (8:9). Roma dominava o comércio entre três continentes pelo seu controle do mar Mediterrâneo. Mas se essas nações voltarem contra a meretriz, ela perderia sua força.Um existe: Depois da morte de Nero, houve guerra civil em que quatro homens tentaram se estabelecer como sucessores de Nero (este período é conhecido como o ano dos quatro imperadores). Galba, Otão e Vitélio fracassaram. Vespasiano estabeleceu a próxima linha de imperadores, conhecida como a dinastia Flaviana, que inclui o próprio Vespasiano e seus dois filhos, Tito e Domiciano. Para identificar aquele que “existe” quando João escreve, precisamos comparar a profecia dele com a de Daniel 7. Na visão de Daniel, os reis foram representados pelos dez chifres do quarto animal. Quando subiu o décimo-primeiro, três foram arrancados (Daniel 7:8), deixando um total de oito. Da mesma maneira que os quatro animais de Daniel se transformaram em uma besta para João (veja os comentários sobre 13:2 na lição 22), os 11 reis de Daniel são oito para João, pois estes três insignificantes já foram, e Vespasiano se estabeleceu como o sexto rei. Se João tivesse escrito o livro na época de Nero, como alguns afirmam, ele teria a mesma perspectiva de Daniel, ainda aguardando aparecer estes três reis. Escrevendo depois de Vitélio, ele nem menciona os três que fracassaram entre Nero e Vespasiano. Apesar de alguns comentários feitos nas décadas e séculos depois colocando o exílio de João e o Apocalipse no reinado de Domiciano, eu acredito que a evidência interna favorece uma data entre 69 e 79, durante o reinado de Vespasiano.O outro ainda não chegou; e quando chegar, tem de durar pouco: O próximo imperador seria Tito, o filho de Vespasiano, que reinou de 79 e 81. Assim foi cumprida a profecia que “tem de durar pouco”. Interpretações que sugerem que o livro fosse escrito durante o reinado de Nero e que o oitavo rei fosse Tito enfrentam algumas dificuldades aqui. Primeiro, teriam que explicar em que sentido Cláudio pode ser entendido como a besta que foi ferida mortalmente, desde que não há registro de perseguição aos cristãos pelos romanos na época de Cláudio. Segundo, teriam que explicar como Vespasiano seria o outro que ainda não chegou e ia durar pouco, quando o reinado dele foi bem maior do que o reinado de Tito. E ainda oferecendo alguma explicação para estas questões, teriam que mostrar o seu caso mais forte conforme as evidências internas e as comparações com Daniel.Ap.17:11 – E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição.E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete: Depois das perseguições do reinado de Nero (a besta que era), os servos de Deus passavam por alguns anos mais tranqüilos (não é), mas ainda teriam mais sofrimento pela frente. A besta ia surgir de novo na forma do oitavo rei, Domiciano. Em dois sentidos, pode afirmar-se que ele “procede dos sete”: Era filho de Vespasiano, e também ressuscitou a política de perseguição de Nero. João, escrevendo durante o reinado de Vespasiano, disse que a besta estava “para emergir do abismo” (17:8). Daniel falou sobre este rei (o décimo-primeiro do seu ponto de vista): “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Daniel 7:25-26). À besta do mar “Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses” (13:5).E caminha para a destruição: Aqui vem o conforto oferecido aos santos. A besta emergiria do abismo e perseguiria os servos do Senhor. Mas o seu tempo seria limitado (42 meses, ou três anos e meio, representa um tempo limitado de angústia) e seu destino já foi determinado pela justiça de Deus – “Caminha para a destruição” (17:8); “Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada” (13:10); “Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim” (Daniel 7:26). A comparação destes trechos reforça o entendimento que este oitavo rei caminha para sua própria destruição, e não que destrói outros (como alguns sugerem quando aplicam a profecia a Tito, o filho de Vespasiano que destruiu Jerusalém antes de se tornar imperador).Ap.17:12 – Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora: Durante uma boa parte do império romano, foi usado um sistema conhecido como “rei-cliente”, em que reis subordinados ao imperador governavam províncias do império. Os Herodes, que governavam a Judéia, servem como exemplo deste tipo de rei subordinado, ou rei fantoche. Os reis-clientes durante o reinado de Domiciano, reinariam “com a besta”, mas o seu tempo seria curto – “durante uma hora”. Em contraste, os servos do Senhor que não adoraram a besta, foram prometidos o privilégio de reinar “com Cristo durante mil anos” (20:4). Os vencedores receberiam “autoridade sobre as nações e com cetro de ferro as regerá” (2:26-27). Não precisamos entender uma hora literal, nem mil anos literais, para apreciar o contraste. É melhor ser um servo de Cristo do que um rei no império romano! Ap.17:13 – Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem: São meramente fantoches. Não têm poder próprio, pois todo o seu poder é dado à besta. Já observamos que a besta surge do mar e depende das nações, da sociedade humana, para seu poder e a sua existência. O imperador romano mantinha seu poder por dominar as nações e seus reis.Ap.17:14 – Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.

Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá: A besta usará todos os seus recursos, até os reis subordinados, para resistir o poder de Jesus e afligir os santos. Já sabemos que os reis da terra seriam reunidos para uma batalha em Armagedom (16:14,16). Sabemos, também, que servem à besta e ajudarão na perseguição dos fiéis. Mas mais importante de tudo, sabemos que a vitória será do Cordeiro!

Pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis: A certeza da vitória está na natureza divina do Cordeiro. Não é questão do tamanho do exército ou da estratégia dos guerreiros. Ele vencerá porque é o Senhor dos senhores! Este título é mais uma prova da divindade de Jesus, pois a Bíblia afirma que Deus (YHWH) é o Senhor dos senhores: “Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível” (Deuteronômio 10:17; cf Salmo 136:3; 1 Timóteo 6:15). No Apocalipse, este título é aplicado a Jesus (17:14; 19:16). Os reis da terra podem receber autoridade da besta para reinarem durante uma hora (17:12), mas tanto a besta como os reis cairão. Podem olhar para a meretriz como “a grande cidade que domina sobre os reis da terra” (17:18), mas o destino dela já foi anunciado (14:8). Jesus é o Soberano, o verdadeiro Rei dos reis!Vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele: Os servos fiéis participam da vitória do Cordeiro. Os servos do Senhor venceram o diabo “por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida” (12:11). A garantia da vitória está na lealdade ao verdadeiro Soberano. Aqueles que confiam na besta serão derrotados, enquanto os servos do Cordeiro têm certeza da vitória final. As cartas nos capítulos 2 e 3 prometem recompensas aos vencedores, dizendo que receberiam autoridade para dominar as nações com cetro de ferro (2:27). Aqueles que foram comprados com o sangue do Cordeiro “reinarão sobre a terra” (5:10). As almas dos decapitados “reinaram com Cristo durante mil anos” (20:4). Na Nova Jerusalém, os servos de Cristo “reinarão pelos séculos dos séculos” (22:5).Ap.17:15 – Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas.As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas: A besta surgiu do mar, tomando sua força das nações (13:1). A meretriz, Roma, e seu poder econômico dependem das nações e das relações comerciais no império. O mar e o comércio são ligados um ao outro no castigo da segunda trombeta, que atinge a terça parte da vida no mar e um terço das embarcações (8:9). Roma dominava o comércio entre três continentes pelo seu controle do mar Mediterrâneo. Mas se essas nações voltarem contra a meretriz, ela perderia sua força.Ap.17:16 – Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo.Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo: Na interpretação da visão de Nabucodonosor, aprendemos que Roma seria um reino misto, dividido, ao mesmo tempo forte e fraco (Daniel 2:40-43). Segundo os relatos históricos, um dos principais motivos do declínio de Roma foi a dissensão interna, envolvendo conflitos entre generais, problemas com os líderes das províncias, etc. No final do primeiro e durante o segundo século, tais conflitos dentro do império começaram. Durante o reinado de Trajano, o império chegou à sua extensão geográfica máxima. Ele morreu em 117 e, logo em seguida, seu sucessor devolveu a Mesopotâmia aos partos, o primeiro de vários incidentes que tiveram o efeito de diminuir e dividir o império. A glória de Roma foi se perdendo devido, em boa parte, aos excessos de alguns imperadores e aos problemas com os povos já subjugados.Ap.17:17 – Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus.Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento: A besta e a meretriz podem se enganar, achando que exerçam domínio verdadeiro sobre os reis e as nações. Mas é Deus quem exerce o controle verdadeiro. Mesmo quando as nações se rebelam contra o verdadeiro Senhor, ele controla tudo para seus propósitos. Este versículo reafirma um princípio antigo e bem-estabelecido nas Escrituras: “o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:32). Quando Deus usa nações ímpias para castigar outras, elas geralmente não reconhecem a mão do Senhor, achando-se donos de si e capazes de controlar o próprio destino (cf. Isaías 10:5-8).O executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus: Uma parte do plano de Deus para vencer a besta foi o aumento do poder dela. Deus a deixou crescer cada vez mais forte, dominando os reis das nações, enquanto preparava o castigo dela. Nas décadas depois de João escrever o Apocalipse, o poder romano foi aumentando, chegando ao seu auge no final do reinado de Trajano. A partir daquela época, perdeu território e poder aos poucos.Ap.17:18 – A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra.A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra: A explicação inspirada revela o significado da meretriz, da grande cidade. A grande cidade no Apocalipse é a Babilônia (14:8; 16:19; 17:5); é a cidade mundana que se colocou contra Deus no espírito de Egito, Sodoma e Jerusalém (11:8). Ela é Roma, a cidade que dominava sobre os reis da terra na época de João.

Conclusão

Nos capítulos 12 e 13, conhecemos três grandes inimigos do povo de Deus – o dragão e suas duas bestas. No capítulo 17, conhecemos mais uma aliada do dragão, a grande meretriz Babilônia. Ela é descrita como a cidade sentada sobre sete montes, bêbada com o sangue dos santos, que dominava os reis da terra. Ela depende da besta do mar, o poder do império romano.  Este capítulo esclarece melhor o significado da besta, apontando ao poder perseguidor do governo romano, especialmente às perseguições que seriam feitas por um imperador que viria pouco depois da profecia de João.

" Cardeal Newman admite em seu livro que, a "templos, incenso, lamparinas, oferendas de agradecimento, água benta, feriados e temporadas de devoção, procissões, bênçãos dos campos, vestimentas sacerdotais, a tonsura (de padres, freiras e munks) , imagens e estátuas ... são todos de PAGAN origem. " - The Development of the Christian Religion Cardinal Newman p.359 - O Desenvolvimento da Religião Cristã Cardeal Newman p.359

 "Confiar em seguida, o poder do cristianismo para resistir à infecção do mal, e transmutar os instrumentos e apêndices de culto ao demônio para um uso evangélico ... os governantes da Igreja desde os primeiros tempos foram preparadas se necessário for, para adoptar, ou imitar, ou sanção os ritos existentes e costumes da população. "-Desenvolvimento da Doutrina Cristã, o Cardeal Newman. p. p. 372 372
Cardeal Newman enumera vários exemplos de coisas de "origem pagã", que o papado trouxe para dentro da igreja ", a fim de recomendar a nova religião aos pagãos:" a fim de recomendar a nova religião aos pagãos: "O uso de templos, e estes dedicados a santos particular, e enfeitados em ocasiões com ramos de árvores;, incenso lâmpadas, velas, água benta;] asilos [ermidas, mosteiros e conventos; [pagã] santo dia, procissões, vestes sacerdotais, a tonsura, o anel de casamento, voltando-se para o Oriente, imagens. . . . .
A Igreja [Católica] tomou a filosofia pagã, e fez dele o escudo da fé contra os pagãos."Ela pegou o Panteão Romano pagão, o templo de todos os deuses, e tornou sagrado para todos os mártires, assim como está até hoje. Ela pegou o pagão domingo e fez dele o domingo cristão.Pegou o pagão a Páscoa e fez a festa que celebramos nesta época... O Sol era um deus acima de tudo com paganismo...O sol adoradores a esta hora na Pérsia e outras terras... Daí, a Igreja parece dizer: 'Mantenha o nome que os antigos pagãos [domingo].

"A fim de recomendar a nova religião aos pagãos:" O uso de templos, e estes dedicados a santos, em particular, e em ocasiões ornamentados com ramos de árvores;, incenso lâmpadas, velas, água benta; [eremitérios asilos, mosteiros e] conventos; pagã [] santo dia, procissões, vestes sacerdotais, a tonsura, o anel de casamento, voltando-se para o Oriente, imagens, Ensaio. A partir do exposto, que trata apenas das festas mais importantes solar, é claro que estes produtos do paganismo estão em vigor, tanto no presente ... como sempre foram, e que semblante cristianismo, e em muitos casos tem efectivamente adoptadas praticado, pagã cujo ritos pagãos significado é apenas perdido de vista, porque não chamou a atenção é tot a fonte de onde esses ritos surgiram.

Tão pesado e foi essa infiltração que Sir Samuel Dill exclama: "O cristianismo é apenas uma seita do Mithraists." - sociedade romana de Nero a Marco Aurélio, p. VII

""Sabemos que o Mitraísmo foi uma religião do estado de Roma no momento em que a igreja Cristã foi estabelecida.Evidentemente inquilinos do mitraísmo, como o culto de domingo e comer a hóstia na missa foram adotadas no cristianismo naquela época", Jim Arrabito "666 e da marca "   In Stanley's History, page 40: "The popes filled the place of the vacant emperors at Rome, inheriting In História Stanley, página 40: "Os papas preenchido o lugar vago dos imperadores em Roma, herdando seu poder, seu prestígio, e seus títulos do paganismo. "

"No culto solar, de curto, simbolicamente falando, está no cerne dos grandes festivais que a Igreja cristã celebra hoje, e estas relíquias da religião pagã que, por meio de seus rituais sagrados, curiosamente misturado com práticas e crenças totalmente antagônica ao espírito que os levou.

Vaticano = Babilônia moderna!

Mistérios pagãos. A própria estrutura da igreja em si é permeado com (o simbolismo sexual) falicismo . Retire da Igreja Cristã todos os emblemas fálicos de origem e não há mais nada ... "-O segredo de ensino de todas as idades por Manley P. Hall ,. "Quando os fanáticos da Igreja Cristã primitave pretendia cristianizar o paganismo, o pagão inicia respondeu com um poderoso esforço para paganizar cristianismo. Os cristãos, mas não conseguiu os pagãos. Com o declínio do paganismo os hierofantes iniciados pagãos transferiram a sua base de operações para o novo veículo do cristianismo primitivo, a adoção dos símbolos do culto novo para esconder as verdades eternas que são sempre o bem precioso do sábio. "-Os ensinos secretos de todas as idades, Manley P. Hall p. CLXXXV CLXXXV. "... O mundo, disfarçada com uma forma de justiça, entrou na igreja. Agora o trabalho de corrupção rapidamente progrediu. Paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias, e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo ". "A crença em objetos de trabalho milagre, talismãs, amuletos e fórmulas era caro ao cristianismo, e eles foram recebidos desde a antiguidade pagã... As vestes do clero e do papa o título de" Pontifex Maximus "foram legados de Roma pagã. A Igreja [Católica] descobriu que converte rural continuam a ser reverenciados determinadas nascentes, poços, árvores e pedras, ela achou melhor para abençoar essas usar cristã, então para romper com demasiada força os costumes do sentimento do povo,... festividades pagãs querido reapareceu como festas cristãs e ritos pagãos foram transformados em deuses liturgia cristã];... O calendário cristão fastos 'Romana' dos santos substituiu [antigas divindades caro para as pessoas foram autorizadas a retomar sob os nomes de "santos cristãos. ..  Langdon diz-nos que o culto a Maria veio da antiga Babilônia, onde a virgem deusa-mãe era adorada sob o nome de "Ishtar". " Em outras partes do Oriente Próximo, a deusa-mãe era chamado de "Astarte, Astarote, Perséfone, Artemis, [Diana] de Éfeso, Vênus e Isis."  Esta deusa, considerada a maior do que qualquer deus, foi chamado por estas nações a "Virgem Mãe misericordiosa, mãe, Rainha do Céu, e minha mulher" [que é o que "Madonna" significa em italiano]. Langdon diz que ela foi muitas vezes esculpidos em-e-imagens infantis, a mãe ou como uma "dolorom mater [mãe aflita] interceder por homens com um deus irado. No paganismo antigo foi trazido para as igrejas e as vidas dos cristãos. Laing menciona várias outras corrupções, através da qual a mãe deusa era adorada pelos pagãos, que Roma adotadas no cristianismo: água benta, oferendas votivas, elevação de objetos sagrados [levantamento do host],  sacerdote de sinos, as decks de imagens, procissões, festas, orações pelos mortos, a adoração de relíquias e as estátuas dos santos -.  Dois elementos dominantes trazidos para o cristianismo do paganismo de Roma foram os símbolos da adoração ao sol e as práticas religiosas da antiga Babilônia] "A teologia solar do [caldeus, babilônios], teve efeito decisivo... [Sobre a forma final] chegou a religião de os semitas pagãos, e segui-los, por que o Império Romano, quando [o imperador romano] Aureliano, o conquistador de Palmyra, tinha levantado "Sol Invictus" [o invencível deus-sol] à categoria de divindade suprema do Império "

Papa João Paulo II

 A Igreja [Católica] tomou a filosofia pagã, e fez dele o escudo da fé contra os pagãos. "Ela pegou o Panteão Romano pagão, o templo de todos os deuses, e tornou sagrado para todos os mártires, assim como está até hoje. Ela pegou o pagão domingo e fez dele o domingo cristão. Pegou o pagão a Páscoa e fez a festa que celebramos nesta época... O Sol era um deus acima de tudo com paganismo... O sol adoradores a esta hora na Pérsia e outras terras... Daí, a Igreja parece dizer: 'Mantenha o nome que os antigos pagãos [domingo]. Mantém-se consagrada, santificada.  E assim o domingo pagão, dedicado a Balder, tornou-se o domingo cristão, sagrada para Jesus. "A remoção do capital do Império de Roma para Constantinopla, em 330, deixou a Igreja do Ocidente, praticamente livre do poder imperial, para desenvolver sua própria forma de organização. O Bispo de Roma, na sede dos Césares, era agora o maior homem, no Ocidente, e foi logo [quando os bárbaros sobre-correu o império] forçados a se tornar o político, assim como a cabeça do espiritual - ". "Roman elementos que quer que os bárbaros e arianos esquerda... [Veio] sob a proteção do bispo de Roma, que foi o chefe de lá depois do Imperador, o desaparecimento... A Igreja Romana, desta forma privily empurrou-se no lugar de Romano-Império Mundial, de que é a continuação real; o império não desapareceu, mas tem sofrido uma transformação Império, porque... Ela [a Igreja Católica é] uma política de criação e, como de impor um Mundo [é uma continuação da] do Império Romano ". O Papa, que se autodenomina 'King' e 'Pontifex Maximus" [o título de Imperador Romano no tempo de Cristo], de César é - sucessor.   "Há muitas eras atrás, quando Roma com o descaso dos imperadores do Ocidente foi deixado à mercê das hordas bárbaras, os romanos se virou para uma figura de apoio e proteção, e pediu-lhe para governá-los;... E, assim, começou a da soberania dos Papas. temporal e humildemente passo para o trono de César, o vigário de Cristo tomou o cetro para o qual os imperadores e reis da Europa se curvar em reverência por muitas eras assim -.    [Falando do tempo, cerca de 500 dC, quando o Império Romano foi se desmoronando:] "Não, a Igreja [Católica] não vai descer para o segundo túmulo. Ele vai sobreviver ao império surgirão Império.. Em. Comprimento de um , e deste império, o Papa será o mestre - mais do que isso, ele será o mestre da Europa. - Ele vai ditar as suas ordens aos reis que vai obedecê-las "A partir do exposto, que trata apenas do mais importante solar festivles, é claro que estes produtos do paganismo estão em vigor, tanto no presente ... como sempre foram, e que semblante cristianismo, e em muitos casos tem efectivamente adoptadas e praticada, ritos pagãos, cuja importância é meramente pagãos perderam de vista, porque a atenção não é chamado para a fonte de onde os ritos têm mola. Tão pesado era essa infiltração que Sir Samuel Dill exclama "é apenas uma seita do Mithraists. cristianismo" - sociedade romana de Nero a Marco Aurélio. p. vii  "IGREJA" DE ROMA 100% ADOÇÃO DO doutrinas pagãs lhes dá nomes cristãos.

 
 
   
 
 
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
   
 
   
   
   
   
   
   
 
   
   
   
   
   
   
 
 
   
 
 

Agora você entende por que o Vaticano é declarada a "prostituta da Babilônia?"

 

Babilônia

ARTIGO REVELA VISÃO LITERALISTA DAS PROFECIAS BÍBLICAS SOBRE A BABILÔNIA, SUA HISTÓRIA E RESSURGIMENTO!

Obs.: O artigo de Thomas Ice, logo abaixo, é de linha literalista.

Diferentemente dos preteristas, que preferem interpretar várias das profecias escatológicas do Antigo e do Novo Testamentos à luz de acontecimentos históricos passados, os literalistas prevêem uma reconstrução da Babilônia bíblica, isto é, da cidade pagã da Mesopotâmia. Particularmente, não concordo com esta interpretação de Thomas Ice, contudo também não me enquadro na visão preterista.

Creio que a "Babilônia" citada na Primeira Carta de Pedro, 5:13, coaduna-se contextualmente à alusão escatológica da "Babilônia" de Apocalipse 17:5 (a qual João viu "no Dia do Senhor", isto é, no tempo do fim, na Tribulação) - ambas são metáforas, representações de tudo o que Babilônia representou para o reino de Judá (quando o destruiu, em cercos de 605 a 586 a.C.). "Babilônia", no NT, refere-se à instituição apóstata e pagã, sem dúvida alguma uma referência à Roma, na Carta de Pedro e, provavelmente, a um sistema religioso pagão similar (no caso do Apocalipse), uma vez que a "mulher" que representa "Babilônia" (cf. Apocalipse 17) está sentada sobre uma "besta" ("animal") de "7 cabeças"; estas cabeças são "7 montes" (isto está dito no Apocalipse) e os "10 chifres" seriam 10 reis. Roma é conhecida como "a cidade das 7 colinas", pois foi construída sobre 7 montes. Não há dúvida, ao meu ver, que a "Babilônia" do Apocalipse é Roma e o sistema que a corrupta "capital do mundo antigo" representava. Como estamos em um blog, cujo propósito é a informação, segue um estudo conciso da visão literalista de parte importante da profecia bíblica. Indico para o conhecimento de estudantes, seminaristas, pastores, professores e líderes eclesiásticos que querem aprofundar-se na questão.

 “Ai! Ai! Tu, grande cidade, Babilônia, tu, poderosa cidade! Pois, em uma só hora, chegou o teu juízo” (Ap. 18.10).

A guerra no Iraque – a antiga Babilônia – tem ocupado as manchetes nos últimos anos.

Será que a Bíblia tem algo a dizer sobre o papel a ser desempenhado pela Babilônia no futuro?

A Babilônia mencionada na Bíblia tem alguma relação com o Iraque de nossos dias?

Essas questões podem ser solucionadas respondendo à seguinte pergunta: todas as referências bíblicas à Babilônia devem ser interpretadas literalmente ou não?

Eu creio que sim. O Dr. Charles Dyer declara:

A Bíblia menciona o termo Babilônia mais de duzentas e oitenta vezes, e muitas dessas referências dizem respeito à futura cidade de Babilônia que será edificada na areia fina do atual deserto.[1]

Na verdade, depois de Jerusalém, Babilônia é a cidade mais citada em toda a Bíblia.

Mas qual será o seu destino profético?

 Para entendermos esse assunto de maneira adequada, precisamos iniciar a nossa viagem explorando o passado da Babilônia, já que os fatos relacionados ao seu nascimento prestam auxílio no esclarecimento de seu papel futuro.

O Passado de Babilônia

A antiga cidade de Babilônia começou imediatamente após o Dilúvio e simboliza a expressão da rebelião direta do homem contra Deus e contra a Sua ordem: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra” (Gn 9.1b).

 Portanto, o reinado humano começou na Babilônia com uma rebelião clara e evidente contra Deus. O Senhor interveio e espalhou a humanidade rebelde confundindo seus idiomas.

 O nome “Babel” foi dado à cidade de Ninrode, por causa da sentença de Deus sobre seus habitantes (Gn 11.1-9). O Dr. Dyer explica:

Babel foi a primeira tentativa de unificação da humanidade para causar um curto-circuito no propósito de Deus.

Essa primeira cidade pós-diluviana foi projetada expressamente para frustrar o plano de Deus relativo à humanidade.

As pessoas buscavam unidade e poder, e Babel deveria ser a sede governamental desse poder. Babilônia, a cidade feita por homens, que tenta se elevar até o céu, foi construída em direta oposição ao plano de Deus.

Babel foi a primeira tentativa de unificação da humanidade para causar um curto-circuito no propósito de Deus.

Essa primeira cidade pós-diluviana foi projetada expressamente para frustrar o plano de Deus relativo à humanidade.

As pessoas buscavam unidade e poder, e Babel deveria ser a sede governamental desse poder.

A Babilônia estava novamente em primeiro plano no sexto século antes de Cristo[3] quando Deus enviou o Reino do Sul de Israel (Judá) para os setenta anos de cativeiro.

Foi nessa época que Daniel recebeu de Deus muitas de suas visões proféticas.

Nessas revelações, a Babilônia foi o primeiro dos quatro grandes impérios que se levantaram durante os “tempos dos gentios” (Dn 2 e 7).

A história revela que a Babilônia sofreu um declínio até o segundo século depois de Cristo, quando ficou deserta. Essa cidade soterrada sob as areias do tempo durante os últimos mil e setecentos anos recomeçou sua ascensão no século passado.

Espere mais um pouco e você verá a Babilônia tornando-se uma força religiosa, comercial e politicamente dominante no mundo, pois os capítulos 17 e 18 de Apocalipse predizem sua destruição, mas, para ser a cidade que essas profecias projetam, Babilônia precisa ser reconstruída em grande escala, voltando a ser como nos dias de Nabucodonosor.

 

O Futuro de Babilônia

A Babilônia foi a cidade mais importante do mundo por quase 2000 anos, e a Bíblia nos diz que será reerguida e colocada no palco mundial do fim dos tempos para representar um papel de destaque (Ap 14.8; Ap 16.19; Ap 17 e Ap 18).

 A profecia referente ao final dos tempos exige que a Babilônia seja reconstruída e se torne uma cidade importante aos interesses mundiais durante a Tribulação.

O texto de Isaías 13.19 diz: “Babilônia, a jóia dos reinos, glória e orgulho dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”.

O contexto de Isaías 13 é “o Dia do Senhor”, expressão mais utilizada no Antigo Testamento para o termo largamente conhecido como “Tribulação”.

Além disso, no passado, a Babilônia foi conquistada por outros povos mas nunca foi destruída num cataclismo (ou seja, “como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou”). Atualmente a [região de] Babilônia tem aproximadamente 250.000 habitantes. O texto de Apocalipse 18.16,19 fala de uma súbita destruição pela mão de Deus: “Ai! Ai! da grande cidade,... porque, em uma só hora, foi devastada!” O Dr. Arnold Fruchtenbaum declara:

As profecias referentes à cidade de Babilônia nunca se cumpriram no passado, o que qualquer enciclopédia pode testificar. Para que as profecias bíblicas se cumpram, é necessário que a cidade de Babilônia seja reconstruída na mesma área de outrora.

A antiga Babilônia é o atual Iraque.[4]

A Babilônia tem um importante papel na história futura, mas será totalmente destruída num determinado momento ainda por vir.

Em Apocalipse 17-18 Babilônia é citada como sendo a fonte da religião, do governo, e da economia ímpios.

Todos os aspectos injustos da sociedade do fim dos tempos são, finalmente, derivados de uma fonte babilônica.

O verdadeiro caráter de Babilônia é revelado a João em Apocalipse 17.5 como um mistério assim descrito:

BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA”.

Como a mãe de todas as religiões falsas, Babilônia é a fonte onde nasce o falso cristianismo de nossos dias e, certamente, durante a Tribulação.

Todas as correntes do cristianismo apóstata – catolicismo romano, as igrejas ortodoxas do Oriente e o protestantismo liberal – vão convergir na Babilônia eclesiástica (Ap 17) durante a Tribulação. O Dr. Dyer nos informa:

...em Apocalipse 17 João descreve a visão em duas partes. A primeira parte fala de uma mulher identificada como Babilônia. Simboliza uma cidade de extrema riqueza que controla – “povos, multidões, nações e línguas” (Ap 17.15). Ela é literalmente a cidade de Babilônia reconstruída.[5]

Esses povos, multidões, nações e línguas vão continuar sua tarefa de enganar, mas sofrerão o juízo de Deus durante e no final da Tribulação.

Encontramos o mesmo parecer sobre Babilônia e a descrição de um destino semelhante em Apocalipse 18 referindo-se à Babilônia comercial.

Uma Babilônia Literal

Ao longo da história da Igreja, grande parte dos intérpretes da Bíblia pensava que essa Babilônia fosse um tipo de palavra-código referente a alguma entidade como o Império Romano, o catolicismo romano, o cristianismo apóstata ou mesmo os Estados Unidos ou a Inglaterra.

Entretanto, creio que, assim como o termo “Israel” na Bíblia sempre se refere a Israel, o termo “Babilônia” sempre se refere à Babilônia.

 
 

Como a mãe de todas as religiões falsas, Babilônia é a fonte onde nasce o falso cristianismo de nossos dias e, certamente, durante a Tribulação. Todas as correntes do cristianismo apóstata – catolicismo romano, as igrejas ortodoxas do Oriente e o protestantismo liberal – vão convergir na Babilônia eclesiástica (Ap 17) durante a Tribulação.

Papa Bento XVI

Em primeiro lugar, creio que o livro de Apocalipse é uma grande estação central para onde convergem todas as profecias bíblicas referentes ao futuro. O Dr. Fruchtenbaum explica esse fato da seguinte maneira:

As profecias do Antigo Testamento estão espalhadas pelos livros de Moisés, de vários profetas e pelos livros históricos. Seria impossível desenvolver qualquer seqüência cronológica dos eventos mencionados nessas profecias. O valor do livro de Apocalipse não está no fato de oferecer novas informações, mas em ordenar as profecias do Antigo Testamento em seqüência cronológica, possibilitando determinar a ordem dos eventos.[6]

Quando se estuda o que Deus declara acerca da Babilônia no livro de Apocalipse, obviamente vemos que essas profecias não se cumpriram em acontecimentos passados e, portanto, terão seu cumprimento em eventos futuros. Os capítulos 17 e 18 de Apocalipse, que falam sobre a Babilônia, fazem muitas alusões a ela citando profecias do Antigo Testamento como Isaías 13 e 14, Jeremias 50 e 51 e Zacarias 5.5-11.[7] A única interpretação plausível para um literalista é que as referências são à “Babilônia às margens do Eufrates”.[8] O Dr. Robert Thomas prossegue, dizendo:

...no dia vindouro, predito nas páginas dessa profecia, essa cidade se tornará o foco central de todo o sistema religioso que se opõe decididamente à verdade da fé cristã. O sistema religioso prosperará durante algum tempo, exercendo influência sobre as instituições comerciais e políticas de sua época, até que a Besta e os dez reis determinem que esse sistema já não tem qualquer utilidade para seus propósitos. Eles, então, o desmantelarão.[9]

A Babilônia de Apocalipse é literal e, por conseguinte, as profecias a seu respeito hão de se cumprir literalmente no futuro, talvez em um futuro próximo.

Uma “Exegese de Jornal”?

Os preteristas, como Gary DeMar, por exemplo, zombam da perspectiva de voltar a existir uma Babilônia reconstruída no futuro e desempenhando um papel na profecia do fim dos tempos. “Será que deveríamos esperar uma reconstituição de Babilônia no futuro, tendo por base os eventos descritos no livro de Apocalipse?”, pergunta DeMar. “A Babilônia de Apocalipse é a mesma Babilônia do Antigo Testamento?... De jeito nenhum”.[10] DeMar acredita que aqueles que vêem uma correlação entre os eventos atuais e a preparação feita por Deus para o futuro período de Tribulação estão desenvolvendo uma “exegese de jornal”.

Diz ele que estamos “lendo a Bíblia pela lente dos acontecimentos atuais”.[11] Porém, eu argumento que ocorre exatamente o contrário.

A única interpretação plausível para um literalista é que as referências são à “Babilônia às margens do Eufrates”.

Na foto: uma vista do Rio Eufrates a partir da represa de Hadithah

 

Os intérpretes literalistas da Bíblia há muito tempo têm ensinado que Israel deve retornar à sua terra antes da Tribulação, fundamentados na sua compreensão do cronograma profético. Isso aconteceu com o estabelecimento do Estado de Israel em 1948. Os judeus estão de volta à sua terra e posicionados para cumprir o seu destino quando a Tribulação começar. No passado, antes de 1948, os intérpretes literalistas não se baseavam naquilo que os jornais diziam para crer no que a Bíblia profetizava. Pelo contrário, eles criam que Israel seria restaurado porque a Bíblia assim o dizia. O que realmente acontece é que Deus está cumprindo Suas profecias perante um mundo observador e os jornais apenas relatam os fatos. Se a convicção de que Deus cumpre o que diz tivesse sido uma espécie de “exegese de jornal”, antes de 1948 não teríamos começado a proclamar a nossa certeza de que Israel seria restabelecido. Contrariando essa “exegese de jornal”, os estudiosos da Bíblia já proclamavam o retorno de Israel à sua terra como um evento futuro centenas de anos antes que ocorresse.

Por semelhante modo, estudiosos da profecia também têm ensinado, há muitos anos, que haverá um ressurgimento do Império Romano e que a cidade de Babilônia será reconstruída, já que essas entidades desempenharão um papel específico durante o futuro período da Grande Tribulação. Antes que Saddam Hussein subisse ao poder, Charles Dyer concluiu a sua tese de mestrado no Seminário Teológico de Dallas (em maio de 1979) falando da futura reconstrução de Babilônia. Bem antes de seu tempo, um significativo grupo de estudiosos da Bíblia argumentava “em alto e bom som” que a Bíblia prediz uma futura reconstrução da cidade de Babilônia às margens do Rio Eufrates [ou seja, a idéia de uma Babilônia reconstruída não é tão nova].

Princípios e coisas a lembrar sobre a Babilônia

Até mesmo os ímpios perceberam que uma vez escolhido de Deus e fiéis da igreja fazia parte de Babilônia, porque ela não obedeceu a voz de Deus - Jeremias 40:2-3.

                    Existe idolatria na Igreja Católica?

 Você sabia que a Igreja Católica Romana tem sua própria versão dos Dez Mandamentos, e não apenas mudou o quarto mandamento, que é por isso que a maioria das igrejas agora culto no domingo, mas eles também excluído o segundo mandamento de idolatria?  Para obter informações detalhadas, consulte a versão católica dos dez mandamentos . Can man change the Ten Commandments of God that define what sin is? O homem pode alterar os Dez Mandamentos de Deus, que definem o que é pecado? ( 1 John 3:4 Não é um acaso!  Se Deus realmente permitiu isso, então o homem poderia abolir todos os Dez Mandamentos e, em seguida, não teríamos necessidade de um Salvador!  Apesar disso, muitos católicos romanos são muito rápidos para nos dizer que sua igreja não tem autoridade para mudar a lei de Deus e assim a sua mudança do dia do sábado, de sábado para domingo foi permitido. Observe a seguinte citação de blasfêmia pela Igreja Católica, que faz de Deus obsoleta.

 O Papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não é do homem, mas de Deus, e ele atua como representante de Deus na terra ... "- Lucius Ferraris, em" Prompta Bibliotheca Canonica, Juridica, moralis, Theologica, Ascetica, Polemica, Rubristica, Historica ", Volume V, artigo sobre" Papa, o artigo II, intitulado "Em relação à medida da dignidade papal, autoridade ou domínio e" infalibilidade, n º 30, publicada em Petit-Montrouge (Paris) pelo JP Migne , edição 1858.

Eu teria esperado que os católicos têm dito a mesma coisa em relação ao segundo mandamento, mas quando se trata de idolatria, em vez de afirmar que excluiu o segundo mandamento e eles foram autorizados a fazer isso, alguns católicos tendem a ficar chateado e diz que não não é a idolatria na Igreja Católica.  Como a maioria das pessoas, parece fácil de varrer o quarto mandamento para debaixo do tapete, mas não tão fácil quando se trata de algo como idolatria.

Grupo 1 saiba a verdade e manter todos os Dez Mandamentos e afirmar que o quarto mandamento é uma bênção e seu dia favorito da semana.  Grupo 2, que é composta da maioria das Igrejas têm uma das mil e uma desculpas diferentes.  O Grupo 3 é a Igreja Católica e têm apenas uma desculpa. A coisa louca é que o grupo 2 com todas as suas desculpas diferentes, muito raramente, sabe que o grupo 3 mudou o mandamento e é por isso que eles adoram no domingo, e alguns são até mesmo negar essa verdade em seus sites apenas para evitar a obediência a este mandamento um. Satanás tem realmente um presente embrulhado e bate palmas com alegria com a vitória que ele conquistou ao longo deste mandamento um muito especial que não se trata apenas de repouso, mas define quem nós adoramos e dar a nossa fidelidade O que Jesus disse sobre manter as tradições do homem no lugar da lei dos dez mandamentos?

Marcos 7:6-9 "Respondeu-lhes Jesus:" Como Isaías estava certo quando profetizou sobre você! Não é nenhum uso para eles adoram-me, porque ensinam regras humanas como se fossem minhas leis! "Você colocou de lado o mandamento de Deus e obedecer os ensinamentos dos homens." E Jesus continuou: "Você tem uma maneira inteligente de rejeitar a lei de Deus, a fim de defender seus próprios ensinamentos."

Assim como você discutir com algo tão absurdo como podemos mudar os Dez Mandamentos? Pelo menos não parece ser mais com a convicção de alguns católicos romanos e mais outras denominações quando se trata de outros nove.Mandamentos como idolatria.Apesar do que muitos católicos acreditam que, há mais idolatria na Igreja Católica Romana do que se poderia sequer começar a imaginar.  É possível que em alguns casos isso pode não ser aparente em uns própria Igreja, mas ela existe de uma forma ampla no sistema papal Católica e é especialmente evidente na América do Sul e em Roma. Por exemplo, a Igreja Católica originalmente mudou o sábado para o domingo em favor da adoração ao sol , como a Igreja

 

Karol Woitilla = João Paulo II

Católica estava entrincheirado em adoração ao sol, especialmente nos primeiros dias. Outro exemplo, como o paganismo foi trazido para a Igreja Católica as estátuas pagãs tinham que ser dado nomes cristãos, por exemplo: a estátua de São Pedro, São Pedro Catedral foi originalmente a estátua do deus pagão Júpiter.  Esta estátua teve seu pé beijado afastado e substituído por causa da multidão de católicos que se inclinou para a estátua e beijou seus pés.  Há muitos mais exemplos que poderiam ser dadas de onde a Igreja Católica está envolvida em adorar outros deuses.  Muitas pessoas não percebem que o disco de maior dom do mundo é a roda do sol de oito raios, que foi o símbolo de Ishtar deus e está localizado na Praça de São Pedro no Vaticano visto na imagem à esquerda.

Alguns contestam que os líderes da Igreja incorporou as práticas religiosas pagãs da Babilônia para a Igreja Católica, mas os historiadores ainda católica admitir isso. Cardeal Newman em sua Desenvolvimento da Doutrina Cristã, páginas 372 , 373 diz que incorporou muitas práticas religiosas pagãs para a Igreja. Ele afirma que a Igreja santificou e que fez o seguro para levar essas práticas para a Igreja. O Concílio de Trento católico também declarou que: "É lícito ter imagens na Igreja e para dar honra e adoração a eles ... As imagens são colocadas em igrejas que podem ser adorado. "

 O dicionário Oxford define um ídolo como: "Uma imagem usada como um objeto de adoração.  Uma pessoa ou coisa que é o objeto de devoção excessiva. "Se você Ave Maria, então você está cometendo idolatria.

Se você alinhar as ruas com milhões de outros a colocar os olhos sobre um Papa morto como com João Paulo II, então você está cometendo idolatria. Então, um idólatra é um admirador dedicado aos ídolos, mas o que a Bíblia diz sobre imagens e ídolos? Será que os católicos se ajoelhar para as estátuas de Maria ou Jesus? Yes. Sim. Os Católicos SERVE Maria?  Sim, como em "Legião de Maria."
Os Católicos curvar e beijar os pés do deus pagão Júpiter, que foi rebatizada de São Pedro? Yes. Sim.

 Deuteronômio 04:16
 Será que os católicos fazem imagens de escultura de homem ou mulher? Maria é uma mulher. Jesus e os apóstolos são homens.

Deuteronômio 16:22
Os Católicos configurar qualquer imagem? Sim.
A IMAGENS odiar a Deus? Sim.

1 Tessalonicenses 1:09
Será que os primeiros cristãos, por sua vez  adoram os ídolos?  Sim.

Deuteronômio 27:15
 Será que Deus pôs uma maldição sobre qualquer pessoa que faz qualquer imagem?  Sim.
Por que Deus chamar uma imagem uma abominação?  Porque ele odeia.

 Os primeiros cristãos tinham iumagens?
 Primeiros escritores cristãos, como Irineu, Clemente, Cipriano, Atanásio e Jerônimo escreveu fortemente as imagens contra, estátuas e qualquer forma de oração ou veneração que lhes digam respeito.  O Concílio de Constantinopla em 381 dC votou por unanimidade para remover todas as imagens das igrejas.

A Igreja Católica elimina o segundo mandamento contra fazer imagens esculpidas a partir da lista dos Dez Mandamentos em Êxodo 20:1-17. Este apresenta-los com o problema de ter apenas nove mandamentos.  Eles resolver esse problema dividindo Mandamento número 10 em 9 e 10. Não cobiçarás a mulher do teu próximo.  Não cobiçarás os bens alheios.

Os 10 Mandamentos da Bíblia sagrada:  Exatos como são...

(Êxodo 20:1) - ENTÃO falou Deus todas estas palavras, dizendo:

(Êxodo 20:2) - Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.

(Êxodo 20:3) - Não terás outros deuses diante de mim.

(Êxodo 20:4) - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.

(Êxodo 20:5) - Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.

(Êxodo 20:6) - E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

(Êxodo 20:7) - Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

(Êxodo 20:8) - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar.

(Êxodo 20:9) - Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra.

(Êxodo 20:10) - Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas.

(Êxodo 20:11) - Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou.

(Êxodo 20:12) - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.

(Êxodo 20:13) - Não matarás.

(Êxodo 20:14) - Não adulterarás.

(Êxodo 20:15) - Não furtarás.

 (Êxodo 20:16) - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

(Êxodo 20:17) - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.



 
 
   
   
   
     
     
   
     

Mitos e Lendas das "Escrituras Sagradas"

 

Antes de adentrar-mos no assunto referente a Igreja, vamos desmitificar algumas histórias encontradas na Bíblia...
Todos devem conhecer, mesmo que superficialmente, a estória da Arca de Noé, situada no livro de Gênesis da Bíblia... De acordo com as escrituras, Deus, cansado de ver tanta violência no mundo, decidiu exterminar todos os seres viventes da Terra, em especial a humanidade. E o modo usado para tal "castigo" foi um dilúvio, que matou todos os seres existentes do mundo, exceto os tripulantes da arca. E aí se encontra a grande farsa da história...Na verdade, não houve nenhum dilúvio que atingiu todo o mundo. O local onde se passam as histórias do velho Testamento é na região da Mesopotâmia, e nesse lugar chovia com frequência... Pra ser mais preciso, o local onde supostamente Noé viveu, era conhecido como Crescente Fértil, região bastante disputada pelas boas terras...Então, houve em uma determinada época em que as chuvas se intensificaram, devido à choques de massas de ar. Com isso, passou cerca de um mês com fortes chuvas incessantemente o que ocasionou na devastação da região, houve enchentes devido a não haver canais de escoamento (naquela época não haviam pensado nisso). Fazendo uma rápida comparação, foi que aconteceu recentemente no Nordeste, aquelas fortes chuvas...Como nunca tinham visto nada igual, pressupôs que haveria acontecido em todo o mundo (até onde se sabe, era a única região habitada na antiguidade).E, essa história não é exclusiva da Bíblia, não não... Podemos encontrar essa história na famosa Epopéia de Gilgamesh, considerada a PRIMEIRA NARRATIVA DA HUMANIDADE. Gilgamesh foi um rei da Suméria, primeira civilização da Mesopotâmia, e escreveu histórias de aventuras supostamentes vividas por ele onde enfrenta situações impossíveis ao um rélis mortal. Nesse mesmo livro, podemos encontrar histórias bem parecidas como a criação do homem... Gênesis pode ter toda a influência nesta epopéia, já que as escrituras de Gilgamesh, pertecem ao primeiro povo do mundo...
Os Judeus se espalharam pelo mundo através da Diáspora... A primeira diáspora judaica que se tem notícia, em meados de 500 a.C., foi quando o senhor Nabucodonosor II, imperador do reino da Babilônia, invade Jerusalém e transfere os judeus para o seu reino onde lá ele constituiriam uma sociedade judaica misturada com os costumes babilônicos (Lá por exemplo, a língua hebraica se dissolve a língua babilônica transformando-se em aramaico)... Depois da queda da Babilônia, conquistada por Ciro o imperador Persa, os judeus tiveram a chance de voltar a Judá (Judah) mas preferiram ficar na Babilônia onde já tinham firmado uma comunidade...A segunda e mais importante Diáspora, ocorre em meados de 70 d.C., quando o Império Romano invade e destrói Jerusalém e as tribos de Israel, ocorrendo a dispersão dos judeus para alguns países do leste europeu e Ásia...
Com a invasão do império Romano, muitos judeus foram para Roma, alguns viraram escravos, outros gladiadores e outros soldados do exército... A religião Romana era politeísta, com grande influência da cultura grega, cultuavam muitos deuses como Vênus, Netuno, Júpiter (nota-se a influência romana na astrologia) e como já sabem, os judeus (hebreus) eram Monoteístas, ou seja, cultuavam um único deus... Há um choque cultural, mas os judeus continuaram a cultuar o seu deus, o deus de Abraão e Jacó, às escondidas e em suas casas... Mas, a notícia ia se espalhando e logo, a crença em um único deus ia aumentando no Império... A cultura pagã ia se desmoronando... E ainda haviam membros dos templos romanos que estavam a ter novas idéias contra a forma religiosa do império...Os sacerdotes estavam pressionados diante daquele movimento, e todos do império temiam a uma revolta popular e para proteger a si e ao império, o então imperador Flavius Valerius Constantinus (Imperador Constantino) teve uma idéia brilhante, juntar o útil ao agradável... Resolveu criar uma nova forma de cultuar, uma excelente jogada política, social e econômica! Sim, pois alguns judeus tornaram-se comerciantes... Surge então o Cristianismo!!O Cristianismo foi resultado de uma reunião entre o Imperador e seus sacerdotes, essa reunião ficou conhecida como concílio de Nicéia (cidade onde ocorreu a assembléia)... Nesse concílio, estabeleceu-se algumas "normas" para que a nova religião pudesse agradar a todos sem muito interferir na cultura pagã... Os judeus acreditavam na vinda de um Messias, aquele que iria vir para salvar o seu povo e toda a humanidade, os romanos trataram de criar logo um messias e deram-lhe o nome de: JESUS CRISTO!
Como já disse, a história desse messias foi uma "coletânea" de vários outros messias que "existiram"... Neste mesmo concílio estabeleceram a Trindade: Pai, Filho e Espiríto Santo, como 3 coisas ou pessoas distintas...
Os livros que os judeus tinham formam hoje o Velho Testamento, o Novo Testamento foi quase que todo alterado neste concílio... Neste Novo Testamento, fizeram 4 evangelhos (Mateus, João, Marcos e Lucas), até hoje ninguém sabe se é autêntico esses evangelhos ou foram alterados... Há relatos de que houveram mais evangelhos como o de Filipe, Tomé e até Maria Madalena, mas esses evangelhos foram descartados por apresentarem indícios da falsidade do Novo Testamento...Houve sacerdotes que discordaram das idéias, mas foram obrigados a aceitarem... (essas idéias contrárias um dia iriam ser estudadas por algumas pessoas como Lutero e Calvin). Mas, era necessário criar um local onde essas idéias seriam guardadas e transmitidas para todas as nações, e assim surge a maior Instituição que a humanidade já viu: a Igreja Católica...

Bom... A cristandade (Cristianismo) não plagiou somente a cultura Egípcia... Comparei com o Egito pois eles tiveram contato direto com os hebreus, mas outras culturas sempre usaram o mesmo tipo de história... O "Messias" de cada povo nascia no dia 25 de dezembro, nascia de uma virgem que era fecundada por uma força divina, sempre curava doentes, realizava milagres, quase sempre "crucificado" e ressucitava... Alguns exemplos:Krishna - faz parte da trindade Hindu juntamente com Brahma e Shiva... Krishna nasceu de uma mulher virgem... Ao seu nascimento, seus pais tiveram que fugir devido a um decreto do rei (o mesmo ocorre com Jesus, com o infanticídio decretado por Herodes). O infanticídio ocorreia com bebês do sexo masculino pois uma dessas crianças tinha sangue real e tomaria o trono... O "pai carnal" de Krishna, de acordo com alguns textos era marceneiro!! Mas há quem diga que era um pastor... Nasceu em uma gruta... Antes do seu nascimento, sua mãe Devakih, foi avisado por um anjo que disse algo como "No nascimento de teu filho, Ó favorecida entre as mulheres, todas as nações terão causa para regozijo..." algo semelhante a isso encontraremos na Bíblia em Lucas 1 28:34... Krishna morre com uma flechada e é pendurando em uma árvore (algo similar com estaca ou cruz). A passagem em que Jesus lava os pés de seus discípulos vem dessa crença, Krishna em um ato de humildade lava os pés de um sacerdote da alta hierarquia do Hindu... E agora pasmem!! Os seguidores de Krishna (que também é conhecido como Vishnu) era chamado de JEZEUS!!! Isso mesmo, Jezeus = Jesus !! Jezeus significava "pura essência"!!!
Dionísio - deus da mitologia grega, era um dos mais queridos dos gregos devido a ser um deus que promovia festas (a política do "pão e circo" no governo grego foi devido a ele). Também nasceu de uma virgem em uma estrebaria... Seu nascimento também foi anunciado devido a uma estrela e foi visitado por sábios... Tinha o controle sobre os ventos e as águas (Jesus acalmou tempestades), realizava milagres como transformar água em vinho, sua bebida favorita ( que por sinal é a única bebida que aparece na Bíblia)... Também tinha 12 discípulos e ministrava como um peregrino, caminhando de cidade em cidade... Dizem que morreu crucificado mas há relatos de que isso não aconteceu... Mas antes de morrer, realizou uma refeição noturna com seus discípulos (mas até aí é semelhante mas Baco - como era conhecido em Roma - realizava orgias durante essas refeições, as chamadas bacanálias, por isso orgia também é conhecido como "bacanais"). Buda - Também oriundo do Hindu (na região do Himalaia), Buda não nasceu de uma virgem( mas sua mãe se chamava Maya - algo bem parecido com Maria) mas seu nascimento foi tido como sagrado e que ele seria o Salvador da Humanidade... Buda aos 12 anos anos já mostrava sabedoria o suficiente para deixar os sacerdotes perplexos (há quem diz que foi aos 15 anos)... Durante 49 dias meditou e jejuou embaixo de uma árvore e foi tentado pelo espírito mal chamado Mara (se não me engano, Jesus também jejuou num deserto e foi tentado pelo diabo não foi?!)... Buda (ou Sidarta Gautama) ensinava que ele não era um deus mas que todos deviam acreditar em seus ensinamentos para assim alcançar a Deus (lembram da frase que Jesus fala "Ninguém vem ao Pai senão por mim"?? É exatamente isso que Buda pregava). Buda também ensinava através de parábolas e uma delas é a do filho pródigo (...). Buda realizou diversos milagres como curar leprosos e surgir alimentos juntamente com seus discípulos... Buda pregava para multidões... Ao realizar uma de suas últimas refeições, Buda atravessa um rio chamado Magadha (já ouvi relatos de que Jesus também estava em uma região chamada Magdala), e se perceberem Magadha = Magdala que por sua vez lembra Madalena!!! Ao ocorrer a morte de Buda, há um terremoto e logo a seguir acontece um eclipse solar (em filmes de Jesus acontece o mesmo). E pra termos mais um pouco de certeza, há uma passagem em que Jesus faz com que Pedro ande sobre as águas da Galiléia, isso acontece primeiramente com Buda e um homem chamado Saripputa:"Saripputa sentiu um grande desejo em ver o Buda e escutar seus ensinamentos, mas ele se encontrava do outro lado do rio. Ele disse a si mesmo:“ Este rio não irá me deter, eu irei ver o Buddha”. E começou a entrar no rio e ao pisar na água, esta era firme como um mármore. Mas quando ele chegou no meio do rio onde as correntezas eram mais fortes, Saripputa sentiu um grande medo e começou a afundar. Então concentrou-se e renovou seu esforço mental e então atingiu o outro lado do rio caminhando sobre as águas.O povo ficou maravilhado em ver esse milagre, e perguntou a ele como ele tinha feito isso, ele respondeu:“Eu vivi em ignorância até eu escutar a voz de Buda.

E eu estava tão ansioso em ouvir suas palavras, que eu andei sobre as águas e atravessei o rio, por que eu tive fé. Nada mais do que a fé me fez fazer isso.”
Buda complementou:“Sariputta, respondeu bem. A fé sozinha pode salvar o mundo e fazer com que os homens andem sobre as águas”.Índicios mais fortes que esses, só o próximo post onde eu publicarei o verdadeiro "nascimento do Cristianismo"... Aguardem...!!
  Já participei de muitas religiões e costumo estudar muito e observar... E, como quero fazer História na faculdade (mas antes quero fazer Geografia), eu aprendi a ter um olhar crítico sobre as coisas... Onde vc não deve nem ter religião ou "se chocará" quando descobrir as verdades...Voltamos a Antiguidade e paremos na Civilização Egípcia... Hórus, o Deus-Sol, de acordos com as escrituras Egípcias, nasceu no dia 25 de dezembro através de um milagre ocorrido com sua mãe virgem... Aos 12 anos começou a frequentar os templos de deuses como Amôn... Aos 30 anos praticava a bondade, milagres e curava doentes... Morreu e após 3 dias ressucitou...

Esta história nos é familiar??

Hórus foi comparado ao Sol, pois quando há o Equinócio (momento em que o Sol fica mais afastado da Terra) em dezembro, precisamente nos dias 22,23 e 24, o Sol não aparece ou aparece fraco... No dia 25, o Sol ressurge com mais intensidade (a chegada, para nós, do verão), com isso eles diziam que o Sol ressucitou e logo diziam que o Sol é a representação do filho de Deus, Hórus!!
Jesus sempre foi visto com um círculo luminoso atrás de sua cabeça, esse círculo é simplesmente o Sol que significa Hórus!! A coroa de espinhos nada mais é que o Sol com seus raios solares!!
Os sacerdotes egípcios, pregavam que, se o povo não obedecesse o Faraó, que era uma divindade, iria para um lugar que ardesse em chamas onde só existiriam dor e sofrimento eterno, levados pelo deus mal Seth... Nasce assim a teoria do Inferno!! Onde para nós Seth seria Satanás! O nome "Cão" vinculado a Satanás não é em vão... Seth tinha a forma humana com a cabeça de um cachorro, logo Satanás é o Cão!!!
Jesus é a cópia de José, braço direito de um Faraó hicso (povo que tomou Egito por 70 anos)... José nasceu de um milagre, Jesus também! José tornou-se braço direito do faraó aos 30 anos, Jesus começou a pregar para o povo aos 30 anos! José tinha 12 irmãos, Jesus 12 discípulos! José foi traído por "Judá" por 20 moedas, Jesus por 30 moedas é traído por "Judas"!! E só pra dizerem que avisaram, como é mesmo o nome do "pai carnal" de Jesus??Será apenas uma mera coincidência??? 12 discípulos, 12 anos... Não são apenas números, são também 12 os signos do zodíaco, lembrando que na Antiguidade toda a orientação era feita por estrelas... A questão de Jesus ter sido morto em uma cruz também vem do Egito... Se repararmos, quando o Sol se põe (ou morre) é no mesmo local onde surge a constelação do Cruzeiro do Sul...

Cruzeiro deriva de Cruz, logo o Sol "morre" no Cruzeiro... Ligando os fatos, Jesus (Sol = Hórus) morre na cruz (Cruzeiro do Sul)...O milagre de transformar água em Vinho vem da mitologia grega com Dionísio e outros milagres vem de outras mitologias como a Persa e Mesopotâmica...
Mas vocês podem se perguntar, o que o Egito tem a ver com o Cristianismo??  Simples! Durante muitos anos os Hebreus (criadores do Judaísmo) foram escravos dos egípcios... Quando ocorre o Êxodo (libertação dos hebreus liderados por Moisés), os Hebreus levam consigo escrituras egípcias (Já que na época de José no Egito, os hebreus não eram escravos devido a força e importância de José juntamente com o Faraó)... E o Império Romano transforma esta parte do judaísmo (quando escraviza hebreus) em Cristianismo!!
Bom gente, depois deste resumo, chego a seguinte conclusão: que adoramos deuses pagãos... E, ouso a dizer que Jesus pode nem ter existido...

 A Marca da Besta

 Quem é a Besta eo que é sua marca?

Ap.13:18

A Marca da Besta & Mistério Babilônia

A large percentage of Revelation refers to this apostate Church that very significantly changed the law of God and this is even evident from the description and colours seen in Revelation 17 in regards to Mystery Babylon. Uma grande porcentagem do Apocalipse refere-se a esta igreja apóstata que muito mudou significativamente a lei de Deus e isso é ainda evidente a partir da descrição e cores visto em Apocalipse 17, em relação ao Mistério da Babilônia.Isto é absolutamente e sem dúvida a Igreja Papal e vimos anteriormente porque Deus chama seu mistério Babilônia. The blood of the saints and the martyrs of Jesus described in verse 6 are the 70,000,000 to 100,000,000 Christians they tortured and murdered falsely as heretics during the dark ages. O sangue dos santos e dos mártires de Jesus descrito no versículo 6 são os 70 milhões para 100 milhões cristãos, torturados e assassinados falsamente como hereges durante a Idade das Trevas.

 Apocalipse 17:1-6 "... Vem cá, eu vos mostrarei o julgamento da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, 2 com quem os reis da terra se prostituíram, e os habitantes da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição;. 3 Então ele me levou em espírito a um deserto e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cor cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez. chifres e 4 E a mulher estava vestida de escarlate e púrpura, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com um cálice de ouro na mão cheia de abominações e da imundícia da sua prostituição: 5 E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, o das prostituições e abominações da terra. MÃE 6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos, e com o sangue dos mártires de Jesus: e quando eu a vi, admirei-me com grande admiração ".

Mais informações sobre a alteração à lei de Deus pela Igreja Católica

Em outras palavras, esta é a Igreja Católica no controle de um reino pecador ao Vaticano. Why is she called sinful? Por que ela é chamada de pecado?  Bem por uma razão, porque ela alterou a lei dos dez mandamentos de Deus. As cores que ela está usando são, evidentemente, as mesmas cores que os Padres da Igreja Católica Romana desgaste uma vez que são uma ea mesma coisa.Mas você percebeu que a cor azul está em falta para os sacerdotes levitas e que usava a cor azul representa a lei dos dez mandamentos de Deus? N"Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações, e que eles colocam em cima do franjas das bordas um vigas de azul: E será ser-vos para uma franja, que você pode olhar para ele, e lembrar de todos os mandamentos do Senhor, e fazê-los, e que você não buscar seus próprios corações e os vossos próprios olhos, depois que você usa para se prostituir: "

Êxodo 28:3-6 "E você deve falar a todos os homens hábeis, a quem eu tenha enchido do espírito de sabedoria, que façam vestes de Arão para santificá-lo, que ele pode me servirem no sacerdócio consultório. E essas são as vestes que farão: um peitoral, um éfode, um manto e uma túnica bordada, uma mitra e um cinto, e eles devem fazer vestes sagradas para Arão, teu irmão, e seus filhos, que ele pode me servirem no sacerdócio escritório do. E tomarão ouro, e púrpura, e carmesim, e linho fino azul.  ” E eles farão o éfode de ouro, de azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, de obra esmerada. "

O tema continua o mesmo por toda a Bíblia.

Esta Igreja apóstata mudou a lei de Deus e, mais especificamente e de forma mais significativa o quarto mandamento. We need to grasp this fact because it is so extremely relevant in regards to the mark of the beast and in that they say their Mark was their power to change the fourth Commandment of God. Temos de aproveitar esse fato, porque é tão extrema relevância no que diz respeito à marca da besta e no que eles dizem a sua marca era o seu poder de mudar o quarto mandamento de Deus. We have also seen in Daniel 7:25 that they would think to change the laws of God. Temos visto também em Daniel 7:25 que pensaria em mudar as leis de Deus. They think they have changed God's laws but to God they remain unchanged. Eles acham que mudaram suas leis de Deus, mas a Deus eles permanecem inalterados.

Daniel 7:25 "E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos ea lei, e eles serão entregues na mão por um tempo e tempos, e divisão de tempo. "

 Novamente vemos menção à trágica perseguição dos santos como hereges durante as idades escuras, mas a questão mais importante em toda a Palavra de Deus continua a ser pecado, que está quebrando a lei de Deus ( 1 João 3:4 ).  É assim extremamente importante que nós compreendemos plenamente que a Igreja Católica, que aprovou tanto desta religião babilônica misteriosa alterou os Dez Mandamentos. Isto é o que encontramos é verdadeiramente importante para Deus do Gênesis ao Apocalipse. Deus não pode tolerar o pecado ainda sozinha, a igreja apóstata que mudou Sua lei e tinha a maior parte do mundo protestante segui-la. É por isso que vai chegar a um clímax final e esta Igreja vai receber a ira de Deus. Note-se que Deus tem muitas pessoas fiéis desta Igreja, bem como as Igrejas que vieram dela e é por isso que há uma chamada final para aqueles que são filhos de Deus a sair dela no versículo quatro de modo que eles não participam de sua pecados e pragas.

 O convite para sair de Babilônia (Igreja Católica)

 Mais uma vez você vê a ênfase no "sangue dos profetas e dos santos, e de todos os que foram mortos sobre a terra." Muitas dessas morreu por manter o sétimo dia de sábado. Se você não concorda com a Igreja Católica e optou por não segui-las ou sua falsa doutrina, o resultado foi a tortura ea morte.

Apocalipse 18:1-24 "... eu vi outro anjo descer do céu, tendo grande poder, ea terra foi iluminada com sua glória. E 2 E ele clamou com voz forte, dizendo: a grande Babilônia Caiu, caiu , e se tornou morada de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e refúgio de toda ave imunda e detestável.

 3 Porque todas as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituiu com ela ...

4 E ouvi outra voz do céu, dizendo: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e que não incorras nas suas pragas.

 5 Porque os seus pecados se acumularam até o céu , e Deus se lembrou das iniqüidades dela ... 24 E nela se achou o sangue dos profetas e dos santos, e de todos os que foram mortos sobre a terra. "

 

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A Marca da Besta

Quem é a Besta eo que é sua marca?

A Marca da Besta e do Anticristo

 Muitas pessoas hoje têm sido dada uma mentalidade de um anticristo um homem e um tema de alguma marca mal e sinistro da besta. Bem se preparar para a verdadeira bomba. A conversa de um anticristo um homem, um templo reconstruído e sete anos de tribulação é completamente falsa profecia e fabricado com a intenção de enganar o populoso cristã sobre a verdade real do anticristo.

 Como você já descobriu, a Reforma Protestante, que resultou na vasta variedade de igrejas que temos hoje é o resultado desses primeiros protestantes descobrindo que a Igreja Católica Romana é o poder do anticristo falado de todos através de Daniel, Apocalipse, 1 João e outros livros da Bíblia.  É um tema importante.  Porque este é um apóstata Igreja pecadora muito que é responsável por algo que faz realmente importa para Deus.  Como a Igreja Católica responde à Reforma Protestante eo facto de terem sido identificados como anticristo? Em 1545 a Igreja Católica realizou o Concílio de Trento e respondeu com a Contra-Reforma, na tentativa de ter o dedo apontado para Nero ou a um anticristo futuro fictício.  Veja a profecia bíblica futurismo , arrebatamento secreto e que hoje é o anticristo para mais detalhes.

Então, o que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo e as origens?  John disse que em sua época havia muitos anticristos e que quem nega que Jesus veio em carne é o anticristo. 2 João 1:7 .  Isso incluiria, por exemplo, uma Igreja que nega que Jesus veio em carne, dizendo que Cristo assumiu a natureza sem pecado da carne de Maria. Pode ainda chocado ao saber que João disse que a origem do anticristo foi desde os primeiros séculos da Igreja, há muitos e não algum homem do futuro um anticristo.

1 João 2:18-19 "Filhinhos, esta é a última vez, e, como ouvistes que vem o anticristo, ainda hoje há muitos anticristos, por onde conhecemos que é a última vez que EUA 19. Saíram de , mas não eram dos EUA, pois se tivessem sido dos EUA, sem dúvida teria continuado com os EUA, mas eles saíram, para que se manifeste que não eram todos dos EUA ".

John não poderia ter enfatizado mais claramente que o anticristo saiu da Igreja que ele e os outros apóstolos estabelecidos e formaram sua própria igreja. Isto definitivamente não é um indivíduo, embora certamente poderia ser dirigido por um indivíduo, especialmente quando você considera que Apocalipse 13:18 diz que 666 é o número de um homem dirigindo este besta.

John também é ressaltar que o anticristo significa em lugar de Cristo e não apenas contra Cristo. Assim que Igreja se separou da Igreja primitiva e faz esta afirmação blasfema?  Quem afirma ser Deus na Terra e se coloca no lugar de Cristo?

 "Nós temos na Terra o lugar de Deus Todo-Poderoso." - O Papa Leão XIII, Carta Encíclica, 20 de junho de 1894.

"O Papa não é apenas o representante de Jesus Cristo, mas ele é Jesus Cristo, Ele mesmo, oculto sob o véu da carne humana." Católico - Nacional, julho de 1895.

"O Papa e Deus são a mesma coisa, então ele tem todo o poder no céu e na terra." - Papa Pio V, citado no Barclay, Capítulo XXVII, p. 218,

"Lembre-se e compreender muito bem que onde está Pedro, aí está a Igreja, para que aqueles que se recusam a associar, em comunhão com a Cátedra de Pedro pertencem ao Anticristo, e não para Cristo.  Aquele que deseja se separar do Romano Pontífice não tem vínculo maior com Cristo. "- O Papa Leão XIII, Satis Cognitum, citado em" Atos de Leão XIII Sumo Pontífice ", Roma: Vaticano Press, 1896, (citado no Apostólica Digest, por Michael Malone, livro 4: "O Livro dos cristãos", capítulo 4: "Não há nenhuma fidelidade a Cristo, sem submissão ao Papa")

Tenha um olhar mais atento sobre o que eles dizem e não dizem. Eles certamente não correspondem a essa teoria um anticristo homem que você ouvir falar de hoje e por que deveriam? Que decepção falso originou-se do verdadeiro Anticristo próprio ser da Igreja papal.

 1 João 2:18 "Filhinhos, esta é a última vez, e, como ouvistes que vem o anticristo, ainda hoje há muitos anticristos, por onde conhecemos que é a última vez."

"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Ele é o anticristo, que nega o Pai eo Filho.  "E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus: e este é o espírito do anticristo, do qual tendes ouvido que havia de vir; e até agora já está no mundo ".

"Porque já muitos enganadores entraram no mundo, que não confessam que Jesus Cristo veio em carne e osso. This is a deceiver and an antichrist.Este é o enganador eo anticristo ".

 

666 e a Marca da Besta Verdade

666 ea marca da besta é a mais severas de advertência você vai encontrar em toda a Bíblia, mas hoje há um grande número de interpretações sobre o 666 ea marca da besta é.  A maioria das pessoas acreditam que 666 é a marca da besta, mas note que perto Apocalipse 13:17 diz: "E para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tivesse a marca ou o nome da besta, ou o número do seu nome. "Você nota que a marca da besta é diferente do número do seu nome ser 666, que é o número de um homem?

Chegará o dia quando todas as pessoas vão ficar cada marca, o nome ou o número.  Isso não significa que o governo vai dizer que algum dia, "Você quer que a marca, o nome ou o número?"

 Veja a marca da besta para um documento mais detalhado sobre este mesmo tema que também revela a origem do número 666 ou veja 666 número da besta só para a origem deste misterioso número.

Cristãos Profecia espírito de hoje imaginar que 666 ea marca da besta virá do diabo e serão aplicadas pelo Anticristo e serão utilizados para controlar a compra e venda, e eles assumem que será centrado em torno de uma espécie de computador de alta tecnologia tecnologia. Apocalipse 13:16 diz: "E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receber uma marca em sua mão direita, ou nas suas testas" A Bíblia não diz especificamente que será um "biochip em miniatura" ou mesmo que contará com a participação da tecnologia em tudo. As pessoas simplesmente assumir que isso vai acontecer desta forma.

 A Bíblia diz especificamente no Apocalipse 19:20: "Ele enganou os que receberam a marca da besta" Você notou que aqueles que recebem 666 ou a marca da besta são enganados.  É lógico, portanto, que 666 ea marca da besta deve envolver algum tipo de engano sutil, isto é, não deve ser demasiado óbvia ou facilmente notado.  Se fosse, como poderia quase todo o mundo se enganar? Jesus advertiu-nos que a enganos de Satanás são tão enganosas que podem "enganar, se possível, até mesmo os eleitos." Mateus 24:24. Como seria enganosa por alguém para comandar todos aceitem um biochip informatizado em suas testas nem em suas mãos?  Quantas pessoas de verdade sabe quem aceitaria governo grande implantação da tecnologia de biochips dentro de suas cabeças?

 Quando olhamos atentamente Apocalipse, descobrimos que a marca da besta não é a única coisa colocada na testa das pessoas. Surpreendentemente, a testa é mencionado muitas vezes para além da marca. A primeira vez que a marca é mencionada está em Apocalipse 13:16 .  144 mil com o "nome do Pai escrito nas suas testas" Apocalipse 14:1.  Esse verso solitário lugares nova luz sobre o assunto todo. Um grupo recebe a marca da besta enquanto o outro grupo recebe o sinal de Deus, isto é, o nome de Deus em suas testas. Referindo-se a salvo, o último capítulo muito da Bíblia diz: "Eles devem ver o seu rosto, e seu nome estará em suas testas." Apocalipse 22:04. Assim ambos os santos e os pecadores serão todos têm algo em suas testas um dia. Significará isto que o povo de Deus vai andar por aí com letras visíveis real escrito na testa?

 O apóstolo João, que escreveu o Apocalipse, também viu uma mulher má escarlate montando uma besta. “ "E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUTAS" Apocalipse 17:05.  Ninguém duvida que essa é uma profecia simbólica. Não haverá prostituta real montando um animal e, portanto, a escrita desse nome misterioso na sua testa também é simbólico, como a mulher aqui representa simbolicamente uma Igreja.

Era a marca do Senhor conjunto sobre Caim uma marca física ou foi também simbólica? Gênesis 4:15 diz: "E o Senhor disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, vingança deve ser tomada com ele sete vezes. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que ele deveria encontrar qualquer matá-lo. "Caim passar o resto de sua vida com a escrita em sua testa e qualquer um teria reconhecido isso?

A idéia da mão e na testa não é encontrado apenas no Apocalipse. É por acaso que Moisés fala de os Dez Mandamentos disse aos israelitas: "Estes mandamentos que eu hoje te ordeno estarão no seu coração ... Amarre-as como símbolos em suas mãos e atai-o em sua fronte", Deuteronômio 06:06, 8.Observe a KJV traduz "na testa" para "frontais entre os teus olhos", que significa testa. Novamente Moisés disse: "Fix estas minhas palavras no vosso coração e na mente; amarrá-los como símbolos em suas mãos e atai-o na testa."  Em outras palavras, Deus disse: lei dos dez mandamentos era para ser um sinal sobre nossas mãos e na testa. Onde é que a marca da besta vai?  E sobre o selo de Deus?Então, qual é o simbolismo por trás suas mãos e na testa?  Alguns acreditam que a marca de 666 e é um microchip injetado na mão ou na testa. Outros acham que ele pode ser conectado a um crédito ou um cartão de saúde nacional, ou mesmo um código de barras ou tatuagem.  Será que estamos a especular a compreender a profecia bíblica? 2 Pedro 1:20 "Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação." Então, quais são todas as teorias teses aqui hoje em 666 ea marca da besta estar tecnologia? São especulações, o que nos é dito para não fazer e não é necessário.  Assim como sobre nós tomamos a abordagem bíblica e ver o que a Palavra de Deus diz 666 e da marca.

A identidade de Mistério da Babilônia

Quem é mistério Babilônia?

"E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS prostituições e abominações da terra." Só a partir de análise de escrituras por si só a partir do livro do Apocalipse um tema consistente pode ser visto de uma igreja apóstata que perseguiu os santos cristãos através dos tempos escuros para 1260 anos. Uma análise mais aprofundada revela que essa igreja apóstata é o componente chave da Babilônia mistério e mudou a lei de Deus em favor das tradições pagãs. O clímax final é visto Deus fazer justiça sobre esta igreja apóstata e aqueles que apoiaram a sua, por seus crimes e prostituição, pouco antes da segunda vinda de Cristo, que também é parte do que é conhecido como a Batalha do Armagedom Pouco antes de isso acontecer, a questão da 666 ea Marca da Besta será aplicada e todos terão a opção de curvar-se para a imagem feita a esta igreja apóstata ou a Adorar a Deus e só guarda os seus mandamentos. Aqueles que voluntariamente desobedecer a Deus em favor de curvar-se aos mandamentos da Igreja e do mistério da Babilônia, a mãe das prostituições, receberá a sua marca e "beberá do vinho da ira de Deus." Antes de continuar, permitam-me salientar que este documento não é a intenção de ofender nenhuma pessoa ou a sua Igreja.  Alguns dos melhores missionários e humanitários têm sido parte dessa igreja apóstata e não tomaram parte em seus crimes. O que a Escritura refere-se nestes capítulos do Apocalipse não são todos os cristãos maravilhosos que tenham sido nesta Igreja, mas o próprio sistema, de forma que nenhum crime se destina de forma alguma em relação a pessoas que pertencem a esta Igreja ou já foram parte do presente Igreja apóstata. Muito disso é muito angustiante e, tanto quanto pode doer ouvir estas verdades, devemos ensinar o que a Bíblia diz que a verdadeira Igreja de Deus é chamado a fazer. Deus não quer mistério Babilônia permaneceu um mistério.

Pistas sobre a identidade de Mistério da Babilônia

 Em Apocalipse, o apóstolo João narra o conto de duas mulheres.  Um está vestido de branco puro, revelando a pureza da verdadeira fé e doutrina. Esta mulher pura de Apocalipse 12 está empenhada em Cristo. Ela é absolutamente leal a ele e seu coração arde de amor por Jesus.  Nada pode quebrar sua lealdade para com aquele que ela ama tanto. Essa mulher representa todos os crentes fiéis que amavam a Jesus Cristo, guardaram Seus mandamentos e obedientes a Ele. sido através das eras. Apocalipse 17 fotos com outra mulher.  Agora nós temos a imagem oposta. Quem é essa mulher em montar escarlate sobre uma Besta?  Mistério da Babilônia é uma igreja: Na Bíblia, uma mulher simboliza uma igreja. Este é um ponto extremamente importante que não deve ser absolutamente ignorado como prova além de toda sombra de dúvida que esta "mulher" com a Babilônia mistério escrito na sua cabeça e andar de Besta (Brasil) tem de ser uma "Igreja." Abaixo estão várias escrituras que provam que este é um fato inegável. A única questão que resta é então que Igreja? Note-se que uma igreja infiel comete adultério espiritual.

 Deus também se refere a Israel como uma "mulher" (ELA), uma vez que representa a Igreja do Antigo Testamento que trouxe à luz o filho homem (Jesus Cristo), em Apocalipse 12.  Não perca este ponto muito importante que é que Deus chamou Israel de "prostituta" e uma "puta" quando ela adorou a outros deuses e cometeu adultério espiritual. Que suprimiu o mandamento da Igreja sobre a idolatria e adoraram o sol e tem muitas tradições pagãs?  Que Igreja mudou o sábado para o domingo em favor da adoração do sol? Que Igreja tem a estátua de São Pedro em São Pedro Catedral, que foi originalmente a estátua do deus pagão Júpiter?  Esta estátua teve seu pé beijado afastado e substituído várias vezes por causa da multidão que se inclinou para a estátua e beijou seus pés. Isso é idolatria inconfundível e, especialmente, quando este era originalmente um deus pagão.  No versículo seguinte você vai notar que Deus chama o quarto mandamento, "MY" de sábado.

  •  Êxodo 31:13 "Fala também aos filhos de Israel, dizendo: Certamente os meus sábados você deve manter, pois é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações, para que saibais que eu sou o SENHOR, que não vos santifique. "

Agora observe o seguinte versículo refere-se aos sábados cerimoniais e os vários dias festas e luas novas que foram associados com uma lei temporária, que foi para Israel somente. É chamado de o Livro da lei, a lei mosaica e as ordenanças. O termo lei cerimonial também é utilizada.  Falando de Israel, note que Deus chama os seus sábados e dias festivos, etc Seus Israel está por todo o Antigo Testamento se refere como uma "mulher" (HER) e quando ela adorou a outros deuses era chamado de "prostituta".

  • "Eu também fará com que todos os seua hilaridade cessar, dias de festa DELA, ELA novas luas, sábados e Ela, e todas as festas solenes ELA. Quando a Igreja apostatou foi comparado com uma mulher corrupta.

  • Se um homem repudiar sua mulher, e ela se desligar dele, e tornar-se outro homem, ele deve retornar a ela de novo? Mas você tem que se prostituiu com muitos amantes; novamente para mim, diz o SENHOR. ... 2 ainda não tem poluído com a terra a sua prostituição e com a sua maldade. Retorno 3 ... que tivesses a fronte de uma prostituta, você refusedst ser vergonha ... 6 O SENHOR disse também a mim ... Você viu o que fez a pérfida Israel?  ela se foi a todo monte alto e debaixo de toda árvore verde, e tem se prostituiu ... 8 E vi, quando, por todas as causas em que a apostasia de Israel cometeu adultério tive repudiá-la, e lhe deu carta de divórcio; Ainda traiçoeira irmã Judá não temia, mas continuou e se prostituíram, também ... 20 Deveras, como a mulher se aparta aleivosamente do seu marido, assim aleivosamente você comigo, ó casa de Israel, diz o SENHOR. "

  •  Ezequiel 16:26-32 "Você também prostituíste com os egípcios, teus vizinhos grandes de carne, e têm aumentado a sua prostituição, para me provocarem à ira ... 28 Você tem prostituíste também com os assírios, porque você estava insaciável; sim, você se prostituiu com eles, e ainda não pudeste ser satisfeitos;. 30 Quão fraco é teu coração, diz o Senhor Deus, visto que fazes todas estas coisas, o trabalho de uma imperiosa cafetina mulher de 31 Em11313

  • que edificas a tua lugar eminente na cabeça de cada caminho, eo teu lugar alto fazes em cada rua e não ter sido como uma prostituta, em que desprezaste a locação; 32 Mas, como a mulher que comete adultério, que tira os estranhos em vez de seu marido "!

  • Apocalipse 17:1-3 "... Vem cá, eu vos mostrarei o julgamento da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, 2 com quem os reis da terra se prostituíram, e os habitantes da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. 3 ... eu vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, cheia de nomes de blasfêmia ... 5 E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra. "

  • Isaías 54:5-6 "Porque o teu Criador é o teu marido, o SENHOR dos Exércitos é o seu nome e seu Redentor, o Santo de Israel, o Deus de toda a terra, ele deve ser chamado. 6 Porque o Senhor tem chamado você a mulher desamparada e triste de espírito, e uma mulher da mocidade, quando foram recusados, diz o vosso Deus. "

  •  2 Coríntios 11:2 "Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus: para eu ter abraçado a um único marido, que eu vos apresentar como uma virgem pura a Cristo."

  •  Efésios 5:31-32 "Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne: 32. Isso é ótimo, um mistério, mas eu me refiro a Cristo e à Igreja ".

 Cristo é representado como o Esposo ea Igreja é a noiva que, naturalmente, é uma "mulher".

  • Mateus 9:14-15 "Então se aproximaram dele os discípulos de João, dizendo: Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos não jejuam? 15 And Jesus said unto them, Can the children of the bridechamber mourn, as long as the bridegroom is with them? 15 E Jesus disse-lhes: Podem os filhos do luto bodas, enquanto o esposo está com eles? mas o dia virá, quando o noivo será tirado deles, e então jejuarão. "

  •  Apocalipse 19:7-8 "Deixem-nos e exultemos, e demos-lhe glória: para as bodas do Cordeiro está a chegar, e sua esposa já se preparou bem. 8 E foi-lhe dado que se vestisse de linho puro e branco: porque o linho fino são as justiças dos santos ".

  •  Apocalipse 12:1 "E apareceu um grande sinal no céu: uma mulher vestida com o sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas"

 Alguns concluíram erroneamente que esta mulher é Maria, mas o versículo a seguir demonstra que essa mulher representa a verdadeira Igreja de Deus pelo simbolismo utilizado. O período de tempo aqui representa a 1.260 anos chamado de idade das trevas, onde a Igreja teve de fugir para o deserto para sobreviver à perseguição.  Maria não viver por 1260 anos ou ter asas de águia!

  •  Apocalipse 12:14 "E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, da face a serpente. "

Mistério da Babilônia é uma igreja corrupta:

 Assim como uma mulher pura representa uma Igreja pura, uma mulher corrupta representa uma Igreja corrupta. A mulher de branco é a noiva de Cristo, a verdadeira Igreja. Mas Apocalipse 17:1 , 15-16 e 19:02 desta segunda mulher chamada de "prostituta" ou "prostituta", a Igreja caiu ensinando doutrinas falsas.

Mistério da Babilônia é uma Igreja rica: Este ímpios mulher simbólica, esta Igreja é um corrupto rico com bela exibição. Apocalipse 17:04 diz que "adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, um cálice de ouro na mão." Que igreja você diria que é o mais rico do mundo?

Esta identificação dada em Apocalipse 17:09, é impressionante e clara, para Roma é proverbial tão grande dicionário completo diz que esta sob a entrada "a cidade construída sobre sete colinas". Webster das sete colinas ":", os Sete colinas CITY, que é, Roma, Itália. como "Além disso, Apocalipse 17:18 diz João," A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. "João escreveu isso usando o tempo presente para a palavra" reina ", e ele sabia bem como qualquer outra pessoa que" grande cidade que "foi ROMA.

Mistério da Babilônia é um grande MUNDIAL Igreja: Ela se senta sobre "muitas águas", explicou como muitos "povos e multidões, e nações, e línguas." Apocalipse 17:01 e 15 . A palavra "católico" significa muito "universal", ea Igreja papal tem a maior, a mais difundida a adesão, na cristandade.

Mistério da Babilônia é uma Igreja que revive pagão ensinamentos Babilônia: "Na sua fronte estava escrito um nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA ..." Apocalipse 17:05. Muito antes de João escreveu o livro do Apocalipse, a antiga cidade de Babilônia tinha sido completamente destruída e nunca mais reconstruído.  Durante séculos, em ruínas, e tivéssemos na insignificância. O apóstolo Pedro não poderia estar se referindo à Babilônia literal, quando ele escreveu em 1 Pedro 5:13 que: "Ela que é na Babilônia ...  "Porque não havia nenhuma igreja ou qualquer outra instituição humana, nas ruínas da antiga Babilônia deserta. He was referring to ROME as all authorities agree. Ele estava se referindo a Roma como todas as autoridades concordam. É fácil ver por que os cristãos primitivos usavam a "Babilônia", como uma palavra-código ou apelido para Roma, pois há muitas semelhanças surpreendentes entre as cidades gêmeas de Babilônia literal dos tempos antigos e figurativo "Babilônia" ou Roma. Consideremos apenas alguns: Babilônia era o poder dominante em guerra de sua época e Roma era a potência dominante em conflito de sua própria época. Israel conquistou a Babilônia e séculos depois, Roma também conquistou Israel. Babilônia destruiu o primeiro Templo de Jerusalém e Roma destruiu o segundo. Cada navios realizado sagrado do templo judeu de volta para a Babilônia, no leste e no oeste de Roma, cada um completamente destruído e devastou a cidade de Jerusalém, cada levado sobreviventes judeus em cativeiro. Roma foi a Babilônia tudo de novo. Como Babilônia "cópia carbono", Roma oferece um exemplo perfeito da história se repetindo! Mas mais para o momento, essa mulher que está sentada sobre sete colinas que é esta Igreja se encontra em Roma, fez reviver os ensinamentos pagãos mesmo que a antiga Babilônia ensinado há séculos .

Ela batiza-los, os santifica, e traz para dentro da Igreja Cristã. Eras atrás, quando os homens presunçosos tentaram construir a Torre de Babel na Babilônia, Deus confundiu sua língua. Genesis 11:1-9. Gênesis 11:1-9. Então, aqui no último livro da Bíblia, "Babilônia" é um termo espiritual referindo-se a confusão, não a confusão das línguas na Testamento, mas a confusão religiosa antiga quanto a Igreja se afastou da Palavra de Deus.Mistério da Babilônia é um poder religioso que domina os poderes CIVIL: Apocalipse 17:3 e 7 dizem-nos da prostituta, ou caído Igreja, está montando a fera. Daniel 7:17 e 23 dizem-nos uma besta representam um rei ou reino. Quando nós montamos um cavalo, que dirigi-lo e controlá-lo, então a imagem de Deus dá aqui é de uma Igreja a dominar o poder civil.Durante séculos, o papado ditadas a reis.Quando ela quis punir ou executar qualquer um que ousasse questionar seus ensinamentos, ela costumava chamar o poder de polícia do Estado.  Apocalipse 17:02 descreve essa prostituta: "com quem os reis da terra se prostituíram." Ela tem influência sobre os reis da terra, grande influência sobre os chefes de Estado. Hoje, ao contrário de outras Igrejas, o intercâmbio de embaixadores do Vaticano com toda grande nação na Terra.  Revelation 18:9 Eles vêm à sua cidade sobre sete montes, e eles se curvam diante dela, com Apocalipse 18:09.  A Prostituta ea imortalidade NATURAL: Sincero católicos geralmente curvar-se diante de uma estátua de um santo e rezar com devoção, mesmo que o santo é morto. Mas a Igreja Romana não ensina que eles estão mortos. Mesmo que a idéia de que a alma do homem é naturalmente imortal é um pagão um. Todas as religiões pagãs antigas, sem exceção, tiveram a idéia de que a alma, ou do homem ser essencial, era imortal. Esse conceito não-bíblico, herdada da Babilônia foi um traço comum que atravessa todos eles. No Egito, por exemplo, as pirâmides eram grandes monumentos, grandes casas para os mortos para manter seus espíritos imortais. Mas a idéia pagã da alma do homem é naturalmente imortal vem do Egito e da Babilônia e na Grécia, e não a Bíblia, cujo ensino contradiz diretamente a ele.  Veja os versículos como 1 Timóteo 6:15-16, Ezequiel 18:4, 20, Eclesiastes 9:5, Salmo 6:5; 13:03, 115:17, João 11:11-14, Efésios 5:14, etc.  Culto e imagem Prostituta: Muitas falsas doutrinas entrou na Igreja, mas vamos nos concentrar em apenas três: o culto às imagens, a imortalidade da alma, ea adoração ao sol.  Primeiro de tudo, a Babilônia foi o centro da adoração de ídolos.Onde quer que você virou havia imagens, ídolos que representam os deuses pagãos, não apenas estátuas de Bel-Marduk, seu deus principal. O rei Nabucodonosor criou uma grande ídolo de ouro e ordenou que todos se curvam diante dele.Mas segundo mandamento de Deus em Êxodo 20:4-5 proíbe o uso de imagens no culto religioso, proíbe a curvar-se diante deles. Hoje a Igreja papal não só promove as coisas muito, mas também eliminou o segundo mandamento de seu catecismo (manuais de treinamento oficial).

A Prostituta ea adoração ao sol: A principal divindade da Babilônia e do Egito era o deus sol.  Astrologia e adoração dos céus originou na Babilônia.  Mas Deus chama um dos maiores "abominações", em Ezequiel 8:15-16 . O imperador romano Constantino foi um adorador do sol que nunca desistiu.  A Igreja Romana não só ignora o segundo mandamento sobre o culto às imagens, mas também o quarto mandamento sobre o sábado do sétimo dia do Criador, substituindo o domingo bíblico. Mistério da Babilônia é a mãe das prostituições: Isto é porque ela continuou a ter um enorme impacto sobre o que realmente importa para Deus, ou seja, a Sua Igreja. Ela é a raiz de muitas falsas doutrinas, tem mudado a lei de Deus e derramar o sangue de milhões de cristãos, etc Quando Israel cometeu adultério espiritual, Deus chamou Sua Igreja Velha Testamento uma "prostituta", uma "prostituta" e "mulher indecente" a ea acusou de "fornicação" e "adultério". A Igreja Católica é culpado de muito pior do que Israel. I Em um recente discurso para as nações, o Papa Bento XVI causou uma grande comoção entre as Igrejas muitos como ele se referiu à Igreja Católica como sendo a "Mãe Igreja" e apelou para todas as Igrejas filha a voltar para ela. Elas são conhecidas como Igrejas filha porque eles vieram originalmente da Igreja Católica, por exemplo: Martinho Lutero, que tinha sido um padre católico criou a Igreja Luterana.  Infelizmente, muitas das Igrejas filha também ignorância herdada várias doutrinas falsas e é por isso que ela é chamada a " mãe das prostituições "como é" Mistério: Babilônia.  Veja marca da besta e do paganismo para muitas imagens que revelam mais sobre o porquê Deus também chama Babilônia. Veja também as origens de 666 e como se relaciona à Babilônia e da Igreja Católica.

  •  "O uso de templos, e estes dedicados a santos particular, e ornamentados em ocasiões com ramos de árvores;, incenso lâmpadas, velas, oferendas votivas em recuperação da doença; água benta, asilos, feriados e temporadas, o uso de calendários, procissões , bênçãos sobre os campos, vestimentas sacerdotais, a tonsura, o anel de casamento, voltando-se para o Oriente, imagens numa data posterior, talvez cantar o eclesiástico, eo Kyrie eleison são todos de origem pagã e santificados pela sua adoção na Igreja ". - Um Ensaio sobre o Desenvolvimento da Doutrina Cristã John Henry" Cardeal Newman "p.373.

  • "É interessante notar como muitas vezes a nossa Igreja tem se aproveitado das práticas que eram de uso comum entre os pagãos ... Assim, é verdade, em certo sentido, que alguns ritos católicos e cerimônias são uma reprodução dos credos pagãos ..." - (O exterior da Igreja Católica, o seu governo, Cerimônias, Festas, sacramentais e devoções, de John F. Sullivan, p 156, publicada pela PJ Kennedy, NY, 1942).

Quem é a prostituta da Babilônia?

 A prostituta da Babilônia tem alguns nomes diferentes como Mistério Babilônia, a Grande, mãe das prostitutas, e uma mulher sobre uma besta escarlate. But who is this woman. Mas quem é esta mulher.  Bem, nós sabemos pela Bíblia que a mulher representa uma igreja ..... 2 Coríntios 11:02 .....' Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos desposei a um marido, que eu vos apresentar como uma virgem pura a Cristo '.  Você vê, Cristo é o nosso marido, que virá para resgatar sua noiva, na segunda vinda. See the following verse: Veja o seguinte verso:Porque, assim como um jovem se casar com uma virgem, assim teus filhos se casarão contigo: como o noivo se alegra mais a noiva, assim será o teu Deus deleitará em ti. E  não há dúvida de que uma mulher na Bíblia representa uma igreja. Uma cidade às vezes pode ser chamada de uma mulher na Bíblia também, mas é preciso lembrar que Deus não está preocupado com edifícios, mas sobre as pessoas.Uma delas é uma mulher pura vestida de sol, em Apocalipse 12, e esta prostituta em Apocalipse 17. Assim, a mulher de Apocalipse 12 é a verdadeira igreja remanescente , e essa puta é obviamente uma igreja apóstata.  Então, vamos dar uma olhada em quem esta prostituta da Babilônia é.

Apocalipse 17:04 .....' E a mulher estava vestida de vermelho e púrpura, e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas, com um cálice de ouro na mão cheia de abominações e da imundícia da sua prostituição. '.. Essa descrição só cabe a Igreja Católica Romana. As cores principais dos bispos e cardeais são vermelho e roxo.  Agora, essas cores foram usadas pelos sacerdotes no Velho Testamento. Mas há uma cor ausente ..... Êxodo 28:6 .....' e farão o éfode de ouro, de azul, púrpura, carmesim e linho fino torcido, de obra esmerada. ..... AZUL.  E o que a cor azul representa? ..... Numbers 15:38-39 .Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações, e que eles colocam em cima da franja de as fronteiras uma vigas de azul: E isso vos será para uma franja, para que possais olhar para ele, e lembrar de todos os mandamentos do Senhor, e fazê-las, e que buscais não depois de seu próprio coração e os seus próprios olhos , após o que vos utilizam para se prostituir ". Não é surpreendente que a cor azul representa os Mandamentos de Deus, e esta é a cor muito que a Igreja Romana não usam para os seus sacerdotes, porque eles sabem muito bem que eles têm apostasized e mudou os mandamentos de Deus.  Observe também, que Deus diz que Seu povo costumava esquecer os seus mandamentos e ir se prostituir! Veja a Lei de Deus na Profecia Bíblica para saber o que seus mandamentos média durante o final dos tempos.  Ele também diz no versículo acima que esta igreja é rica ", adornada com ouro e pedras preciosas. A Igreja Católica Romana é uma das, se não a instituição mais rica do mundo. Este curso é encoberto pelo Vaticano.

 Você sabia que a estátua que muitos milhões de peregrinos vão para beijar os pés de, no Vaticano não é Pedro? It's actually the statue of the Roman god Jupiter. É realmente a estátua do deus romano Júpiter.  Ela foi transferida do Panteão, em Roma e se mudou para o Vaticano e rebatizado de 'Pedro'. A Igreja Católica Romana é culpada de assumir muitos costumes pagãos e ídolos, e renomeá-los "cristã".

E eu vi a mulher embriagada com o sangue dos santos, e com o sangue dos mártires de Jesus: e quando eu a vi, admirei-me com grande admiração . Não há dúvida que este aponta. A Igreja Católica Romana tem o sangue de pelo menos 50 milhões que ela cristãos torturados e assassinados durante o seu reinado de terror na idade das trevas.Dê uma olhada em algumas citações:

"Desde o nascimento do papado até o presente momento, é estimado por historiadores e credível cuidado para que mais de cinquenta milhões da família humana tenham sido abatidos para o crime de" heresia "por perseguidores papista". (John Dowling, A História da romanismo, pp 541-542).

 "Em 24 de agosto de 1527, os católicos romanos na França, pelo plano premeditado sob a influência jesuíta, assassinaram 70.000 protestantes no espaço de dois meses. O papa regozijou-se quando ouviu a notícia do" sucesso "resultado". (Western Watchman, novembro 21 1912 - Católica).

Que a igreja de Roma tem derramado mais sangue inocente do que qualquer outra instituição que já existiu entre os homens, será questionada por nenhum protestante que tem um conhecimento completo da história." (WEH Lecky, história da ascensão e influência do Espírito do Racionalismo na Europa. vol. 2, página 32. Edição 1910)

Apocalipse 17:15 .....' E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas ".  Esta igreja, a prostituta da Babilônia, é apoiado por muitos povos, nações e línguas.  Não há dúvida de que esta é a Igreja Católica Romana, como ela tem o maior número de membros em todo o mundo. Her membership is actually 15% of the entire world population. Sua participação é realmente 15% da população do mundo inteiro. A palavra "católico" também significa universal.

 Note-se que Deus está chamando Seu povo para fora da igreja. Mas não apenas por esta igreja, mas todas as outras denominações que aderiram com a Igreja Católica Romana. Dê uma olhada no seguinte versículo ..... 17:05 Revelação .....' E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS prostituições e abominações da terra '. Ela é a mãe das meretrizes. Portanto, há outras igrejas "filhas" que vão junto com ela. As igrejas protestantes que, uma vez separada de Roma na reforma estão agora voltando para a igreja papal. A Igreja Luterana foi para trás dela, e da Igreja Metodista, também voltado para ela, e muitas outras igrejas protestantes vão voltar a ela como estamos perto do final. SVeja a imagem da besta para mais informações.

Se você é um membro da Igreja Católica Apostólica Romana ou um membro de uma igreja que voltou a Roma, então Deus está lhe chamando para sair.  Sai dela, de modo que você não compartilhe dos seus pecados ..... .....' Apocalipse 18:4 E ouvi outra voz do céu, dizendo: Sai dela, povo meu, para que sejais não participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. "

 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto de tormento e pranto: porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei tristeza ". .....  Nenhuma outra igreja glorifica a si mesmo a maneira como a Igreja Católica Romana faz.

O papa é considerado pelos católicos de ser Deus na Terra. Eles dizem que a salvação só é possível através da Igreja Católica Romana, e muitas coisas mais abomináveis. Dê uma olhada nos muitos ímpios Cotações Católica .

 Mas quando Cristo voltar, a Igreja Católica Romana e quem permanece em sua será destruída ..... Apocalipse 18:16-19 .....' E dizendo: Ai, ai da grande cidade, que estava vestida de linho e púrpura, e escarlate, e adornada com ouro e pedras preciosas bem, e pérolas! porque numa hora foram assoladas tantas riquezas em nada. E cada comandante, e toda a empresa em navios, e marinheiros, e quantos negociam no mar se puseram de longe, e gritou quando viu a fumaça do incêndio dela, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade! E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo: Ai, ai daquela grande cidade, na qual se enriqueceram todos os que tinham navios no mar, em razão da sua opulência! Porque numa hora foi assolada. ". Será esta uma cidade literal? A grande cidade da Babilônia foi destruída há muito tempo. Não, esta cidade no Apocalipse é um símbolo da Igreja Católica Romana, que adoptou muitas das crenças babilônico e sistemas. Por favor, preste atenção ao aviso e sai desta igreja apóstata, e quaisquer outras igrejas associadas com ela.

É hora de sair de uma prostituta da Babilônia (Igreja Católica) e voltar para a Bíblia e viver a Palavra de Deus.

A ORIGEM DO NATAL

Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que foram ensinados pessoalmente por Jesus, alguma vez celebraram o nascimento do “menino” Jesus? Será que eles o comemoravam no dia 25 de dezembro? Ou em qualquer outro dia? Se o Natal é uma das maiores festas da cristandade, por que será que os pagãos o celebram também? Você sabe? E os símbolos do natal, você conhece a origem deles? Do “Papai Noel”, da “Árvore”, das “Luzes”, das “Guirlandas”, da troca de “Presentes”? Vamos então aos fatos!


I – O SIGNIFICADO DE “NATAL”
A palavra “Natal” - tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício, especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus Cristo. Este vocábulo não aparece na Bíblia, e também não foi utilizado pelos primeiros apóstolos. A “festa de Natal” não se inclui entre as festas bíblicas, e não foi instituída por Deus. Teve origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, e daí se expandiu ao protestantismo, e ao resto do mundo. As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo: a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; c) Enciclopédia Americana, edição 1944. É fato que o Natal não foi observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos anos desta era.

II - A DATA DO NASCIMENTO DE JESUS
Com certeza, Jesus não nasceu em 25 de dezembro! Pelo exame da Palavra de Deus sabemos que Jesus não nasceu em dezembro! Lucas 2:8 diz: "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e guardavam os seus rebanhos, durante as vigílias da noite.Dezembro é tempo de inverno. Costuma chover e nevar na região da Palestina ( Confira na Bíblia em Cantares de Salomão 2:11 - Esdras 10:9-13 ). Conseqüentemente, os pastores não poderiam permanecer ao ar livre nos campos durante as vigílias da noite. Naquela região, as primeiras chuvas costumam chegar nos meses de outubro e novembro. Durante o inverno os pastores recolhem e guardam as ovelhas no aprisco... Eles só permanecem guardando as ovelhas ao ar livre durante o verão! Com certeza, o nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum rebanho estava no campo! A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida. O mais plausível é que tenha sido no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis meses depois da Páscoa.


III - A ORIGEM DO 25 DE DEZEMBRO
Tem a ver com a festividade da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o “Novo Sol”… Essas festividades pagãs eram acompanhadas de bebedices e orgias… Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Com a aprovação dada por Constantino para a guarda do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico, proporcionou a esses pagãos do século IV, agora “convertidos” em massa ao “cristianismo” o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus, assim foi que “o Natal” se enraizou no mundo ocidental!

O Natal é, portanto, a mesma velha festividade pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome.

IV - A ÁRVORE DE NATAL E OS PRESENTES
A origem da árvore de Natal vem da antiga Babilônia... Vem de Ninrode, neto de Cão, filho de Noé. Ninrode se afastou de Deus e enveredou-se pelo caminho da apostasia. Segundo se sabe, Ninrode era tão perverso que se teria se casado com a própria mãe, cujo nome era Semíramis! Após a sua morte, sua mãe-esposa propagou a doutrina maligna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta, que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. E, todo ano, no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore “sempre viva” e deixava presentes nela. Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se aproximava do seu Abeto Sagrado. Esta é a verdadeira origem da “Árvore de Natal” e da prática de se dar “presentes”! Jeremias 10:2-4 -Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.”

V - O “PAPAI” NOEL E A PRÁTICA DE SE DAR PRESENTES ÀS ESCONDIDAS

O velho “Noel” não é tão bondoso e santo quanto muitos pensam! O nome “Papai Noel” é uma corruptela do nome “São Nicolau”, um bispo romano que viveu no século V. Na Enciclopédia Britânica, vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, consta o seguinte: “São Nicolau, bispo de Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro… A lenda de suas dádivas oferecidas as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão empobrecido…” Daí teria surgido a prática de se dar presentes“as escondidas” no dia de São Nicolau (6 de dezembro). Mais tarde essa data fundiu-se com o “Dia de Natal” (25 de dezembro), passando a se adotar também no natal essa prática de se dar presentes “às escondidas”, como o fazia o Saint Klaus (o velho Noel!). Daí surgiu a tradição de se colocar os presentes às escondidas junto às árvores de natal!

VI - A COROA DE AZEVINHO OU GUIRLANDA
Às vezes conhecida por “coroa de Natal” ou “Guirlanda” são memoriais de consagração. Em grego é “stephano”, em latim “corona” - podem ser entendidas como:- enfeites, oferendas, ofertas para funerais, celebração memorial aos deuses, celebração memorial à vitalidade do mundo vegetal, celebração das vítimas que eram sacrificadas aos deuses pagãos, celebração nos esportes. Significam um “Adorno de Chamamento” e, conseqüentemente, são porta de entrada de deuses. Razão pela qual, em geral, se colocam as guirlandas nas portas, como sinal de boas vindas!

A maior parte dos deuses pagãos do Egito aparecem sempre com a “guirlanda” na cabeça! A Bíblia não faz qualquer menção de uso de “guirlanda” no nascimento de Jesus. Só existe uma guirlanda na Bíblia, e esta foi feita por Roma para colocar na cabeça de Jesus no dia da sua morte. Esta guirlanda de espinhos é símbolo de escárnio!

VII - VELAS OU LUZES
O Uso de velas é um ritual pagão dedicado aos deuses ancestrais. A vela acendida está fazendo renascer o ritual dos solstícios, mantendo vivo o deus sol. Não tem nenhuma relação com o candelabro judaico (ou Menorah). Mais recentemente, em lugar das velas passou-se a adotar velas elétricas, velas à pilha, e, finalmente, as luzes - o sentido é o mesmo!

VIII – PRESÉPIO
O presépio é um altar a Baal, consagrado desde a antiga babilônia. É um estímulo à idolatria!
Os adereços encontrados no chamado presépio são simbologias utilizadas na festa do deus sol. O Presépio estimula a veneração das imagens e alimenta a idolatria… Em Êxodo 20:1-6, lemos:- “Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.”; em I Cor 10:14-15 está escrito: Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a entendidos; julgai vós mesmos o que digo.”. No Brasil a abertura da comemoração do Natal é feita com uma famosa “Missa do Galo”, a qual é celebrada sempre diante de um presépio, um "altar consagrado", cujas figuras estão relacionadas com a Babilônia, e não com a realidade do Evangelho.

 

Estudo Sobre o Natal e nascimento de Jesus

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O Natal Veio do PaganismoProvas História e na Bíblia
Enciclopédia Católica (edição de 1911): "A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito... os costumes pagãos relacionados com o princípio do ano se concentravam na festa do Natal".Orígenes, um dos chamados pais da Igreja (ver mesma enciclopédia acima): "... não vemos nas Escrituras ninguém que haja celebrado uma festa ou celebrado um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram neste mundo".Autoridades históricas demonstram que, durante os primeiros 3 séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa só começou a ser introduzida após o início da formação daquele sistema que hoje é conhecido como Igreja Romana (isto é, no século 4o). Somente no século 5o foi oficialmente ordenado que o Natal fosse observado para sempre, como festa cristã, no mesmo dia da secular festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.Se fosse da vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o aniversário do NASCIMENTO de Jesus Cristo, Ele não haveria ocultado sua data exata, nem nos deixaria sem nenhuma menção a esta comemoração, em toda a Bíblia. Ao invés de envolvermo-nos numa festa de origem não encontrada na Bíblia mas somente no paganismo, somos ordenados a adorar Deus, a relembrar biblicamente a MORTE do nosso Salvador, e a biblicamente pregar esta MORTE e seu significado, a vitoriosa RESSURREIÇÃO do nosso Salvador, Sua próxima VINDA gloriosa, sua mensagem de SALVAÇÃO para os que crêem verdadeiramente e PERDIÇÃO para os não crentes verdadeiros.
1. JESUS NÃO NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO
Quando Ele nasceu "... havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho." (Lucas 2:8). Isto jamais pôde acontecer na Judéia durante o mês de dezembro: os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e [ainda mais à noite] os abrigavam para protegê-los do inverno que se aproximava, tempo frio e de muitas chuvas (Adam Clark Commentary, vol. 5, página 370). A Bíblia mesmo prova, em Cant 2:1 e Esd 10:9,13, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos durante as frígidas noite, no campo. É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para a época de chuvas e frio (Lucas 2:1).
2. COMO ESTA FESTA SE INTRODUZIU NAS IGREJAS?
The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso, de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal:
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve origem na pagã Brumália (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17 a 24 de dezembro) e comemorava o nascimento do deus sol, no dia mais curto do ano.As festividades pagãs de Saturnália e Brumália estavam demasiadamente arraigadas nos costumes populares para serem suprimidos pela influência cristã. Essas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam a seus irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã.Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século 4o os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém, com a vinda do imperador Constantino (no século 4o) que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com o paganismo, o mundo romano começou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos somaram a centenas de milhares.Tenhamos em conta que esta gente havia sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria [carnal] muito especial. Agradava ao povo! Não queriam suprimi-la."O artigo já citado da "The New Schaff-Herzog Encyclopedia of Religious Knowledge" revela como Constantino e a influência do maniqueísmo (que identificava o Filho de Deus com o sol) levaram aqueles pagãos do século 4o (que tinham [pseudamente] se "convertido em massa" ao [pseudo] "cristianismo") a adaptarem a sua festa do dia 25 de dezembro (dia do nascimento do deus sol), dando-lhe o título de dia do natal do Filho de Deus.Assim foi como o Natal se introduziu em nosso mundo ocidental! Ainda que tenha outro nome, continua sendo, em espírito, a festa pagã de culto ao sol. Apenas mudou o nome. Podemos chamar de leão a uma lebre, mas por isto ela não deixará de ser lebre.A Enciclopédia Britânica diz:"A partir do ano 354 alguns latinos puderam mudar de 6 de janeiro para 25 de dezembro a festa que até então era chamada de Mitraica, o aniversário do invencível sol... os sírios e os armênios idólatras e adoradores do sol, apegando-se à data de 6 de janeiro, acusavam os romanos, sustentando que a festa de 25 de dezembro havia sido inventada pelos discípulos de Cerinto."
3. A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
O Natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia, fundado por Nimrode, neto de Cam, filho de Noé. O nome Nimrode se deriva da palavra "marad", que significa "rebelar". Nimrode foi poderoso caçador CONTRA Deus (Gn 10:9). Para combater a ordem de espalhar-se:
- criou a instituição de ajuntamentos (cidades);- construiu a torre de Babel (a Babilônia original) como um quádruplo desafio a Deus (ajuntamento, tocar aos céus, fama eterna, adoração aos astros);- fundou Nínive e muitas outras cidades;- organizou o primeiro reino deste mundo.
A Babilônia é um sistema organizado de impérios e governos humanos, de explorações econômicas, e de todos os matizes de idolatria e ocultismo.Nimrode era tão pervertido que, segundo escritos, casou-se com sua própria mãe, cujo nome era Semiramis. Depois de prematuramente morto, sua mãe-esposa propagou a perversa doutrina da reencarnação de Nimrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que, em cada aniversário de seu natal (nascimento), Nimrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.Semiramis se converteu na "rainha do céu" e Nimrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idólatra, Nimrode também se tornou um falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a mãe e o filho (Semiramis e Nimrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração de "a Madona e Seu Filho" (o par "mãe influente + filho poderoso e obediente à mãe") se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendentemente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona", da Mariolatria, muito antes do nascimento de Jesus Cristo!Nos séculos 4o e 5o os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo", levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos, dissimulando-os sob nome cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia de "a Madona e Seu Filho", especialmente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.A verdadeira origem do Natal está na antiga Babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano desde há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis (nome egípcio da "rainha do céu") nasceu em 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido já celebravam esta data séculos antes do nascimento de Cristo.Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a igreja primitiva jamais celebraram o natalício de Cristo. Nem nessa data nem em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem nem instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe, sim, a ordem de atentarmos bem e lembrarmos sempre a Sua MORTE (1Co 11:24-26; Joã 13:14-17).
4. OUTROS COSTUMES PAGÃOS, NO NATAL: GUIRLANDA, VELAS, PAPAI NOEL
A GUIRLANDA (coroa verde adornada com fitas e bolas coloridas) que enfeita as portas de tantos lares é de origem pagã. Dela disse Frederick J. Haskins em seu livro "Answer to Questions" (Respostas a Algumas Perguntas): "[A guirlanda] remonta aos costumes pagãos de adornar edifícios e lugares de adoração para a festividade que se celebrava ao mesmo tempo do [atual] Natal. A árvore de Natal vem do Egito e sua origem é anterior à era Cristã."Também as VELAS, símbolo tradicional do Natal, são uma velha tradição pagã, pois se acendiam ao ocaso para reanimar ao deus sol, quando este se extinguia para dar lugar à noite.PAPAI NOEL é lenda baseada em Nicolau, bispo católico do século 5o. A Enciclopédia Britânica, 11ª edição, vol. 19, páginas 648-649, diz: "São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro... conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre... deu origem ao costume de dar em secreto na véspera do dia de São Nicolau (6 de dezembro), data que depois foi transferida para o dia de Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau..."Os pais castigam a seus filhos por dizerem mentiras. Porém, ao chegar o Natal, eles mesmos se encarregam de contar-lhes a mentira de "Papai-Noel", dos "Reis Magos" e do "Menino Deus"! Por isso não é de se estranhar que, ao chegarem à idade adulta, também creiam que Deus é um mero mito. - Certo menino, sentindo-se tristemente desiludido ao conhecer a verdade acerca de Papai Noel, comentou a um amiguinho: "Sim, também vou me informar acerca do tal Jesus Cristo!" - É cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus disse: "... nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;" (Lev 19:11). Ainda que à mente humana pareça bem e justificado, Deus, porém, disse: "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte." (Prov 16:25).Estudados os fatos, vemos com assombro que o costume de celebrar o Natal, em realidade, não é costume cristão mas, sim, pagão. Ele constitui um dos caminhos da Babilônia no qual o mundo tem caído!
5. O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A ÁRVORE DE NATAL?
As falsas religiões sempre utilizaram a madeira, bem como as árvores, com fins de idolatria: "Sacrificam sobre os cumes dos montes, e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram." (Os 4:13) "Não plantarás nenhuma árvore junto ao altar do SENHOR teu Deus, que fizeres para ti." (Deut 16:21)Essas árvores ou pedaços de madeira serviam para adoração e culto doméstico. O pinheiro – símbolo natalino – possui a mesma conotação.
6. É BÍBLICA A TROCA DE PRESENTES?
Biblioteca Sacra, vol. 12, páginas 153-155: "A troca de presentes entre amigos é característico tanto do Natal como da Saturnália, e os cristãos seguramente a copiaram dos pagãos, como o demonstra com clareza o conselho de Tertuliano".O costume de trocar presentes com amigos e parentes durante a época natalina não tem absolutamente nada a ver com o cristianismo! Ele não celebra o nascimento de Jesus Cristo nem O honra! (Suponhamos que alguma pessoa que você estima está aniversariando. Você a honraria comprando presentes para os seus próprios amigos??... Omitiria a pessoa a quem deveria honrar??... Não parece absurdo deste ponto de vista?!...)Contudo, isto é precisamente o que as pessoas fazem em todo o mundo. Observam um dia em que Cristo não nasceu, gastando muito dinheiro em presentes para parentes e amigos. Porém, anos de experiência nos ensinam que os cristãos confessos se esquecem de dar o que deviam, a Cristo e a Sua obra, no mês de dezembro. Este é o mês em que mais sofre a obra de Deus. Aparentemente as pessoas estão tão ocupadas trocando presentes natalinos que não se lembram de Cristo nem de Sua obra. Depois, durante janeiro a fevereiro, tratam de recuperar tudo o que gastaram no Natal, de modo que muitos, no que se refere ao apoio que dão a Cristo e Sua obra, não voltam à normalidade até março.Vejamos o que diz a Bíblia em Mateus 2:1,11 com respeito aos presentes que levaram os magos quando Jesus nasceu: "E, tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magoS vieram do oriente a Jerusalém, ... E, entrando na CASA, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-LHE dádivas: ouro, incenso e mirra."
7. POR QUE OS MAGOS LEVARAM PRESENTES A CRISTO?
Por ser o dia de seu nascimento? De maneira nenhuma! Pois eles chegaram muitas semanas ou meses depois do seu nascimento (Mt 2:16). Ao contrário do que mostram os presépios, Jesus já estava numa casa, não numa estrebaria.Então, os magos deram presentes uns aos outros para deixar-nos exemplo a ser imitado? Não! Eles não trocaram nenhum presente com seus amigos e familiares, nem entre si mesmos, mas sim presentearam unicamente a CRISTO.Por que? O mencionado comentário bíblico de Adan Clarke, vol. 5, pg.46, diz: "Versículo 11 ("ofereceram-lhe presentes"). No Oriente não se costuma entrar na presença de reis ou pessoas importantes com as mãos vazias. Este costume ocorre com freqüência no Velho Testamento e ainda persiste no Oriente e em algumas ilhas do Pacífico Sul."Aí está! Os magos não estavam instituindo um novo costume cristão de troca-troca de presentes para honrar o nascimento de Jesus Cristo! Procederam de acordo com um antigo costume Oriental que consistia em levar presentes ao rei ao apresentarem-se a ele. Eles foram pessoalmente à presença do Rei dos Judeus. Portanto, levaram oferendas, da mesma maneira que a rainha de Sabá levou a Salomão, e assim como levam aqueles que hoje visitam um chefe de estado.O costume de trocas de presentes de Natal nada tem a ver com o nascimento do Cristo de Deus, é apenas a continuação de um costume pagão.
8. UM "NATAL CORRIGIDAMENTE CRISTÃO" PODERIA REALMENTE HONRAR A CRISTO?
Há pessoas que insistem em que, apesar das raízes do Natal estarem no paganismo, agora elas não observam o Natal para honrarem um falso deus, o deus sol, senão para honrarem a Jesus Cristo. Mas diz Deus: "Guarda-te, que não te enlaces seguindo-as, ...; e que não perguntes acerca dos seus deuses, dizendo: 'Assim como serviram estas nações os seus deuses, do mesmo modo também farei eu.' Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que Ele odeia, fizeram eles a seus deuses; ...". (Deut 12:30-31) "Assim diz o SENHOR: 'Não aprendais o caminho dos gentios, ... Porque os costumes dos povos são vaidade; ...'" (Jr 10:2-3).Deus disse-nos claramente que não aceitará este tipo de adoração: ainda que tenha hoje a intenção de honrá-Lo, teve origem pagã e, como tal, é abominável e honra não a Ele mas sim aos falsos deuses pagãos.Deus não quer que O honremos "como nos orienta a nossa própria consciência": "Deus é Espírito; e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade". (Joã 4.24).O que é a verdade? Jesus disse que a Sua palavra, a Bíblia, é a verdade (Joã 17:17). E a Bíblia diz que Deus não aceitará o culto de pessoas que, querendo honrar a Cristo, adotem um costume pagão: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrina que são preceitos dos homens." (Mt 15:9).A comemoração do Natal é um mandamento (uma tradição) de homens e isto não agrada a Deus. "E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus" (Mat 15:6). "Assim não farás ao SENHOR teu Deus; porque tudo o que é abominável ao SENHOR, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses..." (Deut 12:31)Não podemos honrar e agradar a Deus com elementos de celebrações pagãs!
9. ESTAMOS NA BABILÔNIA, SEM O SABERMOS
Nem precisamos elaborar: quem pode deixar de ver nauseabundos comercialismo, idolatria, e contemporização, por trás do "Natal"?... E que diz Deus? Devemos "adaptar e corrigir o erro"? Ou devemos praticar "tolerância zero, separação total"? "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Ap 18:4)
10. AFINAL, A BÍBLIA MOSTRA QUANDO NASCEU JESUS?
Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, a qual acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Iterem) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos (ou das Cabanas) significava Deus habitando com o Seu povo. Foi instituída por Deus como memorial, para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto, dias em que o Senhor habitou no Tabernáculo no meio de Seu povo (Lev 23:39-44; Nee 8:13-18 ).Em João 1:14 ("E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.") vemos que o Verbo (Cristo) habitou entre nós. Esta palavra no grego é skenoo = tabernáculo. Devemos ler "E o Verbo se fez carne, e TABERNACULOU entre nós, e...".A festa dos Tabernáculos cumpriu-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Isa 7:14) que significa "Deus conosco". Em Cristo se cumpriu não apenas a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mat. 26:2; 1Cor 5:7), e a festa do Pentecostes, quando Cristo imergiu dentro do Espírito Santo a todos os que haveriam de ser salvos na dispensação da igreja (Atos 2:1).
Zacarias, pai de João Batista, era sacerdote e ministrava no templo durante o "turno de Abias" (Tamuz, i.é, junho) (Luc 1:5,8,9). Terminado o seu turno voltou para casa e (conforme a promessa que Deus lhe fez) sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Luc 1:23-24) no final do mês Tamus (junho) ou início do mês Abe (julho). Jesus foi concebido 6 meses depois (Luc 1:24-38), no fim de Tebete (dezembro) ou início de Sebate (janeiro). Nove meses depois, no final de Etenim (setembro), mês em que os judeus comemoravam a Festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar, veio tabernacular conosco. Nasceu Jesus, o Emanuel ("Deus conosco").


CONCLUSÃO

Qual deve ser o nosso procedimento, agora que descobrimos a verdade quanto às origens pagãs inseridas nas comemorações do natal?
1 – Nos libertarmos das simbologias e práticas associadas aos ídolos pagãos. “e não vos associeis às obras infrutuosas das trevas, antes, porém, condenai-as;” - Efésios 5:11 - “Se de todo o vosso coração voltais para o Senhor, lançai do meio de vós os deuses estranhos e as astarotes, preparai o vosso coração para com o Senhor, e servi a ele só;” – I Samuel 7:3
2 - Instruirmos nossos filhos e discípulos: “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32; “E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12:2): Jesus disse: “Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homem.” (Mateus 15:9); Além disso, Jesus disse: “E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus.” (Mateus 15:6).
3 - Resistirmos ao espírito satânico do consumismo no Natal.
4 - Não é errado desejar um feliz Ano Novo para alguém, porém agora que sabemos da origem pagã dos símbolos e práticas do natal, não se mostra adequado desejar tão somente: “Feliz Natal”, sobretudo ao não cristão! Seria mais conveniente se disséssemos algo mais ou menos assim: "Que o Senhor Jesus Cristo te abençoe nestes dias..."; ou "Desejo bênçãos abundantes do Senhor sobre a sua vida neste natal."; ou ainda: "Que Jesus Cristo encontre hospedagem no seu coração e possa nascer na sua vida neste natal".
Expurgadas das nossas vidas, e das nossas celebrações, os símbolos e práticas pagãs, penso que, a exemplo da chamada "semana santa" em que as Igrejas sempre souberam aproveitar bem para evangelizar, podemos e devemos aproveitar a semana natalina para realizar cultos evangelísticos genuinamente cristãos, e anunciar ao mundo o verdadeiro sentido do natal, que poderá até começar com a manjedoura, mas deverá incluir sempre a história da cruz!
Natal sem a cruz não é o verdadeiro natal de Jesus!
Não há mandamento ou instrução alguma na Bíblia para se celebrar o nascimento de Cristo! Somos orientados sim a lembrar da sua morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (I Cor. 11:24-26; Jo. 13:14-17).

A verdadeira história da festa de 25 de dezembro

Estas linhas foram escritas para trazer alguns esclarecimentos a respeito do que cremos e pensamos da festa de Natal, cuja importância é muito grande na nossa cultura brasileira, onde é sem dúvida considerada a festa anual máxima dos Cristãos.
Devemos buscar a luz das Escrituras Sagradas a resposta e validação para todas as afirmações que surgem, sejam elas recentes ou históricas. Não podemos simplesmente aceitá-las e praticá-las só porque todos fazem, só porque é popular. Nós não queremos o que é popular. Nós queremos o que Deus quer. Queremos a vontade de Deus, a verdade Bíblica.

Não encontramos na Bíblia nenhuma referência, pequena que seja, nenhuma linha ou palavra que nos autorize ou nos incentive a comemorarmos o nascimento de Jesus em um dia específico. Será que se esta festa fosse tão importante, Deus não teria deixado uma linha pelo menos nos recomendando a sua celebração?
Isso na realidade não é importante. O que realmente importa é que “Ele nasceu” e por causa dEle recebemos a vida eterna e podemos comemorar o seu aniversário em qualquer data, todos os dias, já que a Bíblia não nos dá com clareza um referencial. Mas o que devemos ter bem claro é que Ele não nasceu no dia 25 de Dezembro, como se comemora. Se Ele não nasceu nesta data, então porque se comemora seu nascimento nela?  Porque escolheram esta data?

A festa de Natal, comemorada na data de 25 de Dezembro, foi introduzida pela Igreja Católica Romana e a partir daí se estendeu ao resto do mundo. Agora, em que se inspirou a Igreja Católica? Certamente não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia, nem nos Apóstolos que haviam sido instruídos pessoalmente por Jesus. A Comemoração do Natal se introduziu na Igreja durante o século IV, proveniente do paganismo Babilônico.

O que diz a Enciclopédia Católica (edição inglesa, 1911) sobre a comemoração da data.
“A festa de Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja, os primeiros indícios desta festa são provenientes do Egito; os costumes pagãos relacionados com o principio do ano se concentrava na festa de Natal”. Origines, um dos chamados Pai da Igreja Católica, reconheceu a seguinte verdade: “Não vemos nas escrituras Sagradas alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício.”

O que diz a Enciclopédia Britânica (edição 1946)
“O Natal de acordo com muitas autoridades não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do Cristianismo era não celebrar o nascimento de Jesus Cristo, mas a sua morte.”

A Enciclopédia Americana (edição 1944)
O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja. Em memória do Nascimento de Cristo, se instituiu uma festa no quarto século. No século quinto, a Igreja Ocidental deu ordem de que fosse celebrada para sempre e no mesmo dia da antiga festividade Romana em honra ao nascimento do deus sol, já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo.”

A Enciclopédia Barsa diz: “Nos primeiros séculos a Natal era comemorado ora 06 de Janeiro, ora 25 de Março, e em alguns lugares em 25 de Dezembro”. O dia 25 de Dezembro aparece pela primeira vez no calendário de Philocalus (345). No ano 245 d.c, o teólogo Origines, repudia a idéia de se festejar o nascimento de Cristo, como se fosse um faraó. A data atual foi fixada no ano 440, a fim de cristianizar grandes festas pagãs realizadas neste dia. A festa mitraica (religião Persa que se misturava com o cristianismo nos primeiros séculos) celebrava o NATALIS INVICTI SOLIS (Nascimento do vitorioso sol). Como os costumes pagãos estava sendo cristianizados em Roma, compreende-se que confusão resultaria isso. Alguns pensavam que Jesus era o sol, o deus solar. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o deus dos Cristãos. Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. Cristãos nas próprias escadarias da Basílica dos Apóstolos, viraram-se para adorar o sol nascente.

Entendemos assim, que a cada festejo desta data que participamos, estamos juntamente comemorando o nascimento do deus sol.  E precisamos compreender que em cada celebração, um demônio, anjo caído, ou seja, lá o que for sempre festejava seu aniversário nesta mesma data, e com todos os aparatos do 25 de dezembro. Isto não é muita coincidência? Mas em cada festejo de Natal que participamos estamos juntamente comemorando o nascimento do “deus sol”.    Satanás misturou de tal forma, que a comemoração é igualzinha a que se comemorava na Babilônia (Jr 10:3-4), (Jr 7:18), com bolos, com arvores enfeitadas, com guirlandas e tudo para festejar o nascimento de alguém que foi totalmente possuído por um demônio.

O Natal teve sua origem no paganismo que iniciou na Babilônia.  Era uma das principais tradições no seu sistema corrupto, como tal censurado nas profecias e nos ensinamentos Bíblicos.

Veja o que a Bíblia diz a respeito da influencia babilônica: Ap 18:3 “Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela...”.

Qual a data do nascimento de Jesus?
Argumentam alguns estudiosos que o nascimento de Jesus teria ocorrido provavelmente entre a segunda metade do mês de Março e a primeira metade do mês de Abril, quando faz muito calor na Palestina, e não em Dezembro, época em que o forte frio desaconselharia a iniciativa do Imperador realizar o censo.

Reforça esse argumento, o fato de os pastores estarem no campo na noite do nascimento de Jesus (Lc. 2:8).  É possível que, devido ao calor intenso, os rebanhos permanecessem no aprisco durante o dia, à sombra, e fossem então apascentados no campo à noite.

Outros defendem o nascimento de Jesus no mês de Setembro ou outubro, quando ocorria a festa dos Tabernáculos.  João 1:14, “E o Verbo se fez carne e habitou (tabernaculou) entre nós”...
Mas são só especulações, a verdade é que não há nenhum indício, ou registro sobre o provável dia do nascimento de Jesus Cristo.

Papai Noel, quem é essa figura?
Quando a Inglaterra foi invadida em 1066 pelos normandos, estes introduziram uma comemoração pagã, que simulava a coroação e o domínio de um rei de mentira, chamado “senhor dos desregrados”,” abade dos irracionais”.   Seu reinado era só para o período do Natal.   No século XV esse rei de mentira já era conhecido como Papai Noel.   Antes de 1880 o Papai Noel, já era popular nos Estados Unidos da América.  Foi introduzido na América pelos alemães, que o identificavam com São Nicolau, um homem bom que dava presentes às crianças.  Em 1890 ele assumiu a forma atual.   Na Itália a “Fada Befana” é o Papai Noel, e enche as meias das crianças de presentes.   Na Alemanha, o Papai Noel é o “Cavaleiro Ruprecht” ou o “deus Odin”, entidade pagã cultuada pelos antigos vikings.   Na Alcácia o Papai Noel é uma mulher! E na realidade Cristã o Papai Noel é uma tremenda mentira!

Árvore de Natal
A árvore de Natal veio da Alemanha, onde, antes do século XVII as tribos germânicas a tinham como objeto de adoração.   Ela foi adotada para substituir os sacrifícios ao carvalho de Odin, adorando-se uma árvore em homenagem ao deus menino.   Notamos na Bíblia algumas referencias sobre “árvores como instrumento de adoração” (Isaias 44:14-17;  Oséias 2:12-13;  Dt 16:21 ).  No ultimo texto há uma proibição.  Os povos da antiguidade possuíam o mau hábito de utilizar a madeira, bem como árvores para fins de idolatria. Em Dt 7:26, Deus faz ao seu povo uma séria advertência a respeito de vigiarmos para não introduzirmos nada dentro da nossa casa que seja maldição, e assim não sejamos amaldiçoados.

Romanos 12:2, diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.”. Nós não podemos tomar a forma deste mundo, nem seguir seus padrões e costumes pagãos.   Temos que ser renovados, mudados, temos que assumir a forma de Deus, o padrão Bíblico.  Mas a nossa transformação ocorre pouco a pouco, à medida que vamos entendendo, recebendo revelação, renovando nosso entendimento, vamos sendo convencidos pelo Espírito Santo e mudados, transformados completamente (Pv 4:18).    Quem vai transformar, renovar e mudar nosso entendimento é o Espírito Santo de Deus, só Ele pode fazer isso.  A Igreja não pode impor usos e costumes, porque isso não produzirá o efeito que produz o Espírito Santo quando transforma os nossos corações, porque o que Ele muda em nós, sempre produz vida.  Seja convencido pelo Espírito Santo de Deus.

O Natal traz uma intensa motivação comercial, onde todos procuram vender de tudo e comprar de tudo e seus principais motivos são lucros e mais lucros.   O verdadeiro sentido Cristão nunca esteve presente nesta data, nunca foi vivido de fato, porque Jesus não nasceu somente numa data, mas nasce todos os dias nos corações de milhares de pessoas que o confessam como Senhor e Salvador de suas vidas.

Você pode celebrar o Natal hoje e continuar celebrando todos os dias do ano, apenas deixe Jesus nascer em seu coração e ser o Senhor da sua vida.

Vaticano e as Sociedades Secretas em Busca da Nova Ordem Mundial

O plano dos Mestres dos Illuminati, os criadores e principais promotores do Plano da Nova Ordem Mundial é infiltrar o Vaticano e fazer com que um de seus homens chegue a papa, torne-se líder de uma Religião Global Unificada e depois destrua a Igreja Católica e todo o cristianismo. Evidências alarmantes que esse objetivo já pode ter sido atingido e que diversos ocupantes de cargos da alta hierarquia católica sejam membros de sociedades secretas ocultistas!

 

A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?

Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!

Aqui é David Bay, diretor de Old Path Ministries.E este é The Cutting Edge, um programa de rádio dedicado a exortar e informar o povo de Deus. Estamos comprometidos com o estudo e exposição da imutável, inerrante e inspirada Palavra de Deus. As visões expressas aqui são nossas e não são necessariamente compartilhadas por esta emissora.A falência moral de nossa sociedade está bem comprovada.

Poucas pessoas compreendem por que falimos moralmente.

No entanto, quando olhamos para a sociedade com os olhos de Deus, por meio da Bíblia, podemos facilmente compreender a razão de estarmos enfrentando problemas sem precedentes.

O estudo da nossa sociedade por meio dos olhos de Deus é o que sempre tentaremos fazer aqui; fique conosco para aprender algumas verdades esclarecedoras.

Vimos anteriormente os vínculos entre as sociedades secretas e a implementação da Nova Ordem Mundial.

Estudaremos hoje como o Vaticano está sendo controlado por essas sociedades secretas, à medida que agem para completar a Religião da Nova Ordem Mundial, que acreditam ser uma parte indispensável da Nova Ordem Mundial. Os escritos da Nova Era deixam bem claro que essa Religião da Nova Ordem Mundial, como a chamam, será uma religião ocultista, que restaurará as Antigas Religiões de Mistério da Babilônia e do Egito e que destruirá totalmente o cristianismo.

O Vaticano está agora liderando a investida.

Estaremos discutindo esse assunto a partir de várias fontes:

  • The Broken Cross, de Peirs Compton, 1981. Esse autor é um sacerdote católico que tornou-se totalmente desanimado com o estado atual da Igreja Católica.

  • A Conspiração Ocultista: A História Secreta dos Místicos, Templários, Maçons e das Sociedades Ocultistas, de Michael Howard, editora Campus, Série Somma, tradução para o português de Ivo Korytowski. Howard é um autor de Nova Era (leia a resenha).

  • Behold a Pale Horse, livro do autor cristão de Nova Era Bill Cooper, publicado em 1991 (leia a resenha).

Vejamos primeiro The Broken Cross:

Compton é um ex-editor de um jornal católico, The Universe. Ele rastreia a alegada infiltração de igreja romana pelos Iluministas.

 O autor é um católico tradicional e ainda praticante, que escreveu esse livro como um protesto pelo fato de a Igreja Católica abandonar seus ensinos sobre a doutrina cristã.

"Há uma sensação que nossa civilização está correndo perigo mortal...

A civilização declina quando a razão é virada de cabeça para baixo, quando o egoísmo e a depravação, o feio e o corrupto são promovidos como as normas das expressões sociais e culturais... quando o mal, sob diversas máscaras toma o lugar do bem."

"... Nunca antes o homem foi deixado sem um guia, uma bússola... divorciado da realidade... sem religião." [págs. 1-3].

Em seguida, Compton relaciona alguns erros da Igreja Católica nos anos recentes:

  • Declínio na crença nos absolutos [págs. 2-3].

  • Sua prontidão para contemporizar com a perversidade neste mundo (pág. 3).

  • Pregação do humanismo em nome da caridade cristã [pág. 3].

  • Deixar de ser a inimiga inflexível do comunismo e começar a participar em diálogos de contemporização, contribuindo assim para a ruína da sociedade.

  • Abrir mão do credo em um Único Deus Verdadeiro nos céus pelo falso credo que existem muitos deuses nos céus e na Terra [pág. 3].

Compton então faz a pergunta crítica — "O que causou as mudanças na Igreja?" Após reconhecer que a maioria das pessoas naturalmente rejeita a idéia de uma "conspiração", o autor afirma:  "Vemos... a operação de um longo e deliberado esquema para destruir a Igreja a partir de dentro. Todavia, existem mais provas de todo tipo para a existência dessa conspiração do que há para alguns dos fatos comumente aceitos da história... Esquemas secretos, ocultos... dos acadêmicos... e da mente pública, foram a... força de direção de grande parte da história." [pág. 4]. 

"O desejo pelo domínio mundial, seja pela força das armas, da cultura ou da religião, é tão antiga quanto a história..." [pág. 5].  Após rastrear algumas tentativas da tomada do controle do papado por elementos não-cristãos, Compton começa a falar sobre Adam Weishaupt, o sacerdote jesuíta que criou os Mestres dos Illuminati. Compton diz: "... Adam Weishaupt podia ver as possibilidades diante de si com uma mente militar. Ele tinha ímpeto e visão. Conhecia o valor da surpresa, que está firmada nos segredos... Ele podia misturar a humanidade em um todo... suprimir o dogma... O estado ideal que Weishaupt tinha em mente estava... fundado no sonho impossível da perfeição humana... Em 1 de maio de 1776, a sociedade secreta que iria afetar profundamente grande parte da história subseqüente veio a existência com o nome de Illuminati". [Iluministas].   "Os Illuminati tinham um plano... decidiram em uma linha de conduta muito ambiciosa. Ela iria formar e controlar a opinião pública. Combinaria as religiões, dissolvendo todas as diferenças de crença e ritual que as mantinham separadas; tomaria o controle do papado e colocaria um agente seu no Trono de Pedro." [págs. 7-8].  Em 1818, um membro dos Illuminati, Nubius, disse que o objetivo dos Illuminati era "a aniquilação total do catolicismo e, posteriormente, de todo o cristianismo". Se o cristianismo sobrevivesse, mesmo que fosse sobre as ruínas de Roma, tempos depois, poderia renascer e viver." [pág. 13] Posteriormente, examinaremos os mesmos objetivos, conforme expressos no livro de Nova Era de Michael Howard, A Conspiração Ocultista. Compton continua a citar as explicações de Nubius sobre a necessidade de os Illuminati infiltrarem-se no papado:   "O papa... nunca ingressará em uma sociedade secreta. Portanto, as sociedades secretas têm a obrigação de fazer o primeiro avanço em direção à Igreja Católica e ao papa, com o objetivo de conquistar ambos." [pág. 13].  Isso nada mais é do que a decisão dos Iluminati de se infiltrarem no papado. O objetivo desde o princípio (1776) era plantar um Iluminista jurado no papado, sem que o povo católico saiba que isso aconteceu. Nubius então reconheceu que esse processo pode levar muitos, muitos anos. Ele previu a necessidade de infiltração e tomada do controle dos conventos e dos seminários, para ganhar as mentes das freiras e, especialmente, dos sacerdotes, que ascendem depois ao cardinalato. São os cardeais que elegem o papa. [págs. 12-15].  Como Weishaupt foi financeiramente apoiado em seus planos de estabelecer os Mestres dos Illuminati? Compton explica:   "Weishaupt recebeu o apoio financeiro... de um grupo de banqueiros ligados à Casa de Rothschild. Foi sob a direção deles que os planos de longo prazo dos Illuminati foram traçados..."

Em seguida, Compton confirma a natureza espiritual desse plano dos Illuminati de implantar a Nova Ordem Mundial:

"A afirmação de ser possesso por uma influência do outro mundo pode não ser inteiramente falsa... ter os testes que tornavam um Illuminati de puro sangue (a cerimônia ocorria à noite, em uma cripta, nas imediações de Frankfurt)..." [págs. 8-9].Lembre-se da nossa discussão anterior em outro artigo, sobre as iniciações realizadas na sociedade secreta norte-americana Caveira e Ossos, da qual o ex-presidente George Bush é membro? [Nota de A Espada do Espírito: Veja os detalhes lendo o artigo Sociedades Secretas Mataram o Senhor Jesus Cristo, Parte 2 de 2] Ela também realiza suas iniciações em uma cripta, no meio da noite.

Compton então revela a longevidade e a influência das sociedades secretas:   "A força peculiar das sociedades secretas sempre foi o segredo... Algumas vezes elas tinham um significado ocultista afetado, que... geralmente levava-os a introduzir... ritos absurdos e desagradáveis de iniciação. Havia um círculo de Iluministas que persuadia os candidatos a entrar em uma banheira com água... puxando-os por meio de um cordão que era amarrado em seus genitais... Era essa obsessão sexual pervertida que fez alguns dos discípulos de Weishaupt se submeterem à autocastração." [pág. 11]. 

Trevor Ravenscroft, em seu livro The Spear of Destiny [leia a resenha] informa que o último ato oficial de Eckart, da Sociedade de Thule, foi castrar magicamente Adolf Hitler. Esse ritual teve o efeito de tornar Hitler em um dos maiores assassinos sadistas da história. Bill Cooper, em seu livro Behold a Pale Horse, diz que a sociedade Caveira e Ossos inicia seus membros por meio de uma fita colocada em volta de seus genitais. Isso novamente vincula os Mestres dos Illuminati, a Sociedade de Thule e a Caveira e Ossos.   Compton registra mais da influência ocultista dos Mestres dos Illuminati:

"... Alguns ritos e símbolos derivavam de um significado inegável daquilo que geralmente é chamado Magia Negra, ou da invocação de um poder satânico cuja potência é como um raio sinistro..."

"Por meio dos símbolos... um homem é guiado e comandado... Os Iluministas faziam uso de... uma pirâmide, ou triângulo, que há muito tempo é conhecido entre os iniciados como um sinal da fé mística, ou solar. No topo da pirâmide, ou algumas vezes, na base, havia, ou na verdade, ainda há, a imagem de um olho humano separado, que é chamado de olho aberto de Lúcifer, a estrela da manhã..."

"A pirâmide era um dos símbolos que representava a deidade desconhecida e sem nome nas seitas pré-cristãs. Séculos mais tarde, ela foi ressuscitada como um símbolo da destruição da Igreja Católica; e quando a primeira fase dessa destruição foi implementada... por aqueles que tinham se infiltrado e ocupado algumas das mais altas posições na hierarquia da Igreja, eles a reproduziram como um sinal de seu sucesso."

E quando isso aconteceu? Em 1976, exatamente 200 anos após Weishaupt iniciar seu plano de infiltrar o papado, colocando um Iluminista como papa. Compton continua:

"O Olho Que Tudo Vê dentro de uma pirâmide contemplava do alto as multidões que se reuniam para o Congresso Eucarístico da Filadélfia em 1976. Ele foi usado pelos jesuítas que editaram o anuário da Sociedade; e apareceu em uma série de selos que o Vaticano lançou em 1978.

O autor cristão de Nova Era, Bill Cooper, confirmou esse fato chocante para mim em uma conversa telefônica.

Compton continua: "O Olho, que pode ser rastreado até os adoradores da lua na Babilônia, ou astrólogos, veio a representar a Trindade Pagã Egípcia de Osíris, o sol; Ísis, a deusa da lua; e o filho deles, Hórus..." [págs. 11-12].

A pirâmide e o Olho Que Tudo Vê são realmente antigos símbolos ocultistas. O livro satânico Magic Symbols [Símbolos Mágicos], demonstra claramente esse fato na página 140-141. Para comprovar o fato que a Igreja Católica Romana tinha utilizado o Olho Que Tudo Vê e a Pirâmide em seus escritos, viajei até Filadélfia, na Pensilvânia, e visitei o Seminário Católico de São Carlos. Na Biblioteca Memorial Ryan, encontrei um livro intitulado Symbols in the Church (Símbolos na Igreja). Os autores descrevem o propósito do livro, "Este livro tem o objetivo de orientar os artistas e artífices eclesiásticos de todos os gêneros... que estejam interessados... na decoração das igrejas e dos objetos litúrgicos..." Em outras palavras, era um livro oficial dos símbolos autorizados que poderiam ser usados para criar literatura ou obras pictóricas que seriam aceitáveis para a liderança católica romana. Assim, fiquei chocado ao descobrir o Olho que Tudo Vê dentro de uma pirâmide, na página 27. Esse Olho Que Tudo Vê estava na seção de símbolos que representam Deus, o Pai. No entanto, esse símbolo não era o símbolo pagão de Deus olhando dos céus para os assuntos humanos; em vez disso, era o símbolo pagão do homem aperfeiçoando-se para chegar aos céus. Era o símbolo dos Mestres do Illuminati, em um livro oficial de arte da Igreja Católica Romana!!

Isso confirmou que Pierre Compton estava absolutamente correto, os Iluministas estavam infiltrados na Igreja Católica. Mas, ao estudar esse livro dos símbolos católicos, fiquei chocado ao ver que havia muitos símbolos que os católicos estavam usando que eram ou diretamente copiados daqueles encontrados no livro dos símbolos satânicos, Magic Symbols, ou que tinham sido modificados apenas ligeiramente. O tempo não nos permite examinar todas essas ocorrências agora, mas voltaremos a um estudo futuramente.

Assim, desde o início do século 19, os Iluministas e a Maçonaria começaram a se infiltrar na Igreja Católica Romana, começando inicialmente a infiltração pelos seminários e colégios, colocando sacerdotes e freiras que eram secretamente iluministas. O objetivo final era conquistar o Colégio de Cardeais e, em seguida, o papado. Por volta de 1846, já havia sido feito um progresso suficiente na infiltração da Igreja Católica, desse modo enfraquecendo-a a partir de dentro, e os Iluministas sentiram que era hora de criar a Força de Antítese que batalharia contra a Força Ocidental da Tese, liderada pelos EUA. A batalha entre essas duas forças produziria no fim o desejado Sistema de Síntese, a Nova Ordem Mundial. Compton registra como esse novo Sistema de Antítese foi criado.

"Em 1846, havia uma sensação de mudança no ar, uma mudança que seria estendida além das fronteiras da Igreja e transformaria muitas facetas da existência... Dois anos mais tarde, um corpo altamente secreto de inicia dos, que chama a si mesmo de Liga dos Doze Justos dos Illuminati, financiou Karl Marx para escrever o Manifesto Comunista..." [pág. 16].

Esse fato histórico também é citado por Ralph Epperson em seu livro The Unseen Hand (A Mão Invisível), e por Anthony Sutton, em seu livro Wall Street and the Bolshevik Revolution (Wall Street e a Revolução Bolchevique). A maioria das pessoas fica chocada com esse conceito por três simples razões: Primeiro, nossos livros de História tiveram o cuidado de nos ensinar que a história é apenas uma série de acidentes não-relacionados e não o resultado de uma conspiração. Segundo, muitos de nós não conseguem compreender que seres humanos possam executar um plano global para dominação por um período tão extenso de tempo. Terceiro, a maioria das pessoas ainda acredita, ingenuamente, que nossos representantes eleitos exercem seus mandatos com nossos melhores interesses em vista. Compton continua sua exposição sobre a infiltração do Vaticano pelos Iluministas: "Por volta da metade do século XIX, o Estado Italiano tinha sido tomado pelos Iluministas." [pág. 17].No entanto, o ofício religioso do papado estava fora do controle deles. Neste ponto, devemos lembrar que o papado e toda a Igreja Católica Romana estavam sendo fatalmente enfraquecidos pela inclusão de falsas doutrinas pagãs. Era somente uma questão de tempo antes que os Iluministas pudessem derrubar o papado, implantando um de seus homens. O papado estava condenado a cair como uma árvore que tinha sido apodrecida ao longo de séculos, antes de subitamente cair sob o ímpeto de um vento persistente. Esse objetivo de infiltrar Iluministas no Vaticano é melhor detalhado em um livro ocultista intitulado A Conspiração Ocultista, de Michael Howard. Os livros ocultistas sempre são muito instrutivos, pois os autores não têm nada a esconder e porque muitos escrevem sob a influência de seus "espíritos-guia" Ademais, os ocultistas são muito abertos sobre essa conspiração. O objetivo supremo dos Iluministas de colocar um de seus homens como papa não foi bem-sucedido até o início dos anos 60, quando o Concílio Vaticano II foi convocado. Compton diz: "Os liberais ou progressistas, seguros por terem trazidos os desígnios das sociedades secretas a uma conclusão bem sucedida, estavam exultantes... Todo o mundo da religião estava agora permeado por sua influência..." [pág. 62]."Em menos de uma década, a Igreja tinha sido transformada de uma inimiga implacável do comunismo em um advogado ativo e poderoso da co-existência com Moscou e com a China. Ao mesmo tempo, mudanças revolucionárias nos ensinos mantidos por séculos moveram Roma mais para perto daquele neopaganismo humanista, do Conselho Nacional de Igrejas [EUA] e do Conselho Mundial de Igrejas". [págs. 62-63].

"Quando os efeitos do Concílio Vaticano II tornaram-se aparentes, o bispo de Regensburg foi levado a observar que as principais idéias da Revolução

Francesa, "que representam um importante elemento no Plano de Lúcifer, estava sendo adotado em muitas esferas do catolicismo". Embora conduzido grandemente atrás dos bastidores... a luta entre a Igreja e as sociedades secretas tinha sido mais amarga e prolongada que qualquer conflito internacional..." [pág. 75].

Agora que o Concílio Vaticano II tinha implementado o Plano de Lúcifer, como o bispo de Regensburg observou, "restava conjugar uma visita verdadeiramente histórica com um rito iniciatório que colocasse um selo nessa recém-admitida realização..." Assim, "o papa Paulo VI, em 4 de outubro de 1965, visitou a Assembléia das Nações Unidas. " [pág. 67] e proferiu um discurso em que "propagou o evangelho social tão querido pelos revolucionários, sem uma única referência às doutrinas religiosas que eles achavam tão perniciosas." [pág. 68].

Após o discurso, o papa Paulo VI foi levado à Sala de Meditação das Nações Unidas. "Um boletim, cuidadosamente editado, que supostamente discutia o significado e propósito da sala, foi produzido pela Lucis Press, que publica material impresso para as Nações Unidas." O fato de a Lucis Press ser a editora que publica e dissemina materiais para as Nações Unidas é uma indicação devastadora da natureza de Nova Era e satânicas da ONU. A Lucis Trust foi fundada em 1922, originalmente com o nome de Lucifer Trust, por Alice Bailey, como uma firma editorial para disseminar os livros de Alice Bailey e de Helena Blavatsky. Em 1923, Bailey alterou o nome da editora para Lucis Trust, pois Lucifer Trust revelava de forma clara demais a verdadeira natureza do movimento de Nova Era. [Constance Cumbey, The Hidden Dangers of the Rainbow (leia a resenha), pág. 49] Uma rápida visita a uma livraria especializada em livros de Nova Era, revela que a Lucis Trust publica muitos livros ocultistas. Agora vamos retornar à visita do papa Paulo VI às Nações Unidas, em 4 de outubro de 1965: "Essa Sala de Meditação era um centro dos Illuminati, entregue ao culto do Olho Que Tudo Vê, que... estava dedicado aos serviços dos cultos pagãos, e à destruição do cristianismo em favor das crenças humanistas." [págs. 68-69].Esse ritual de iniciação ocultista do papa Paulo VI na Sala de Meditação das Nações Unidas "representou o estágio inicial de um esquema, o cumprimento do qual seria... a construção do Templo da Compreensão, em uma área de cinqüenta acres perto do rio Potomac, em Washington DC... O propósito subjacente do Templo era revelado claramente por seu... Olho Que Tudo Vê... que representava as seis fés mundiais — budismo, hinduísmo, islamismo, judaísmo, confucionismo e cristianismo. "O palco está assim armado para a formação e anúncio da Religião da Nova Ordem Mundial. Essa nova religião será uma combinação de todas as religiões do mundo, o que representa os sinos do enterro para o Isolamento do Verdadeiro Cristianismo. As palavras de Jesus: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." [João 14:6] significam que nenhuma outra religião, inclusive a Religião da Nova Ordem Mundial pode oferecer o caminho ao céu. Satanás terá obtido uma grande vitória e o palco estará armado para o desdobramento dos eventos previstos no livro do Apocalipse.Agora, considere o próximo passo do papa Paulo VI.

"Ele também fazia uso de um símbolo sinistro, criado pelos satanistas no século VI, que tinha sido revivido ao tempo do Concílio Vaticano II. Esse símbolo era a cruz vergada, em que era exibida uma figura repulsiva e distorcida de Cristo, que os feiticeiros e praticantes de magia negra na Idade Média fizeram para representar o termo "Marca da Besta". No entanto, não apenas Paulo VI, mas seus sucessores, os dois papas João Paulo carregavam esse objeto e o seguravam para ser reverenciado pelas multidões, que não tinham a menor idéia que representava o Anticristo. [pág. 72] Na página 56, Compton imprime uma foto do papa atual, João Paulo II, segurando essa cruz vergada.

Quão chocante que um papa católico romano possa utilizar um objeto satânico conhecido, que representa o Anticristo, e fazer os fiéis na multidão se ajoelharem diante dele e reverenciá-lo! Isso nos faz lembrar da profecia em Apocalipse 13:12, que ele [o Falso Profeta] fará aqueles que habitam na Terra adorarem ao Anticristo.

No entanto, a pior revelação ainda está por vir.

O papa Paulo VI compareceu ao Estádio Yankee "vestindo uma alva", um traje antigo... vestido por Caifás... que pediu a crucificação de Cristo." (Ibidem).

"Depois de alguns dias do retorno de Paulo VI a Roma, o bispo de Cuernavaca, Mendes Arceo, declarou que 'o marxismo era necessário para realizar o reino de Deus no tempo presente', enquanto Paulo VI fazia saber que Roma... estava pronta a olhar de outra forma as sociedades secretas." [pág. 72].

Em certa manhã de verão, os jovens seminaristas católicos ficaram grandemente alarmados por uma revelação em um jornal chamado "Borghese... pois trazia uma lista detalhada de clérigos, alguns dos quais ocupavam posições de destaque, que, dizia-se, eram membros de sociedades secretas. Era uma notícia inacreditável, pois... os alunos conheciam a Lei Canônica 2335, que proíbe expressamente que um católico ingresse em qualquer sociedade secreta, sob pena de excomunhão... e a Lei Canônica 2336, que prescreve medidas disciplinares a serem impostas contra qualquer clérigo que venha a aderir a uma sociedade secreta. Michael Howard, autor de A Conspiração Ocultista: A História Secreta dos Místicos, Templários, Maçons e das Sociedades Ocultistas, fala a respeito dessa mesma lista, mas vai além, revelando que a maioria desses altos funcionários eram membros da Maçonaria. [pág. 191]. Howard afirma que alguns desses funcionários graduados do Vaticano eram:

  • O secretário particular do papa Paulo VI

  • O diretor-geral da Rádio Vaticano

  • O arcebispo de Florença

  • O prelado de Milão

  • O editor-assistente do jornal do Vaticano

  • Sete bispos italianos

  • O abade da Ordem de São Bento.  

  • Os alunos ficaram chocados com essa revelação, pois diversas bulas papais tinham sido promulgadas contras as sociedades secretas.  

  •   Esse artigo foi negado com veemência por um escritor em L´Aurora, M. Jacques Plonchard, que assegurou que nenhum prelado tinha sido afiliado a uma sociedade secreta desde 1830.

  • Entretanto, investigadores determinados, alguns apresentando-se como membros do Governos, obtiveram acesso ao Registro Italiano das Sociedades Secretas e compilaram uma lista de cardeais, arcebispos e bispos que eram membros de sociedades secretas. Essa lista incluía 125 prelados. Em seguida, Compton relaciona esses nomes nas páginas 78-84. Ele diz: "O Registro Francês das Sociedades Secretas é melhor guardado do que o italiano, de modo que os detalhes das iniciações recentes não podem ser citados. A lista mais sustentada de clérigos que pertencem às sociedades secretas francesas cobre algumas décadas anteriores à Revolução Francesa (1785) e chegava [então], mesmo em um tempo em que a infiltração da igreja por seus inimigos estava em uma escala menor que logo seria atingida, a algo em torno de 256 membros."    O palco ficou armado para a plena aprovação papal da participação em sociedades secretas. Em 27/11/1983, o papa João Paulo II promulgou uma bula que legalizou a participação dos católicos romanos nas sociedades secretas.

Agora podemos compreender como o papa João Paulo II, com uma cara tão limpa, pode exibir a cruz vergada ocultista. Agora podemos compreender como ele pode buscar com afinco o domínio da Nova Ordem Mundial, conforme garante Malachi Martin em seu livro The Keys of this Blood [leia a resenha]. Martin é um sacerdote jesuíta aposentado, que lecionou no Pontifício Instituto Bíblico do Vaticano.    Finalmente, após mais de 200 anos, a sociedade secreta Mestres dos Illuminati — os originadores da Nova Ordem Mundial, alcançaram um de seus principais objetivos, a infiltração de um de seus homens como Sumo Pontífice da Igreja Católica Romana. Esse marco ocorreu, como já dissemos, no início dos anos 60, com a ascensão de Paulo VI ao papado. Esse período de tempo também encaixa-se com o período geral de degradação espiritual e apostasia que observamos em programas anteriores e nos nossos Seminário em fita cassete. Interessantemente, o autor cristão de Nova Era, Bill Cooper, em seu livro Behold a Pale Horse [leia a resenha], afirma: "Em 1952, uma aliança foi formada trazendo... juntos pela primeira vez na história: As Famílias Negras (nobreza européia, que historicamente sempre praticaram o espiritismo e o ocultismo), Os Illuminati, o Vaticano e a Maçonaria, agora trabalhando em conjunto para implementar a Nova Ordem Mundial." [pág. 80].   Hoje, é muito evidente que o papa João Paulo II é um Iluminista. Podemos ver isso concretamente pelo uso da cruz vergada. Podemos ver isso por seus discursos em favor do programa da Nova Era e por suas muitas viagens internacionais. No entanto, a confirmação final para nós ocorreu em 1990, quando participei de um seminário de quatro horas de duração em Boston, ministrado pelo diretor da Casa da Teosofia na Nova Inglaterra. Ele afirmou que no momento certo na história mundial, o papa viajará a Jerusalém para presidir uma Conferência Espiritual Ecumênica. Nessa conferência, o papa anunciará que todas as religiões do mundo estão agora unificadas.Assim, disse o diretor, a Religião da Nova Ordem Mundial está estabelecida. Essa informação, dada por um homem que conhece perfeitamente os planos dos Illuminati, porque trabalha com eles, revela que o Plano prevê que o papa católico romano será o líder da Religião da Nova Ordem Mundial.

Essa revelação significa duas coisas importantes:

  1. O plano para substituir o papa católico por um Iluminista foi atingido, após 200 anos.

  2. O papa católico romano provavelmente será o Falso Profeta descrito no livro do Apocalipse.

Finalmente, acrescente a isso o fato que os líderes-chave no Plano da Nova Ordem Mundial já identificaram publicamente o papa católico romano como o planejado líder da Religião da Nova Ordem Mundial. Esse será o papel do Falso Profeta, que trabalhará com o Anticristo para enganar o mundo e que terá os mesmos poderes ocultistas que o Anticristo.  O tempo para a implementação final está muito próximo.  Você ouviu The Cutting Edge, um programa de rádio da Old Path Ministries.  Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvação agora.Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.

Os espíritos se comunicam na Igreja Católica

 

(as almas do purgatório se manifestam a fiéis). “Ora, ninguém, dotado de senso comum e que saiba

racionar, pode ignorar a existência de uma comunidade

e de uma comunhão entre os que vivem, com os que

faleceram”. (Golo Mann, 1909-1994).

“Estamos rodeados por pessoas falecidas que,

indizivelmente tristes, querem comunicar-se conosco

enquanto olhamos unicamente para o mundo terreno.

Oh! que miserável escravidão em que nos metem os

sentidos!” (Dr. Peter Gehring, 1953-2003).

Introdução

Embora, num esforço inaudito, se tente provar que os mortos não se comunicam, a

verdade é que eles não estão nem aí para isso e se comunicam assim mesmo. Podemos ver

que, dentro da Igreja Católica, a manifestação dos defuntos é coisa comum, apesar de

fazerem de tudo para que isso não venha à tona, porquanto haverá de se mudar dogmas

impostos à força, o que poderá abalar a sua credibilidade como uma instituição religiosa.

É evidente a contradição dos católicos, pois, apesar de dizerem que os mortos não se

comunicam, mesmo assim não deixam de fazer seus pedidos ao santo ao qual dedicam a sua

devoção. O pobre do Santo Antônio então, coitado, desde quando foi elevado a esse status de

santo, não tem mais paz, tantos os petitórios que lhe fazem as solteironas, que não largam de

sua batina, em súplica desesperada para conseguirem um bom marido. Ele faz cada “milagre”

que espanta a qualquer um.

Quando lhes demonstramos que também eles evocam os mortos (já que santo vivo, só

mesmo o Santo Padre, o Papa), nos apresentam o argumento de que não “evocam”, mas

“invocam”. Diante disso é bom socorrer-nos com o Houaiss:

evocar: 1 t.d. chamar (algo, ger. sobrenatural), fazendo com que apareça “evocou todos os santos que

conhecia para ajudá-lo naquela hora”; 2 t.d. tornar (algo) presente pelo exercício da memória e/ou

da imaginação; lembrar “saudoso, evocava a infância com freqüência”, “apaixonado, evocava o rosto

da amada”; 3 t.d. JUR passar (causa judicial) de um tribunal a outro.

 

Invocar: 1.t.d. chamar em auxílio, pedir a proteção de (falando ger. de seres ou forças divinas, sobrenaturais);

suplicar “i. os santos”; 2  t.d. pedir auxílio, assistência; recorrer “i. a ajuda dos amigos”; 3 t.d. evocar

(quaisquer forças sobrenaturais, ocultas) “i. os espíritos de antepassados”; 4 t.d. B infrm. causar

irritação a; provocar (alguém) “a conversa mole dele invoca qualquer um”;  5  t.d.  B  infrm. deixar

cismado; dar o que pensar a, intrigar “ele o invocou quando evitou o assunto do relógio roubado”; 6 t.i. 

e pron. B  infrm. não simpatizar; antipatizar com “invocou(-se) com a cara dele logo de saída”; 7  t.d.

JUR alegar a seu favor, aduzir como prova do que se diz “i. leis, precedentes, testemunhos”.

Todos os dois verbos poderão ser usados indistintamente, já que ambos podem assumir

o mesmo significado, que é chamar por algo sobrenatural, uma vez que é assim que todos

vêem os fenômenos de aparição de um santo; dessa mesma forma é que também vêem a

manifestação de qualquer outro espírito. Somente a Doutrina Espírita é que procura

demonstrar que tais coisas estão estritamente dentro das leis divinas; conseqüentemente, são

leis naturais, que ainda não são vistas assim, porquanto prevalecem a ignorância e o

preconceito diante delas.

Seriam as comunicações com os mortos algo abominável a Deus (Dt 18,12)? A questão

é: Deus faria uma lei que pudesse levar a algo contrário ao que ele deseja ou que viesse a

aborrecê-Lo? Certamente que não! Portanto, se existe a possibilidade de se comunicar com os

mortos, é porque Deus criou uma lei para que isso aconteça, sem nenhuma dúvida. Mas, e a

proibição? Reputamo-la provinda da vontade de Moisés, que não queria que se evocassem os 2

mortos para fins de adivinhação, pois o que ele proibiu foi a necromancia, que é exatamente

isso. Só que espertamente alguns teólogos querem fazer dessa proibição mosaica seu cavalo

de batalha, ou seja, uma proibição divina, porquanto, morrem de medo de que os “mortos”

venham a revelar outra verdade, da qual nem querem ouvir falar.

 

 

Vejamos o que Kardec falou a respeito disso, no Cap. XI, de O Céu e o Inferno:

Da proibição de evocar os mortos

1. - A Igreja de modo algum nega a realidade das manifestações. Ao contrário, como vimos nas

citações precedentes, admite-as totalmente, atribuindo-as à exclusiva intervenção dos demônios.

É debalde invocar os Evangelhos como fazem alguns para justificar a sua interdição, visto que os

Evangelhos nada dizem a esse respeito. O supremo argumento que prevalece é a proibição de

Moisés. A seguir damos os termos nos quais se refere ao assunto a mesma pastoral que citamos

nos capítulos precedentes:

"Não é permitido entreter relações com eles (os Espíritos), seja imediatamente, seja por

intermédio dos que os evocam e interrogam. A lei moisaica punia os gentios. Não procureis os

mágicos, diz o Levítico, nem procureis saber coisa alguma dos adivinhos, de maneira a vos

contaminardes por meio deles. (Cap. XIX, v. 31.) Morra de morte o homem ou a mulher em quem

houver Espírito pitônico; sejam apedrejados e sobre eles recaia seu sangue. (Cap. XX, v. 27.) O

Deuteronômio diz: Nunca exista entre vós quem consulte adivinhos, quem observe sonhos e

agouros, quem use de malefícios, sortilégios, encantamentos, ou consultem os que têm o Espírito

pitônico e se dão a práticas de adivinhação interrogando os mortos. O Senhor abomina todas

essas coisas e destruirá, à vossa entrada, as nações que cometem tais crimes." (Cap. XVIII, vv.

10, 11 e 12.)

2. - É útil, para melhor compreensão do verdadeiro sentido das palavras de Moisés, reproduzir

por completo o texto um tanto abreviado na citação antecedente. Ei-lo: "Não vos desvieis do vosso

Deus para procurar mágicos; não consulteis os adivinhos, e receai que vos contamineis dirigindo-

vos a eles. Eu sou o Senhor vosso Deus." (Levítico, cap. XIX, v. 31.) O homem ou a mulher que

tiver Espírito pitônico, ou de adivinho, morra de morte. Serão apedrejados, e o seu sangue recairá

sobre eles." (Idem, cap. XX, v. 27.) Quando houverdes entrado na terra que o Senhor vosso Deus

vos há de dar, guardai-vos; tomai cuidado em não imitar as abominações de tais povos; - e entre

 

vós ninguém haja que pretenda purificar filho ou filha passando-os pelo fogo; que use de

malefícios, sortilégios e encantamentos: que consulte os que têm o Espírito de Píton e se propõem

adivinhar, interrogando os mortos para saber a verdade. O Senhor abomina todas essas coisas e

exterminará todos esses povos, à vossa entrada, por causa dos crimes que têm cometido.

(Deuteronômio, cap. XVIII, vv. 9, 10, 11 e 12.)

3. - Se a lei de Moisés deve ser tão rigorosamente observada neste ponto, força é que o seja

igualmente em todos os outros. Por que seria ela boa no tocante às evocações e má em outras de

suas partes? É preciso ser conseqüente. Desde que se reconhece que a lei moisaica não está

mais de acordo com a nossa época e costumes em dados casos, a mesma razão procede para a

proibição de que tratamos.

Demais, é preciso expender os motivos que justificavam essa proibição e que hoje se anularam

completamente. O legislador hebreu queria que o seu povo abandonasse todos os costumes

adquiridos no Egito, onde as evocações estavam em uso e facilitavam abusos, como se infere

destas palavras de Isaías: "O Espírito do Egito se aniquilará de si mesmo e eu precipitarei seu

conselho; eles consultarão seus ídolos, seus adivinhos, seus pítons e seus mágicos." (Cap. XIX, v.

3.)

Os israelitas não deviam contratar alianças com as nações estrangeiras, e sabido era que

naquelas nações que iam combater encontrariam as mesmas práticas.

Moisés devia, pois, por política, inspirar aos hebreus aversão a todos os costumes que

pudessem ter semelhanças e pontos de contacto com o inimigo. Para justificar essa aversão,

preciso era que apresentasse tais práticas como reprovadas pelo próprio Deus, e dai estas

palavras: - "O Senhor abomina todas essas coisas e destruirá, à vossa chegada, as nações que

cometem tais crimes."

4. - A proibição de Moisés era assaz justa, porque a evocação dos mortos não se originava nos

sentimentos de respeito, afeição ou piedade para com eles, sendo antes um recurso para  adivinhações, tal como nos augúrios e presságios explorados pelo charlatanismo e pela

superstição. Essas práticas, ao que parece, também eram objeto de negócio, e Moisés, por mais

que fizesse, não conseguiu desentranhá-las dos costumes populares.

As seguintes palavras do profeta justificam o asserto: - "Quando vos disserem: Consultai os

mágicos e adivinhos que balbuciam encantamentos, respondei: -Não consulta cada povo ao seu

Deus? E aos mortos se fala do que compete aos vivos?" (Isaías, cap. VIII, v. 19.) "Sou eu quem

aponta a falsidade dos prodígios mágicos; quem enlouquece os que se propõem adivinhar, quem

transtorna o espírito dos sábios e confunde a sua ciência vã." (Cap. XLIV, v. 25.)

"Que esses adivinhos, que estudam o céu, contemplam os astros e contam os meses para

fazer predições, dizendo revelar-vos o futuro, venham agora salvar-vos. - Eles tornaram-se como a 3

palha, e o fogo os devorou; não poderão livrar suas almas do fogo ardente; não restarão das

chamas que despedirem, nem carvões que possam aquecer, nem fogo ao qual se possam sentar.

- Eis ao que ficarão reduzidas todas essas coisas das quais vos tendes ocupado com tanto afinco:

os traficantes que convosco traficam desde a infância foram-se, cada qual para seu lado, sem que

um só deles se encontre que vos tire os vossos males." (Cap. XLVII, vv. 13, 14 e 15.)

Neste capítulo Isaías dirige-se aos babilônios sob a figura alegórica "da virgem filha de

Babilônia, filha de caldeus" (v. 1). Diz ele que os adivinhos não impedirão a ruína da monarquia.

No seguinte capítulo dirige-se diretamente aos israelitas.

"Vinde aqui vós outros, filhos de uma agoureira, raça dum homem adúltero e de uma mulher

prostituída. - De quem vos rides vós? Contra quem abristes a boca e mostrastes ferinas línguas?

Não sois vós filhos perversos de bastarda raça - vós que procurais conforto em vossos deuses

debaixo de todas as frontes, sacrificando-lhes os tenros filhinhos nas torrentes, sob os rochedos

sobranceiros? Depositastes a vossa confiança nas pedras da torrente, espalhastes e bebestes

licores em sua honra, oferecestes sacrifícios. Depois disso como não se acender a minha

indignação?" (Cap. LVII, vv. 3, 4, 5 e 6.)

 

Estas palavras são inequívocas e provam claramente que nesse tempo as evocações tinham

por fim a adivinhação, ao mesmo tempo que constituíam comércio, associadas às práticas da

magia e do sortilégio, acompanhadas até de sacrifícios humanos. Moisés tinha razão, portanto,

proibindo tais coisas e afirmando que Deus as abominava.

Essas práticas supersticiosas perpetuaram-se até à Idade Média, mas hoje a razão predomina,

ao mesmo tempo em que o Espiritismo veio mostrar o fim exclusivamente moral, consolador e

religioso das relações de além-túmulo.

Uma vez, porém, que os espíritas não sacrificam criancinhas nem fazem libações para honrar

deuses; uma vez que não interrogam astros, mortos e augures para adivinhar a verdade

sabiamente velada aos homens; uma vez que repudiam traficar com a faculdade de comunicar

com os Espíritos; uma vez que os não movem a curiosidade nem a cupidez, mas um sentimento

de piedade, um desejo de instruir-se e melhorar-se, aliviando as almas sofredoras; uma vez que

assim é, porque o é - a proibição de Moisés não lhes pode ser extensiva.

Se os que clamam injustamente contra os espíritas se aprofundassem mais no sentido das

palavras bíblicas, reconheceriam que nada existe de análogo, nos princípios do Espiritismo, com o

que se passava entre os hebreus. A verdade é que o Espiritismo condena tudo que motivou a

interdição de Moisés; mas os seus adversários, no afã de encontrar argumentos com que rebatam

as novas idéias, nem se apercebem de que tais argumentos são negativos, por serem

completamente falsos.

A lei civil contemporânea pune todos os abusos que Moisés tinha em vista reprimir.

Contudo, se ele pronunciou a pena última contra os delinqüentes, é porque lhe faleciam meios

brandos para governar um povo tão indisciplinado. Esta pena, ao demais, era muito prodigalizada

na legislação moisaica, pois não havia muito onde escolher nos meios de repressão. Sem prisões

nem casas de correção no deserto, Moisés não podia graduar a penalidade como se faz em

nossos dias, além de que o seu povo não era de natureza a atemorizar-se com penas puramente

 

disciplinares. Carecem portanto de razão os que se apóiam na severidade do castigo para provar o

grau de culpabilidade da evocação dos mortos. Conviria, por consideração à lei de Moisés, manter

a pena capital em todos os casos nos quais ele a prescrevia? Por que, então, reviver com tanta

insistência este artigo, silenciando ao mesmo tempo o princípio do capítulo que proíbe aos

sacerdotes a posse de bens terrenos e partilhar de qualquer herança, porque o Senhor é a sua

própria herança? (Deuteronômio, cap. XXVIII, vv. 1 e 2.)

5. - Há duas partes distintas na lei de Moisés: a lei de Deus propriamente dita, promulgada

sobre o Sinai, e a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes e caráter do povo. Uma dessas

leis é invariável, ao passo que a outra se modifica com o tempo, e a ninguém ocorre que

possamos ser governados pelos mesmos meios por que o eram os judeus no deserto e tampouco

que os capitulares de Carlos Magno se moldem à França do século XIX. Quem pensaria hoje, por

exemplo, em reviver este artigo da lei moisaica: "Se um boi escornar um homem ou mulher, que

disso morram, seja o boi apedrejado e ninguém coma de sua carne; mas o dono do boi será

julgado inocente"? (Êxodo, cap. XXI, vv. 28 e seguintes.)

Este artigo, que nos parece tão absurdo, não tinha, no entanto, outro objetivo que o de punir o

boi e inocentar o dono, equivalendo simplesmente à confiscação do animal, causa do acidente,

para obrigar o proprietário a maior vigilância. A perda do boi era a punição que devia ser bem

sensível para um povo de pastores, a ponto de dispensar outra qualquer; entretanto, essa perda a

ninguém aproveitava, por ser proibido comer a carne. Outros artigos prescrevem o caso em que o

proprietário é responsável.

Tudo tinha sua razão de ser na legislação de Moisés, uma vez que tudo ela prevê em seus

mínimos detalhes, mas a forma, bem como o fundo, adaptavam-se às circunstâncias ocasionais.

Se Moisés voltasse em nossos dias para legislar sobre uma nação civilizada, decerto não lhe daria

um código igual ao dos hebreus.

6. - A esta objeção opõem a afirmativa de que todas as leis de Moisés foram ditadas em nome

de Deus, assim como as do Sinai. Mas julgando-as todas de fonte divina, por que ao decálogo

limitam os mandamentos? Qual a razão de ser da diferença? Pois não é certo que se todas essas 4

leis emanam de Deus, deveriam todas ser igualmente obrigatórias? E por que não conservaram a

circuncisão, à qual Jesus se submeteu e não aboliu? Ah! esquecem que, para dar autoridade às

suas leis, todos os legisladores antigos lhes atribuíam uma origem divina. Pois bem: Moisés, mais

que nenhum outro, tinha necessidade desse recurso, atento ao caráter do seu povo; e se, a

despeito disso, ele teve dificuldade em se fazer obedecer, o que não sucederia se as leis fossem

promulgadas em seu próprio nome!

Não veio Jesus modificar a lei moisaica, fazendo da sua lei o código dos cristãos?

Não disse ele: - "Vós sabeis o que foi dito aos antigos, tal e tal coisa, e eu vos digo tal outra

coisa?" Entretanto, Jesus não proscreveu, antes sancionou a lei do Sinai, da qual toda a sua

doutrina moral é um desdobramento. Ora, Jesus nunca aludiu em parte alguma à proibição de

evocar os mortos, quando este era um assunto bastante grave para ser omitido nas suas prédicas,

mormente tendo ele tratado de outros assuntos secundários.

7. - Finalmente, convém saber se a Igreja coloca a lei moisaica acima da evangélica, ou por

outra, se é mais judia que cristã. Convém também notar que, de todas as religiões, precisamente a

judia é que faz menos oposição ao Espiritismo, porquanto não invoca a lei de Moisés contrária às

relações com os mortos, como fazem as seitas cristãs.

8. - Mas temos ainda outra contradição: - Se Moisés proibiu evocar os mortos, é que estes

podiam vir, pois do contrário inútil fora a proibição. Ora, se os mortos podiam vir naqueles tempos,

também o podem hoje; e se são Espíritos de mortos os que vêm, não são exclusivamente

demônios. Demais, Moisés de modo algum fala nesses últimos.

É duplo, portanto, o motivo pelo qual não se pode aceitar logicamente a autoridade de Moisés

na espécie, a saber: - primeiro, porque a sua lei não rege o Cristianismo; e, segundo, porque é

imprópria aos costumes da nossa época. Mas, suponhamos que essa lei tem a plenitude da

autoridade por alguns outorgada, e ainda assim ela não poderá, como vimos, aplicar-se ao

Espiritismo. É verdade que a proibição de Moisés abrange a interrogação dos mortos, porém de

modo secundário, como acessória às práticas da feitiçaria.

O próprio vocábulo interrogação, junto aos de adivinho e agoureiro, prova que entre os hebreus

as evocações eram um meio de adivinhar; entretanto, os espíritas só evocam mortos para receber

sábios conselhos e obter alívio em favor dos que sofrem, nunca para conseguir revelações ilícitas.

Certo, se os hebreus usassem das comunicações como fazem os espíritas, longe de as proibir,

Moisés acoroçoá-las-ia, porque o seu povo só teria que lucrar.

9. - É certo que alguns críticos jucundos ou mal-intencionados têm descrito as reuniões

espíritas como assembléias de nigromantes ou feiticeiros, e os médiuns como astrólogos e

ciganos, isto porque talvez quaisquer charlatães tenham afeiçoado tais nomes às suas práticas,

que o Espiritismo não pode, aliás, aprovar.

Em compensação, há também muita gente que faz justiça e testemunha o caráter

essencialmente moral e grave das reuniões sérias. Além disso, a Doutrina, em livros ao alcance de

todo o mundo, protesta bem alto contra os abusos, para que a calúnia recaia sobre quem merece.

10. - A evocação, dizem, é uma falta de consideração para com os mortos, cujas cinzas devem

ser respeitadas. Mas quem é que diz tal coisa? São os antagonistas de dois campos opostos, isto

é, os incrédulos que nas almas não crêem, e os crédulos que pretendem que só os demônios, e

não as almas, podem vir.

Quando a evocação é feita com recolhimento e religiosamente; quando os Espíritos são

chamados, não por curiosidade, mas por um sentimento de afeição e simpatia, com desejo sincero

de instrução e progresso, não vemos nada de irreverente em apelar-se para as pessoas mortas,

como se fizera com os vivos. Há, contudo, uma outra resposta peremptória a essa objeção, é que

os Espíritos se apresentam espontaneamente, sem constrangimento, muitas vezes mesmo sem

que sejam chamados. Eles também dão testemunho da satisfação que experimentam por

 

comunicar-se com os homens, e queixam-se às vezes do esquecimento em que os deixam. Se os

Espíritos se perturbassem ou se agastassem com os nossos chamados, certo o diriam e não

retornariam; porém, nessas evocações, livres como são, se se manifestam, é porque lhes convém.

11. - Ainda uma outra razão é alegada: - As almas permanecem na morada que a justiça divina

lhes designa - o que equivale dizer no céu ou no inferno. Assim, as que estão no inferno, de lá não

podem sair, posto que para tanto a mais ampla liberdade seja outorgada aos demônios. As do céu,

inteiramente entregues à sua beatitude, estão muito superiores aos mortais para deles se

ocuparem, e são bastantemente felizes para não voltarem a esta terra de misérias, no interesse de

parentes e amigos que aqui deixassem. Então essas almas podem ser comparadas aos nababos

que dos pobres desviam a vista com receio de perturbar a digestão? Mas se assim fora, essas

almas se mostrariam pouco dignas da suprema bem-aventurança, transformando-se em padrão de

egoísmo!

Restam ainda as almas do purgatório, porém, estas, sofredoras como devem ser, antes que de

outra coisa, devem cuidar da sua salvação. Deste modo, não podendo nem umas nem outras

almas corresponder ao nosso apelo, somente o demônio se apresenta em seu lugar.

Então é o caso de dizer: se as almas não podem vir, não há de que recear pela perturbação do

seu repouso.

12. - Mas aqui reponta uma outra dificuldade. Se as almas bem-aventuradas não podem deixar

a mansão gloriosa para socorrer os mortais, por que invoca a Igreja a assistência dos santos que 5

devem fruir ainda maior soma de beatitude? Por que aconselha invocá-los em casos de moléstia,

de aflição, de flagelos? Por que razão e segundo essa mesma Igreja os santos e a própria Virgem

aparecem aos homens e fazem milagres? Estes deixam o céu para baixar à Terra; entretanto, os

que estão menos elevados não o podem fazer!

13. - Que os cépticos neguem a manifestação das almas, vá, visto que nelas não acreditam;

 

 

mas o que se torna estranhável é ver encarniçar-se contra os meios de provar a sua existência, 

esforçando-se por demonstrar a impossibilidade desses meios, aqueles mesmos cujas crenças

repousam na existência e no futuro das almas! Parece que seria mais natural acolherem como

benefício da Providência os meios de confundir os cépticos com provas irrecusáveis, pois que são

os negadores da própria religião. Os que têm interesse na existência da alma deploram

constantemente a avalancha da incredulidade que invade, dizimando o rebanho de fiéis:

entretanto, quando se lhes apresenta o meio mais poderoso de combatê-la, recusam-no com tanta

ou mais obstinação que os próprios incrédulos. Depois, quando as provas avultam de modo a não

deixar dúvidas, eis que procuram como recurso de supremo argumento a interdição do assunto,

buscando, para justificá-la, um artigo da lei moisaica do qual ninguém cogitara, emprestando-lhe, à

força, um sentido e aplicação inexistentes. E tão felizes se julgam com a descoberta, que não

percebem que esse artigo é ainda uma justificativa da Doutrina Espírita.

14. - Todas as razões alegadas para condenar as relações com os Espíritos não resistem a um

exame sério. Pelo ardor com que se combate nesse sentido é fácil deduzir o grande interesse

ligado ao assunto. Daí a insistência. Em vendo esta cruzada de todos os cultos contra as

manifestações, dir-se-ia que delas se atemorizam.

O verdadeiro motivo poderia bem ser o receio de que os Espíritos muito esclarecidos viessem

instruir os homens sobre pontos que se pretende obscurecer, dando-lhes conhecimento, ao

mesmo tempo, da certeza de um outro mundo, a par das verdadeiras condições para nele serem

felizes ou desgraçados. A razão deve ser a mesma por que se diz à criança: - "Não vá lá, que há

lobisomens." Ao homem dizem: - "Não chameis os Espíritos: - São o diabo." - Não importa, porém:

- impedem os homens de os evocar, mas não poderão impedi-los de vir aos homens para levantar

a lâmpada de sob o alqueire.

O culto que estiver com a verdade absoluta nada terá que temer da luz, pois a luz faz brilhar a

verdade e o demônio nada pode contra esta.

15. - Repelir as comunicações de além-túmulo é repudiar o meio mais poderoso de instruir-se,

já pela iniciação nos conhecimentos da vida futura, já pelos exemplos que tais comunicações nos

fornecem. A experiência nos ensina, além disso, o bem que podemos fazer, desviando do mal os

Espíritos imperfeitos, ajudando os que sofrem a desprenderem-se da matéria e a se

aperfeiçoarem. Interdizer as comunicações é, portanto, privar as almas sofredoras da assistência

que lhes podemos e devemos dispensar.

As seguintes palavras de um Espírito resumem admiravelmente as conseqüências da

evocação, quando praticada com fim caritativo:

"Todo Espírito sofredor e desolado vos contará a causa da sua queda, os desvarios que

o perderam. Esperanças, combates e terrores; remorsos, desesperos e dores, tudo vos

dirá, mostrando Deus justamente irritado a punir o culpado com toda a severidade. Ao ouvi-

lo, dois sentimentos vos acometerão: o da compaixão e o do temor! Compaixão por ele,

temor por vós mesmos. E se o seguirdes nos seus queixumes, vereis então que Deus

jamais o perde de vista, esperando o pecador arrependido e estendendo-lhe os braços logo

que procure regenerar-se. Do culpado vereis, enfim, os progressos benéficos para os quais

tereis a felicidade e a glória de contribuir, com a solicitude e o carinho do cirurgião

acompanhando a cicatrização da ferida que pensa diariamente." (Bordéus, 1861.)

(KARDEC, 1995, p. 155-165).

O texto de Kardec é claro por demais, não necessitando, portanto, de nossa parte, de

nenhum comentário adicional.

O contato dos católicos com os mortos

Ao liberar os relatos de aparições e manifestações, a Igreja Católica, mesmo que não

tenha sido essa a sua intenção, e, talvez, nem seja do agrado de seus líderes, acabou abrindo

espaço para que tais fenômenos viessem a público. Acreditamos que alguns deles vão se arder

por conta disso. São os ortodoxos que não abrem mão das tradições antigas, vivem num mundo da lua, sem qualquer sintonia com os tempos modernos de liberdade de expressão e

pensamento. Esses, certamente, são os que dariam tudo para restabelecer os tempos negros

da Inquisição, pois se sentiriam felizes em ver as pessoas, que não pensam como eles,

provando, ainda no plano físico, do gostinho do inferno, nas chamas da intolerância. Oh!

desculpe-nos, da fogueira! Ora, é tudo a mesma coisa!

Transcrevemos, para conhecimento do nosso leitor, essa declaração constante da

Edições Boa Nova, uma publicação portuguesa de fonte católica:6

Depois de terem sido ab-rogados os cânones 1399 e 2318 do C.D.C., mercê da intervenção de

Paulo VI em AAS 58 (1966) 1186, os escritos referentes a novas aparições, manifestações,

milagres, etc., podem ser espalhados e lidos pelos fiéis, mesmo sem licença expressa da

autoridade eclesiástica, contanto que se observe a moral cristã em geral. (LINDMAYR, 2003, p. 4).

1º Caso – Maria-Ana Lindmayr (1657-1726)

O primeiro caso que iremos apresentar é de Maria-Ana Lindmayr, carmelita descalça do

Convento da Trindade, em Munique (Alemanha). Ela, ao longo de suas experiências, foi

escrevendo um diário, no qual relatava o seu contato com as almas do purgatório. Segundo o

que consta desse livro, ela possuía o dom da profecia.

Suas palavras:

Para fortificar a minha alma, aprendi por experiências que força há no Nome de Jesus. Deus

seja louvado por me ter assim fortificado e a tal ponto instruído, fazendo-me muitíssimas vezes

experimentar como é importante pronunciar o Santíssimo Nome de Jesus com uma grande

confiança. Por este Nome Santíssimo, eu mesma beneficiei de um auxílio especial, na

presença dos maus espíritos que tantas vezes me atacavam visivelmente, olhando-me como

se fossem fazer-me em pedaços. Quando pronunciava o Santíssimo Nome de Jesus, eles

punham-se logo em fuga. (LINDMAYR, 2003, p. 10-11). (grifo nosso).

Observamos que a nobre freira era alvo de espíritos obsessores que lhe queriam mal;

contudo, como era muito fervorosa, conseguia afastá-los apenas pronunciando o nome de

Jesus. Isso prova que a fé é um elemento substancial para nos livrarmos das ações desses

espíritos ignorantes que ainda se comprazem na prática da maldade. Nada de novo em relação

ao que acontece por todos os lados, mas que, infelizmente, somente os Espíritas parecem ser

os únicos acordados para tais ocorrências. Quantas pessoas não foram tomadas como loucas,

quando, na verdade, apenas estavam subjugadas por espíritos maus? Infelizmente, a

ignorância sobre esses fenômenos fazia com que se relacionassem tais casos à perda de juízo

da pessoa que sofria as suas nefastas influências.

Nas experiências, dizia Maria-Ana, que passava períodos de êxtase, dos quais havia três

espécies. Conta-nos:

No princípio, quando ainda não tinha nenhuma experiência destas três espécies de êxtases,

preparava-me para a morte. No decurso destes êxtases, recebi a garantia (e a experiência

ensinou-mo) de que o espírito ou a alma saía completamente do corpo e abandonava-o

completamente. Este êxtase produziu sempre, como conseqüência, uma tal força, que me é

impossível descrevê-la... mas o corpo é que ficava mais fortemente surpreendido, quando a alma

volta a entrar nele. Muitas vezes, durante três dias, eu não podia aquecer-me; os meus membros

estavam tão adormecidos, e inutilizados, como os de um corpo morto”. (LINDMAYR, 2003, p. 15).

(grifo nosso).

Não é outra coisa senão aquilo que denominamos de desdobramento, fenômeno pelo

qual o espírito se afasta do corpo, mas ainda não completamente desligado dele, e entra na

dimensão espiritual, onde passa a viver temporariamente enquanto durar essa situação.

Kardec o chamou de emancipação da alma. Nessa situação, pode o corpo ficar totalmente

enrijecido, mantendo-se numa atividade mínima que lhe permite conservar-se vivo. Durante o

período do sono, é comum passarmos por isso; o grande problema é termos a consciência

dele. Inclusive, diga-se de passagem, que Lindmayr os comparava a essa fala de Paulo:

“Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos – ignoro se no corpo ou fora dele, Deus

o sabe -, foi arrebatado até o terceiro céu” (2Cor 12,2).

No caso desta freira, veja o que ela fez: “pedi ao Senhor que me fizesse perceber o

desenrolar do êxtase, mantendo-me o pleno uso da minha razão,... Esta graça foi-me

concedida...”. (LINDMAYR, 2003, p. 16). Tal fato, que acontece com muitas pessoas, é

conhecido como desdobramento consciente, pois a pessoa, sabe e retém na memória os fatos

acontecidos na dimensão espiritual, durante o período em que ela lá permaneceu.

E deste modo, já alguns anos antes que Deus Se dignasse conceder-me a graça de comunicar

com as ALMAS DO PURGATÓRIO, eu lhes fui dando testemunho ou prova da minha afeição por

elas. Aprendi muito com esta prática das virtudes, e precisamente porque as próprias almas

me avisavam e aconselhavam com todo o cuidado, não caía facilmente numa falta. Mas, em

tudo isso, eu não pensava em nenhuma outra coisa e muito menos ainda eu poderia sonhar com

libertar assim as ALMAS DO PURGATÓRIO. (LINDMAYR, 2003, p. 27). (grifo nosso).7

Não muito diferente do que acontece nas casas espíritas, onde os médiuns, em contato

com os espíritos, aprendem com eles, e a alguns deles, dependendo da condição evolutiva em

que se encontram, transmitem-lhes seus conselhos, exortando-os à prática das virtudes e do

bem. Não raro podem, os medianeiros, pela dedicação e amor aos espíritos, libertá-los de suas

prisões mentais, proporcionando-lhes a luz do entendimento, para que continuem a sua

caminhada evolutiva em busca da LUZ PLENA.

Observe, caro leitor, que Maria-Ana considerou uma graça a possibilidade de

comunicar-se com os mortos; entretanto os que nunca passaram por uma experiência desse

tipo, dizem coisas absurdas, até mesmo atribuindo-as como sendo demoníacas. A quem

assiste a razão? Nem precisa responder, tão óbvia é a resposta.

Contando como tudo começou, diz ela:

Há já alguns anos que eu recebo, da parte das ALMAS DO PURGATÓRIO, muitos avisos e

isso de diversos modos, isto é, na medida em que eu mesma progrido na prática das virtudes.

 

Sempre pedi a Deus que me libertasse de tais manifestações, com receio de que o Maligno

se intrometesse nelas e assim me enganasse. (LINDMAYR, 2003, p. 28). (grifo nosso).

O sentimento da freira é o mesmo de tantos que são médiuns sem o saberem e que

muito menos conhecimento possuem do fenômeno, situação que os leva a sofrer as influências

dos espíritos, muitas das vezes, maus; outras, dos viciados de ordem geral (sexo, bebida,

prazeres, etc). Por temor, fruto do desconhecimento, pedem a Deus que lhes retirem tal

“dom”, como se isso fosse possível. Quantos, no início do afloramento de sua mediunidade,

não foram confundidos como tomados de possessão demoníaca... Infelizmente, a ignorância

tem mantido a idéia de que não se pode utilizar-se de tais dons, o que impede de se levar

ajuda a muitos espíritos, para que encontrem o seu caminho, de um lado, e, de outro, o

restabelecimento emocional do próprio médium.

Seu primeiro contato:

As minhas relações mais estreitas com as ALMAS DO PURGATÓRIO começaram pouco

depois da morte de meu pai. Uma jovem, Maria Pecher, deu-me a entender que tinha uma grande

confiança em mim e desejava falar-me. Mas como ela era doente, não podia vir a minha casa. Até

então, eu não tinha ainda tido qualquer relação amistosa com ela, mas soube que ela queria, já

antes, encontrar-se comigo, e que tinha então sido impedida de o fazer por sua mãe, com medo de

que eu viesse a meter a sua filha em beatices ou na vida religiosa. Depois da morte de sua mãe,

Maria Pecher continuou a comportar-se de uma forma exemplar e digna de elogio, uma ótima

jovem. Estava então noiva de um jovem de nome Hufnagel.

Tive de escusar-me, alegando que não podia sair de casa, antes que as cerimônias religiosas

pela alma de meu pai tivessem sido celebradas, mas prometi-lhe ir nessa mesma semana. Ora,

justamente na festa de Santa Catarina, virgem (25 de novembro), um sábado, fui ver essa jovem,

na sua casa. Ela falou-me com toda a franqueza, pediu-me que rezasse por ela, para que pudesse

 

morrer virgem. Passados dois dias, depois de ter posto em ordem todos os seus assuntos e de ter

feito tudo quanto era necessário a um feliz fim, morreu, no dia 28 de novembro de 1690. Fiquei

espantada com esta rápida morte e o Maligno sujeitou-me a verdadeiras angústias, como se eu

tivesse rezado realmente para que ela morresse. Por isso, fiquei mesmo contente pelo fato de

ninguém ter sabido daquilo que nós tínhamos dito uma à outra. Eu não tinha a menor idéia de que

ela viria a minha casa, depois de sua morte. Mas bem depressa vários sinais me fizeram

perceber a sua presença. Todavia, como não tinha experiência alguma de tais fenômenos, e

muito menos os poderia imaginar, pouco auxílio conseguiu obter de mim.

Alguns dias mais tarde, no dia 1º de dezembro, uma sexta-feira, enquanto eu fazia as minhas

orações da noite, diante do meu quadro da Santíssima Virgem, foi-me dito, em alta voz: “Reza

por mim!”. Foi como se tivesse ouvido um cântico fúnebre. Depois, arejou-me o rosto com um

vento frio e puxou-me pelo hábito. Seguidamente, quando andava de noite com uma lanterna, via

como que uma sombra, a caminhar diante de mim. Mas verdade é que, apesar de tudo isto, eu

não pensava em coisa alguma de especial. (LINDMAYR, 2003, p. 28-30). (grifo nosso).

Uma observação se faz necessária: é que o espírito se manifestou sem ter sido

evocado, provando, peremptoriamente, que as manifestações só acontecem mesmo porque

Deus as permite. A tão alegada proibição bíblica, tomada à conta de divina é, na realidade,

fruto da observação de Moisés, quando via, na prática da necromancia, que era a evocação

dos mortos para fins de adivinhação, um completo desrespeito aos mortos. Isto também é

proibido no âmbito do Espiritismo, conforme nos orientou o codificador: “A verdade é que o

Espiritismo condena tudo que motivou a interdição de Moisés”. (KARDEC, 1995, p. 159).

Reforça também a famosa frase de Chico Xavier: “o telefone toca de lá para cá”.8

A primeira visita:

Por fim, no dia da festa da Imaculada Conceição (8 de Dezembro de 1690), eis o que me

aconteceu: tinha por costume, em todas as festas da Santíssima Virgem, sempre que não estava

doente, assistir à Missa das 4 horas ou das 4,30, na nossa capela da Santíssima Virgem.

Inteiramente só, pelo caminho, munida de uma pequena lanterna, ia apressadamente à Missa. No

meio da rua chamada ”Allée des Carmes”, vi diante de mim uma pessoa vestida de branco.

Tinha a estatura e talha de Maria Pecher. Eu não pensava em nada de especial e seguramente

por isso mesmo não senti pavor algum. Esta forma branca vai à minha frente ao longo de toda

a caminhada de que já falei, ao longo das ruas e até à igreja dos jesuítas. Mas aí mesmo,

quando quis ver exatamente o que era, não pude descobrir ninguém.

Apenas o consegui depois, uma vez na capela, quando me veio à mente quem tinha

caminhado diante de mim e tive então o conhecimento interior disso mesmo. Mais tarde, Maria fez-

se uma vez mais reconhecer também de noite. E criei por ela uma terna afeição e, na minha

oração da noite, diante do quadro da Santíssima Virgem, perguntei com uma grande confiança, se

era para glória de Deus e salvação desta alma que ela vinha e se dava a conhecer, a fim de que

não fosse enganada.

Ora, esta mesma noite, à meia-noite, uma alma apresentou-se. Era como se alguém me

calcasse o pé com um dedo ardente, como uma agulha no fogo. Era tão doloroso como se

uma perna se me tivesse partido. Levantei-me imediatamente e dirigi-me para o meu altar. Ali,

Deus levou-me, por três horas, a um estado tal, que não era senhora de mim, sem que, no

entanto, tivesse perdido os sentidos. Tinha verdadeiramente de acautelar-me. Foi-me claramente

mostrado o que faltava a esta minha alma. Foi-me mostrado também que tinha sido chamada

no estado de virgindade e que o único motivo pelo qual o Senhor a tinha levado para Si tão

depressa, era o fato de ser noiva. Ora, ela devia morrer virgem. Jamais teria podido imaginar que o

Além se poderia mostrar tão severo. Não, ninguém seria capaz de o compreender. Mas eu fui

afinal instruída por esta alma e, deste modo, pude seguidamente acreditar em coisas que,

de outra forma, jamais teria acreditado. Eu não me tinha enganado: a sua mãe, que veio no dia

seguinte, deu-me uma sua confirmação tangível. Ela queimou-me ainda muito mais fortemente.

Tive também de passar três horas em oração, junto dela, e notar o que lhe faltava. Foi-me então

manifestado que a mamã Pecher havia também ela morrido tão depressa unicamente porque tudo

tinha feito para impedir a sua filha de abraçar o estado religioso. Era também por este motivo que

ela tinha de sofrer muito no Purgatório. Esta alma indicou-me também muitas outras faltas que

tinha cometido, comendo e bebendo boas coisas, sem que se tenha querido moderar. Porque não

gostava de dar esmolas, durante a sua vida, ela disse-me que seu marido, ainda vivo (morreu

apenas em 15 de Junho de 1700), me enviaria um pouco de dinheiro, que eu deveria distribuir

pelos pobres da região. E de fato, o dinheiro foi-me entregue. Esta alma custou-me muito. Tive

também de jejuar por ela a pão e água. Quatro semanas mais tarde, ainda eu via as marcas

dessas queimaduras, porque a forma da mão e do dedo com que esta alma me tinha tocado

o pé ainda continuavam visíveis. Quanto mais consolação eu experimentava ou sentia com

estas aparições, tanto mais estas almas me custavam. Logo que ofereci todas as satisfações ou

reparações por elas, a mãe e a filha vieram uma vez mais ao meu quarto, no dia 13 de Dezembro

de 1690, dia da festa de Santa Luzia, virgem e mártir. Ressoou um belíssimo canto, tirado do

Salmo.

“Que alegria, quando me disseram: vamos para a casa do Senhor!”.

Isso encheu-me de uma alegria, que jamais serei capaz de descrever. (LINDMAYR, 2003, p.

31-33). (grifo nosso).

O importante aqui é registrar as queimaduras provocadas no corpo da freira pelo

contato desse espírito. Fatos como esse, mas em objetos, poderão ser vistos no Museu do

Santo Sufrágio em Roma, assunto que iremos falar mais à frente. Ao que tudo indica, estamos

diante de fenômenos de efeitos físicos, comuns outrora, mas hoje são raros, não sabemos por

qual motivo. Digna, também, é a informação de que o espírito lhe passou informações para

que acreditasse no que lhe estava acontecendo.

Deus deu-me também muitas luzes a respeito das almas dos que viveram e morreram no

luteranismo. Um grandíssimo número delas não são reprovadas e vão mesmo para a Bem-

Aventurança eterna, porque não tiveram suficiente compreensão do seu erro ou foram

completamente inocentes. (LINDMAYR, 2003, p. 48). (grifo nosso).

Fantástica a confirmação de que Deus não faz mesmo acepção de pessoas. A freira

católica comprova isso ao ver algumas almas, que “morreram no luteranismo”, indo para a

bem-aventurança eterna, dando a explicação: “porque não tiveram suficiente compreensão do

seu erro” (aqui reflete o pensamento eclesiástico de que só quem está na Igreja Católica é que

se salva) “ou foram completamente inocentes” (quer dizer sem pecado, ainda no conceito 9

Católico).

As pobres almas mostraram-me que, no outro mundo, tudo está calculado com uma

exatidão absoluta e que, nesta vida, dificilmente se pode fazer uma idéia perfeita dessa

duração... A permanência no Purgatório dura muitas vezes algumas centenas de anos. Tudo isso

me fez ver como é grande a ofensa feita a Deus pelo pecado e que tudo quanto não foi expiado

nesta vida o deve ser na outra. (LINDMAYR, 2003, p. 51). (grifo nosso).

Embora agindo dentro dos padrões católicos, e nem poderíamos esperar algo diferente,

é certo que “tudo quanto não foi expiado nesta vida o deve ser na outra”, confirmando que

não há “perdão”, puro e simples, mas pagamento, exatamente o que disse Jesus: “... a cada

um segundo suas obras” (Mt 16,27) e “... dali não sairás, enquanto não pagares o último

centavo” (Mt 5,26).

As pobres Almas do Purgatório fizeram-me ver que no outro mundo tudo é tão exatamente

contado e examinado, que quase se não pode fazer uma idéia disso mesmo, nesta vida, e que no

Além tudo veremos de uma forma absolutamente diferente daquela que poderemos

imaginar neste mundo. (LINDMAYR, 2003, p. 54). (grifo nosso).

São quase que as mesmas palavras dos Espíritos Superiores, prepostos de Jesus, que

disseram que nossa percepção no plano espiritual realmente irá mudar.

 Na condição de

espíritos a nossa visão se amplia, de tal forma que perceberemos muitas coisas de um jeito

bem mais claro do que imaginávamos aqui, quando encarnados, e acontecerá, certamente,

que muitas outras nem sonhávamos existir.

Apareceram-lhe vários sacerdotes e bispos; sobre um deles a freira disse:

A este respeito, foi-me dada uma bem maravilhosa comparação. Vi, ao lado deste sacerdote,

uma lâmpada. Uma lâmpada ordinária. Estava toda suja, cheia de gotas de sebo e não havia no

interior mais que um pequeno coto de vela. E foi-me dito: “A lâmpada é a imagem da alma e do

corpo. A alma deve dar o bom exemplo e iluminar, como uma luz. O corpo, em que habita a alma,

deve dirigir-se segundo a alma; é necessário que não seja uma lâmpada suja, a fim de que a luz

ilumine a lâmpada e a lâmpada seja para a luz um ornamento. Eu devia interrogar-me se

colocaríamos uma lâmpada assim tão suja, sobre a mesa, diante de um homem todo limpinho e

respeitável. E foi-me dito: “Tal como se não metem belas velas de cera branca numa lanterna

ordinária e suja de cozinha, assim Deus já não dá a Sua Graça a um homem que, colocando no

candelabro, deveria iluminar, mas que já não dá luz, já não dá bom exemplo. É antes uma

pequenina e má luz, pronta a apagar-se, aquilo que convém a uma lanterna deste gênero.

(LINDMAYR, 2003, p. 67). (grifo nosso).

Jesus já alertara de que “a quem muito foi dado, muito será exigido” (Lc 12,48). Se os

líderes meditassem mesmo na missão que lhes cabe em conduzir os fiéis à verdade, deixariam

o egoísmo e o orgulho de lado, assumiriam de vez a sua condição de cristãos, informando-os

desses fatos. Aos infratores da Lei, não importa quem, será exigida a prestação de contas; aos

líderes que muito sabiam, mais ainda.

No dia 19 de Outubro de 1716, festa de São Pedro de Alcântara, indo à igreja, à noite, para

rezar o Ângelus, vi uma figura a caminhar à minha frente. Era como que uma sombra de uma

brancura de neve e de grande estatura. Recomendei a sua alma a meu Bem-Amado. No dia 21 de

Outubro, chegou-me a notícia da morte de meu antigo confessor, o Padre Inácio Wagner, S.J.,

falecido no dia 15 de Outubro, em Regensbourg.

Este confessor tinha-me dito outrora, para que eu pudesse dormir sem ser incomodada pelas

ALMAS DO PURGATORIO e assim pudesse descansar melhor, que, das 8 horas da noite às 4

horas da manhã, nenhuma ALMA DO PURGATÓRIO deveria apresentar-se em minha casa.

Quando eu perguntei a esta alma por que razão ela se não havia feito anunciar mais cedo, ela

respondeu-me: “Minha querida filha, eu não pude manifestar-me mais cedo porque Deus

queria que a notícia da minha morte te não chegasse senão pelos homens. Como isso já

aconteceu, eu posso já fazer-me reconhecer por ti e falar-te. Minha filha! Só agora eu vejo o que

significa estar no Purgatório. Anuncio-te que a minha proibição feita às ALMAS DO

PURGATÓRIO, de se apresentarem em tua casa, de noite, não tem valor algum. Di-lo ao

Padre Provincial e ao teu confessor. Minha querida filha, quanto eu gostaria de vir, mesmo

durante a noite, se isso me não tivesse sido proibido, por causa dessa minha proibição. Ah!

Que nos seja, pois, consenti vir de novo a tua casa, porque o próprio Deus o permite e só a

obediência aos homens aqui está posta em causa. Eu não pensei que agi mal, fazendo-te uma

tal proibição, e as almas sofredoras mostraram-se obedientes.

Mas quanto as penas do Purgatório são pesadas, isso só o sabem aqueles que as

experimentaram”.10

E eu disse a esta alma: “Em que posso eu, pobre como sou, prestar-te algum auxílio?”

A alma disse-me: “Minha filha, como acontece aí, convosco, na terra? Acaso não gostam

as pessoas de estar com os seus amigos e benfeitores? Pois dessa mesma forma eu gosto

de estar contigo”. (LINDMAYR, 2003, p. 79-80). (grifo nosso).

Aqui se confirma o que foi informado pelas almas do purgatório, ou seja, que a visão da

pessoa muda, quando ela passa para o mundo espiritual. O seu confessor, que antes proibia o

contato com as almas, vem, do mundo espiritual, dizer que estava enganado. Vai mais longe

ainda, quando disse que essas coisas só acontecem “porque o próprio Deus o permite”, derrubando toda e qualquer citação bíblica contrária; para nós de Moisés, para os fanáticos de

Deus. E o próprio Moisés, depois de morto, também muda de opinião, pois aparece a Jesus e a

três de seus discípulos (Lc 9,29-36). Assim, o padre confessor vem por os pingos nos is,

colocando tudo no devido lugar. Se os fundamentalistas tivessem a coragem de ler isso, será

que mudariam de opinião? Como se diz popularmente: “sei não...”.

Na condição de espírito, reconheceu humildemente, o padre-confessor, que a proibição

que fizera, de as almas não se apresentarem à freira, não tinha valor algum; obviamente

porque passou a ter conhecimento de que ele não tinha esse poder, que somente a Deus

pertence. A explicação que ele deu para estar junto à freira (ao final do trecho acima) é muito

interessante; merece reflexão profunda dos contrários às comunicações com os mortos: “... se

nós gostamos de estar junto aos amigos, por que os mortos também não gostariam?”

Perguntamos, por nossa vez: seria uma coisa má deixar que isso acontecesse? Se tivermos um

Deus de amor, certamente, que deixará isso acontecer, pois tal atitude revelará o seu amor

por nós. O nosso Deus é assim; e o seu, caro leitor, como é?...

Nenhum período da minha vida foi mais feliz e mais cheio de graças do que o tempo que

eu passei com e pelas ALMAS DO PURGATÓRIO. Aprendi também que, amando as ALMAS DO

PURGATÓRIO, se dá a Deus o maior prazer, porque estas Almas O têm muito a peito e O amam

de verdade, mas são também as mais pobres e não podem já conseguir em nada o mais pequeno

alívio para elas próprias. O próprio Deus as não pode já ajudar a elas, por mais forte que seja

o Seu amor por elas, porque, pelas faltas cometidas durante a sua vida, elas caíram sob o

golpe da Justiça Divina. Então, não é já o tempo da graça, mas o da estrita justiça. (LINDMAYR,

2003, p. 94). (grifo nosso).

Os que acreditam que se comunicar com os mortos é “algo abominável a Deus” ficarão

sem saída para explicar como uma coisa dessa natureza venha fazer feliz uma pessoa que

passou a vida se dedicando às coisas de Deus, como é o caso dessa freira.

Se as que foram para o lado de lá não podem ser ajudadas por Deus, porquanto,

caíram “sob o golpe da justiça Divina”, por que então se crê no perdão puro e simples de

nossas faltas, que, de igual modo como as das nossas almas, são cometidas quando estamos

vivos?

2º Caso: Irmã Maria da Cruz (?-1917)

No livreto Manuscrito do Purgatório, tradução de uma edição francesa, no qual não

logramos identificar o autor, narra-se as mensagens feitas a uma religiosa da Ordem de Santo

Agostinho, Irmã Maria da Cruz, durante os anos de 1873 a 1890.

A alma que se apresenta a essa religiosa se identifica dizendo: “Não tenhais medo! Eu

sou a Irmã M.G.” (uma religiosa falecida em X, com 36 anos de idade, no dia 22 de fevereiro

de 1871, vítima da sua dedicação). (p. 7).

O Manuscrito do Purgatório contém o que foi escrito do diálogo desta alma, durante o

período citado. Destacamos os seguintes trechos:

É Verdade que não sois digna, mas Deus permitiu isto tudo... Ele é o Senhor e concede as

Suas graças a quem lhe apraz. (Manuscrito, p. 15).

Eu compreendo bem o vosso embaraço. Eu sei o que tendes sofrido com isto, mas já que Deus

o permite, e é para meu alívio, deveis ter piedade de mim, não é? (Manuscrito, p. 35-36).

Em quase todos os casos os espíritos que se manifestam fazem questão de informar,

que tudo acontece com a permissão de Deus. Além disso, as manifestações são,

invariavelmente, espontâneas, o que vem a confirmar essa permissão, pois não podemos

supor que algo aconteça sem que Deus o permita.11

- Conhecei-vos uma às outras no purgatório?

As almas se comunicam entre si quando Deus o permite, porém, à maneira das almas, sem

palavras...

- Sim, é verdade que eu vos falo, mas sois um espírito! Havíeis de me compreender se eu não

pronunciasse as palavras?

Para mim, pois que Deus o permitiu, eu vos compreendo sem que pronuncieis palavras com os

lábios. Há, entretanto, comunicações de almas assim quando vos vem um bom pensamento pelo

vosso Anjo da Guarda, ou por Deus mesmo. Eis a linguagem das almas.

 

 (Manuscrito, p. 46).

Não diferente do que se sabe na Doutrina Espírita, ou seja, que a linguagem dos

espíritos é o pensamento, não as palavras articuladas. Que eles podem comunicar-se entre si,

e conosco, os que ainda se encontram na carne, via inspiração de um bom pensamento.

É uma lembrança bem doce para as almas do outro mundo, ver que os parentes e os amigos

não as esqueceram na terra,... (Manuscrito, p. 50).

Exatamente como os Espíritos responderam a Kardec, que os espíritos são sensíveis à

lembrança que deles guardam os que lhes foram caros na Terra, muito mais do que podemos

imaginar. Se são felizes, essa lembrança lhes aumenta a felicidade; se são infelizes, serve-lhes

de lenitivo. (KARDEC, 2006).

No mesmo instante em que vosso corpo se separar da alma, vossa consciência aparecer-vos-á

como num espelho e vós mesmos podereis julgar o estado da vossa alma, com o próprio olhar de

Deus. Aparecerão as vossas ações, com todas as suas imperfeições. Os vossos pensamentos,

embora escondidos, aos olhos de todos, serão tão claros diante de vós, como se os vísseis

escritos. Os afetos, as palavras, as intenções surgirão como se fossem escritas numa página

impressa com tipos claros e indeléveis. Tudo terá então, de ser avaliado, examinado, na origem,

no ato da realização e no fim. Coisa alguma, por pequena que seja, poderá fugir a esse exame

perfeito, no qual vós mesmos estais em causa e, nele, dar-vos-eis perfeitamente conta do mal

feito, do bem feito mal e do bem que deveríeis e poderíeis ter feito e que não fizestes, por má

vontade, preguiça e indolência ou por terdes preferido a vossa comodidade à lei de Deus.

(Manuscrito, p. 91-92).

Daquilo que nos informaram os espíritos, nada mais precisaria acrescentarmos ao que

está dito acima. Apenas para ressaltar essa visão retrospectiva, vemos que as pessoas que

passam pela EQM (Experiência quase morte), falam que passaram por semelhante processo,

confirmando, portanto, as informações do plano espiritual.

3º Caso: Eugênia von der Leyen (1867-1929)

 

Informa-nos Arnold Guillet, editor do livro Conversando com as Almas do Purgatório,

que Eugênia era uma princesa da dinastia germânica dos “von der Leyen”, do lado materno, da

estirpe dos Thyurn e Taxis, de cuja família o papa Pio XII foi amigo íntimo, e que, no período

de 1921 a 1929, teve contato com as almas do purgatório, apresentando o pároco Sebastião

Wieser, seu diretor espiritual, que testemunha:

Conheci a vidente nos últimos doze anos de sua vida e todos os dias eu ficava ciente dos

acontecimentos que se davam com ela e das aparições que lhe surgiam... A vidente levava

uma vida santa; sua caridade não conhecia limites; era prestativa e sempre solícita em ajudar a

quem quer que fosse. Era querida por Deus e pelos homens. É verdade que levei a princesa a

anotar os fatos que com ela aconteciam; declaro, porém, sob palavra de honra, que nunca, em

ocasião alguma, lhe sugeri qualquer opinião minha. Responsabilizo-me, pela veracidade de seu

diário, que é totalmente digno de fé... (VON DER LEYEN, 1994, p. 7). (grifo nosso).

Aqui, temos um padre atestando, sem o mínimo constrangimento, que os fatos são

verdadeiros; isso é importante, pois, muitas vezes, os que ficam preocupados em ter as

provas científicas dos fenômenos, se esquecem de que o testemunho de pessoas idôneas deve

também ser levado em conta. Nos outros casos que citamos, isso também acontece, ou seja, a

própria liderança religiosa afirma da veracidade dos fenômenos.

A informação que o pároco nos dá de que Eugênia “era querida por Deus”, nos remete à

questão sempre levantada por alguns fundamentalistas, de que a comunicação com os mortos

é coisa abominável a Deus. Se fosse, como uma pessoa que estava em contato com as almas

“do outro mundo” poderia ser querida por Deus, conforme atesta o seu pároco? Aliás, como

em todos os casos aqui citados, as aparições desses espíritos sempre se iniciavam sem que 12

nenhuma das pessoas envolvidas, por algum ato de vontade própria, as tivessem provocado,

confirmando, portanto, que as coisas só acontecem com a permissão e por vontade de Deus.

Por que, nesses casos, são almas do purgatório e as que aparecem aos espíritas são os

demônios? Por qual privilégio e desgraça isso se dá?

Eugênia von der Leyen teve de levar uma vida opressiva entre dois mundos, tão pesada que

lhe comprimia o coração. Unicamente o pequeno príncipe herdeiro Wolfram e os animais

domésticos viram algumas de suas aparições, e mais ninguém. E com ninguém podia

conversar sobre esses assuntos, a não ser com seu diretor espiritual. Deve ter sido para essa

mulher algo de obscuro e confuso: uma invasão do sobrenatural que só foi possível por

especial permissão de Deus. Algo tão espantoso, que não se compara com banalidades,... O

contato com o Além é incomparavelmente mais profundo, pois fica ligado, por assim dizer, a

uma corrente de alta tensão, impossível de ser suportado, até fisicamente, por qualquer criatura.

Só graças especiais de Deus podem sustentar uma tal sobrecarga do Além, sem

conseqüências letais para o ente que a recebe. (VON DER LEYEN, 1994, p. 17). (grifo nosso).

Realmente para uma pessoa que não tem conhecimento nenhum do plano espiritual a

coisa pode se complicar. Quantos não foram taxados de loucos por conta disso? Sabemos que

os animais, algumas vezes, percebem os espíritos, fato confirmado aqui.

As pessoas que podem receber essa “sobrecarga do Além”, nós as denominamos

simplesmente de médiuns.

Dizem que em tempos passados reinava entre o povo uma forte crença em aparições de

espíritos. Pois bem, tal crença, antigamente, era geral em toda parte e entre todos os povos. A

parapsicologia tem demonstrado, por meio de provas, que tal crença tem razão de ser;

baseia-se em fatos reais. (VON DER LEYEN, 1994, p. 19). (grifo nosso).

Mas é exatamente isso que estamos falando o tempo todo. O que nos causa estranheza

é que os contrários são, invariavelmente, os que não estudam e nem pesquisam nada; por

isso, ficam presos aos dogmas teológicos de antanho, que foram impostos a ferro e fogo.

E para finalizar as colocações do editor Arnold Guillet, citaremos apenas mais duas

coisas do que ele disse. A primeira diz respeito ao que apresenta como autenticidade da

 

atuação divina desses casos:

Na sexta-feira santa de 1949, morria em Gerlachscheim, Baden, após 68 anos de sofrimentos

expiatórios pelas Almas do Purgatório, com a idade de 86 anos, Margarete Schäffner. Como

escreve o professor Georg Seigmund, ela pedira “a Deus um sinal de que ela não era vítima de

um engano, de sua própria fantasia ou de um logro diabólico. Apareceram-lhe então, duas

vezes, Almas do Purgatório, que deixaram gravada num pano a marca dos dedos da mão,

que parece ter estado em fogo, fornecendo, pois, um sinal visível que ela havia pedido. O

Ordinariato de Freiburg exigiu e recebeu para exame aqueles panos...” (VON DER LEYEN, 1994,

p. 29). (grifo nosso).

A segunda é como essas coisas são vistas pelo público, culpando os pregadores por não

o esclarecer sobre isso:

Seremos tolos, se não nos convencermos destas verdades. Se os nossos pregadores,

em vez de se dedicarem tanto à psicologia e a obras sociais, dissessem aos homens as

verdades sobre as Almas do Purgatório e sobre as outras grandes realidades da religião, em

breve, as nossas igrejas vazias se encheriam de fiéis, ávidos de ouvirem e meditarem sobre essas

verdades, ao invés de reduzidas, como se encontram hoje, a uma existência meramente

museulógica. ((VON DER LEYEN, 1994, p. 33). (grifo nosso).

Agora, iremos transcrever um trecho da fala do Dr. Peter Gehring, prefaciador desse

livro com o diário de Eugênia:

Sabe-se, no entanto, que os mortos continuam a viver no Além. A experiência dá testemunho

de que os falecidos continuam vivos. Nunca se ignorou que os seres humanos têm uma vida

eterna e pode-se dizer que as relações com os mortos não se trata de uma crença, mas de

um saber, de conhecimentos de todos os povos e de todas as comunidades tribais. (VON

DER LEYEN, 1994, p. 40). (grifo nosso).

E ainda há os teimosos que querem negar tudo. Infelizmente, também encontramos os

que sabem de tudo e preferem esconder do povo, cujos interesses próprios sobressaem à

mensagem de conforto e consolação que deveriam proporcionar, pela função que exercem, 13

junto a seus fiéis.

Cabe-nos aqui provar que o Dr. Peter Gehring está coberto de razão, porquanto, a

relação com os mortos é de conhecimento de todos os povos. Traremos uma informação

obtida de um documento escrito no ano de 1319 a.C., que a transcrevemos do artigo de Paulo

Henrique, editor da revista Universo Espírita:

Há 4 mil anos, o sumo sacerdote de Amon, a mais importante autoridade a serviço do faraó

Mentuhotep II do Egito, estava preocupado com uma influência espiritual que o afligia. Mas ele

estava determinado a, quando chegasse à noite em sua casa, resolver essa questão. Para os

egípcios, os mortos podiam interferir em suas vidas.

Depois de dar as ordens aos servos e cuidar de sua higiene, subiu ao terraço de sua luxuosa

residência e estendeu suas mãos para o céu estrelado fazendo uma evocação, pedindo auxílio

dos Espíritos protetores: “Invoco os deuses do céu, os deuses da Terra, os do Sul, os do Norte, os

do Ocidente, os do Oriente, os deuses do outro mundo”; então fez a eles um pedido: “Fazei com

que venha até mim o Espírito”.

O Espírito veio, e lhe disse: “Eu sou aquele que vem para dormir em seu túmulo”.

O sumo sacerdote de Amon pediu que o Espírito se identificasse para que pudesse oferecer

um sacrifício no nome dele, trazendo-lhe, assim, a paz. O Espírito respondeu: “Meu nome é

Niutbusemekh, meu pai é Ankhmen e minha mãe é Taemchas”.

O sumo sacerdote então afirmou: “Diz-me o que desejas e farei com que isso se cumpra para

ti. Não se preocupe, pois vou ajudá-lo. Meu coração ficará agitado com o Nilo... Não vou te

abandonar, se fosse essa minha intenção não teria me ocupado com este assunto”.

O Espírito respondeu firme: “Chega de palavras”.

Khonsuemheb, o experiente e poderoso sacerdote, com prestígio apenas superado pelo faraó,

sentou-se a chorar ao lado do Espírito, e disse-lhe: “Ficarei então aqui sem comer e sem beber, as

trevas cairão sobre mim cada dia, não sairei daqui”.

O Espírito conta então, sua história: “Quando eu estava vivo sobre a terra, era o chefe do

tesouro do faraó e também oficial do exército. Quando morri, meu soberano mandou preparar

minha tumba, os quatro vasos de embalsamento e o meu sarcófago de alabastro. Mas o tempo

passou, o túmulo caiu, o vento e a areia arruinaram tudo. Em outras épocas, por quatro vezes já

me evocaram e prometeram uma nova sepultura. Mas até agora nada. Como posso acreditar em

novas promessas? Somente com conversas não atingirei meu objetivo”.

O sumo sacerdote mandou três homens atravessarem o rio Nilo até a região funerária de

Tebas. Escolheram um bom lugar e, além de uma nova tumba, o sumo sacerdote mandou que dez

servos se dedicassem a fazer oferendas diárias de água e trigo ao espírito. Depois de todo esse

trabalho, o sumo sacerdote ficou cheio de alegria por ter atendido aos desejos do Espírito.

Esse texto, em hieróglifo, foi encontrado em diversos pedaços de louça, chamados óstracos

(com forma semelhante à da ostra; usado no Egito antigo como substituto do papiro para se

desenhar ou escrever rascunhos), que hoje estão espalhados em museus da Europa. Eles foram

traduzidos por diversos egiptólogos. É o mais antigo relato de um encontro entre um vivo e um

morto. Apesar de conter dados e personagens reais da história do Egito, os pesquisadores

consideraram o texto apenas como uma lenda fantasiosa... (FIGUEIREDO, 2007, p. 32-33).

Podemos ler esse relato no livro Mitos e Lendas do Antigo Egito, Luís Manuel (p. 195-

198). Aliás, é muito interessante esse caso por ser muito antigo, o que retira dele qualquer

relação com alguma das religiões tradicionais, para trazê-lo à conta de registro histórico, longe

das arengas dogmáticas atuais.

Voltando ao caso de Eugênia. O seu diário tem muitas coisas interessantes, das quais

apenas iremos destacar algumas, para não tornar esse estudo muito extenso. A forma pela

qual ela colocou nele os seus contatos com as almas do purgatório é do tipo de um histórico,

relacionando cada uma com o respectivo registro do diálogo que teve com ela, em suas várias

aparições. As datas, que serão citadas nas transcrições, não obedecem a uma ordem

cronológica geral, mas aos casos particulares; por isso, não serão importantes; podem ser

desconsideradas; estaremos colocando-as para manter fidelidade ao texto original.

3 de dezembro – Primeiro veio Henrique; em seguida, Catarina. Perguntei-lhe: - “Ainda não

enxergas a alma que está contigo?” - “Não”. - “E por que não”. - “Não estou mais na fase dele”. 

(VON DER LEYEN, 1994, p. 85).

A expressão “não estou mais na fase dele” é singular, pois reflete exatamente o que

vemos nas várias obras espíritas, que nos dão conta de que os espíritos que estão em faixas

vibracionais diferentes podem não se ver uns aos outros, especialmente, quando essa variação

das vibrações deles é muito significativa.

Como é fraco o meu amor para com esse pobrezinho. Sinto tanta repugnância diante dele. Eis 14

que, no instante em que quis ceder ao impulso de me retrair, Catarina apareceu à minha frente. 

Ela apontou para sua boca e que ainda há pouco se assemelhava ao corpo do “Miserável”. E ela

mudara tanto! Estava linda, mas tão linda! e sorria para mim. Alegrei-me com ela e perguntei-lhe:

“Ainda ficas comigo?” - “Não”. - “E por que vieste agora?” - “Porque ficaste fraca”. - “Sim, sempre

enfraqueço... Mas tenha dó! Olha para ele! Vê como está! Tenho que ter medo dele. Não o vês?” -

“Não. Essa fase de minha existência passou.” Com isso desapareceu.

Que visão linda que ela oferece! Sou grata quando as Almas do Purgatório me ajudam

para mudar para melhor. ((VON DER LEYEN, 1994, p. 93). (grifo nosso).

Sim, podemos aprender e muito no relacionamento com as almas do purgatório;

porém, mais poderíamos com os espíritos superiores, já que a missão deles é exatamente

essa: de nos ajudar em nossa evolução. Lembramo-nos de uma passagem bíblica que diz:

“Consulte as gerações passadas e observe a experiência de nossos antepassados... vão

instruí-lo e falar a você com palavras tiradas da experiência deles” (Jo 8,8-9). É fácil, agora,

entender que as “gerações passadas” do texto são as almas (espíritos) de nossos familiares e

amigos.

26 de fevereiro – Ele entrou aos gritos. Perguntei-lhe: “O que queres? Estou pronta a ajudar-

 

te?” - “Por que não me aceitastes?” - “Porque não quis. Procura outras pessoas que se interessam

em ajudar as almas”. - “Só tenho permissão de me dirigir a ti.” - “Quem és?” - “Reinaldo”. “Por

que não encontra paz?” - “Enganei gente”. - “Por que abriste a gaveta?” - “Por causa do dinheiro”. -

“Como posso ajudar-te?” - “Furtei. Manda rezar uma missa”. - E se foi. (VON DER LEYEN, 1994,

p. 108). (grifo nosso).

Mais uma alma diz sobre a questão de ser permitido vir se comunicar com os vivos.

Colheremos o que houvermos plantado, essa é a Lei para todos; pena que ignoramos tal coisa

e por isso cometemos muitos desatinos, os quais a nossa consciência cobrará, mais hoje mais

amanhã. No plano espiritual, com nossa visão mais ampliada, é comum já percebermos o mal

que praticamos e tomamos resolução de repará-los.

15 de março – Durante muito tempo, ela ficou comigo. Não pertence essa alma àquela

classe que amedronta; por ela sinto apenas comiseração. Deve ter sido muito bela, só a boca

está torta. Não falou, mas de bom grado rezou comigo.

16 de março – Alguns religiosos passaram a noite no castelo. Quando Hermengarda veio,

disse-lhe: - “Vai aos padres que podem rezar por ti melhor do que eu”. - Estive com eles, mas

não enxergam”. - “Então é preciso enxergar-te para te ajudar?” - “Ofereces algo aos pobres se

eles não te estendem a mão?” - Passaste a vida aqui?” - “Não. Mas aqui eu pequei”. Ela traz

consigo tamanha tristeza como jamais observei em outras almas. (VON DER LEYEN, 1994, p.

110). (grifo nosso).

Sabemos que existem no plano espiritual espíritos de variados níveis evolutivos, não

faltando entre eles os que se comprazem em amedrontar as pessoas, enquanto outros buscam

mesmo é prejudicá-las, normalmente, por motivo de vingança.

Nem todos poderem ver os espíritos, é um fato; por isso, é que os “cegos” dizem não

haver vida após a morte. Só mesmo a morte para provar-lhes isso, caso ainda não

permaneçam com essa cegueira do lado de lá.

25 de maio – Houve uma barulheira horrorosa em meu quarto, estrondo e gemidos, embora eu

não visse nada. Perguntei: “Quem está aí?” - “Muitos”. - “É Fridolino quem fala?” - “Sim, sou eu”. -

“Por que não te posso ver?” - “Porque estás doente.” - “As tuas faculdades sofrem

também.” - “Poderias ajudar-me?” - “Não!” - “Como percebes que estou enferma?” - “Tu não tens

poder de nos atrair.” - “Mas então, por que ainda estás aí?” - “O caminho que devemos tomar

nos é prescrito”. O barulho continuou, mas não mais responderam. Por muito tempo tive a

sensação de não estar só; é bastante desagradável tal situação. (VON DER LEYEN, 1994, p. 122).

(grifo nosso).

Essa é uma realidade mesmo; quando os médiuns estão doentes a sua mediunidade

fica prejudicada. E, novamente, é falado a respeito de que os espíritos não podem fazer o que

querem, mas o que foi prescrito, mostrando que tudo está sob controle, no caso, certamente,

de Deus. Tanto é que, questionada uma alma: “'Dize-me, é por vontade de Deus que tu vens a

mim?' - 'É-nos permitido por ele'”. (VON DER LEYEN, 1994, p. 123).

Acho, porém, que suas palavras se ligam com aquela sensação maravilhosa que agora está

crescendo, pois quando a sinto, tenho a impressão de estar livre de mim mesma e viver num

mundo diferente. Observei que meu corpo perde a faculdade de se locomover quando me 15

sobrevém aquele estado, pois ao sentir chegar essa sensação, quis trancar a porta, mas já não o

conseguia; veio a luz e tudo ficou indiferente para mim, que queria apenas gozar aquele inefável

estado. (VON DER LEYEN, 1994, p. 132). (grifo nosso).

Kardec abordou a questão do estado de emancipação da alma; é o que aconteceu com

Eugênia; aliás, o número dos que conseguem fazer isso é enorme. Popularmente se diz

“desdobramento”, “viagem astral”, “experiência extracorpórea”, etc., ou seja, tudo o que

acontece no dia-a-dia das pessoas; não sendo nada diferente do que se explica na Doutrina

Espírita. Para nós, fatos naturais; para outros, sobrenaturais; questão de ponto de vista,

apenas. Mais à frente, Eugênia diz: “Hoje, durante meia hora, estive fora de mim. Não sei

onde estive; tenho a certeza de que estive fora de mim mesma”. (VON DER LEYEN, 1994, p.

136). É a segunda pessoa, relatada aqui neste estudo, que passa por isso.

24 de abril – Faz três noites que me visita toda noite um animal todo preto, intermediário

entre búfalo e carneiro. Fiquei muito assustada. Pulou no meu leito. Para remediar minha

covardia, recorri à água batismal, e o quadrúpede me deixou em paz.

26 de abril – Ele veio de dia. Tem agora um rosto humano, mas todo preto, e provoca arrepios.

Poderia até tratar-se do demônio. Mas não quero, de modo algum, pensar em tal possibilidade.

(VON DER LEYEN, 1994, p. 140). (grifo nosso).

Para explicar esse tipo de aparição vamos recorrer ao dicionário: Zoantropia – delírio no

qual um indivíduo pensa ter sido transformado em animal. Assim, utilizando o mesmo sentido

do vernáculo, na linguagem espírita é o fenômeno pelo qual os espíritos devotados ao mal se

tornam visíveis aos encarnados sob formas animalescas, as quais demonstram sua degradação

tanto moral quanto espiritual. Aparecem sob diversas formas, até mesmo assumindo uma

aparência “diabólica”; obviamente serão tal e qual se acredita nele: cara de homem, chifres,

rabo e pés de bode, com direito a tridente e tudo; é capaz de trazer uma fogueirinha portátil.

29 de setembro – Três vezes tenho visto a alma de uma velhinha diante do altar de Nossa

Senhora. Não a conheço. O dominicano deteve-se comigo longamente. Indaguei: - “Como é que a

gente pode salvar-se? Ensina-me, por favor”. - “Crendo firmemente e sendo bem humilde”. -

“Posso fazer alguma coisa para que as Almas do Purgatório não me procurem mais?” -

“Não podes'”. - “Posso chamar uma alma se eu quisesse saber alguma coisa por intermédio

ou a respeito dela?” - “Não tens nenhum poder sobre ela”. (32).

______

(32) Os espíritas afirmam que se pode forçar os espíritos a aparecer. Se nem essa santa princesa, que via as

almas em formas diversas e convivia com elas, possuía o poder que os espíritas pretendem, como o

conseguiriam eles só para satisfazer sua curiosidade? Ou perguntemos mais realisticamente: quem é que

aparece nas sessões espíritas?

(VON DER LEYEN, 1994, p. 150). (grifo nosso).

 

Quem possui algum tipo de mediunidade, o tem por vontade divina; não há nada que o

médium possa fazer para alterar isso. Temos conhecimento de casos em que alguns médiuns

“perderam” a mediunidade pelo motivo de não trabalharem com ela. Nessa situação,

acreditamos que a missão que ele tinha foi passada a uma outra pessoa, motivo pelo qual será

responsabilizado por isso, quando chegar o momento oportuno, segundo o estabelecido por

Deus.

O que esse espírito disse sobre ninguém ter poder sobre uma alma é absolutamente

verdadeiro; nenhum médium pode garantir a presença de um espírito, seja ele lá quem for,

porquanto, tudo funciona de acordo com as regras estabelecidas de lá para cá, ou seja, tudo

ocorre pelo interesse do plano espiritual, obedecendo, obviamente, às leis divinas para as

manifestações espirituais. Mas isso estamos cansados de saber; inclusive, há uma frase de

Chico Xavier, que vale a pena citá-la novamente: “o telefone toca de lá para cá”.

Em relação ao conteúdo da nota, constante do livro, o que se percebe claramente é que

as pessoas sempre estão a falar daquilo que não conhecem. Nunca ouvimos, em nosso meio,

alguém dizer que teria poder para fazer um espírito aparecer; isso é puro desconhecimento de

quem fala uma barbaridade dessa ou má-fé de algum sabichão.

Um espírito pode ser evocado sem problema algum, mas nada há que o faça aparecer

se não houver a permissão de Deus, conforme fica bem claro no que estamos vendo aqui, que

não é diferente do que sabemos pela Doutrina Espírita. A prova de que a evocação funciona

pode ser vista em 1Sm 28,3-25, onde Saul vai à necromante de Endor para que ela evocasse o 16

espírito de Samuel, o que de fato aconteceu. Tem-se muito dito a respeito dessa passagem,

visando descaracterizá-la como uma verdadeira sessão espírita, dizendo que quem apareceu

foi o demônio ou um pseudo-Samuel, mas não é honroso torcer os textos bíblicos à nossa

conveniência. Obviamente, que não aprovamos o motivo pelo qual ela foi realizada;

 

entretanto, o que interessa, aqui no caso, é que o espírito Samuel atendeu a evocação.

E nós não evocamos espíritos por curiosidade; isso pode até acontecer por aí, mas não

é o nosso caso, o que prova que o autor da nota não entende mesmo de Espiritismo; talvez

seja um daqueles que ouviu o galo cantar e não sabe onde.

A sugestão sobre quem se manifesta nas sessões espíritas é mais um erro lamentável,

produto da ignorância do assunto por parte de quem se propôs a falar sobre ele, de um lado, e

uma forma de amedrontar os fiéis, de outro. Senão, como mantê-los encabrestados? Usam e

abusam desse recurso, enganando os seus adeptos com uma figura mitológica da cultura

persa, que foi apropriada pelos teólogos do passado, mais apegados a superstições, crendices

e a coisas sobrenaturais.

4º Caso – Maria Ágata Simma (1915-2004)

O nosso terceiro caso é de Maria Simma (1915-2004), nasceu em Sonntag

(Vorarlberg), na Áustria. A partir de 1940 as almas vieram, algumas vezes, pedir-lhe orações.

As informações sobre ela foram dadas pelo Pe. Alfonso Matt, pároco da cidade.

As almas do purgatório se mostram de várias formas e modos. Algumas batem à porta, outras

surgem de súbito. Umas se manifestam em aparência humana, claramente visíveis como em

sua vida mortal, vestidas comumente, outras se apresentam de modo evanescente. (ALBANO,

2004, p. 9). (grifo nosso).

Novamente temos a prova de que não há evocação dessas almas, sinal que elas vêm de

livre vontade, certamente com permissão para fazerem isso. É um ponto importante nesses

fenômenos, razão pela qual estamos repetindo-o.

Aqui também se nota que a forma, em que se apresentam, é a que tinham em vida

mortal, exatamente conforme diz a Doutrina Espírita. Inclusive, aparecem vestidas; isso é

bom, pois alguém poderia, por gozação, dizer que são “almas peladas”, ao invés de “almas

penadas”.

Interessante esta frase no livro: “Sem dúvida, é agradável a Deus que os parentes se

preocupem com seus mortos” (p. 14), à qual poderíamos acrescentar: “por isso, é, também,

 

agradável a Deus que nos comuniquemos com eles.

“O purgatório encontra-se em vários lugares”, respondeu um dia Maria Simma. “As almas

nunca estão 'fora' do purgatório, e sim ‘com’ o purgatório”. Ela viu o purgatório de várias maneiras.

Há ali uma multidão de almas; é um contínuo vaivém. Viu, certo dia, um número de almas na

totalidade desconhecidas para ela. As que pecaram contra a fé tinham sobre o coração uma

chama escura; as que pecaram contra a pureza, uma chama vermelha. Depois viu as almas em

grupos: padres, religiosos, religiosas; viu católicos, protestantes, pagãos. Os católicos sofriam

mais que os protestantes. Os pagãos, ao contrário, têm um purgatório mais suave, e como

recebem menos socorros sua pena dura mais. Os católicos, favorecidos com socorros, são

libertados mais rapidamente. Viu também muitos religiosos e religiosas, que ali estavam por causa

de sua tibieza na fé e sua falta de caridade. Crianças de apenas seis anos podem ser levadas a

sofrer por longo tempo no purgatório.

Foi revelado a Maria Simma a maravilhosa harmonia que existe entre o amor e a justiça

divinos. Cada alma é punida de acordo com a natureza de suas culpas e o grau de apego ao

pecado cometido

A intensidade dos sofrimentos não é a mesma para todas. Algumas têm que sofrer como

se sofre na terra quando se vive uma vida dura, e devem esperar para contemplar Deus. Um dia

de purgatório rigoroso é mais terrível que dez anos de purgatório leve. A duração das penas varia

muito. O padre de Colônia ficou no purgatório desde 555 até a festa da Ascensão de 1954 e se

não fosse liberto pelos sofrimentos aceitos por Maria Simma, continuaria ali por longo tempo.

Há também almas que têm de padecer terrivelmente até o Juízo final. Outras têm apenas meia

hora de sofrimento, ou até menos: apenas “atravessam o purgatório”, por assim dizer.

O demônio pode torturar as almas do purgatório, sobretudo as que foram causa de

perdição eterna de outras.

As almas do purgatório sofrem com paciência admirável e louvam a misericórdia divina, graças

à qual escaparam ao inferno. Sabem que merecem sofrer e deplorar suas culpas. Suplicam a

Maria, Mãe da misericórdia. (ALBANO, 2004, p. 19-20). (grifo nosso).17

Certamente, descontando-se o excesso, em virtude de sua crença religiosa, muitas

coisas são bem semelhantes ao que sabemos em relação aos espíritos desencarnados. A lei de

afinidade, por exemplo, faz com que sejam agrupados numa mesma faixa vibracional os

espíritos que possuem os mesmos sentimentos e gostos, fazendo com que, na dimensão

espiritual contígua à Terra, haja várias faixas, compatíveis ao nível evolutivo e vibracional dos

milhares de espíritos que lá estão aguardando a sua vez de reencarnar, porquanto, ainda não

têm evolução para ir para outros mundos mais evoluídos que a Terra.

Se cada alma é punida de acordo com o que ela fez, e se a intensidade do sofrimento

não é igual para todos, estamos, inevitavelmente, diante do “... a cada um segundo a suas 

obras” (Mt 16,27), conforme dissera Jesus. E prevalecendo isso, no que de fato acreditamos,

então as crianças de apenas seis anos que “podem ser levadas a sofrer por longo tempo no

purgatório”, terão que, necessariamente, ter pecado em outra vida, uma vez que, nem nós, os

homens, por justiça, punimos com tanto rigor crianças de tão tenra idade.

Nessa dimensão há espíritos ainda tão trevosos, que é natural confundi-los com os

demônios, especialmente para quem acredita neles.

E conforme já vimos em caso anterior, nessa dimensão há padres, religiosos e

religiosas, deixando-nos tranqüilos quanto à questão da justiça divina atingir a todos

indistintamente. Mas ainda prevalece o alerta de Jesus de que “a quem muito foi dado muito

será pedido; a quem muito foi confiado, muito será exigido” (Lc 12,48); é o que podemos ver,

quando se fala que os pagãos sofrem menos; claro que é por saberem menos; não é mesmo?

Muitas vezes me perguntei como poderia mandar uma alma do purgatório a uma pessoa.

Pensava: “Por que elas não se dirigem diretamente a seus parentes? Seria muito mais simples

para mim do que ter eu de fazer isto”. Então veio uma alma que me fez esta correção severa:

 “Não peque contra as decisões divinas! Deus distribui as graças a quem quer. Você não

teria nunca o poder de enviar uma alma a outra pessoa. Não é por seus méritos que Deus lhe 

concede estas graças. Considerando os méritos, muitos outros poderiam ser preferidos a você. É

verdade que, desde pequena, tem ajudado muito as almas; mas também isto é graça. Essa graça, 

em outra pessoa, renderia muito mais do que em você. Junto aos santos que operam grandes

milagres na terra estavam santos ainda maiores que não tiveram tal poder, e, no entanto, 

alcançaram santidade maior do que a daqueles aos quais Deus concedeu o poder dos milagres. 

Não se pode esquecer: EXIGE-SE MAIS DE QUEM RECEBE MAIS GRAÇAS. Deus quer que lhe

peçamos as graças; uma prece perseverante ultrapassa as nuvens; ela é sempre atendida da

melhor maneira em favor de quem a faz”.

(ALBANO, 2004, p. 26). (grifo nosso).

Traduzindo para uma linguagem espírita, diríamos que cada pessoa, portadora de

mediunidade, vem com ela para uma determinada missão. Por ser missão atribuída pelos

espíritos superiores, visando o progresso daquele indivíduo, nenhum médium tem o poder de

passá-la a uma outra pessoa. Daí, a coisa fica cada vez mais clara: tudo acontece com a

permissão de Deus. Nesse caso, por que Deus dotaria uma pessoa da faculdade de comunicar-

se com os espíritos para, imediatamente, proibi-la de fazer isso? Para nós, isso não tem

sentido algum.

Esse caso de Maria Simma tem uma particularidade interessante; é que ela fez várias

considerações pessoais sobre o seu contato com as almas do purgatório, que teve lugar na

segunda parte do livro. Vejamos alguns tópicos:

Por que Deus o permite?

Muitos se perguntam: “É possível que Deus permita aos mortos aparecerem aos vivos?”

Admitindo que tudo seja possível à sua bondade, por que Deus permite coisas tão

extraordinárias? Certamente não é para satisfazer nossa curiosidade: se, pela misericórdia de

Deus, acontecem fatos extraordinários, é porque fazem parte do plano divino da salvação. Este

é o ponto de vista que devemos ter para um juízo e para proveito espiritual. Estes fatos são de

grande consolação para os falecidos, porque permite que sejam libertados dos sofrimentos, e

incitam os vivos a rezarem mais pelas almas do purgatório e a se desapegarem do que é terreno.

O maior perigo hoje é que nas coisas materiais tudo vai muito bem. Devemos estar alerta e

preocupar-nos mais com a vida eterna, que dura para sempre. Não apeguemos nossos corações

ao que é temporal: de tudo o que passa, nada levaremos. Propriedades, negócios, belas casas,

tudo isso passa e mais rápido do que imaginamos. Só levaremos as boas obras. É evidente que

precisamos dos bens terrenos para viver, mas a questão é não apegar a eles o coração: eis o

problema. Tal é o sentido e o escopo das aparições das almas do purgatório, como de todas as 18

demais revelações particulares. E o único motivo pelo qual Deus permite esses contatos

sobrenaturais. Que o bom Deus misericordioso se digne dar-nos sua bênção e a sua graça, para

podermos tirar proveito.

A alma a quem Deus quer conceder uma graça particular tem tal graça desde o nascimento,

mas não é raro que seja concedida mais tarde. Os caminhos do Senhor são admiráveis,

insondáveis. Um pecador pode tornar-se um grande santo, como o prova Santo Agostinho. Saulo,

se tornou São Paulo de repente.

Prudência no que concerne às revelações particulares

Seguido (sic) as pessoas se admiram da grande reserva da Igreja Católica em relação às

revelações particulares. Ela tem seus motivos, como guardiã que é da verdade: é melhor não

reconhecer como autênticos dez casos verdadeiros que reconhecer um só não verdadeiro.

Mas, quando os fatos estão de pleno acordo com os ensinamentos de Cristo, a Igreja não pode

rejeitá-los, mesmo no caso de não terem sido ainda objeto de um exame teológico mais profundo.

O bispo D. Bruno Wechner convocou-me para me dizer: “Duvido que seja da vontade de

Deus que você pergunte às almas do purgatório a respeito de outros mortos”.

 

Eu lhe respondi: “Perguntei a uma alma: ‘Como podes dar-me conselhos a respeito das almas

sobre as quais vos faço perguntas?’ E recebi a seguinte resposta: “Por meio de Maria, Mãe da

misericórdia, nós sabemos”.”

O bispo então ponderou que a gente não deve imiscuir-se nestes fatos, já que entre céu

e terra há coisas que ainda não foram entendidas do ponto de vista teológico, e que,

contudo, existem. Declarou, por fim, que eu não devia esperar ver reconhecido o caso, como

verdadeiro; que a Igreja não poderia jamais fazê-lo enquanto eu vivesse, e que a Igreja era muito

severa (devemos reconhecê-lo), por que mesmo uma pessoa favorecida por graças

extraordinárias pode ser infiel à graça, e que nada está fora do alcance do inimigo. Por isso, tal

alma devia ter um bom guia espiritual como proteção contra os enganos do demônio.

É necessário conhecer estes fatos? ou é melhor calar?

“Por que as almas do purgatório vêm até você?”

Eis uma pergunta que me fazem seguidamente. Com certeza não é por causa da minha

devoção: há pessoas mais devotas que eu. Contudo, as almas não se dirigem a elas. Os

fenômenos sobrenaturais não são “termômetros de santidade”: a pedra de comparação da

perfeição é a caridade desinteressada - sofrer pelos outros por amor, imitando Cristo. Não

podemos levar uma vida terrena sem cruzes e sofrimentos. Uma alma do purgatório me disse um

dia:

“O que  tem maior eficácia é o sofrimento, quando suportado com paciência e colocado como

oferta nas mãos da Mãe de Deus, a fim de que dele se sirva em  favor de quem o desejar, onde

será melhor e mais necessariamente utilizado”.

Custa menos, evidentemente, exortar uma pessoa que sofre a suportar a sua dor com

paciência, do que nós mesmos sofrermos com coragem. Sei o que significa sofrer, mas justo

porque o sofrimento é penoso que tem tanto valor.

Não saberia dizer exatamente por que as almas do purgatório vêm a mim. Certamente

podem dirigir-se a outras pessoas. Em Voralberg conheci duas, já falecidas, com as quais elas se

comunicavam.

Atualmente, com certeza, há ainda muitas outras às quais as almas vêm pedir

ajuda, mas são menos conhecidas. A missão delas é diversa da minha.

Seria bem mais fácil, eu sei, manter estas coisas encobertas ao público, porque isso traz

incompreensões e desprezo, muitas vezes por parte até do clero. Muitos padres se consideram

tão sábios que pretendem entender de tudo. Mas os caminhos de Deus são insondáveis:

requer-se grande humildade, e isto falta muito em nossos dias. (ALBANO, 2004, p. 27-30). (grifo

nosso).

Realmente Simma está coberta de razão; a permissão de Deus é dada para proveito

nosso e dos espíritos. Provando que a vida continua após a morte, concentraremos mais

nossos objetivos às coisas “aonde não chega ladrão e a traça não rói” (Lc 12,33). Tudo quanto

ela falou para justificar o porquê Deus permite, se encaixa no que os Espíritos Superiores

disseram. Inclusive, há uma frase dita por ela cujo sentido é o mesmo dessa orientação do

espírito Erasto: “Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só

teoria errônea”. (KARDEC, 1996, p. 292).

O bispo que a chamou para explicar-se, reconhece que há fatos ainda não explicados

pelos teólogos; mas que eles existem, existem! Enfim, mesmo que seja a contragosto,

reconhece a realidade dos fatos. O grande problema sempre é: como dar o braço a torcer...

Os espíritos também disseram que ser médium não é nenhum privilégio, não coloca

ninguém no pedestal de santo; ao contrário, trata-se de uma necessidade evolutiva daquele

que é o intermediário entre os dois planos da vida. A sintonia dos espíritos com os médiuns se 19

faz obedecendo à lei de afinidade vibracional, uma lei fora da alçada do médium.

Se a pedra de comparação da perfeição é a caridade desinteressada, então a máxima

da Doutrina Espírita – FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO – está corretíssima.

E vamos parabenizá-la pela oportuna frase: “Muitos padres se consideram tão sábios

que pretendem entender tudo”. Sem pestanejar, assinaremos embaixo!

As mensagens das almas tornam conhecidas estas aparições

Em 1954 – ano mariano – vinham almas todas as noites.

Às vezes revelavam quem eram e me

encarregavam de transmitir várias tarefas para seus parentes.

Deste modo, o caso (o contato com as almas) tornou-se público; isso me desagradou muito,

pois eu não falaria a ninguém a não se ao meu pai espiritual.

Tive de transmitir alguns recados até em certos lugares que me eram desconhecidos.

Acontecia-me de ter que anunciar aos parentes a devolução de bens mal adquiridos, o que

era claramente indicado. Houve casos em que os membros da família não sabiam de nada;

contudo, era verdade. (ALBANO, 2004, p. 33). (grifo nosso).

Quem tem a oportunidade de servir-se de intermediário, como no caso de Simma, não

tem dúvida alguma de que tudo é verdadeiro, uma vez que a experiência é mais forte que

qualquer argumento teológico dogmático. Vamos mais longe ainda: até mesmo da Ciência,

pois essa sempre anda a reboque dos acontecimentos para estudá-los, visando descobrir-lhes,

se possível, as leis que os fazem funcionar. E se ela, por puro preconceito, não descobriu o

espírito, muito menos a sua sobrevivência, após a morte do corpo físico, como, então, aceitar

que eles se comuniquem? É certo que, hoje em dia, alguns renomados cientistas estão

aceitando essa realidade, como, por exemplo, é caso do físico quântico Amit Goswami, que,

usando a física quântica, explica a realidade da sobrevivência do espírito em seu livro A física

da Alma, Editora Aleph.

Tudo, quanto aconteceu com ela, acontece com vários médiuns nos dias atuais.

Entretanto, se um deles é Espírita, bom; aí as coisa são: “fruto da mente”, “truque”, “é

satanás”, etc, qualquer opção é válida, menos que os fatos sejam verdadeiros. Intolerância,

incoerência e ignorância?!

O que sabem de nós as almas do purgatório?

As almas sabem a nosso respeito e o que nos acontece, mais do que pensamos. Sabem,

por exemplo, quem foi ao funeral delas, se se reza ou apenas se vai para marcar presença, sem

rezar, o que acontece com freqüência. Sabem se a pessoa sai após o ofertório, sem participar da

Missa que está sendo celebrada por elas.

As almas sabem tudo o que se diz a seu respeito e o que se faz em seu favor; acham-se

muito mais próximas de nós do que podemos imaginar. (ALBANO, 2004, p. 34-35). (grifo

nosso).

Embora não possamos generalizar como a Simma fez, realmente, alguns espíritos

sabem mesmo tudo de nós; quiçá até mais que nós mesmos. Segundo os Espíritos Superiores,

estamos literalmente num “mar de espíritos”, já que o número deles é bem maior do que o

daqueles que se encontram encarnados.

O que sofrem as almas do purgatório?

Sofrem de mil maneiras. Há tantos tipos de purgatório quantas são as almas. Cada uma

sente saudade de Deus e esta é a dor mais lancinante. Além disso, cada alma é punida naquilo e

por aquilo que a fez pecar. Acontece também na terra, quando a punição segue uma má ação:

quem come demais sofre dor de estômago; quem muito fuma fica intoxicado pela nicotina e corre o

perigo de ter câncer nos pulmões.

Nenhuma alma gostaria de retornar à terra para viver como antes, nas trevas deste

mundo, porque conhece coisas das quais não temos sequer idéia. (ALBANO, 2004, p. 37).

(grifo nosso).

No umbral, dimensão espiritual onde os espíritos ficam retidos até cumprirem toda a

evolução possível na Terra, há mesmo várias faixas vibracionais, que, para simplificar,

podemos dizer que são várias regiões. Os que lá se encontram, conforme já falamos, se

agrupam por interesses e vibrações semelhantes. Os poucos que conseguem ver um plano

superior ao nosso, realmente, não têm a mínima vontade de voltar aqui para reencarnar

novamente.20

5º Caso: Dr. Lino Sardos Albertini (1915-2005)

Embora esse caso não seja tratado como manifestação de almas do purgatório, mas

como de um espírito, vamos colocá-lo neste rol, porquanto, sendo de origem católica não há

outro lugar para onde essa alma tenha ido senão este; não é mesmo?

Dr. Lino Sardos Albertini foi um advogado católico, morou em Trieste, Itália, autor do

livro O Além Existe, no qual narra várias mensagens que recebeu de seu filho André. Foi

presidente da Academia de Estudos Jurídicos e Econômicos “Cenáculo Triestino” e também da

Junta Diocesana de Ação Católica de Trieste. Foi vice-presidente nacional da União Pan-

européia Italiana, presidente do Arqueoclube de Trieste e autor de vários ensaios.

Transcrevemos o texto da contracapa do livro citado:

Este livro é a crônica de um diálogo incomum, entre duas diferentes dimensões, entre o aquém

e o além, entre um pai que chama e um filho, morto em circunstâncias dramáticas, que responde.

O diálogo ocorre através de uma sensitiva que categoricamente exclui qualquer recompensa e se

recusa a desenvolver uma atividade pública.

Ela pratica um tipo de escrita automática por meio da qual desemaranha o fio que mantém

unidos o advogado e seu filho, André.

Crítico e descrente no começo, Lino Sardos Albertini teve de resignar-se aos fatos inexplicáveis

que André apresentava, a lógica severa das respostas, a sua coerência. Extraordinária é a

maneira da transmissão das mensagens.

Envolvente como um romance, impregnado – mesmo na situação dolosa – de fé e esperança,

este livro há de induzir os seus leitores a uma meditação profunda.

Resumindo o caso: o desaparecimento de André, nascido a 29.07.1955, o caçula de seis

filhos, se deu em 09.06.1981; portanto, aos 26 anos de idade; na época estava cursando o

último ano de Direito, após ter saído para uma viagem para alguns dias de férias. Como nunca

mais aparecia, seus pais ficaram em extrema aflição, iniciaram uma desesperada busca para

ver se o encontravam, mas nada. Foi como se ele tivesse sumido do mapa.

A família já estava perdendo as esperanças, quando uma nova cliente sugere ao Dr.

Lino procurar a médium D. Anita (nome fictício). Recusou-se, no início; porém, diante da

situação, acabou por marcar um encontro com ela. Por essa médium ele ficou sabendo da

morte de seu filho, vítima de um assalto, obtendo provas incontestáveis que ele estava mais

vivo que nunca, só que na dimensão espiritual. A grande questão era o porquê isso veio a

acontecer com ele; mas o próprio André disse, da outra dimensão da vida, o motivo a seu pai:

Depois de nos ter dado espontaneamente notícias da condição privilegiada em que se

encontrava no além, pelas tarefas recebidas e pela possibilidade de comunicar-se conosco, André

disse-nos ter nascido e morrido para executar uma missão especial, isto é, fornecer as

provas da existência da vida após a morte, de modo que muitas pessoas acreditem mais em

Deus e respeitem a sua lei. É inútil dizer que sua mensagem nos chocou e nos emocionou

profundamente”. (ALBERTINI, 1989, p. 24-25). (grifo nosso).

Veja bem, caro leitor: o espírito reencarnou apenas para cumprir a missão de se

manifestar depois de morto, visando provar que a vida continua. Mas quem lhe deu essa

missão senão Deus? E ainda dizem que a comunicação com os mortos é abominável a Ele. Até

quando irão manter as pessoas nessa ignorância mediante o terror dos dogmas?

Vejamos como o Dr. Lino descreve como D. Anita procedia para escrever as mensagens

de André:

Sem qualquer aparato ou encenação, com a máxima simplicidade, a qualquer hora e em

qualquer ambiente, põe a mão esquerda aberta perpendicularmente e um pouco erguida sobre um

papel.

Apóia perpendicularmente um pincel atômico ou uma caneta qualquer (uma vez usou até um

batom). O pincel, ao invés de escorregar, como aconteceria com qualquer outra pessoa, fica

colado à mão.

Pergunta mentalmente a seu pai, falecido, se a assiste. Obtida a resposta afirmativa, passa a

fazer perguntas.

D. Anita não é canhota, porém, usa exclusivamente a mão esquerda quando desenvolve sua

atividade mediúnica. O pincel, ao dar as respostas, se move não da esquerda para a direita, mas

de cima para baixo. Às vezes o pincel procede vagarosamente ao escrever as respostas; em

outros momentos, de repente, acelera muito a ponto de D. Anita ter dificuldade de segui-lo com a

mão. Outras vezes, o pincel, inesperadamente, ao invés de continuar escrevendo, força a mão 21

 

para distanciar-se da linha e começa e fazer sinais, deixando todos os presentes surpresos.

Enquanto o pincel escreve, D. Anita pode até se distrair: fuma, assiste à televisão, conversa

com os presentes sobre diversos assuntos.

Acrescento que, ao receber as respostas, D. Anita nunca sabe do seu conteúdo, quer por

estarem escritas de cima para baixo, quer por ela se distrair freqüentemente. Só no fim, a folha é

girada tornando possível ler a resposta da esquerda para direita.

D. Anita pode escrever assim a qualquer momento: fê-lo, por exemplo, mais de uma vez num

hall de hotel, dentro de um carro e em muitos outros lugares, fechados ou ao ar livre.

Ela rejeita de maneira categórica qualquer recompensa e não quer, de modo algum, que o fato

seja difundido, para evitar toda publicidade e, também, o descrédito que poderia recair sobre quem

exerce tão estranha atividade.

D. Anita fica muito perplexa com os resultados que obtém e está aberta a todas as

interpretações.

Diante dos extraordinários resultados obtidos comigo, ela amadureceu um natural interesse em

compreender melhor o fenômeno e mais nada.

Ela é do lar e só cursou o 1º grau. Inteligente, lê jornais e revistas normalmente, como as

senhoras de sua idade e posição. Não acompanha as publicações especializadas em

parapsicologia: nunca leu livros que tratem dessa matéria. No máximo, lê, quando lhe aparece a

oportunidade, um ou outro artigo de revista ou acompanha algum programa na televisão, e sempre

por acaso. Em outras palavras, ela não é, por nada, uma fanática. (ALBERTINI, 1989, p. 18-20).

Com isso, o Dr. Lino nos deixa a par de como ocorreu o fenômeno, o que nos dá a

oportunidade de podermos avaliar a sua autenticidade, porquanto ele não tinha nenhum

motivo para mentir sobre a forma pela qual D. Anita escrevia as mensagens de seu filho

André.

Convém ressaltar que o livro, que temos em mãos, é uma tradução da 12ª edição

italiana, o que o faz, na Itália, um best-seller, sem dúvida alguma. O lamentável nisso é que a

editora brasileira, de orientação católica, publicou somente uma edição desse livro, preferindo

empurrar a verdade para debaixo do tapete de forma a manter os dogmas da Igreja, como se

isso bastasse para que ela não venha à tona.

Dr. Lino dá o seu testemunho pessoal:

Acredito ser necessário e oportuno antepor as razões, absolutamente extraordinárias, que me

levaram a escrever este livro e a dar-lhe o título que tem.

Antes de tudo declaro que, sendo convictamente católico, nunca duvidei da existência do além,

verdade que constitui um pressuposto para a minha fé e para todas as religiões que não sejam

mero sistema filosófico. No entanto, nem de longe pensei que uma tal verdade pudesse ser

confirmada pelos fatos.

Como católico sempre acreditei na comunhão dos santos, na possibilidade de a Igreja militante, 22

nós viventes nesta terra, poder comunicar-se com a Igreja purgante e com a Igreja triunfante, isto

é, todos os nossos mortos. Com este espírito sempre rezei pelas almas dos meus familiares,

pedindo a eles e aos santos pertencentes à Igreja triunfante ajuda para as necessidades materiais

e espirituais dos meus familiares e minhas. Porém, mesmo nutrindo tais convicções, nunca pensei

em poder ou dever fornecer provas dessa verdade dogmática.

Devo acrescentar que, de minha, parte, nunca me interessei pelos problemas da

parapsicologia, termo que nem mesmo conhecia, antes – dada a mentalidade positivista dos meus

estudos clássicos e da minha atividade profissional e o rigor religioso com que fui educado –

considerava aquele pouco que havia ouvido falar sobre os fenômenos mediúnicos, mágicos,

espíritas, etc., como fruto de enganos, artifícios, exaltações e até intervenções diabólicas.

Nunca em minha vida havia pensado em escrever e publicar uma obra como esta, e se alguém

houvesse predito, eu o teria desmentido categoricamente.

Se, no entanto, cheguei a esse ponto, é porque fui e sou testemunha de uma série de fatos

extraordinários que me causaram dúvidas e resistências, e obrigaram-me a seguir um caminho

que nunca cogitara percorrer.

Se disser ter sido impulsionado a isto pelas mensagens de meu filho falecido, quem ler estas

minhas linhas, terá todo o direito de pensar logo que eu me tenha enlouquecido pela dor.

Mais

ainda o pensará quem tem uma postura semelhante à minha, nos momentos iniciais.

Estou, porém, certo de que, após conhecerem as minhas experiências, confirmadas com

fatos cientificamente documentados e ocorridos no passado, no presente e que, com certeza,

ocorrerão no futuro, se lerem o meu livro com espírito aberto, sereno e sem preconceitos, julgarão

bem diferente os fatos de que fui testemunha. (ALBERTINI, 1989, p. 15-16). (grifo nosso).

Testemunho inquestionável, porquanto é um católico que vem provar a autenticidade

da comunicação entre os planos físico e espiritual, inclusive mencionando provas científicas

para sustentar isso. Uma atitude louvável do Dr. Lino foi a de pedir a opinião de dois padres,

cujos textos iremos apresentá-los mais à frente, em outro item.

Em 23 de novembro de 1985, no grande salão do Círculo da Cultura e das Artes de

Trieste, o livro do Dr. Lino foi lançado, ocasião em que D. Anita recebeu essa mensagem:

Sorria com quem sorri. Chore com quem chore. Ame sem ser amado porque a luz infinita é

amor. Aquele que permanece no amor permanece na luz infinita e a luz infinita permanece nele.

Obrigado a todos. André. (ALBERTINI, 1989, p. 151).

6º Caso: Maria Gómez Cámara (1919-2004)

Na localidade de Bélmez de la Moraleda, província de Jaén, Espanha, nos fins do mês de

agosto de 1971, a família de Maria Gómez Cámara, passou a presenciar fenômenos insólitos.

No chão da cozinha de sua casa começaram a aparecer “caras humanas”, depois chamadas de

“As caras de Bélmez”. Esses fatos aconteceram até a ocasião de sua morte, em fevereiro de

2004.

Vários pesquisadores e Institutos de Pesquisas estiveram no local, entre os quais

citamos o parapsicólogo Germán de Argumosa e S.E.I.P. – Sociedad Española de

Investigaciones Parapsicológicas, que comprovaram a sua autenticidade.

Descobriu-se que, antigamente, no local onde foi construída a casa de Maria Gómez

existia um cemitério católico, fato comprovado pelos ossos encontrados numa pequena

escavação feita em busca das causas do fenômeno. Mesmo assim, ainda aparecem alguns

padres jesuítas, para negarem o fenômeno; tentando colocá-lo à conta de efeitos do

inconsciente, mas nunca provaram cientificamente essa sua hipótese.23

Quem quiser ver maiores detalhes desses fenômenos, recomendamos o livro Las Caras

de la Discordia – El fenómeno paranormal más importante de la história, publicação em

espanhol da Editora Nowtilus.

7º Caso: Museu das almas do purgatório

Esse item estava nos deixando muito preocupado de como iríamos apresentá-lo, visto

ser um assunto mantido sobre sete chaves. Mas tivemos a grata satisfação de vê-lo sendo

tratado no livro Maria Simma e as Almas do Purgatório, do qual transcrevemos o seu

Apêndice:

Uma janela para o além

O museu. Se já na antigüidade - (Egito, Roma, Grécia) - havia coleções de obras de arte,

porém, é relativamente recente o museu visto como lugar destinado a acolher e conservar obras

de arte e objetos de interesse histórico-científico. De fato, somente em meados de 1400 é que se

deu vida e desenvolvimento ao embrião desta instituição a que chamamos museu (do grego =

lugar sagrado das musas), devido ao nascimento da arte de colecionar, brotado da consciência do

valor autônomo da arte.

Hoje, ao lado de inúmeros lugares de cultura e de estudo, abertos ao público em todos os

continentes, que se ramificam em museus de arte, históricos, científicos, de história natural e

etnográfica, surgiram os museus escolásticos, navais, das peças de cera, gesso, etc.

Roma, rica em museus de grande valor - museus “clássicos”, que vão desde os dedicados às

pinturas, esculturas, até os dedicados aos manuscritos, tapetes, troféus e armas - com o tempo foi

enriquecida de museus qualificados como “originais”: do folclore e dos poetas romanescos, do

fonógrafo e dos instrumentos musicais, da eletricidade e do pão.

Mas em Roma entre os museus originais, o mais original é o que contém uma

documentação excepcional: uma coletânea de “provas” da imortalidade da alma, ou seja, da

existência de um dos três reinos do além-túmulo: o purgatório.

No Lungotevere Prati, nas proximidades do Castelo Santo Anjo, numa igreja de estilo gótico

dedicada ao Sagrado Coração do Sufrágio, está sediado o “museu das almas do purgatório”. É

uma pequena abertura pela qual é possível vislumbrar algo da misteriosa vida dos mortos.

Esta janela - a única do mundo - foi aberta (com a aprovação do papa Bento XV) pelo padre

Vítor Jouet, missionário francês do Sagrado Coração.

Mas o que levou o padre Jouet - fervoroso apóstolo da devoção às almas do purgatório

(fundara uma associação para o sufrágio das santas almas) - a recolher a modesta mas

impressionante documentação que constitui o museu? Foi um acontecimento extraordinário,

sensacional, que se deu em 15 de novembro de 1897, numa capela dedicada a N. Senhora do

Rosário. Nesta, havia um pequeno oratório, que o próprio padre mandara fazer em maio de 1893.

Naquele dia, no altar da capela, se alastrou, de repente, um misterioso incêndio, no qual os fiéis ali

presentes puderam ver, entre as chamas, a imagem de uma pessoa padecendo. Passado o

incêndio, a silhueta daquela pessoa ficou delineada no painel de madeira que estava à esquerda

do altar. Visto que todos consideraram o fato como aparição de uma alma do purgatório, a notícia 24

do acontecido na capela de N. Senhora do Rosário de Lungotevere espalhou-se repentinamente

pela cidade, como sendo um milagre.

O afluxo de gente para ver a silhueta impressa e as conseqüentes cenas de exaltação e fervor

foram tais que as autoridades eclesiásticas, por prudência, decidiram tirar o painel.

Recordar-se dos defuntos

Padre Jouet, levando em conta a grande devoção às santas almas do purgatório, suscitada

pela suposta ou real aparição daquela figura humana sofredora, empregou suas energias na

construção de uma igreja, ponderando também o acontecimento como um meio usado pela

Providência para convidar os vivos a se lembrarem dos falecidos, ou seja, um misterioso pedido de

orações pelas almas da Igreja padecente, dirigido à Igreja militante.

Essa igreja - a atual - deve recordar às gerações futuras - além do misterioso acontecido de 15

de novembro de 1897 - a existência de um lugar onde os falecidos, sofrendo sem mérito, esperam

dos vivos a caridade dos sufrágios (orações, Missas e obras de caridade) capazes de aliviar e

abreviar seus sofrimentos.

Na nova igreja, dedicada ao Sagrado Coração do Sufrágio, foi colocado o painel no qual se

encontra impresso o que parece ser a figura humana sofredora. Para protegê-lo das intempéries,

decidiu-se escondê-lo com um tríptico representando Nossa Senhora entre os anjos (mas uma

reprodução do painel é visível numa parede da sala usada como museu).

Padre Jouet, ardente apóstolo do sufrágio das almas do purgatório, movido pelo interesse e

devoção suscitados nos fiéis pelo misterioso evento, pensou realizar o que denominou “Museu

Cristão do além-túmulo”. Para concretizar sua idéia, pôs-se em busca de testemunhos e

documentos que, de certa maneira, pudessem chamar atenção dos fiéis sobre a realidade do

purgatório. O resultado de suas buscas forma o mais original e - por que não? - interessante

museu do planeta.

Valor e elenco dos cimélios

O pequeno museu não tem, obviamente, objetivos especulativos. Muito menos de lucro. O

autêntico fim desta original, e única coletânea de objetos raros (cimélios) foi e é fazer pensar na

vida pós-morte; e também lembrar aos distraídos mortais que existe uma prisão - o purgatório - da

qual não se sai até pagar o último centavo.

Ademais, os próprios religiosos, missionários do Sagrado Coração, aos quais está confiada a

guarda dos cimélios, esclarecem que a documentação do museu tem valor apenas humano. Não

podem constituir uma prova a respeito da fé. Mesmo se tratando de testemunhos de fatos que têm

a garantia de pessoas dignas de crédito, a fé no além baseia-se em motivos bem acima de provas

deste gênero.

Os cimélios expostos no museu foram recolhidos para manter viva nos fiéis a lembrança das

almas dos mortos. Portanto, cumprem o papel específico de todos os elementos sensíveis e aptos

a suscitar a devoção e alimentar a piedade religiosa.

Os visitantes, como não devem assumir atitudes céticas a priori, também não devem

condicionar a fé na outra vida ao que observam. Os documentos do museu deveriam ser objeto de

investigação e de estudo para se aceitar, ou não, seu valor. (Para alguns estudiosos de

parapsicologia, estes cimélios são um testemunho de transformação e exteriorização da energia

somática dos vivos, e não apresentam indícios de provirem do além. Seriam os vivos, em virtude

do fenômeno definidos pelos parapsicólogos como “dramatização”, a provocarem,

inconscientemente, aquelas marcas atribuídas às almas do purgatório).

Antes de elencar os cimélios, considero útil citar as palavras de Monsenhor Benedetti primeiro

sucessor e continuador da obra do padre Jouet:

“Há pessoas que, a priori, erguem os ombros e dão uma risadinha diante das manifestações

sensíveis do além, e negam totalmente o fato, e alguns até a possibilidade do fato... Não é justo

rejeitar, sem examinar, os testemunhos de pessoas respeitáveis, dignas de fé, cuja virtude, de

algumas, foi reconhecida oficialmente pela Igreja. E claro que se precisa ter cautela, avaliar e

estudar, mas nem nos critérios humanos e científicos se admite o apriorismo da negação, quando

um fato não se explica de outra forma, senão pela intervenção do sobrenatural. Este existe e,

assuste-nos ou não, se existe deve poder manifestar-se. A vida das almas padecentes é ‘vida’, e,

portanto, admite manifestações tais, cujo âmbito nos escapa, mas que não se pode racionalmente

negar. Deus é senhor do espírito e da matéria, criador de um e de outro. Que maravilha se ele

quiser - sempre em favor de suas criaturas - servir-se de uma e de outra por meios a nós

desconhecidos! As negações sistemáticas, as risadinhas desdenhosas não têm sentido: deixemos

límpida a fé e não perturbemos a verdadeira ciência”.

Cimélios especiais

Os dez objetos raros conservados no museu, bem em evidência numa grande vitrina, são

elencados por ordem de disposição. Ei-los:

1 - Reprodução fotográfica do altar de N. Senhora do Rosário, de uma capela existente antes

de 1900, entre a igreja atual e a casa religiosa. É visível a marca deixada na parede, após o

pequeno incêndio de 15 de novembro de 1897.25

2 - Marca de três dedos deixada no dia 5 de março de 1871, no livro de orações de Maria

Zaganti, da paróquia de Santo André de Poggio Berni (Rimini) pela falecida Palmira Rastelli, irmã

do pároco, morta em 28 de dezembro de 1870, a qual, por meio da amiga, pedia ao irmão, padre

Santo Rastelli, a celebração de Missa.

3 - Aparição, em 1875, de Luísa Le Sénèchal, nascida em Chanvrières, morta em 7 de maio de

1873, a seu marido Luís Le Sénèchal, em sua casa em Ducey (Manche - França), para pedir-lhe

orações: deixou como sinal a marca dos cinco dedos sobre um gorro. Segundo a narração

autêntica da aparição, o queimado no gorro foi feito pela falecida para que o marido documentasse

com sinal visível à sua filha o pedido de celebração de santas Missas.

4 - Fac-símile fotográfico (o original está em Winnenberg) de uma marca de fogo deixada, em

13 de outubro de 1696, sobre o avental de Irmã Maria Herendorps, do mosteiro beneditino de

Winnenberg, perto de Warendorf (Vestfalia), da mão da falecida Irmã Clara Schoelers, religiosa da

mesma Gidem, morta pela peste de 1637. Na parte inferior da foto vê-se a marca queimada de

duas mãos, deixada pela Irmã sobre uma tira de tecido.

5 - Fotografia de uma marca deixada pela falecida senhora Leleux na manga da camisa de seu

filho José, em sua aparição, em Wodecq (Bélgica). Segundo a narração deste, a mãe, morta há 27

anos, apareceu-lhe na noite de 21 de junho de 1789, após onze noites em que ele ouvia rumores

que o assustaram e o deixaram doente. A mãe lembrou-o da obrigação de santas Missas, como

constava no testamento paterno, e chamava-lhe seriamente atenção pela vida dissipada que

estava levando, pedindo-lhe para mudar de conduta e trabalhar pela igreja. E pôs a mão sobre a

manga de sua camisa, deixando uma marca bem visível. José Leleux mudou de vida e fundou

uma Congregação de leigos piedosos. Morreu com fama de santidade em 19 de abril de 1825.

6 - Marca de fogo de um dedo, deixada pela piedosa Irmã Maria de São Luís Gonzaga, numa

aparição à Irmã Margarida do Sagrado Coração, na noite entre 5 e 6 de junho de 1894. O relato,

guardado no mosteiro de Santa Clara do Menino Jesus de Bastia (Perugia - Itália), conta como a

Irmã Maria de São Luís Gonzaga, sofrendo por dois anos de tuberculose com grandes febres,

tosse, asma e hemoptises, ficara desalentada e, portanto, desejosa de morrer logo para não mais

sofrer. Porém, sendo bastante fervorosa, ante a exortação da Madre superiora, entregou-se à

vontade divina. Dias depois, na manhã de 5 de junho de 1894, faleceu santamente. Apareceu na

noite entre 5 e 6 de junho, vestida como clarissa, circundada de sombras, mas reconhecível.

Irmã Margarida, maravilhada, perguntou onde se encontrava; respondeu que no purgatório,

tendo de sofrer pela sua impaciência para com a vontade divina. Pediu orações de sufrágio e, para

atestar a realidade de sua aparição, colocou o dedo indicador sobre a fronha do travesseiro e

prometeu voltar. Reapareceu-lhe nos dias 20 e 25 de junho para agradecer e dar avisos espirituais

à Comunidade, antes de voar ao paraíso.

7 - Marcas deixadas numa mesinha de madeira, na manga da túnica e forro da venerável

Isabel Fornari, abadessa das clarissas do mosteiro de S. Francisco, em Todi, pelo falecido abade

Panzini de Mântua, no dia 10 de novembro de 1731. São quatro marcas: uma da mão esquerda

sobre uma mesinha da qual se servia a venerável abadessa para seu trabalho (é bem visível o

sinal da cruz impresso profundamente na madeira). A segunda é da mão esquerda numa folha de

papel. Outra marca, da mão direita, na manga da túnica. A quarta é a mesma marca que, furando

a túnica da Irmã, queimou o pano que estava sob a túnica, manchado de sangue. O relato é do

padre Isidoro Gazala do Santíssimo Crucificado, confessor da venerável, a quem ordenou por

obediência, cortar pedaços da túnica, da outra veste e da mesinha, para que lhe fossem entregues

e conservados.

8 - Marca deixada num livro de Margarida Demmerlé, da paróquia de Ellinghen (diocese de

Metz), pela sogra, que lhe apareceu trinta anos após a morte (1785-1815). Vestia as roupas da

região, como uma peregrina: descia a escada do celeiro, gemendo e olhando a nora com tristeza,

como a lhe pedir alguma coisa.

Margarida, aconselhada pelo pároco, na aparição seguinte dirigiu-

lhe a palavra e teve esta resposta: “Sou tua sogra, morta de parto há 30 anos. Vá em peregrinação

ao santuário de N. Senhora de Mariental e mande celebrar ali duas santas Missas por mim”. Após

a peregrinação, a aparição se mostrou novamente para anunciar sua libertação do purgatório.

Margarida, orientada pelo pároco, pediu um sinal e a falecida o deixou, pondo a mão sobre o seu

livro “A Imitação de Cristo”.

9 - Marca de fogo que o falecido José Schitz deixou tocando com a ponta dos cinco dedos da

mão direita num livro de oração em língua alemã pertencente a seu irmão Jorge, no dia 21 de

dezembro de 1838, em Sarralbe (Lorena). O falecido pedia orações para reparar sua pouca

piedade em vida.

10 - Fotocópia de uma nota de 10 liras. Entre 2 de setembro de 1918 e 9 de novembro de

1919, foram deixadas 30 delas no mosteiro de São Leonardo, em Montefalco, por um padre

falecido que pedia Missas. (A cédula original foi restituída ao mosteiro, onde se conserva).

(ALBANO, 2004, p. 67-74).

Algumas das provas que as almas do purgatório deixaram, para atestar a sua presença,

existentes no Museu:26

O cientista, orador, jornalista e escritor Henrique Rodrigues (1921-2002), foi presidente

do Centro de Estudos Psicobiofísicos de Belo Horizonte, que visitou esse museu, disse que lá

existem 280 peças comprobatórias, com identificação de nomes, datas, lugares em que os

fatos aconteceram. Uma coisa curiosa delas é que “pelos próprios relatos os fenômenos foram

passados dentro dos conventos e igrejas, com freiras, irmãs, confessores e até padres e

bispos, eles vinham suplicar socorro, em preces, orações e missas” (RODRIGUES, 1998, p. 12-

15).

Sobre o Museu das Almas do Purgatório e suas conseqüências, trazemos esse

depoimento:

A vida após a morte

Encerro este escrito sobre o museu das almas do purgatório com as palavras do notório

estudioso de fenômenos ocultos, Alois Gatterer, de Innsbruck, o qual, ao ser questionado se o

estudo das aparições ocultas pode esclarecer com segurança o destino das almas após a morte,

disse: “Para responder a tal questão, interessante do ponto de vista científico, mas

extraordinariamente importante para a práxis de vida, são de grande valor muitos fenômenos

ocultos espontâneos, pertencentes à categoria das manifestações benignas, como as aparições

das almas padecentes. Só uma hipercrítica insana pode rejeitar totalmente estes fatos e

negar-lhes qualquer valor científico, só por causa da dificuldade de demonstrar a

identidade”

Se a opinião de Gatterer é importante em razão de suas muitas experiências no campo das

aparições ocultas, as manifestações e aparições espontâneas por mim elencadas - por gentil

concessão dos responsáveis do museu - deveriam representar um importante subsídio para

aqueles que, prescindindo em boa-fé do ensinamento da Igreja, procuram provas da continuação

da vida após a morte”. (1).

_________

(1) Artigo de Salvador Nofri, em “Sinal do Sobrenatural”, n. 31, de novembro de 1990.

(ALBANO, 2004, p. 74) (grifo nosso).

Então, infelizmente, estamos vendo, até os dias de hoje, só hipercríticos insanos.

8º Caso: aparição para a Irmã Ana Felícia (?-?)

Caso  importante, porquanto sua veracidade é atestada por um líder da Igreja Católica,

que visitou o local do acontecimento. Vejamos:

Este fato portentoso é narrado por Monsenhor de Segur, que visitou o Convento das Terceiras

Regulares Franciscanas daquela cidade, foi submetido a um rigoroso processo ordenado pelo

Bispo de Foligno, em 23 de novembro de 1859:

Em 1870, diz o piedoso prelado, eu vi e toquei em Foligno, perto de Assis, na Itália, uma destas

terríveis provas do fogo pelas quais as Almas do Purgatório, por permissão de DEUS, às vezes

atestam que o fogo do Purgatório é um fogo real. Em 1859 morreu de uma apoplexia fulminante a

boa Irmã Teresa Gesta, que durante longos anos foi mestra das noviças. Doze dias depois, em 16

de novembro, uma Irmã chamada Ana Felícia, estava na rouparia quando ouviu um angustioso e

triste gemido: - JESUS! Maria! Assustada a Irmã exclamou: — Que é isto? Não havia acabado de 27

falar, quando ouviu uma queixa: Ai! Meu DEUS! Meu DEUS! Quanto sofro! Irmã Ana reconheceu

logo a voz da defunta Irmã Teresa. Um cheiro sufocante de fumaça encheu toda a rouparia e

percebeu-se o vulto da Irmã Teresa que dirigia-se para a porta e tocava a mesma com a mão

direita, dizendo: Aqui fica a prova da misericórdia de DEUS. E na madeira da porta ficou

carbonizada e impressa a mão da defunta, que desapareceu. Irmã Ana pôs-se a gritar numa

grande excitação nervosa. A comunidade correu para a acudir e sentia-se um cheiro sufocante de

fumaça. A Irmã conta o que se passou e todas reconhecem, na mão pequenina gravada no

portal, a mão da Irmã Teresa, que se distinguia muito pela sua pequenez e delicadeza. As Irmãs

comovidas, vão à capela e oram pela defunta. Passam a noite em oração e penitências em

sufrágios da saudosa mestra de noviças. No dia seguinte oferecem a Santa Comunhão por aquela

Alma. Mais um dia se passa e Irmã Ana Felícia ouve e vê depois Irmã Teresa radiante de glória,

toda bela, que lhe diz com doce voz: “Vou para a glória! Sede fortes e corajosas na luta, fortes em

carregar a cruz!” E desapareceu numa luz brilhantíssima...

(Livreto Sufrágio, Belo Horizonte: Divina Misericórdia, 1996, p. 12-13). (grifo nosso).

Mais um caso que se poderia juntar às provas do Museu das Almas do Purgatório.

9º Caso: Padre Miguel Martins

Em Sobradinho, uma das cidades satélites do Distrito Federal, o sacerdote católico

Padre Miguel, após celebrar sua missa e retirar seus paramentos, incorpora o espírito chamado

de Frei Fabiano de Cristo e, ainda dentro da Igreja, passa a atender aos fiéis, que ali vão em

busca de alento espiritual.

Numa entrevista ao apresentador de TV Alamar Régis, ele disse que tudo começou no

ano de 1969, quando o espírito Frei Fabiano aparece-lhe dizendo que tinha que trabalhar com

ele. Fez de tudo para que isso não acontecesse; mas, vencido pelas evidências e a bondade do

Frei, acabou cedendo e hoje é, talvez, o único Padre que, assumidamente, se diz médium.

Vejamos um pouco dessa sua entrevista:

Alamar: Mas a mediunidade em um padre, é uma coisa muito esquisita, do ponto de vista

tradicional, considerando os dogmas da Igreja. O senhor não fica sem jeito quando enfrenta os

seus próprios companheiros de doutrina?

Padre Miguel: Não é que eu tenha vergonha da minha espiritualidade – vocês chamam de

mediunidade, mas eu chamo de espiritualidade . Eu venho aceitando a ela porque eu só tenho

visto caridade no Espiritismo. Eu tenho visto pessoas que não acreditavam em Deus e passaram a

acreditar, pessoas que se afastaram por muito tempo de Deus e voltaram, pessoas que nunca

leram o Evangelho e passaram a ler, porque o Frei deu o Evangelho Kardecista(?), porque ele não

aceita outro Evangelho. Eu até brigo com ele porque ele diz que o “Evangelho Segundo o

Espiritismo” é muito mais explicado e mais profundo que o da Igreja Católica. Apesar de eu não

ver dessa maneira, ele acha isso.

Hoje até uma briga feia que dois padres pegaram comigo, falando sobre o Evangelho. Foi uma

confusão muito grande, e eu tive de explicar que era uma opinião do Frei Fabiano, e pedi para que

eles maneirassem um pouco, porque aquilo já estava causando um sofrimento enorme.

Eu fui parar numa reunião só de bispos e padres. Me chamaram de charlatão, de vigarista,

macumbeiro e de tudo quanto é nome.

Eu percebo que tenho um gênio muito forte, e nessa briga estava para reagir, quando o Frei

Fabiano me encostou e disse:

- Não diga uma palavra, não fale nada. Assim como Jesus ficou calado diante de Pilatos, fique

também diante desse tribunal”.

Aí, quando terminou, um dos participantes dessa reunião, que eu chamo de Inquisição, falou

assim:

- “Você não vai se defender não?”

A resposta foi a que o Frei mandou que eu desse:

- “O tempo é que dirá e julgará o que eu faço em Sobradinho”.

Alamar: No nível moral, como o senhor define o espírito Frei Fabiano?

Padre Miguel: A ele devo muita coisa. Ele mudou minha vida toda. Eu gostava de tomar uma

“brahmazinha”, escondido, hoje não tomo mais. Eu saía muito, hoje não saio mais; fiquei caseiro;

rezo muito. Eu não era de ler o Evangelho, era meio relaxado, hoje já estudo e procuro vivenciá-lo

muito mais. Depois dele a minha vida mudou completamente.

Alamar: Quais as orientações mais significativas que o Frei Fabiano lhe tem dado?

Padre Miguel: Só boas orientações. Ele só fala das coisas do Alto. Para ele falar das coisas

daqui, eu tenho que insistir. Ele tem uma coisa de que eu gosto muito, a sinceridade. Se alguém

estiver para morrer, ele diz mesmo. Agora ele até já parou um pouco de dizer. Prefere não tocar no

assunto porque o mundo não compreende a morte e as pessoas sofrem muito quando é revelada 28

antes.

A entrevista completa poderá ser vista na Revista Visão nº 1, abril/1998, p. 40-43, e na

nº 2, maio/1998, p. 36-37. E já que estamos falando de padre, vejamos o que alguns deles

dizem, no próximo item.

Padres Católicos que acreditam no intercâmbio com os mortos

1º – Pe. Pascoal Magni

Como prometemos anteriormente, quando falamos do livro do Dr. Lino, O Além Existe,

vamos apresentar a opinião do Pe. Pascoal Magni, que fez a sua apresentação:

Apresentação

Falando em meio a cristãos praticantes sobre os riscos que a Fé acarreta, freqüentemente,

esquece-se de um que consiste na perda de dimensão. Esse esquecimento, sob o pretexto de

fidelidade, tornou míopes teólogos da época de Galileu. Daí ter acontecido tudo aquilo.

Essa miopia, há um século intacta, nós a reencontramos diante da profundidade do fenômeno

da vida. Ainda hoje, ela domina mesmo diante de um novo fenômeno que lembra a profundidade

meta-histórica da vida, tudo o que ultrapassa as dimensões do espaço-tempo. O católico

praticante, todo domingo, conclui seu “Ato de Fé” com aquele admirável “pentagrama” que tem na

“vida além da vida” – Creio na Vida Eterna – seu foco, sua plenitude. Mas quando ele deixa o

recinto sagrado e entra no mundo, parece se esquecer daquilo que professou.

Entre o ato de fé na Vida Imortal – a vida no sentido pleno – e os atos existenciais, corriqueiros

ou extraordinários, interpõe-se não uma porta de comunicação, mas uma barreira.

O véu do templo que, nos diz o Evangelho, se rasgou na morte de Cristo, está se reconstruindo

em muitas pessoas como uma membrana, bem diferente da membrana acústica, feita exatamente

para por em comunicação dois mundo distintos, mas não estanques: o mundo exterior, sensorial

por definição, e o mundo da interioridade, por natureza espiritual e imortal.

A perda das dimensões “do alto e do profundo” – conforme imagem paulina – torna surdos,

para não dizer obtusos, muitos incrédulos e não poucos fiéis.

O contato com este livro e com os acontecimentos que constituem a sua essência provocará,

com certeza, duas reações imediatas e opostas, análogas a um choque elétrico não muito forte. A

reação de quem teme e solta imediatamente a tomada e a reação de quem pede: “Luz! Mais luz!”.

Aos míopes geralmente se atribui o medo: “Não me arrisco”, dirá sempre o bom positivista, fiel

ao pentagrama dos sentidos. Mas como é possível viver segundo o pentagrama, quando a ciência

moderna já escreve a própria partitura acima e abaixo das clássicas linhas?

“Não me arrisco”, dirão a mulher, o homem de fé, repetindo fórmulas que já viraram chavões e

que, como todo lugar-comum, resistem à dinâmica do processo vital: são como pedras dificilmente

biodegradáveis.

A circularidade a que se referia Paulo VI, falando de “Evangelho e cultura moderna”, exige

adoração e, ao mesmo tempo, comunhão: tal como a Eucaristia, ato vital por excelência.

O típico processo vital do homem “criatura de Deus” não é o conhecimento articulado ao amor?

Esse livro fala do amor de um pai que perdeu o filho, sem saber como nem onde.

A sua procura do “como” e do “onde” levou-o para uma dimensão com a qual nunca sonhara.

Ele acredita na Vida Eterna. Repetia, como todos os praticantes, as palavras do Creio. Como

dirigente da Ação Católica de uma cidade de fronteira, até ajudava os outros a praticar as obras da

fé. E, no entanto, não imaginava encontrar-se na fronteira da vida além da vida. Foi preciso que

seu filho desaparecesse na noite para que em sua alma pudesse surgir o alvorecer.

Nós, ouvintes e leitores, encontramo-nos ante um drama humano que nos envolve. A comoção

é como uma onda do mar agitada pelo vento. Vive as suas modulações de freqüência que são,

também, o sinal de participação direta.

Mas o autor deste livro não nos pede compaixão. Pede participação: participação numa Fé que

se tornou certeza. Seu filho vive, além da fronteira cercada pelo arame que chamamos de morte.

Não é mais um coração ferido que nos pede uma gota de óleo para suavizar a ferida. É um

coração iluminado, como se aquela gota de óleo se tivesse transformado num feixe de luz, como

bem o sabiam os cristãos das catacumbas.

“Será?”, diz o cético, voltando para a rotina da mediocridade. Às vezes, o coração paterno sabe

inventar milagres. Quem recebe as mensagens senão o coração de pai, para transformar a ponta

pungente do espinho em um botão de rosa?”

Nossas explicações permanecem autógenas. Mas o homem insiste. E nos convida a

considerar as circunstâncias desse reencontro, num plano bem diverso do que inicialmente

previmos: não estaria ele buscando consolação segundo as  razões do coração, ou ainda,

investigar segundo os hábitos culturais da era da televisão?

Nada disso. Trata-se de outra dimensão, da dimensão de uma existência que se faz presença

através de uma mediação, às vezes chamada de inspiração. A mão escreve de modo incomum. A

pessoa transcreve mensagens que, realmente, não parecem elaboradas pela consciência pessoal 29

ordinária. Como as elaboraria? O horizonte hipotético se abre exatamente para além das fronteiras

costumeiras, em um domínio em que a metapsíquica, que ainda não é ciência, está tateando.

Passo a passo poderemos chegar longe.

O que a Fé anuncia com firmeza, e que a teologia das últimas coisas vem indicando como o

termo de vida além da vida, já se revela suscetível de renovada reflexão.

É hora de passar do primeiro leite – alimento completo para crianças, como lembra o apóstolo

Paulo – para uma alimentação condizente com a nossa idade. A nossa época talvez seja a mais

privilegiada.

A riqueza dos fenômenos e a perfeição dos instrumentos usados na pesquisa levam-

nos a reconhecer na expressão vida além da vida, não só a projeção transfigurante das nossas

aspirações, como também nos leva a individuar o núcleo constitutivo do ser, que é imortal.

A luz que une a nossa existência à “transexistência” não constitui o mais alto valor na escala

logarítmica dos valores humanos?

Pe. Pascoal Magni

Teólogo, epistemólogo, escritor

(ALBERTINI, 1989, p. 7-9).

2º - Pe. João Martinetti

Esse é o outro padre, cuja fala consta no livro do Dr. Lino.

A IGREJA ANTE OS FENÔMENOS PARANORMAIS

À Igreja, a meu ver, agrada que a verdade anunciada por Jesus Cristo receba hoje, num

mundo secularizado, novas confirmações por meio de fatos e provas concretas, aptos a despertar

o interesse dos indiferentes e dos agnósticos que, sem ele, dificilmente compreenderiam o valor

das motivações mais interiores e profundas da Fé.

Entre os sinais e os indícios, já indicados pelos Santos Padres, de uma vida no Além, em

primeiro lugar se apresentam alguns fenômenos paranormais espontâneos, isto é, não-

mediúnicos, como as bilocações de viventes e as aparições de mortos (inumeráveis as dos

santos). Esses fenômenos, se forem enriquecidos de credibilidade testemunhal e conexos com

acontecimentos objetivos (revelações de acontecimentos desconhecidos ou futuros e, em seguida,

realizados, curas instantâneas etc.), oferecem um precioso e convincente convite ao homem

moderno: aceitar a Fé, como tive oportunidade de ilustrar num livro recente (G. Martinetti, La vita

fuori Del corpo, Elle Di Ci, Turim, 1986), do qual estou preparando a segunda edição, com

acréscimos de muitos fatos históricos e contemporâneos.

Uma segunda categoria de fenômenos em favor do Além nos é dada pelas comunicações

mediúnicas, que constituem um campo delicado e perigoso como a Igreja muitas vezes o declarou,

fundando-se na Bíblia.

A Bíblia condena a necromancia (tipo particular de comunicação com presumíveis falecidos,

conforme o costume das culturas tribais, mas não ausente nos nossos países), por causa de suas

estreitas relações com as religiões mágicas e animistas. Deus, como é apresentado pela

Revelação bíblica, quer nos conduzir para uma felicidade supraterrena, por meio do amor e

obediência confiante nele e a aceitação de acontecimentos futuros – por nós desconhecidos, mas

por ele permitidos para cada um de nós. O homem não pode pretender, servindo-se do poder dos

“espíritos” (magia, adivinhação, necromancia), conhecer o próprio futuro, prejudicar, com feitiços,

os próprios adversários e construir a seu gosto um destino de sucesso, riqueza e poder. Nas

culturas tribais atuais, em que se praticam a magia e a necromancia, o Criador vem sendo

esquecido, enquanto todo o culto é orientado, por meio de feiticeiros, para os falecidos. Eles

querem, por meio dos mortos, obter “feitiços” para os inimigos e vantagens materiais para os que

pedem.

As proibições do Magistério (a última é de 1971) são motivadas pela condenação bíblica à

necromancia (que pode apresentar afinidades com certos tipos de espiritismo) e sobretudo pela

possibilidade, não remota e teórica, de que nas comunicações mediúnicas se introduzam, sob

nome falso, espíritos negativos, com a intenção de desviar os viventes do caminho certo e até

provocar em alguém o fenômeno chamado “possessão”.

Com o progresso da parapsicologia científica, os estudiosos e também os que acreditam vêem

na maioria das mensagens mediúnicas ordinárias não necessariamente a presença de Satanás,

mas reflexos da psique do médium e dos participantes.

Em alguns casos reconhecem somente sérios indícios de contato com seres inteligentes que

não vivem neste mundo.

1 – São os casos em que o presumido falecido revela o caráter, a maneira de pensar e de falar

que possuía nesta vida aquele que diz ser, os nomes e os costumes de pessoas conhecidas por

ele e pelos participantes da sessão, mas, sobretudo, notícias absolutamente desconhecidas dos

médiuns e dos participantes, conhecidas somente pelo falecido quando estava nesta vida e

verificadas, hoje, como exatas.

2 – Essas revelações possuem notável valor indicial quando se pode constatar a ausência de

especiais e extraordinários dotes de clarividência no médium e nos participantes (isto é, nunca 30

mostraram esse dotes em sua atividade ordinária) e, ainda mais, se as revelações acontecem com

particularidades paranormais não atribuíveis a eles (como, por exemplo, com uma caneta que

escreve sem a guia do médium). As notícias até agora desconhecidas e que se revelaram exatas

são, então, um sinal bastante convincente da presença de um espírito que se comunica do além,

mas não oferecem ainda fortes probabilidades de que seja verdadeiramente o falecido que diz ser.

Poderiam provir de entes de baixo nível moral que referem notícias exatas e verificáveis para

enganar em outros campos que não se podem provar facilmente e assim induzir os viventes para

posições que, com o passar do tempo, tornar-se-iam moral e religiosamente desviantes.

3 – Deus pode querer a intervenção de alguns falecidos em nossa vida para nos ajudar a

acreditar na Vida eterna e para nos admoestar a que não nos apeguemos às coisas deste mundo

(cf. Sto. Tomás, Suma, I, 89,8 ad 2; Supl. 69, 3; e noutros trechos). O Magistério católico, alertando

para o perigo do espiritismo, nunca declarou que o mesmo tenha sempre origens diabólicas. A

Igreja permite que se tentem experiências neste campo por pessoas competentes (sólida formação

religiosa e moral, senso crítico, uma boa cultura em parapsicologia, equilíbrio psíquico), à procura

da verdade, com os devidos cuidados (por exemplo: que o médium tenha demonstrado retidão

moral e não busque o lucro ou esteja à procura de notoriedade).

Sob tais condições, o Magistério se conforma à opinião que prevalece entre os estudiosos de

que os fenômenos mediúnicos são originados, às vezes, por causas infraterrenas (o inconsciente

dos participantes ou as fraudes do médium), mas não exclui que, em alguns casos, se manifestem

determinados mortos.

Podemos razoavelmente concluir que o presumido morto que se comunica seja exatamente

aquele que diz ser somente se apresentar suficientes indícios capazes de convencer que sua

comunicação tenha sido autorizada por Deus e realizada em comunhão com ele. Nesse caso, nós,

que acreditamos, sabemos que:

a) o morto nunca negará pontos substanciais do Evangelho e do ensino da Igreja;

b) poderia até fornecer deles confirmação e aprofundamento;

c) de sua intervenção hão de surgir efeitos positivos do ponto de vista moral e religioso

(aproximação da fé, recuperação da paz e da tranqüilidade, oração, perdão, reconciliação, etc.).

Se se verificarem todas as precedentes condições, a exigência, para acreditar na autenticidade

das comunicações, de provas científicas, provas tais que excluam absolutamente qualquer

possibilidade de erro, embora mínima, e que apresentem a certeza matemática-física,

representaria, a meu ver, um posicionamento de excessiva severidade metodológica, capaz de

fechar o caminho a qualquer outro resultado e a qualquer outra pesquisa, quer de parapsicologia,

quer de todas as outras disciplinas que não estudam exclusivamente os fenômenos físico-

químicos.

De fato, o cientista acredita nas pessoas e nos acontecimentos e toma decisões

comprometedoras ou até vitais só à base de certezas morais suficientemente meditadas (as

relações humanas, os fatos históricos e os relativos testemunhos, os processos indiciários, os

valores humanos não oferecem certezas científicas). O cientista que tem fé pode com razão

acreditar, como com efeito acontece, nas aparições de Lourdes, de Fátima etc., apesar de esses

fenômenos não serem suscetíveis de provas científicas, mas de certezas morais somente.

Até as aparições contadas pelos Atos dos Apóstolos, os milagres de Jesus, as profecias

realizadas e as aparições dos Ressuscitados, que os Evangelhos e a Igreja sempre consideraram

sinais qualificados da Fé, não podem ser comprovados cientificamente, mas se baseiam em

certezas de ordem moral seriamente fundadas.

A intuição pessoal, além do mais, graças à iluminação divina, chega à certeza absoluta da Fé.

Os inúmeros e significativos reflexos positivos nas consciências, obtidos por meio de O Além

Existe, demonstram a necessidade que tem o homem de sinais exteriores e de provas objetivas

que ajudem a Fé, hoje mais difícil, e o dever para nós que acreditamos, de estudar este caso

relevante e todo o imenso e complicado campo do paranormal, deixando a atitude de desinteresse

e de estranheza que, no último século, por influência do positivismo dominante, caracterizou boa

parte da cultura católica.

Pe. João Martinetti

Estudioso da paranormalidade

(ALBERTINI, 1989, p. 11-14).

3º - Pe. François Brune

Estamos diante de um pesquisador da Transcomunicação Instrumental, nome pelo qual

passou-se a designar a comunicação dos mortos através de aparelhos eletrônicos. Pe. Brune

teve a coragem de se lançar à pesquisa, para saber se tais fatos eram reais ou não. A

conclusão a que chegou está registrada no livro de sua autoria intitulado Os mortos nos falam.

Vamos transcrever sua opinião sobre o assunto, já que não nos cabe, aqui, senão dar

uma idéia de como ele pensa, deixando, ao leitor, a oportunidade de ler o seu livro.31

Interrogar sobre as origens, no pensamento ocidental, desta recente ideologia do nada, não é o

meu propósito. O mais escandaloso é o silêncio, o desdém, até mesmo a censura exercida pela

Ciência e pela Igreja, a respeito da descoberta inconteste mais extraordinária de nosso tempo: o

após vida existe e nós podemos nos comunicar com aqueles que chamamos de mortos.

Escrevi este livro para tentar derrubar esse espesso muro de silêncio, de incompreensão, de

ostracismo, erigido pela maior parte dos meios intelectuais do ocidente. Para eles, dissertar sobre

a eternidade é tolerável; dizer que se pode vivê-la torna-se mais discutível; afirmar que se pode

entrar em comunicação com ela é considerado insuportável.

O padre e teólogo que sou quis, como se diz, certificar-se completamente da verdade. Por que

todos esses testemunhos deveriam ser, a priori, considerados suspeitos? Quando o conteúdo das

mensagens e das comunicações gravadas reúne, como eu o demonstro, os maiores textos

místicos de diversas tradições, existe nisso mais que uma simples coincidência. Eu acompanhei,

pois, e estudei apaixonadamente os resultados das pesquisas mais recentes nesse campo. As

conclusões deste trabalho ultrapassam minhas previsões: não somente a credibilidade científica

das experiências de comunicação com os mortos encontra-se confirmada e não pode ser mais

posta em dúvida, mas a prodigiosa riqueza dessa literatura do além reanimou em mim o que os

séculos de intelectualismo teológico haviam extinguido.

[...]

Todos sabem, a Igreja nutre a maior desconfiança em relação a esse tipo de fenômenos: Ela

prega a eternidade, é verdade, mas não aceita que se possa vivê-la e entrar em comunicação com

ela. Eu mostro que não foi sempre assim. [....] (BRUNE, 1991, p. 15-16).

4º – Pe. Gino Concetti

Pe. Gino, teólogo católico, pertence à Ordem dos Franciscanos Menores, comentarista

do Jornal L'Obsservatore Romano, órgão oficial do Vaticano, disse, em novembro de 1996,

numa entrevista a esse jornal que:

Segundo o catecismo moderno, Deus permite aos nossos caros defuntos, que vivem na

dimensão ultraterrestre, enviarem mensagens para nos guiar em certos momentos de nossa vida.

Após as novas descobertas no domínio da psicologia sobre o paranormal, a Igreja decidiu não

mais proibir as experiências do diálogo com os trespassados, na condição de que elas sejam

levadas com uma finalidade séria, religiosa, científica. (

1

)

Essa entrevista do Pe. Gino Concetti deu “panos para mangas” aqui no Brasil; não

faltou fundamentalista para dizer que essa declaração era falsa, embora a imprensa mundial

tenha dado notícia disso; fora a questão de que, no próprio Jornal do Vaticano, isso pode ser

comprovado. Tentamos buscá-lo na Internet, mas, infelizmente, não consta mais do site do

Jornal. Entretanto, vimos essa notícia sendo divulgada em vários outros sites (2

) e na Revista

El Gran Corazón nº 174, janeiro 2002, p. 8-10 e nº 175, março 2002, p. 5-6, publicação da

Federación Espírita Cristiana de España.

Em 28 de outubro de 2001, no programa “Fantástico”, da Rede Globo, quando foi

apresentada a reportagem do Museu das Almas do Purgatório, Pe. Gino Concetti, foi ouvido

pelo repórter da matéria, cujo trecho transcrevemos:

Repórter: “Podem acontecer comunicações entre os vivos e os mortos?”

Pe. Concetti: “Eu acredito que sim. Eu acredito e me baseio em um fundamento teológico que

é o seguinte: todos nós formamos em Cristo um corpo místico, do qual o Cristo é o soberano. De

Cristo emanam muitas graças, muitos dons; e se somos todos unidos, formamos uma comunhão e

onde há comunhão, existe também comunicação”.

Repórter: “O que o senhor pensa do Espiritismo?”

Pe. Concetti: “O espiritismo existe. Há sinais na Bíblia, na Sagrada Escritura. Mas não é do

modo fácil como as pessoas acreditam. Nós não podemos chamar o Espírito de Michelangelo ou

de Rafael. Mas como existem provas na Sagrada Escritura, não se pode negar que exista essa

possibilidade de comunicação”.

(CAJAZEIRAS, 2002, p. 89).

Diante disso, os católicos não teriam mais como negar as comunicações com os mortos;

entretanto, não é o que acontece; há tantos fundamentalistas no meio, que é bem provável

que nem em Galileu Galilei ainda eles acreditem A única ressalva é a confusão que fez entre o

1

https://www.universoespirita.org.br/GAIVOTAS%20DA%20PAZ/b_32.htm, consulta dia 18.04.2007, às 11:50hs.

2

Ver os sites listados nas referências bibliográficas.32

Espiritismo como uma doutrina religiosa e as manifestações dos espíritos (almas), tomando

um pelo outro.

Conclusão

Ocorre-nos a idéia de realçar duas coisas em relação aos casos citados: uma, que isso

ocorre na Igreja Católica desde antes da codificação Espírita; a outra, que os médiuns são

encontrados nas mais variadas religiões, independente de classes sociais, já que não há

privilégio algum quanto a esse “dom”. O fato disso acontecer em vários países vem provar a

sua universalidade e, por isso, deveria merecer mais atenção dos cientistas. Veja e constate

você mesmo, caro leitor:

 Maria-Ana Lindmayr (1657-1726), uma freira, carmelita descalça, Alemanha - início

 

12/1690;

 Irma Maria da Cruz (? - 1917), religiosa, França – início 11/1873;

 Eugênia von der Leyen (1867-1929), uma princesa, Alemanha - início 08/1921;

 Maria Simma (1915-2004), filha de um dono de uma hospedaria, Áustria - início

12/1940;

 Maria Gómez Cámara (1919-2004), humilde agricultora, Espanha - início em

08/1971;

 Dr. Lino Sardos Albertini (1915-2005), advogado, Itália - contato com o filho em fev/

1983;

 Irmã Ana Felícia (?-?), religiosa, Itália - aparição vista em 11/1859;

 Pe Miguel Martins, sacerdote católico, Brasil - início 12/1985.

Quanto à recomendação de Kardec sobre as evocações, é bom ressaltar, porquanto, a

maioria das pessoas acham que fazemos isso levianamente, que acontece justamente o

contrário:

Não há, para esse fim, nenhuma fórmula sacramental. Quem quer que pretenda indicar alguma

pode ser tachado, sem receio, de impostor, visto que para os Espíritos a forma nada vale.

Contudo, a evocação deve sempre ser feita em nome de Deus. Poder-se-á fazê-la nos termos

seguintes, ou outros equivalentes: Rogo a Deus Todo-Poderoso que permita venha um bom

Espírito comunicar-se comigo e fazer-me escrever; peço também ao meu anjo de guarda se digne

de me assistir e de afastar os maus Espíritos. (KARDEC, 1996, p. 248). (grifo nosso).

Quando queira chamar determinados Espíritos, é essencial que o médium comece por se dirigir

somente aos que ele sabe serem bons e simpáticos e que podem ter motivo para acudir ao apelo, 

como parentes, ou amigos.

Neste caso, a evocação pode ser formulada assim: Em nome de Deus Todo-Poderoso

peço que tal Espírito se comunique comigo, ou então: Peço a Deus Todo-Poderoso permita

que tal Espírito se comunique comigo; ou qualquer outra fórmula que corresponda ao mesmo

pensamento. (KARDEC, 1996, p. 249). (grifo nosso).

Quando dizemos que se faça a evocação em nome de Deus, queremos que a nossa

recomendação seja tomada a sério e não levianamente. Os que nisso vejam o emprego de

uma fórmula sem conseqüências, farão melhor abstendo-se. (KARDEC, 1996, p. 350). (grifo

nosso).

Outras considerações de Kardec sobre o tema:

2ª O Espírito evocado atende sempre ao chamado que se lhe dirige?

"Isso depende das condições em que se encontre, porquanto há circunstâncias em que não o

pode fazer."

3ª Quais as causas que podem impedir atenda um Espírito tão logo ao nosso chamado?

"Em primeiro lugar, a sua própria vontade; depois, o seu estado corporal, se se acha

encarnado, as missões de que esteja encarregado, ou ainda o lhe ser, para isso, negada

permissão.

"Há Espíritos que nunca podem comunicar-se: os que, por sua natureza, ainda pertencem a

mundos inferiores à Terra. Tão pouco o podem os que se acham nas esferas de punição, a menos

que especial permissão lhes seja dada, com um fim de utilidade geral. Para que um Espírito possa 33

comunicar-se, preciso é tenha alcançado o grau de adiantamento do mundo onde o chamam, pois,

do contrário, estranho que ele é às idéias desse mundo, nenhum ponto de comparação terá para

se exprimir. O mesmo já não se dá com os que estão em missão, ou em expiação, nos mundos

inferiores. Esses têm as idéias necessárias para responder ao chamado."

4ª Por que motivo pode a um Espírito ser negada permissão para se comunicar?

"Pode ser uma prova, ou uma punição, para ele, ou para aquele que o chama."

8ª O Espírito evocado vem espontaneamente, ou constrangido?

"Obedece à vontade de Deus, isto é, à lei geral que rege o Universo. Todavia, a palavra

constrangido não se ajusta ao caso, porquanto o Espírito julga da utilidade de vir, ou deixar de vir.

Ainda aí exerce o livre-arbítrio. O Espírito superior vem sempre que chamado com um fim útil; não

se nega a responder, senão a pessoas pouco sérias e que tratam dessas coisas por divertimento."

9ª Pode o Espírito evocado negar-se a atender ao chamado que lhe é dirigido?

"Perfeitamente; onde estaria o seu livre-arbítrio, se assim não fosse? Pensais que todos os

seres do Universo estão às vossas ordens? Vós mesmos vos considerais obrigados a responder a

todos os que vos pronunciam os nomes? Quando digo que o Espírito pode recusar-se, refiro-me

ao pedido do evocador, visto que um Espírito inferior pode ser constrangido a vir, por um Espírito

superior."

10ª Haverá, para o evocador, meio de constranger um Espírito a vir, a seu mau grado?

"Nenhum, desde que o Espírito lhe seja igual, ou superior, em moralidade. Digo em moralidade

e não em inteligência, porque, então, nenhuma autoridade tem o evocador sobre ele. Se lhe é

inferior, o evocador pode consegui-lo, desde que seja para bem do Espírito, porque, nesse caso,

outros Espíritos o secundarão."

12ª Serão necessárias algumas disposições especiais para as evocações?

"A mais essencial de todas as disposições é o recolhimento, quando se deseja entrar em

comunicação com Espíritos sérios. Com fé e com o desejo do bem, tem-se mais força para evocar

os Espíritos superiores. Elevando sua alma, por alguns instantes de recolhimento, quando da

evocação, o evocador se identifica com os bons Espíritos e os dispõe a virem."

13ª Para as evocações, é preciso fé?

"A fé em Deus, sim; para o mais, a fé virá, se desejardes o bem e tiverdes o propósito de

instruir-vos."

22ª Para se manifestarem, têm sempre os Espíritos necessidade de ser evocados?

"Não; muito freqüentemente, eles se apresentam sem serem chamados, o que prova que vêm

de boa-vontade."

(KARDEC, 1996, p. 358-364).

Como ficou demonstrado pelas manifestações dos espíritos que aqui apresentamos,

independentemente de evocar ou não, os espíritos só aparecem porque há permissão; nada

acontece por vontade deles mesmos, pois seguem o controle de Espíritos Superiores, que são

os prepostos de Jesus, que, com Ele, fazem cumprir a vontade de Deus.

As provas que tanto nos exigem determinados evangélicos, nós as apresentamos

usando as que os católicos possuem – citadas aqui neste estudo -, exatamente, de quem se

faz também de nossos adversários, ficando, dessa forma, fora de propósito eles contestá-las.

Visando mostrar o que anda acontecendo na Igreja Católica, apresentamos o que disse

o jornalista e escritor italiano Alfredo Lissoni, no livro Os Enigmas do Vaticano:

Poucos sabem que, como o FBI, o Vaticano colecionou os próprios Arquivos-X, e que, como no

conhecido seriado americano, tem os seus Fox Mulder, seus investigadores paranormais. É desde

1970 que junto à Pontifícia Universidade Lataranense da Cidade do Vaticano existe uma cátedra

de Paranormalogia e Ufologia. Instalada por Paulo VI e existente até os dias atuais, é dirigida pelo

sacerdote redentorista austríaco Andréas Resch, no passado anfitrião de congressos

internacionais de parapsicologia além de inventor do termo paranormologia (estudo do

paranormal). Resch é docente de Psicologia Clínica e Paranormologia na Academia Alfonsiniana

de Roma e é, apesar da condenação eclesiástica ao espiritismo, um cultuador da mediunidade.

Não esconde ter participado, em 1987, de uma sessão espírita, durante a qual foi utilizada uma

câmera para eternizar os espíritos. Obteve um ótimo resultado, captando em um rastro magnético

a imagem de Henry Sainte Claire Deville, químico francês morto em 1881. E ainda em fevereiro de

2002, Resch trouxe ao conhecimento do público, pela revista Grenzgebiete der Wissenschaft,

dirigida por ele próprio, o caso da alemã Sabine Wagenseil, que afirma ouvir a voz do padre

Wolfgang Bruno, teólogo beneditino morto vítima de um infarto em 2001. (LISSONI, 2005, p. 109).34

Aos católicos recomendamos que, se pesquisarem, acabarão percebendo que nem tudo

que lhes dizem é verdadeiro, especialmente aqui no Brasil, onde parece que a cúpula católica

odeia os espíritas, apesar de que, diante de holofotes, dizem amá-los. É o tal do “tapinha nas

costas”, comum aos hipócritas. É certo que eles não fazem a mínima questão de seguir as

recomendações do Papa João Paulo II, que, na Basílica de São Pedro, disse, em alto e bom

som: “O diálogo com os mortos não deve ser interrompido, pois, na realidade, a vida

não está limitada pelos horizontes do mundo” (SABINO, 2005, p. 93). (grifo nosso).

A certos líderes continua prevalecendo o que disse Simma: “Muitos padres se

consideram tão sábios que pretendem entender de tudo”.

Outros negam o Espiritismo, por

dever de ofício.

Não sabemos se teríamos algum argumento aos céticos, porquanto, é difícil mesmo

demovê-los do que pensam; apenas lhes pediríamos que refletissem um pouco mais, diante

dessas provas que aqui apresentamos, e estudassem cientificamente o Espiritismo!

Paulo da Silva Neto Sobrinho.

ROMA OU BABILÓNIA

 

No final da primeira carta de Simão Petros, encontramos a seguinte saudação “A Igreja que está em Babilónia, eleita como vós, saúda-vos (…)” – I Pedro 5:13. Segundo esta informação, alguns comentadores dizem que Simão Petros residiu em Roma porque “na apocalíptica judaica do século I a Babilónia é uma figura de Roma, e Babilónia tem provavelmente este significado. Assim, o local de redacção da epístola é, presumivelmente, Roma, já que a ideia de que Pedro residiu em Roma durante algum tempo é confirmada a partir do século I”. Ou ainda, “Babilónia era o nome que os Judeus daquela época e os primeiros cristãos utilizavam quando queriam referir-se veladamente a Roma (…). Pedro, na sua primeira carta, faz uso deste pseudónimo”.

Esta saudação revela-nos, dizem, que o apóstolo habitou na cidade de Babilónia e que aí exerceu a sua actividade, mais que não fosse, de uma forma temporária. Mas, é preciso nos entendermos! Vejamos: no tempo de Simão Petros, a antiga Babilónia, no Eufrates, não tinha o mesmo brilho de outrora, mas existia. No entanto, para a Igreja de Roma, assim como para o nosso autor esta

 

Babilónia significa: Roma. Babilónia é o nome místico de Roma, segundo as Escrituras - nada temos contra!

Mas atenção! Esta afirmação é perigosa! Vejamos: se se identificar Babilónia, neste caso, com Roma pontifical para ali justificar a presença de Simão Petros, então, tudo o que as Escrituras revelam acerca de Babilónia mística, se deverá aplicar, por uma questão de método e coerência, a esta mesma Roma pontifical, visto que o tal pontífice a habita! Assim, cremos estar a agir com elementar justeza! Eis como o Apocalipse se expressa: “A mulher, na sua fronte, tinha escrito um nome misterioso: Babilónia, a grande, a mãe das prostitutas e das abominações da Terra (…). As sete cabeças são sete colinas, sobre as quais a mulher está sentada” – Apocalipse 17:4,5,9.

Anteriormente já abordámos esta problemática quando falámos nas - duas mulheres do Apocalipse – as quais personificam duas Igrejas e, consequentemente, dois tipos de crentes. Continuemos: “Vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos mártires de Jesus; e esta visão encheu-me de espanto” – Apocalipse 17:6. Este quadro sobre Babilónia, acrescentemos a seguinte exclamação apocalíptica: “Ai! Ai! Ó grande cidade, Babilónia, cidade poderosa! Uma só hora bastou para a tua condenação! (…). Então um anjo vigoroso levantou uma pedra, semelhante a uma grande mó, e lançou-a ao mar, dizendo: “«Assim, de uma só vez, será precipitada Babilónia a grande cidade, e não mais voltará a ser vista” – Apocalipse 18:10,21.

Ora, perante o exposto teremos que fazer a nossa opção: 1- Ou a Babilónia da epístola é a Babilónia que desapareceu, na Mesopotâmia, o que não faz qualquer sentido! 2- Ou esta Babilónia é Roma, com um retrato pouco animador e com uma promessa ainda não realizada! Logo, nada tendo a ver com Roma Imperial! Com qual ficar?

Claro que, se o nosso autor, porventura, chegar a ler estas linhas que acabámos de escrever, irá proclamar com todas as forças do seu ser que nós estamos a ressuscitar o cadáver do Concordismo!

Aqui, prezado leitor, Babilónia, ou é ela mesma ou é Roma! Se é esta última, então Simão Petros escreveu a sua carta de Roma, como facilmente se compreenderá! Mas se assim é, então que fazer quanto à Babilónia descrita nos textos do Apocalipse acima mencionados? Já não será a mesma Roma? Ou só é quando convém? Poderemos, teremos o direito de aplicar esta dualidade de critérios de interpretação? Se não é, como corolário do que vimos até aqui - Roma imperial - pois pertence ao passado longínquo, então será, obviamente - a Roma pós Império - a papal!

E se o é, então estamos em muito maus lençóis! Se o não é, então como se lerá ou interpretará a Bíblia? Quantos artifícios o ser humano, ou uma confissão religiosa, seja ela qual for, tem que engendrar para contornar, caso o consiga, o que é, francamente, incómodo!? Uma vez mais, nós preferimos ficar ao lado do texto, da coerência das Escrituras, isto é, no contexto do Apocalipse 17, ou seja, aqui, neste texto, Babilónia representa o que ela sempre foi o símbolo, biblicamente falando – confusão!

Igreja Católica tem somente 18 séculos e não 21

Mensagem  Jonatas Sálvio em 2008-03-26, 14:30

Há que se ressaltar que, "Igreja" na época de Jesus, não era a "Igreja" que entendemos hoje, pois se lermos os Evangelhos duma ponta à outra veremos que a palavra «Igreja», no sentido que hoje lhe damos, nem sequer neles é mencionada exceto por aproximação e apenas três vezes em dois versículos no Evangelho de Mateus (Mt 16, 18 e Mt 18, 17), pois a palavra grega original, usada por Mateus, ekklêsia, significa simplesmente «assembleia de convocados», neste caso a comunidade dos seguidores da doutrina de Jesus, ou a sua reunião num local, geralmente em casas particulares onde se liam as cartas e as mensagens dos apóstolos. Sabemo-lo pelo testemunho de outros textos do Novo Testamento, já que os Evangelhos a esse respeito são omissos. Veja-se, por exemplo, a epístola aos Romanos (16, 5) onde Paulo cita o agrupamento (ekklêsia) que se reunia na residência dum casal de tecelões, Aquila e Priscila, ou a epístola a Filémon (1, 2) onde o mesmo Paulo saúda a ekklêsia que se reunia em casa do dito Filémon ; num dos casos, como lemos na epístola de Tiago (2, 2), essa congregação cristã é designada por «sinagoga». Nada disto tem a ver, portanto, com a imponente Igreja católica enquanto instituição formal estruturada e oficializada, sobretudo a partir do Concílio de Nícéia, presidido pelo Imperador Constantino, mais de 300 anos após a morte de Cristo.

Onde termina a IGREJA PRIMITIVA dos Atos dos Apóstolos e começa o Catolicismo Romano

Quando Roma tornou-se o famoso império mundial, assimilou no seu sistema os deuses e as religiões dos vários países pagãos que dominava. Com certeza, a Babilônia era a fonte do paganismo desses países, o que nos leva a constatar que a religião primitiva da Roma pagã não era outra senão o culto babilônico. No decorrer dos anos, os Líderes da época começaram a atribuir a si mesmos, o poder de "senhores do povo" de Deus, no lugar da Mensagem deixada por Cristo. Na época da Igreja Primitiva, os verdadeiros Cristãos eram jogados aos leões. Bastava se recusar a seguir os falsos ensinamentos e o castigo vinha a galope. O paganismo babilônico imperava a custa de vidas humanas.
No ano 323 d.C, o Imperador Constantino professou conversão ao Cristianismo. As ordens imperiais foram espalhadas por todo o império : As perseguições deveriam cessar ! Nesta época, a Igreja começou a receber grandes honrarias e poderes mundanos. Ao invés de ser separada do mundo, ela passou a ser parte ativa do sistema político que governava. Daí em diante, as misturas do paganismo com o Cristianismo foram crescendo, principalmente em Roma, dando origem ao Catolicismo Romano. O Concílio de Nicéia, na Ásia Menor, presidido por Constantino era composto pelos Bispos que eram nomeados pelo Imperador e por outros que eram nomeados por Líderes Religiosos das diversas comunidades. Tal Concílio consagrou oficialmente a designação "Católica" aplicada à Igreja organizada por Constantino : "Creio na igreja una, santa, católica e apostólica". Poderíamos até mesmo dizer que Constantino foi seu primeiro Papa.

Como se vê claramente, a Igreja Católica não foi fundada por Pedro e está longe de ser a Igreja primitiva dos Apóstolos ...
Em resumo : Por influência dos imperadores Constantino e Teodósio, o Cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano e entrou no desvio. Institucionalizou-se; surgiu o profissionalismo religioso; práticas exteriores do paganismo foram assimiladas; criaram-se ritos e rezas, ofícios e oficiantes. Toda uma estrutura teológica foi montada para atender às pretensões absolutistas da casta sacerdotal dominante, que se impunha aos fiéis com a draconiana afirmação : "Fora da Igreja Católica não há salvação".
Além disso, Constantino queria um Império unido e forte, sem dissenções. Para manter o seu domínio sobre os homens e estabelecer a ditadura religiosa, as autoridades eclesiásticas romanas deviam manter a ignorância sobre as filosofias e Escrituras. A mesma Bíblia devia ser diferente. Devia exaltar Deus e os Patriarcas mas, também, um Deus forte, para se opor ao próprio Jeová dos Hebreus.
Nesse quadro de ambições e privilégios, só havia lugar para uma doutrina que exalta à simples adesão e submissão incondicional aos Dogmas de uma Igreja, os quais, para uma perfeita assimilação, era necessário admitir a quintessência da teologia : "Credo quia absurdum", ou seja, "Acredito mesmo que seja absurdo", criada por Tertuliano e não havia espaço para a responsabilidade individual que ensina que o nosso futuro está condicionado ao empenho da renovação espiritual do homem pela Fé descoberta em si mesmo.
Disso tudo deveria nascer uma religião forte como servia ao império romano. Vieram ainda a ser criados os simbolismos da Sagrada Família e de todos os Santos, mas as verdades do real cânone do Novo Testamento e parte das Sagradas Escrituras deviam ser suprimidas ou ocultadas, inclusive as obras de Sócrates e outras Filosofias contrárias aos interesses da Igreja que nascia.
Esta lógica foi adotada pelas forças clericais mancomunadas com a política romana, que precisava desta religião, forte o bastante, para impor-se aos povos conquistados e reprimidos por Roma, para assegurar-se nas regiões invadidas, onde dominava as terras, mas não o espírito dos povos ocupados. Em troca, o Cristianismo ganhava a Universalidade, pois queria se tornar "A Religião Imperial Católica Apostólica Romana", a Toda Poderosa, que vinha a ser sustentada pela força, ao mesmo tempo que simulava a graça divina, recomendando o arrependimento e perdão, mas que na prática, derrotava seus inimigos a golpes de espada.
Então não era da Tolerância do Amor pregado pelo Cristianismo que Constantino precisava, mas de uma religião autoritária, rígida, sem evasivas, de longo alcance, com raízes profundas no passado e uma promessa inflexível no futuro, estabelecida mediante poderes, leis e costumes terrenos.
Para isso, Constantino denominava a Igreja Romana como a Religião do Carpinteiro, dando origens divinas para esta mesma igreja e assim impressionaria mais o povo o qual sendo levado a acreditar na iluminação e infalibilidade imperial que depois seria oficializada como Infabilidade Papal reconhecendo o homem quase como o próprio Deus, que não erra.

Assim na nova religião que nascia, haveria facilidade de impor a sua estrutura hierárquica, seu regime monárquico imperial, e assim os seus poderes ganhariam amplos limites, quase inatingíveis.
Quando Constantino morreu, em 337, foi batizado e enterrado na consideração de que ele se tornara um décimo terceiro Apóstolo, e na iconografia eclesiástica veio a ser representado recebendo a coroa das mão de Deus.

A BABILÔNIA DE HOJE

 

De acordo com o Novo Testamento, muito breve o juízo de Deus vai ser
derramado sobre um lugar chamado de “Babilônia”. Será um juízo de enormes
proporções e terá efeitos catastróficos que impactarão o mundo todo. Nosso Senhor
Jesus deu um aviso muito específico para o Seu povo sobre este evento. Ele nos
instruiu para “sair” do lugar chamado Babilônia.

Há duas razões para Ele ordenar este êxodo. A primeira é para que nós não
sejamos enlaçados pelos seus maus caminhos. A segunda é para que quando Seu juízo
vier, não soframos juntamente com aqueles que Ele está julgando. Ele diz: “Saí dela,
povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e incorras nas suas
pragas” Apocalipse 18.4

Portanto, é essencial para todo o povo de Deus entender claramente o que é e
onde fica esta “Babilônia”. Equipados com este entendimento, podemos então fazer as
escolhas necessárias, a fim de conformar as nossas vidas a Sua vontade e evitar o
sofrimento e a perda que poderíamos experimentar.

Com este sério aviso em mente, iremos agora fazer uma investigação
escriturística a respeito do local e da identidade da Babilônia do livro de Apocalipse.
Embora o antigo império e a cidade de Babilônia sejam mencionados no Velho
Testamento muitas vezes, nosso estudo aqui irá se concentrar nas palavras do Novo
Testamento. É aqui no livro de Apocalipse que encontramos a profética revelação final
a respeito desta entidade.

Não há dúvida de que o registro do Velho Testamento terá algum peso em
nossa discussão, mas não formará a maior parte dela. A razão para isto é que no tempo
em que as profecias do Velho Testamento foram escritas, havia um lugar real no
Oriente Médio chamado de Babilônia, e muitas dessas profecias a respeito

dela já se
cumpriram, ou pelo menos parcialmente. Por isso é muito difícil distinguir qual parte
da passagem ou do versículo se refere ao passado e qual se refere ao futuro.

De fato, existe até mesmo uma cidade nos dias de hoje chamada de Babilônia.
Está localizada no país que é atualmente conhecido como Iraque. Embora em tempos
recentes Saddam Husseim tenha feito algum esforço para reconstruir a antiga glória
daquela cidade, foi uma tentativa fraca, e a cidade em si não possui expressão social e
econômica. Em nossa investigação presente iremos focar nossa atenção nos capítulos 17
e 18 (juntamente com os primeiros versículos do capítulo 19) no livro do Apocalipse, os
quais fazem referência ao assunto proposto. Podemos estar certos de que toda esta
visão profética se refere à Babilônia do fim dos tempos.

 

O que todos pensam ser a Grande Babilônia?

Bom, para nosso parâmetro olhemos o que é dito da Grande Babilônia:
"E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinha na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição". (Apc. 17:4)
"E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (Apc. 17:18)
"Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias." (Apc. 18:3)
"Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve." (Apc. 18:7a)
"E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim, e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore.
E canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas de homens." (Apc. 18:11-13)

 

"E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás." (Apc. 18:14)

"Os mercadores destas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo temor do seu tormento, chorando e lamentando" (Apc. 18:15)

 

A destruiÇÃo da BabilÔnia do fim dos tempos

 

A Babilônia foi fundada por Ninrode, ou Nimroud-bar-Cush (Ninrode, filho de Cuxe), com o nome de Bab-El, que significava "Portal de Deus". Mas por causa do juízo divino, Bab-El se transforma em Babel, que quer dizer confusão. O relato de sua fundação está em Gênesis 10:8-10:

"E Cuxe gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; por isso se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. E o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Calné, na terra de Sinar [na Babilônia]."

Ninrode, em hebraico, significa rebelde, revolta, indignação. Gênesis 10:8-9 descreve que Ninrode era um caçador e que defendia seus próprios interesses, tudo "diante da face do Senhor", isto é, afrontava ao Senhor constantemente em desobediência. Por isso, alguns teólogos chegam a comparar Ninrode a uma espécie de anticristo, devido à sua atitude de constante oposição a Deus.

Começa-se, então, uma linhagem de um povo altamente opositor a Deus. Estabelece-se, portanto, o primeiro povo a cometer grande apostasia. Um detalhe de extrema importância denuncia tal oposição em Gênesis 11:4:

"E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra."

O detalhe é exatamente o desejo dos habitantes de Babel em construir uma torre que tocasse os céus. Tal fato é expressa o mesmo orgulho que o diabo teve em Ezequiel 28 e em Isaías 14 de querer ser mais alto do que Deus. Portanto, a característica satânica do povo é a marca registrada de Babilônia.

A Bíblia afirma que no final dos tempos a Babilônia ressurge e se transforma em morada do anticristo. O seu ressurgimento literal se cumpriu com sua reconstrução realizada por Saddam Hussein. Satanás realmente escolheu a Babilônia como o berço de todas as suas maldades que posteriormente se espalharam por toda a terra. Da Babilônia, veio a falsa religião, também veio o primeiro intento do homem em desafiar a vontade de Deus, excluindo-O de seu governo.

 

 

Apocalipse 17:1-6 descreve a Babilônia do final dos tempos:

"E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação (sentença, julgamento) da grande prostituta (idolatria) que está assentada sobre muitas águas; Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição (idolatria). E [o anjo] levou-me [arrebatado] em espírito a um deserto (ermo), e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes (títulos) de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e [ela] tinha [seguro] na sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição; E na sua testa estava escrito o nome [com um significado simbólico secreto]: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições (idolatrias) e abominações da terra. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos (o Povo de Deus), e do sangue das testemunhas [mártires] de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração."

A mulher assentada sobre uma besta descreve dois pontos importantes para o entendimento da Babilônia do final dos tempos:

  1. O termo mulher ou prostituta representa uma falsa religião

  2. O termo besta representa o anticristo

  3. Em outras palavras, a junção da mulher com a besta em Apocalipse 17:1-6 significa que a Babilônia juntará poderes religiosos e políticos para controlar a população mundial durante a Tribulação. Tanto para a Babilônia política como para a religiosa, Deus promete o Seu juízo e destruição.

  4. Curiosamente, a Babilônia religiosa será destruída pela Babilônia política, conforme Apocalipse 17:15-18:

  5. "E [o anjo então] disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (idiomas). E os dez chifres que viste na besta são os que [exatamente] odiarão a prostituta (a mulher idolatrada), e a colocarão desolada (cheia de luto) e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras (intenções e promessas) de Deus. E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra."

  6. Os versículos acima enfatizam a destruição da Babilônia religiosa pela Babilônia política. O que se pode concluir imediatamente com isso é que o anticristo não se contentará com o poder político somente, mas também quererá receber toda e qualquer forma de adoração da população mundial, confirmando o que está escrito a respeito de seu caráter em 2 Tessalonicenses 2:4:

  7. "O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que [ele, na verdade] se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus."

Portanto, a destruição total da Babilônia ocorrerá em dois tempos:

  1. O próprio anticristo destrói a Babilônia religiosa, fundindo-a à Babilônia política

  2. Deus finalmente destrói totalmente a Babilônia política eliminando-a para sempre

  3. Quando estudamos o Julgamento das Taças, percebemos que agora, na segunda metade da Tribulação, o foco principal de Deus é a destruição do anticristo e seu reino na terra. Isso implica na destruição da sede de seu governo satânico, que será a Babilônia. Aliás, alguns teólogos definem a Babilônia reconstruída como sendo o próprio trono de Satanás.  Sem sombra de dúvidas, a Babilônia que será sede do governo do anticristo será uma cidade de grande esplendor e magnitude, uma espécie de capital do mundo durante a Tribulação. Porém o Deus Todo-Poderoso promete uma destruição muito rápida para a Babilônia do final dos tempos, e a destruirá em um espaço de apenas uma hora, conforme Apocalipse 18:19:  "E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência [através de sua extravagância]; porque numa hora foi assolada."  O versículo acima ainda nos mostra que todos os mercadores que faziam comércio com aquela cidade, reis e comerciantes que se enriqueciam através da Babilônia contemplarão com extrema tristeza a sua plena destruição. Existem ainda dois fatos importantíssimos dentro do contexto da destruição da Babilônia do final dos tempos. Um deles é que Deus convoca misericordiosamente o seu Povo (os que se converteram durante a Tribulação) a saírem imediatamente da Babilônia antes de destruí-la. Está em Apocalipse 18:4-5"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados (iniqüidades e transgressões) se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela [e chegou a hora de cobrar isso dela]."   Ou seja, mesmo dentro da Babilônia, existirão pessoas que, de uma forma ou de outra, não aceitaram a marca da besta e viviam clandestinamente dentro de Babilônia. Deus alerta aos Seus que saiam de lá imediatamente para não presenciarem sua destruição. Tal fato mostra a fidelidade de Deus para com todo aquele que Nele crê.  O outro fato importante se encontra em Apocalipse 18:23-24"E luz de candeia não mais luzirá em ti, e voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas (seduzidas e iludidas) pelas tuas feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos (massacrados) na terra."Aqui Deus deixa claro que eliminou para sempre e formalmente todas religiões e sistemas de governo daninhos à história da humanidade. Ou seja, é a mão de Deus que opera e muda a história.

  4. Dessa maneira, Deus destrói a Babilônia para sempre e destrona o anticristo, o que na realidade é destronar o próprio Satanás.

 

É Caída Babilônia Morada de Demônios

 

(Apocalipse 18:2) -  E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável.

O Papa “Sua Santidade” vestido com a Mitra de Dagom o deus dos filisteus

Esse papa está usando uma mitra do amaldiçoado Dagom! Esse único símbolo deveria ser suficiente para convencer qualquer pessoa sóbria e em boas faculdades mentais que todo o sistema católico romano é amaldiçoado, porque ressuscitou o antigo satanismo de muitas formas, inclusive essa mitra em formato de cabeça de peixe de Dagom.

Dagom — Peixinho; diminuitivo de dag = peixe, o deus-peixe; o deus nacional dos filisteus (Juízes 16:23). Esse ídolo tinha o corpo de um peixe, a cabeça e os braços de um homem. Era uma deidade assíria-babilônia.” [Easton's Illustrated Dictionary]. Dagom teve origem na Babilônia. Verdadeiramente, Apocalipse 17 está correto quando chama a igreja do Falso Profeta de “Mistério Babilônia”.

Quando você examina a figura, vê várias representações do modo como a mitra de Dagom era usada. Na extremidade esquerda você vê um sacerdote de Dagom vestido com uma mitra espargindo água benta com uma mão e segurando uma vasilha de água na outra. Na direita superior mostra dois sacerdotes de Dagom espargindo água benta enquanto olham para um símbolo egípcio da adoração ao sol.

As Mensagens de Satanás

Vejamos as diferenças entre as Profecias Bíblicas e as Mensagens de Satanás:

 

Profecia Bíblica

Correta Explicação

Visão

Explicação Falsa dada por “Maria”

A Mulher é perseguida pelo Dragão (Apocalipse 12)

A Mulher é símbolo da Igreja Pura. A profecia trata da perseguição do povo de Deus pelos representantes de Satanás na Terra [As nações perseguidoras e o Papado].

Ida Peerdeman

A mulher é a “Nossa Senhora de Todas as Nações”.

A Mensagem do Poderoso Anjo (Apocalipse 18:1)

Queda de Babilônia. (Igrejas Católicas e Protestantes). Saí delas povo meu! Elas estão cheias de espíritos imundos.

Fátima

Segunda Visão: Devemos ser devotos ao coração imaculado de Maria.

Faustina

Todos devem se aproximar através de Maria, do trono da misericórdia.

Akita

Só a devoção a Maria pode nos salvar. Orem o Rosário.

Corações desmaiando de medo. (Lucas 21:26)

Um evento que faz as pessoas buscarem por religião. Este evento leva o mundo a aceitar a marca da besta.

Akita

Dias de Justiça, fogo caindo do Céu.

A Marca da Besta (Apocalipse 13:15-17)

As Leis Dominicais, primeiro nos EUA, depois ao redor do mundo. Rebelião contra o 4° mandamento (Exodo 20:8-11)

Akita

Dias de Justiça [julgamento] para todos que não obedecem o Papa.

Perseguição

Uma minoria de santos é perseguida pela maioria de pessoas perdidas.

Akita

Deus está fazendo justiça e dando a retribuição para os que não obedecem o Papa. A confusão no mundo é culpa dos que se rebelaram contra a Igreja Católica e o bom governo das nações.

Satanás como um Anjo de Luz (II Tessa lonicenses 2:9-12)

A falsa Segunda Vinda

Faustina

Vinda do Rei da Misericórdia.

Quinta Praga (Apocalipse 16:10-11)

Confusão nas Igrejas, Todos percebem que estão perdidos por terem violado os mandamentos de Deus e terem aceito as leis do domingo.

Akita

Bispos contra Bispos, Cardeais contra cardeais. Almas deixarão a Igreja.

 

262

Sexta Praga (Apocalipse 16:12-16)

As Igrejas perdem o apoio financeiro internacional e são destruídas pela População. Guerra Civil. Massacre de Pastores e Padres. Julgamento justo sobre o Vaticano.

Akita

Igrejas vandalizadas.

Fatima

Terceira Visão de Fátima: O Papa segue para a morte. Cidade de Roma destruída.

 

Detalhes das Mensagens Satânicas:

 

Mensagens

Visionários

Detalhes das Mensagens

 

Só Maria pode nos salvar

A idolatria como meio de salvação é nossa única esperança. A implicação é que, se não rendermos a este culto, vamos causar uma catástrofe global. Deus está muito ofendido por nossa contínua desobediência e seu Representante na Terra (o Papa) que é o unico que pode nos ajudar.

Akita (1973-1976)

A Confiança que Maria irá nos Salvar

Matous Lasuta, Czechoslovakia 1958

As desgraças globais podem ser evitadas com as orações do Rosário, Penitência e Boas Obras.

Lucia dos Santos, Fatima 1961

A última âncora de salvação é a santíssima virgem, mãe de Deus.

Ida Peerdeman (1945-1959)

Maria deve ser confirmada como intercessora e co-redentora em um novo dogma religioso.

Fogo vindo do Céu

O objetivo é dar provas credíveis de um castigo ou punição vinda de Deus por não acreditar em suas instruções através de “Maria”. Estes são chamados de “dias de justiça” nas visões de Akita. Os sinais e maravilhas das aparições de ”Maria” são a prova do endosso divino.

Nossa Senhora de Todas as Nações

Ficar atento a meteotos e a uma desgraça universal.

Akita (1973-1976)

Fogo cairá do céu e deve acabar com uma grande parte da humanidade. Confiança em Maria irá salvar.

Elena Leonardi (1970’s)

A terra vai tremer de uma forma assustadora. Um imprevisto fogo vai descer ao longo de todo o planeta, e uma maior parte da humanidade será destruída.

Aparição Global de Jesus e Maria antes da Segunda Vinda

O objetivo é convencer o mundo a escutar “Maria” e “Jesus”. Eles aparecerão antes da “segunda Vinda”. Também é nos convencer a ser obedientes ao Papa e à Maria.

Faustina (1937)

Antes de eu vir como um só juiz, estou vindo primeiro como “Rei de Misericórdia”! Algum tempo antes do dia do juízo chegar, será dada à humanidade um grande sinal nos céus: Haverá uma grande escuridão sobre toda a terra. Então uma grande cruz aparecerá no céu.

Nossa Senhora do Carmo, Espanha 18 de Outubro de 1961

Nossa Senhora do Carmo prometeu que todos os homens irão receber uma advertência do céu. O alerta vem diretamente de Deus e será visível para o mundo inteiro. Será visto e sentido por todos, crente e não crente similares.

Lucia dos Santos, Fatima 1961

A Santissima Virgem é o último meio de salvação. Não prestar atenção a suas mensagens é se perder.

Ida Peerdeman, 1951

O Espírito da Verdade é Maria [E não o Espírito Santo]

 

A Feitiçaria de Babilônia

 

‘Tendo trabalhado como enfermeiro durante mais de três anos e meio (entre dezembro de 1986 e agosto de 1990) num grande Hospital Psiquiátrico – o Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa – naturalmente que administrei, quer por via oral, quer por via intramuscular e até endovenosa centenas, para não dizer milhares de prescrições médicas medicamentosas do foro psiquiátrico – medicamentos que são genericamente conhecidos como ansiolíticos e tranquilizantes, antidepressivos e neurolépticos (estes últimos também conhecidos como antipsicóticos). [...]

O efeito mais rapidamente visível provocado pela esmagadora maioria dos medicamentos acima citados, é o efeito calmante, efeito esse mais evidente nos ansiolíticos e neurolépticos [...]

Em suma, podemos afirmar que o tal efeito calmante é conseguido à custa de um adormecimento das faculdades mentais, até porque, fundamentalmente, estas drogas (especialmente os ansiolíticos e os neurolépticos) actuam bloqueando os receptores das chamadas substâncias neurotransmissoras – especialmente a dopamina, mas também a noradrenalina, a serotonina e a acetilcolina (com os temíveis efeitos anticolinérgicos) – que fazem a “ponte” nas sinapses ou ligações neuronais [...]

Que implicações é que tudo isto tem para um cristão, que queira ser um verdadeiro discípulo de Cristo?

Não teria nenhumas se não encontrássemos em Jesus uma atitude que muito nos ensina sobre o evitarmos algo que possa pôr em risco a nossa capacidade mental para reagir, com lucidez, às muitas sugestões e tentações com que Satanás tenta influenciar qualquer filho ou filha de Deus!

Quando Jesus já tinha sido pregado à cruz e levantado nesta, a certa altura ele disse: “Tenho sede!” (João 19:28). Sabemos o que aconteceu: “Estava ali um vaso cheio de vinagre.

Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca.” (v. 29). O que fez Jesus com o vinagre (o analgésico, mas também o ansiolítico da época!)?

“Provando-o, não o quis beber” (Mateus 27:34; ver também Marcos 15:23).

Ellen White fez o seguinte comentário à atitude assumida por Jesus:

 “Aos condenados à morte de cruz, era permitido ministrar uma bebida entorpecente, para amortecer a sensação da dor.

 Ela foi oferecida a Jesus; mas, quando a provou, recusou-a.

Não aceitaria nada que obscurecesse a Sua mente.

A sua fé devia firmar-se bem em Deus. Esta era a Sua única força.

 Obscurecer a Sua mente era oferecer vantagem a Satanás.

Compreendeu bem, meu querido irmão/irmã, a razão pela qual Jesus recusou beber aquela “bebida entorpecente”? O comentário de Ellen White é extremamente explícito, não acha? Pois bem, Jesus, apesar de toda a dor, ansiedade e angústia pelas quais estava seguramente a passar, já desde o Gétsemani (ver Marcos 14:32-35), recusou-se a beber aquela “medicação analgésica e ansiolítica”, apenas para não permitir que a sua mente ficasse… como? Obscurecida!

Tal como atrás referi, o mecanismo de acção comum a todas as drogas que temos estado a falar é justamente o de provocar um adormecimento das nossas faculdades mentais ou, por outras palavras, um entorpecimento dessas mesmas faculdades! [...]

Tomar ansiolíticos para “resolver” os seus problemas é uma atitude em muito semelhante àquela tomada pelo indivíduo que se refugia no álcool ou nas drogas pesadas para “esquecer” os seus problemas! [...] Mas sabiam que a Bíblia prevê que a Babilónia mística do tempo do fim, entre outras coisas, tentaria seduzir os habitantes do mundo com os seus fármacos? É verdade!

Em Apocalipse 18:23 é-nos dito que “todas as nações foram seduzidas pela tua feitiçaria [de Babilónia].” Pois bem – pasmem! – a palavra grega que foi traduzida por “feitiçaria” não é nenhuma outra senão a palavra “farmakeia“, da qual derivam palavras como farmacologia e fármacos!

Não me interpretem mal: as feitiçarias de Babilónia são muitas e diversificadas, sendo sobretudo de natureza espiritual. Mas já não me restam quaisquer dúvidas que Babilónia usará todo e qualquer meio para seduzir os habitantes deste mundo e, “se possível, os próprios eleitos” (Mateus 24:24), e as drogas de que temos vindo a falar, devido ao aumento vertiginoso do seu consumo (2), são seguramente um dos meios que Babilónia utilizará, e já está a utilizar

(e de que maneira!) para poder seduzir todos os incautos para o seu sistema mundial e globalizante onde todos se terão de conformar com os seus padrões! Com mentes obscurecidas ou entorpecidas, mais fácil será guiar as pessoas para a destruição, sem que estas lhe oponham grande resistência!

Como adventistas do sétimo dia, sempre defendemos e continuamos a defender a validade da mensagem dos três anjos de Apocalipse 14:6-12, onde se encontra a certeza de que Babilónia cairá (v. 8). Para não cairmos com ela, imperioso se torna atender ao chamado divino: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos;” (Apocalipse 18:4).

Pergunto: não será que o ato de “retirar-se de Babilónia” não compreenderá igualmente a decisão de não nos deixarmos seduzir pelas suas feitiçarias, onde se inclui, como vimos, os seus fármacos que entorpecem a nossa mente?

                                 

                                                                                                  É só pensar....

 

E para finalizar...

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O PECADO IMPERDOÁVEL: PECAR CONTRA A NATUREZA SANTA DE DEUS (Blasfêmia Contra o Espírito Santo – Mat 12:31)

 

1 – INTRODUÇÃO

 

Relutei muito em publicar este artigo, visto confrontar a fé que muitos tem mesmo sobre a natureza de Deus e sobre o pecado imperdoável. Mas, confesso que, não tive outra opção que a de publicar.  Fiquei dias em luta interna sobre se deveria ou não publicar, mas, a palavra de Deus declara:

Se eu disser ao perverso: O perverso, certamente morrerás; e tu não falares para dissuadir o perverso do seu caminho, morrerá esse perverso na sua iniqüidade, mas o seu sangue eu o requererei da tua mão. Todavia se advertires o perverso do seu caminho, para que ele se converta, e ele não se converter do seu caminho, morrerá ele na sua iniqüidade; tu, porém, terás livrado a tua alma.”  (Ezequiel 33:08-09).

Como disse, relutei em publicar este artigo, pois tive que rever meus próprios conceitos, alguns que foram sendo revelados através do estudo da palavra do Eterno e da oração. Não reservo quaisquer direitos sobre as idéias aqui expressas e solicito aos irmãos que lerem este material, que o passem adiante, para que outros também recebam a iluminação sobre os temas tratados neste artigo. Se alguém quiser me contatar para quaisquer dúvidas, pode usar o e-mail: misaelmalagoli@gmail.com.  Peço somente que informem meu e-mail para tirar as dúvidas, e peço ao Eterno que ilumine a todos quantos Ele fazer chegar essas palavras. “Agindo Deus, quem impedirá?” (Isaías 43:13).

De forma superficial, muito se tem dito sobre o pecado contra o espírito (Mat 12:31), a Blasfêmia ‘imperdoável’. Muitos cristãos até ficam preocupados se o tenham cometido e ficam inquietos com isto. A classe pastoral, como tradição, tende a manter os leigos desinformados, pois assim sendo, fica mais maleável a modelagem conforme deseje o clero e sua ideologia dominadora. Até mesmo na classe clerical, muitos não buscam a compreensão baseados na palavra de Deus, mas se firmam em conceitos filosóficos destituídos da verdade bíblica.

Convido o leitor a não tirar conclusões antecipadas e não se ater a preconceitos formados, mas se que leia todo o texto, pois a leitura até o final é essencial para completa compreensão.

2 – O “TERCEIRO DEUS” – O DEUS IMPLACÁVEL?

A grande maioria do cristianismo formal, preferem crer em doutrinas pré-fabricadas, oferecidas por um clero, cujo interesses são obscuros e jamais declarados. Preferem crer no que lhes é oferecidos por teólogos e doutores em divindades, e, ao contrario dos cristãos de Beréia, que conferiam nas escrituras para ver se as coisas eram de fato como se pregava, preferem a comodidade à pesquisa sincera. (Veja sobre os bereanos em Atos 17:11).

No cristianismo ecoa, quase como um todo, a pregação de um deus-mistério, inconhecível pelos leigos, somente compreendido pelo clero pastoral que detém o conhecimento e restrito ao conhecimento completo somente dos doutores em divindade. O deus triúno tem sido aclamado por muitos como se fosse deus. Tal crença é baseada em dois textos apócrifos, inseridos ao texto sagrado, que contrariam e contradizem o restante das escrituras. O dogma católico da trindade, declarado objeto de fé católico central, e que coloca todos os que o aceitam como católicos e sob o jugo romano.

Jesus declarou que devemos conhecer a Deus e a seu enviado, o Cordeiro (João 17:03), e o Apocalipse revela que os salvos adorarão somente a Deus e ao Cordeiro (Apoc 05:13;14:01).

Sob a ótica trinitariana, e por meio de qualquer caminho tomado, chegaremos inevitavelmente à seguinte conclusão:

1 – Deus o pai, primeira pessoa da trindade,  perdoa qualquer ofensa ou pecado;

2 – O filho de deus, segunda pessoa da trindade, perdoa qualquer ofensa ou pecado;

3 – O espírito santo, o terceiro deus ou pessoa da trindade, não perdoa.

Esse tipo de pecado, em que o pai e o filho perdoam, mas o espírito santo, considerado o terceiro deus, não perdoa, joga por terra todo conceito trinitariano de Deus. Se a trindade é um Deus unidade de três pessoas co-eternas, é amor, é perdão e misericórdia, por que o terceiro deus é implacável e não perdoa? Verificamos na realidade que os atributos divinos não são compartilhados por três pessoas divinas ou três deuses. Se na realidade fossem três pessoas co-eternas, como se afirmam sem base bíblica, os três perdoariam (ou não) todo tipo de pecado, e o que um não perdoasse os outros dois não perdoariam. Os três teriam o mesmo tratamento, pois seriam iguais.

Vejamos agora o que vem a ser esse pecado imperdoável contra o espírito ou blasfêmia, citado por Jesus em Mateus 12:31, mas, dentro da palavra de Deus. Preferimos, como bereanos, nos ater à Bíblia, deixando de lado pretensões filosóficas, por mais bem intencionadas que sejam.

3 – O QUE É BLASFÊMIA? HÁ EXEMPLOS BÍBLICOS DE PESSOAS QUE COMETERAM ESSE PECADO SEM PERDÃO?

É fundamental entender o que seja blasfêmia. A tradição tem mudado ao longo do tempo o significado e definição de muitas palavras, como por exemplo, o significado da palavra batismo, que originalmente correspondia ao ato de mergulhar, submergir, e atualmente e usualmente é reconhecido como o ato de dar nome às coisas.

O termo ‘blasfêmia’ foi corrompido com a tradição, e, quando usado no texto bíblico corresponde a muito mais do que a definição que encontramos no dicionário.

Na maioria das vezes que se usa a expressão ‘blasfêmia’,

vem a mente algumas questões sobre o significado deste termo, sendo as mais comuns:

A – Falar CONTRA Deus e contra a Bíblia;

B – Quebrar cruzes e xingar os crentes;

C – Atribuir a Satanás as obras de Deus (meio adventista)

D – Negar a Deus e ser ateu;

E – Dizer que o espírito santo não é o terceiro deus (no novo adventismo com seus ‘doutores em divindade’?)

Dentre outros ‘significados’ atribuídos erroneamente à blasfêmia ou ao pecado contra o espírito. 

Deixemos que a Bíblia nos explique o é Blasfêmia.

4 – A BLASFÊMIA NA BÍBLIA

Veremos agora, o pecado contra o espírito ou a Blasfêmia.

a) – JESUS ACUSADO DE BLASFÊMIA

“Responderam-lhe os judeus: Não é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por blasfêmia; e porque, sendo tu homem, te fazes Deus.” (João 10:33)

“Jesus, porém, guardava silêncio. E o sumo sacerdote disse-lhe: Conjuro-te pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho do Deus. Respondeu-lhe Jesus: É como disseste; contudo vos digo que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céuEntão o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia.” (Mateus 26:63-66)

Por se declarar “Filho de Deus”, Jesus fora acusado de Blasfêmia. Jesus não blasfemou querendo se passar por Deus, ele jamais disse que era Deus, mas sempre afirmou que era ‘filho’ de Deus. Por procuração e outorga, Jesus tinha autorização do pai, pois era filho de fato; o era e é e sempre será filho. Jesus não quis se passar por alguém que não era e sempre dependia de Seu Pai. O Filho tem os atributos do pai, e ainda, tudo que pertence ao pai, pertence de forma reservada, ao filho. O que o pai reserva para si somente, a isto o filho não tem (Veja Mateus 24:36 e Atos 01:07

b) SAUL E SEU PECADO IMPERDOÁVEL

“Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; ouve, pois, agora as palavras do Senhor. Assim diz o Senhor dos exércitos: Castigarei a Amaleque por aquilo que fez a Israel quando se lhe opôs no caminho, ao subir ele do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e o destrói totalmente com tudo o que tiver; não o poupes, porém matarás homens e mulheres, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos.” (I Samuel 15:01-03

“E Samuel madrugou para encontrar-se com Saul pela manhã; e foi dito a Samuel: Já chegou Saul ao Carmelo, e eis que levantou para si numa coluna e, voltando, passou e desceu a Gilgal. “(I Sam 15:12).

Saul não cometera o pecado imperdoável por não ter aniquilado os amalequitas ou deixado animais vivos. Saul cometeu o pecado contra o espírito de Deus, ou natureza de Deus, ao construir de si mesmo um deus e se levantar numa coluna como se fosse deus.

Esse foi o pecado de Saul, blasfêmia, ou seja, se fazer seu próprio deus e requerer adoração para si.

c) – A BLASFEMIA DE HERODES

Num dia designado, Herodes, vestido de trajes reais, sentou-se no trono e dirigia-lhes a palavra.  E o povo exclamava: É a voz de um deus, e não de um homem. No mesmo instante o anjo do Senhor o feriu, porque não deu glória a Deus; e, comido de vermes, expirou.” (Atos 12:21-23).

O pecado de Herodes, à semelhança de Saul, foi se fazer de si um Deus, e buscar adoração para si.  

d) – AS BLASFÊMIAS DA BESTA DE APOCALIPSE 13

“Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu. “ (Apoc 13:05-06).

A besta fera de Apocalipse 13, o papado, montada pela mulher-igreja prostituta de Apocalipse 17, a igreja romana e suas filhas prostituas, se declarou de seu líder, o papa “Tu és o pastor, tu és o médico, tu és o diretor; finalmente, tu és outro deus na Terra.”-  Labbe and Cossart, History of the Councils, vol 14, col 109.

Ao proferir Blasfêmia, isto é, se declarar ‘outro deus’, o papado cometeu o pecado imperdoável, e ao ordenar que lhe adorem, como objeto de fé, se tornou reincidente no mesmo delito imperdoável.  A condenação desse sistema que blasfema, buscando adoração como se fosse Deus, está retratada em Apocalipse 18.

e) – O DELITO SEM PERDÃO DE FARAÓ

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto como Deus a Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta. Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra. Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. Mas Faraó não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei os meus exércitos, o meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos.  E os egípcios saberão que eu sou Deus, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles.” Êxodo 07:01-05

Faraó se declarava o Deus do Egito, filho de Amon-Rá.  Moisés fora colocado “como Deus”, da parte de “Deus”, como por procurador de Deus diante de Faraó, e Arão como profeta de Deus (Verso 01).  Moisés recebeu procuração de Deus para falar à Faraó, e o que Moisés falasse era o que Deus havia ordenado.

Faraó se obstinou, e, por se declarar “deus”, não ouviu o verdadeiro Deus através de Moisés, que agia por procuração de Deus. Somente quando o Eterno feriu o pseudo-deus faraó, na carne de seu primogênito, faraó mudou de idéia, mas por pouco tempo, e deixou o povo ir. Faraó cometera o pecado contra o espírito ou natureza de Deus, quando fez de si mesmo ‘um deus’ e buscava adoração de todo o Egito. 

f) – O PECADO DE LÚCIFER NO CÉU

E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu; acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono; e no monte da congregação me assentarei, nas extremidades do norte; subirei acima das alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.”   (Isaías 14:13-14).

Lúcifer se propôs no seu coração ser ‘semelhante ao altíssimo’. Ao se declarar ‘deus’ e seduzir um terço dos anjos a adora-lo e procurar por mais adoradores, Lúcifer se tornou Satã, o opositor, o acusador dos irmãos (Apoc 12:10).

5 - A PERSISTÊNCIA DE SATANÁS

Dentre todos os exemplos de pessoas que cometeram o pecado contra o espírito ou natureza de Deus, com exceção de Lúcifer, todos pereceram e aguardam a condenação final.  Lúcifer ainda BUSCA ADORAÇÃO, TENTANDO DE PASSAR POR ‘TERCEIRA PESSOA’ DE SUA TRINDADE, para desviar a adoração de Deus, e do Cordeiro (Apocalipse 05:13). Lúcifer acumula pecado a pecado e blasfêmia sobre blasfêmia.

Deus somente compartilhou sua gloria e o direito à adoração para com seu filho, o Cordeiro. Toda autoridade FOI PASSADA AO FILHO (Mat 28:18),  E NÃO A UM TERCEIRO. O filho prometeu sempre estar com os sinceros que o buscarem, e que nunca os abandonaria. (Mat 8:20; João 14:18,19; 28,29).

6 – SATANÁS AINDA QUER SER SEU DEUS

Jesus nos advertiu a ‘guardar o coração’, ‘pois dele procede toda sorte’ de pecados, inclusive a ‘blasfêmia’ (Mat 15:19) ou o pecado sem perdão.

O Salmista escreveu: “Diz o néscio no seu coração: não há Deus”!  (Salmo 53:01 pp). Satanás quer levar os homens a serem seus próprios deuses, e cometerem o pecado contra a natureza de Deus. Ele quer levar os homens a adorarem um pseudo-falso-expúrio, trinitário deus, se passando por ‘deus espírito santo’.  Na lógica bizarra de Satanás, o ‘terceiro deus’ é implacável, enquanto os outros dois, são doentios em amor. Satanás muda os atributos de deus ao sugerir e mandar que ordenem seu deus impossível de existir por si só.

Ao ensinar tal conceito falso de Deus, que ele seja uma trindade, Satanás anula o sacrifício de Cristo, dizendo que Ele não morreu, pois é Deus. Ao se afirmar que Jesus tinha ‘duas naturezas’ e que Jesus tinha a natureza de Adão antes da queda,  satanás induz o homem ao pecado, pois a Bíblia diz que a natureza de Cristo era de Servo, escravo, em tudo semelhante aos irmãos (Fil 02:07; Heb 04:15).

Ao adorar o deus impessoal oferecido por Satanás, estamos adorando a criatura, ao invés do Criador. Satanás quer ser adorado, quer ser deus, e para tanto, perverteu o cristianismo, se passando por um suposto ‘terceiro deus’, o deus espírito santo da trindade católica.  A Bíblia reconhece e ordena que adoremos somente a Deus, o pai, e ao Cordeiro de Deus, o filho de Deus, Jesus (Apocalipse 05:13). A Adoração somente é verdadeira se o alvo, o objeto de adoração foi o verdadeiro Deus e seu Cordeiro.

Satanás usa a soberba dos doutores em divindade (I João 02:16-17), a sabedoria dos homens (I Corintios 03:19), para receber adoração, como se fosse um ‘terceiro’ deus. (II Tes 02:04).

7 – SATANÁS QUER QUE SEJAMOS NOSSO PRÓPRIO DEUS

Como ato desesperado de que o homem se perca, Satanás lança mão de fazer com que o homem se perca definitivamente. Que cometa o pecado que outrora cometera no céu, buscando ser seu próprio deus, ‘semelhante ao altíssimo” (Isaias 14:14).

Satanás quer que os homens cometam o pecado contra a natureza de Deus, a Blasfêmia, sendo seu próprio deus e buscando adoração de outros homens.  As capacidades de percepção são embotadas para que os homens não vejam nada além de seus diplomas de doutores em divindade e o próprio nariz. Quer que os homens busquem a adoração e se ergam para si altares e busquem ser adorados e admirados como se fossem deuses. Satanás sabe, que, se o homem assim agir, estará a um passo de cometer o delito imperdoável, contra a natureza divina, que requer para Si a adoração. Satanás sabe que conquistado tal espaço, seu agente agirá como um deus e desviará a adoração do verdadeiro Deus para tal agente. Satanás, o opositor, estará recebendo adoração através de seus deuses, ídolos feito de pessoas mortais e objetos de culto, e estará contente em desviar de Deus e do Cordeiro, o adorador (Apoc 13:04). O opositor sabe que Deus e o Cordeiro não obrigarão ninguém a adorá-Los. Eles não aceitam adoração forçada, falsa, mas Satanás e seus agentes a aceitam.

8 – SATANAS QUER QUE ADOREMOS INSTITUIÇÕES E CONFIEMOS EM HOMENS

Na sua tentativa de desviar a adoração de Deus e do Cordeiro (Apoc 05:13), Satanás faz com que instituições religiosas, igrejas, times de futebol, artistas e bandas, atores e atrizes, sejam objetos de Culto e ocupam o trono da alma.

A Igreja Católica, representada em Apocalipse 17 como Babilônia, a grande, proferiu blasfêmias ao se tornar em objeto de Culto e adoração. Ela própria, em seu credo, ensina seus adeptos a repetir: “Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão...” (fonte: Credo Católico).

Durante 1260 anos de ódio e sangue, a igreja católica se declarava objeto de culto e assassinava quem não a adorasse e estivesse sob seu domínio. Atualmente ainda se declara objeto de adoração e fé, e repete como instituição, a blasfêmia, o pecado contra a natureza de Deus, sem perdão, citado por Jesus. Ela, sob inspiração demoníaca, quer ser adorada. O Dragão é adorado quando adoramos instituições.

Do seu representante máximo na terra, Satanás quer que o adoremos e seu procurador também quer ser adorado. Vamos repetir o que seu lacaio na terra diz de si mesmo, o que o papado diz sobre si mesmo: “Tu és o pastor, tu és o médico, tu és o diretor; finalmente, tu és outro deus na Terra.”-  Labbe and Cossart, History of the Councils, vol 14, col 109. Esta citação representa uma das muitas vezes que o papado cometeu blasfêmia, pecado imperdoável (Apoc 13:05,06).

A exemplo da mãe, a meretriz católica de Apocalipse 17, suas filhas que adoram seu deus-trindade, mistério (Apocalipse 17:05), o dogma central da fé católica e em que firma a meretriz, as filhas estão se tornando objeto de culto, buscando adoração como igrejas, cometendo o pecado contra a natureza de Deus, buscando se tornar objeto de adoração.  Estão em contraste com os que se salvarão, pois tem como selo o nome de Deus e do Cordeiro em suas mentes (Apocalipse 14:01), adorando somente estes e renegando quaisquer outros que busquem adoração. Não adoram nenhum outro além de Deus e do Cordeiro (Apocalipse 19:10).

Satanás induz ao pecado, e, dentro do que deveria estar o trono de Deus, na alma do crente, Satanás induz a adorar um ‘mistério’, uma trindade inconsistente e que se auto-anula, ao invés de adorar o criador e seu Cordeiro (João 17:03; Apoc 05:13). Satanás quer que não tenhamos o selo de Deus na fronte, com seu nome e o nome do Cordeiro (Apoc 14:01; 22:03). Satanás quer adoremos à besta, a um deus que se identifica com ela, onde de forma compulsória, a adoração está dirigida à ele próprio, ao invés de a Deus e ao Cordeiro. A triunidade de Deus foi definida nos concílios do inferno, discutida nos concílios da meretriz e está sendo imposta como objeto de fé, juntamente com o objeto de fé chamado denominação, e os adoradores estão sendo ensinados a adorar a criatura demoníaca da trindade católica e a igrejas fundadas por homens, e não por Deus.

Satanás se infiltrou no cristianismo como objeto de culto, se passando por um suposto terceiro deus, e ainda elevou o bispo católico ao status de ‘outro deus na terra’. Satanás impôs pela tradição católica, conceitos distorcidos sobre Deus e sobre seu filho, que leva os crentes a errar o alvo.

O opositor ri, desdenha, ao ver milhões de crentes, igrejas lotadas, de pessoas invocando um pseudo deus, um deus denominado deus espírito santo. Satanás desdenha e ri dos doutores em divindades, que gelam ao ler o livro de Apocalipse, onde somente o Pai e o Filho são reconhecidos com dignos de louvor (Apocalipse 05:13; 22:03; 14:01). Mas, por terem ótimas prebendas e rendas eclesiásticas, ajudas de custos, auxílios financeiro inúmeros, preferem defender o erro à se prostrar diante das evidencias bíblicas, preferem crer e ensinar outros a crerem no que são pagos para crer e defender. Satanás ri, pois sabe que estão próximos do passo de se auto-proclamarem deuses e buscarem adoração. 

Satanás ri ao ver multidões seguindo seu deus. Seguindo suas igrejas que se declaram objeto de fé e de culto. Satanás conseguiu se passar por deus, o terceiro membro de sua trindade, e tem estado no trono de muitas almas incautas que não procuram o colírio oferecido pelo Cordeiro e por seu pai (Apocalipse 03:18). Estão seguindo igrejas despidas da palavra de Deus e seguem tradições demoníacas e Satanás fica satisfeito em ver ‘toda a terra seguindo a besta’ (Apoc 13), uma de suas obras-primas. Ele fica muito satisfeito em ver milhões adorando a criatura ao invés do criador. 

9 – CONCLUSÃO -  E AGORA, JOSÉ?

Jesus afirmou que onde dois ou três estivessem reunidos EM SEU NOME, Ele estaria com eles. (Mateus 18:20)

Meu irmão, aceite a oferta do eterno, e de seu filho Jesus, filho literal do Eterno e que morreu de fato, a morte e separação do Eterno. Filho este, que por muito amar, muito sofreu, e o Eterno o ressuscitou dos mortos (Rom 10:09; Gálatas 01:01; Colos 02:12).

Não permita que o deus deste século cegue seus olhos para que não vejas. Compre colírio espiritual do Cordeiro, para que vejas a verdade sobre a falsa adoração, sobre adorar a criatura ao invés do criador. Deixe de lado, se ainda não deixou, esse deus mistério, de babilônia e seu catolicismo diabólico.

Não permita que sua fé seja movida do Pai e de seu Cordeiro (Apoc 05:13 – João 17:03 – I Cor 08:06)  para falsos deuses, terceiros e quartos objetos de adoração. Não deixe que a igreja ou denominação se torne objeto de adoração. Não faças como Saul, não se levante a si mesmo, nem como Herodes, nem como o papado, se tornando um ‘deus’. Adore a Deus e ao Cordeiro e passe a outros esta recomendação. 

Não adores a uma igreja, por mais que ela diga que deva ser adorada. Ao procurar ser objeto de fé e de adoração, tal igreja cometeu o Pecado contra o espírito  ou natureza de Deus, a blasfêmia, o pecado sem perdão. Não a adore. Por mais que ela busque na filosofia se defender e se justificar em ser adorada, ela está, a exemplo de Lúcifer, buscando ser adorada, o que compete somente a Deus.

Se você leu até aqui, com certeza ainda não se declarou um deus, e não cometeu o pecado imperdoável contra a natureza de Deus. Sendo assim, não adore nada que não seja Deus e o Cordeiro. Não adore falsos deuses criados por Satanás e defendido por ‘doutores em divindade’. Adore somente a quem é devida a adoração.

Se ainda não permitiu que o Cordeiro viva em tua vida, apascente a verdes pastos e te dê o alimento espiritual necessário, a hora é esta. Volte à Cristo. Se ainda persistes em adorar a qualquer igreja que se declare objeto de Fé, saiba que a igreja, como denominação, cometeu o pecado de Lúcifer em ser ‘semelhante ao Altíssimo”. Talvez seja hora de rever seus conceitos e estudar biblicamente as bases de fé desse igreja. A igreja ou pessoa que se declarar objeto de culto, é um falso deus na terra, a exemplo da prostituta espiritual, a igreja romana, que se declara objeto de fé. A igreja que assim faz, cometeu o pecado imperdoável. Ela não deixará de sofrer os castigos descritos em Apoc 17-18.

Abra teu coração ao único que por direito, deve ser adorado. Abra teu coração ao Pai, através do único caminho, o Cordeiro. Firme em tua mente a convicção que somente o Pai e o Cordeiro podem legitimamente ser adorados. Renegue e abandone tudo que possa ser empecilho neste caminho, tudo que se vanglorie de ter prerrogativas divinas e de ser adorado.

A hora é agora. “hoje, se ouvires a sua voz” (Heb 04:07) não rejeitais. Recebei o Cordeiro em sua vida, e adore somente a quem de direito. ‘Maldito o homem que confia nos homens’ (Jer 17:05). Maldito o homem que aceita que outro homem (ou mulher) seja reconhecido como deus, ou quaisquer instituições seja declaradas objeto de fé.

Se assim agires, com certeza poderás estar entre os salvos quer dirão:

Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Apocalipse 05:13).

misaelmalagoli@gmail.com

Dúvidas:

1 - Quem estava se passando por DEUS em Mateus 12 para que Jesus falasse o que falou?

R= Verso 22 e 23 "Trouxeram-lhe então um endemoninhado cego e mudo; e ele o curou, de modo que o mudo falava e via. E toda a multidão, maravilhada, dizia: É este, porventura, o Filho de Davi?"

A multidão estava perguntando, querendo saber quem era realmente Jesus, mas os fariseus estavam querendo minar a confiança da 'multidão' em Cristo e apelaram que ele expulsava demônios por Belzebu.

No contexto do verso 26 a 30, estavam atribuindo características diabólicas ao filho de Deus, ao único que teria o direito de ser chamado de 'Deus', por outorgação.

Não podemos basear uma doutrina em um único texto, por isto, para justificar o pecado imperdoável em querer se passar por Deus, possuir atributos divinos, foram apresentados os casos de Saul, Herodes, Lúcifer, a Besta, todos querendo ser Deus. Todas cometeram o pecado imperdoável, a Blasfêmia contra a natureza de Deus.

Os fariseus estavam no 'quase' cometendo este pecado, pecando contra a natureza de Deus e misturando as características exclusivas de Deus à Satanás. Eles, a grosso modo, estavam buscando desacreditar a Cristo, alegando que era o opositor que o dava poder. Jesus não afirmou que eles cometeram o delito imperdoável, mas os corrigiu e os advertiu a não cometerem, ou seja, apesar das advertências muito sérias que Jesus deu, não afirmou que eles haviam cometido a blasfêmia contra o espírito de Deus.,

2 - Levando em conta o seu estudo, se alguém, durante anos pecou contra o espírito (como eu) adorando um falso deus trindade, e agora passou a adorar o Deus único, estará perdoado? Então não foi o pecado imperdoável que eu cometi?

Não, você não cometeu, pois você não estava adorando a si como um deus. Você adorava um deus separado de si. Não temos como dizer se alguém cometeu o pecado imperdoável, mesmo que se declare um deus, mas, aquele que se declarar um deus, e ter plena convicção de que é 'melhor' que todos e procurar ser adorado, se não ultrapassou a linha de cometer o pecado imperdoável, está muito próximo. 

Quanto a ter adorado a trindade, a Satã, ao Flamengo, ou qualquer outro deus falso, vc não cometeu tal pecado.  Vc não se declarou com convicção ser 'um deus' ou ser Deus. Mesmo que tenha feito tal declaração, poderá não ter sido com plena convicção. Se ainda há espaço para que a mente de Cristo possa agir, não se cometeu tal pecado.

Ao adorar a trindade, vc adorava somente um falso deus, com mesmo efeito se você adorasse seus ancestrais ou um partido político.

Você adorava a criatura, mas não era a vc que vc adorava e nem queria adoração dos outros, com plena convicção íntima de que era um deus.

3 -  OBS: Cremos que, pelo contexto de Mateus 12, tal pecado é atribuir as obras de DEUS (na pessoa de Jesus) à satanás ou como fazem os trinitarianos, ao deus espírito-santo... Mesmo assim, eu ainda pergunto: Isto é imperdoável (I João 5:16, 17)?

Desde que haja arrependimento - por parte do pecador que cometeu o pecado - o pecado não é para morte. Veja Marcos 01:01 e Atos 03:19 - Quem não está em condição de arrepender, está indo em direção de cometer o pecado imperdoável. Enquanto há arrependimento, o pecador não se declarou no íntimo de sua alma que é deus e não buscará a adoração dos outros. Quando o pecador é contumaz, e peca deliberadamente e expulsa os apelos divinos de sua vida, está indo em direção ao inferno (vide Provérbios 05:05-06). Enquanto há tristeza e arrependimento pelos delitos cometidos, mesmo que se tenha xingado o nome de Deus, sido ateu por algum tempo, perseguido os seguidores do cordeiro, o pecado imperdoável com certeza não foi cometido, mas quando se fecha os ouvidos a todos os apelos e se faz de si um deus e busca adoração, aí não devemos orar por quem agir assim. Cometeu o pecado para morte (I João 05:16-17).

Quanto a questão de atribuir as obras de alguém a outrem, somente o fazem quem desconhecer os executores.  Se quem atribuir a obra de Deus a Satanás, e depois disto houver arrependido, Deus o perdoa por meio de Cristo.

Vede que Jesus disse: "Tudo que fizerdes a um desses pequeninos, a mim o fizeste" (Mat 25:40).  Paulo, é um exemplo que atribuía a satanás as obras  que Cristo realizava por meio de seus discípulos. Cristo agia por meio de seus discípulos e Paulo atribuía com tanta convicção, que era satanás que estava agindo, ao ponto de perseguir os Cristãos. Paulo era zeloso e agia com fé, só que fé nas coisas erradas. Paulo tinha o deus errado, não o pai de Jesus.   Paulo então cometeu a blasfêmia contra o espírito de Deus? Com certeza que não. Paulo foi perdoado pela sua ignorância e quando descobriu a verdade a Abraçou, apesar de ter anteriormente atribuindo as obras de Cristo ao opositor.

Como seres humanos, devemos tomar o cuidado em julgar pessoas (Mateus 07:01). Não temos como saber, nem mesmo se, seres humanos individuais, propuseram em seu coração serem deuses. Talvez alguns até o declarem seres seus próprios deuses, mas será que tem a convicção de que isto seja verdadeiro? Não temos como saber. Quando a instituições que se tornem objeto de adoração, de vez se assentando no trono da adoração que compete só a Deus e ao Cordeiro, sim, cometeram, como instituições, a blasfêmia sem perdão. Não orem por tais instituições. É pecado para a morte. O que vimos até aqui sobre Babilônia ser ou não ser a Igreja Católica Romana, podemos obrservar muito bem que se ela, a Igreja católica não guarda os Mandamentos da Lei de Deus, que eles

 mesmos dizem guardar, então por si estão fazendo menosprezo ao

Espírito Santo de Deus, o terceiro Deus na trindade santa, o próprio Deus em Espírito.   Não querem orar e buscá-lo para obter dEle os ensoinametos, as revelações, e todos os mistérios na Bíblia contidos.  Isso é imperdoável ao Senhor Deus, por se tratar de desobediência, Cl.3:6 – Ef.5:6.

Conclusão

Visto que uma Babilônia literal terá uma função na Tribulação vindoura, é razoável que a guerra no Iraque, embora não seja um cumprimento da profecia bíblica, sem dúvida está posicionando a Babilônia para a sua iminente tarefa. Será muito interessante observarmos quais serão os desdobramentos dessa guerra e que reflexões podemos fazer quanto à sua influência ou não na preparação do palco para a Tribulação.

                     Maranatha!

“Ora vem Senhor Jesus”  Ap.22:20

 

Estudo realizado por Pr.Rogério Costa

Caxias do Sul - Dezembro 2008

 

Ministério Igualdade Independente

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Projeto Plantar

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A BABILONIA ESPIRITUAL DE HOJE

Data: 14/03/2017 | De: KETIMA AMORIM

PERFEITO- SOU ESCRITORA E ESTOU A TERMINAR 17 LIVROS- 5 JÁ ESTÃO PRONTOS E 12 PORTAS ESPIRITUAIS ESTARÃO PRONTAS ESSE ANO- O MATERIAL É TREMENDO MUITO BOM!

Re: A BABILONIA ESPIRITUAL DE HOJE

Data: 15/03/2017 | De: KETIMA AMORIM

PERFEITO DOCUMENTARIO- OBRIGADO PASTOR SOU ESCRITORA E ME AJUDOU MUITO!

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